Mais de 2 milhões de brasileiros aguardam a aprovação de benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A maior concentração é de pedidos de aposentadoria.
Do volume total, 1,4 milhão é de pedidos de aposentadorias – o equivalente a 74%. O restante são requisições de Benefício de Prestação Continuada (BPC) – pago a idosos e pessoas com deficiência –, auxílio-doença e salário-maternidade, entre outros.
Quando há atraso na análise do benefício, o governo tem prejuízo, porque precisa pagar os valores retroativos com correção monetária. Prejuízo para o INSS.
A desaceleração ocorre, segundo o INSS, porque o novo sistema do órgão com as mudanças aprovadas na reforma da Previdência ainda não está funcionando adequadamente.
O governo desenha uma espécie de força-tarefa para desafogar a fila de espera. Entre as alternativas avaliadas, está o remanejamento de servidores que cuidam de aposentadorias em outros ministérios para ajudar no trabalho.
Em último caso, o governo cogita a contratação de terceirizados para atuar no atendimento ao público nas agências do INSS. Com isso, funcionários do órgão ficariam liberados para trabalhar nas análises dos benefícios.
Técnicos avaliam que dois fatores degringolaram a situação: a fila de pedidos de benefícios herdada de 2018 e a demora do Dataprev no desenvolvimento do novo sistema com as regras da reforma.
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