EM DEFESA DA DEMOCRACIA E UNIVERSIDADE PÚBLICA ESTUDANTES DENUNCIAM RETROCESSO NA EDUCAÇÃO

Durante toda a terça-feira, as ruas do país foram tomadas por mobilizações em defesa da Educação e contra a reforma da Previdência. Milhares de estudantes, professores, sindicalistas, trabalhadores e ativistas dos movimentos populares denunciaram retrocessos do governo de Jair Bolsonaro (PSL). O terceiro “Tsunami da Educação” contou com atos nos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. 

Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), pelo menos 211 municípios brasileiros registraram atos nesta terça. A população somada dessas cidades é de quase 83 milhões de pessoas, cerca de 40% da população do país.

Em Petrolina, no Vale do São Francisco, a manhã foi de mobilização. Os estudantes se reuniram na Praça do Bambuzinho, no centro da cidade, no Dia Nacional de Luta pela Educação e contra a Reforma da Previdência.

A data, definida pela União Nacional dos Estudantes (UNE) em seu congresso no mês de julho e aderida por vários sindicatos em todo o país tem dois eixos de reivindicação. O primeiro é a defesa da educação, já que, até agora, o Ministro Abraham Weintraub fez um corte de seis bilhões de reais na verba do ensino superior e recentemente lançou o projeto Future-se, contestado por movimentos populares e especialistas em educação.

O segundo é a luta contra a Reforma da Previdência, já aprovada no primeiro e segundo turno na Câmara dos Deputados e que, agora, vai para o Senado.

Assim como nas últimas grandes jornadas de protesto, nos dia 15 e 30 de maio, o repúdio aos cortes no orçamento do Ministério da Educação (MEC) e de tramitação da proposta de reforma da Previdência permanece. A novidade deste 13 de agosto é o protesto contra o projeto “Future-se”, que prevê a criação de um fundo de R$ 102 bilhões para atrair investimentos internacionais no ensino superior.

Fonte: Brasil de Fato
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