Já dizia o poeta: “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”. Na certeza dessa premissa, a possibilidade de revisitar um passado feliz, nem que seja em pensamento, é sempre uma experiência prazerosa. E a fotografia tem esse poder. Ao olhar para uma foto, riquezas de detalhes são observadas e, na nossa mente, uma cena é reconstruída.
Momentos históricos de Exu, Pernambuco, terra de Luiz Gonzaga em tempos de recursos digitais, facilidades de armazenamento estão ao alcance de um clique. Agora a internet oferece um acervo de milhares de fotos com uma riqueza de detalhes impressionante.
Puxe pela memória e recorde dez anos atrás! E se a década for de 70 e 80? Imagine as dificuldades de um registro fotográfico, um livro.
Momentos históricos de Exu, Pernambuco, terra de Luiz Gonzaga em tempos de recursos digitais, facilidades de armazenamento estão ao alcance de um clique. Agora a internet oferece um acervo de milhares de fotos com uma riqueza de detalhes impressionante.
Puxe pela memória e recorde dez anos atrás! E se a década for de 70 e 80? Imagine as dificuldades de um registro fotográfico, um livro.
Daí resiste a importância do escritor e memorialista Rafael Lima, autor do livro dedicado à cidade do Crato, Ceará, "o Rei do Baião e a princesa do Cariri, criador do programa Gonzaguear no YouTube, ter postado uma foto não digital que agora é histórica. O acervo fotográfico só faz sentido se ele tiver na mão de quem tem interesse na história e na cultura. Não adianta só guardar. Nós temos que guardar e dar a ver ao mesmo tempo.
Na foto postada por Rafael Lima existe um tesouro da história. Na Imagem o Rei do Baião, mostra a diversidade do talento, tocando triângulo. O ex-prefeito de Exu, José Peixoto de Alencar está no clique. Pela primeira vez, essas imagens estão na internet e isto faz muita diferença.
A foto revelou uma surpresa. Quem é o então menino? Uma criança e seu boné? Um olhar sério e de esperança registrado em um clique?
A foto revelou uma surpresa. Quem é o então menino? Uma criança e seu boné? Um olhar sério e de esperança registrado em um clique?
O jornalista Ney Vital, apresentador do Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga e Seus Amigos, na Rádio Cidade Am e editor do BLOG NEY VITAL, conversou com o personagem da foto. A criança é atualmente José Carlos Pereira da Silva. No próximo mês de novembro ele completa 41 anos. Ele revela que aquele dia era comemorado o aniversário de dona Maria Vicente, na época 90 anos. Ela morreu aos 105 anos.
O local onde a foto foi registrada é na Fazenda Araripe. Puxando pela memória ele diz que na época "a Fazenda Araripe era um local amado por Luiz Gonzaga. Todo o progresso ali de energia elétrica e água através de um poço que abastece colégio municipal, tudo foi Luiz Gonzaga que trouxe e para isto era festa", conta José Carlos.
Os traços familiares de José Carlos traz a riqueza de um patrimônio cultural que Exu possui. Ele é neto de José Praxedes dos Santos, seu Praxedes, antigo vaqueiro de Luiz Gonzaga e um dos guardiões da memória do Rei do Baião, personagem que sempre é encontrado no Parque Asa Branca. José Carlos é neto pelo lado materno de seu Antonio Raimundo, líder da Banda de Pife, um patrimônio de Exu e das novenas da Igreja de São João Batista do Araripe.
Em tempos de poucos olhares e valorização para o passado e história, a foto postada por Rafael Lima é uma espécie de flagrante jornalístico, um passeio pelo tempo em Exu, do Rei do Baião, estampando alegria para o povo que ele tanto amava. Na foto ficou registrado o orgulho de quem o levava e a curiosidade de quem conseguiu chegar bem perto da história tecida por sons e música.
Em tempos de poucos olhares e valorização para o passado e história, a foto postada por Rafael Lima é uma espécie de flagrante jornalístico, um passeio pelo tempo em Exu, do Rei do Baião, estampando alegria para o povo que ele tanto amava. Na foto ficou registrado o orgulho de quem o levava e a curiosidade de quem conseguiu chegar bem perto da história tecida por sons e música.
O melhor de enxergar o passado e sua riqueza com tantos detalhes é notar muito mais semelhanças do que diferenças. Os brasileiros, sertanejos, gonzagueanos do passado tinham em comum com os de hoje, os que vivem o século 21: o olhar, um misto de curiosidade e esperança apontando para o futuro. (Texto jornalista Ney Vital)
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