CARIRI APOSTA NAS CASAS E OFICINAS DOS MESTRES DA CULTURA COMO MUSEUS ORGÂNICOS

Intersecção entre Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha e alguns municípios limítrofes, a região do Cariri, desta feita, parece nação própria dentro da pátria cearense maior. Com forte identidade e dono de ricas manifestações, seja na gastronomia, nas artes ou no tecido geográfico, o local elege o diálogo com a tradição de maneira a alargar as possibilidades de contato e apreciação com nossas raízes. É símbolo concreto de integração e potência.

O convite está feito. Abra a porta, entre na sala, puxe uma cadeira e converse. Esta é a proposta dos Museus Orgânicos em atividade na região do Cariri cearense. Casas e oficinas de mestres da cultura transformam-se em lugares de convívio para um público maior, curioso, sedento pelas histórias daqueles que transmitem o saber popular por meio de diferentes expressões. 

Nada de muita modernidade. É olho no olho, ouvido atento e diálogo solto com figuras como Espedito Seleiro, Françuli, Antônio Luiz e outros mais. O projeto, desenvolvido pelo socioeducador Alemberg Quindins em parceria com o Sesc, pretende abrir 16 museus nesse formato na região.

Três equipamentos já foram inaugurados, durante seminário internacional que inicia campanha para tornar Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade. São eles: o Museu Casa do Mestre Nena, em Juazeiro do Norte; o Museu Casa do Mestre Raimundo Aniceto, no Crato e o Museu Casa Oficina de Dona Dinha, em Nova Olinda. 

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