Hoje é sábado, dia de reunir a família, os
amigos e rumar para Rocinha, zona rural de Lagoa Grande. O Padre José Guimaraes reuniu toda a "vaqueirama" para
celebrar a tradicional Missa do Vaqueiro. Já a Pega do Boi foi organizado pelo Verador Joaquim da Rocinha com o objetivo de valorizar o esporte preferido da
região. O radialista Carlos Augusto prestigiou o evento.
O pega de boi acontece no meio da vegetação fechada, com vaqueiros que se embrenham no mato, em cima de seus cavalos, para pegar o boi. Enfrentam espinhos de juremas e touceiras de xique-xique.
A tradição do pega de boi resgatar a história da colonização e a expansão da criação de gado, quando não existiam cercas delimitando as fazendas, e o boi era solto na caatinga. Ao final da estação chuvosa, os fazendeiros reuniam os vaqueiros da região para pegar o boi, marcá-los a ferro e conduzi-los para áreas onde os pastos eram mais abundantes.
O evento é uma maneira de valorizar uma das mais autênticas tradições do sertão, preservando uma cultura genuinamente nordestina. ´´Nosso objetivo é manter viva a memória de um personagem que faz parte da história, reconhecendo a sua importância e seu valor na manutenção dessa tradição", ressalta o empresário Chiquinho do Muquem.
Na época dos coronéis, quando não existiam cercas no sertão nordestino, os animais eram marcados e soltos na mata. Depois de alguns meses, os fazendeiros do sertão nordestino se reuniam para juntar o gado. Mesmo com as dificuldades, eles conseguiam trazer os bois ao coronel. Nessa luta, alguns desses homens se destacavam por sua valentia e habilidade. Foi daí que surgiu a ideia da realização das disputas.
O pega de boi acontece no meio da vegetação fechada, com vaqueiros que se embrenham no mato, em cima de seus cavalos, para pegar o boi. Enfrentam espinhos de juremas e touceiras de xique-xique.
A tradição do pega de boi resgatar a história da colonização e a expansão da criação de gado, quando não existiam cercas delimitando as fazendas, e o boi era solto na caatinga. Ao final da estação chuvosa, os fazendeiros reuniam os vaqueiros da região para pegar o boi, marcá-los a ferro e conduzi-los para áreas onde os pastos eram mais abundantes.
O evento é uma maneira de valorizar uma das mais autênticas tradições do sertão, preservando uma cultura genuinamente nordestina. ´´Nosso objetivo é manter viva a memória de um personagem que faz parte da história, reconhecendo a sua importância e seu valor na manutenção dessa tradição", ressalta o empresário Chiquinho do Muquem.
Na época dos coronéis, quando não existiam cercas no sertão nordestino, os animais eram marcados e soltos na mata. Depois de alguns meses, os fazendeiros do sertão nordestino se reuniam para juntar o gado. Mesmo com as dificuldades, eles conseguiam trazer os bois ao coronel. Nessa luta, alguns desses homens se destacavam por sua valentia e habilidade. Foi daí que surgiu a ideia da realização das disputas.
O
historiador Câmara Cascudo dizia que, por volta de 1810, ainda não existia a
vaquejada, mas já se tinha conhecimento da pega de boi no mato. Somente em 1874
apareceu o primeiro registro sobre vaquejada. No Ceará, o escritor José de
Alencar escreveu a respeito da "puxada de rabo de boi".
Um dos
maiores defensores da cultura da pega de boi do Nordeste foi Luiz Gonzaga, o
Rei do Baião.
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