Cantor Raimundo Fagner ganha livro que conta sua trajetória e vida artística

Para reencontrar fãs e outros instigados por sua música, o cantor Fagner veio a Fortaleza lançando a biografia autorizada “Raimundo Fagner: Quem me levará sou eu”. Pesquisa e escrita da experiente Regina Echeverría, a obra é agora lançada nacionalmente.

“Fagner é uma referência no cancioneiro nacional e admirável como ser humano. Além disso, é da nossa terra, temos que prestigiar”, disse o empresário Carlos Menezes, um dentre as centenas que esperavam na longa fila da sessão de autógrafos.

"Quem me levará sou eu” trata das amizades e inimizades colecionadas ao longo da carreira de Fagner — conhecido pelo pavio curto —, bastidores de shows e gravações, entre muitos outros episódios.

Antes da sessão de autógrafos, em conversa com o público, no auditório da livraria, Fagner respondeu a tudo que foi perguntado. Falou, inclusive, da relação difícil com o cantor e compositor Belchior, falecido em 2017.

“Na composição, foi um dos meus principais parceiros. Foram cinco ou seis músicas, só, mas ‘Mucuripe’ é uma das mais importantes. Ele me podava, mas se sentia responsável por mim”, conta, sobre a ida ao Rio de Janeiro, no início da carreira.

Ele mencionou ainda o início da Fundação Raimundo Fagner, criada em abril de 2000, para a educação complementar de crianças e adolescentes. “Lá em casa tinha um movimento danado de gente vindo de Orós pedindo ajuda. Lá, o pessoal dizia que eu era o padre, o prefeito, tudo. Então, me pediam muito as coisas”, lembra, com bom humor.
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