EXPOSIÇÃO MUSEU HOMEM DO NORDESTE SEGUE ATÉ OUTUBRO EM PETROLINA

A caravana do Museu do Homem do Nordeste desembarcou pela primeira vez em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A exposição itinerante está aberta a visitação até o dia 11 de outubro na galeria de artes Ana das Carrancas, no Sesc de Petrolina. Estão expostas fotos, vídeos e objetos, que proporcionam ao visitante um mergulho nas obras do artista visual Jonathas de Andrade, que traz no sangue e na essência, a vontade de mostrar o poder e a identidade nordestina.

Muitos desses projetos já rodaram o mundo. “É um projeto meu que são os cartazes para o Homem do Nordeste, que eu pego emprestado o nome de um museu que existe em Recife desde 79, que é um museu clássico, com artefatos, criado pelo Gilberto Freire e crio outro museu, convidando trabalhadores pra pousar pra os cartazes do museu. E aí surge a obra cartazes, que tem são 77 cartazes, que estou trazendo um recorte pra Petrolina e com ela, eu entendi, que vários dos meus projetos que lidam sobre Nordeste, sobre aspectos do Nordeste, eles poderiam ser entendidos como um museu, ele mesmo”, explicou Jonathas.

Jonathas de Andrade escolheu a dedo os trabalhos expostos, suas experiências e vivências. “O nordeste sempre foi uma inspiração pra mim, mas eu trabalho entre a ficção e a realidade, e nessas estratégias, os projetos convidam o público pra pensar questões que às vezes passam batido no dia a dia. Aqui tem uma corrida de carroças que eu organizei em 2012 no recife, tem o filme Levante, que conta um pouco dessa história, tem o ABC da cana, que são fotografias com os trabalhadores da cana, que eu peço pra eles fazerem todo o alfabeto com formas da cana-de-açúcar e outros projetos”, contou.

Mais do que apenas contemplar e refletir sobre a essência das obras do Jonathas, o público vai poder também fazer parte literalmente da exposição. Quem quiser, vai poder manipular um quadro interativo com letrinhas magnéticas e registrar a presença através de uma selfie. “Minha ideia é que os trabalhos se aproximem das pessoas e que não seja nada como aquela arte, que a gente costuma ouvir falar, arte que a gente não entende”, ressaltou.
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