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Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga |
O X Festival de Artes do Vale do São Francisco-Aldeia do Velho Chico exibirá na sexta-feira 15, no Sesc, na Sala do Teatro-Tecendo Ideias, ás 17hs o Documentário sobre a vida e obra do compositor Humberto Teixeira.
O Documentário sobre Humberto
Teixeira,foi idealizado por sua filha. Enquanto conta a vida e obra do pai,
mostra-se o desenvolvimento do baião.
O cinema brasileiro vem
prestando um belo serviço à cultura nacional nos últimos anos. Graças ao
péssimo hábito de não valorizar o que é nosso, o povo brasileiro corre o risco
de se esquecer da própria cultura.
Em O Homem que Engarrafava
Nuvens a história do baião se mostra mais um desses pontos efermos da
produção musical nacional. Apesar de ter depoimentos com autoridades para falar
do assunto, não se chega a um acordo sequer sobre a origem do gênero musical.
No filme, figuras como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Sivuca e David Byrne dão
suas contribuições tanto com relatos quanto com interpretações das canções de
Humberto Teixeira.
A princípio, o tema do
documentário seria a obra do Doutor do Baião, conseguido pela investigação
feita pela filha dele. Por tentar descobrir um pai que lhe é um desconhecido,
aproxima-se bastante de Person. No entanto, enquanto Marina Person documenta a
vida de um cineasta e a partir daí o espectador obtém um quadro do cinema
nacional, Denise Dummont vai por outro caminho. Ela parece usar seu pai como
pretexto para falar das várias facetas do baião: as danças, o intérpretes, os
instrumentos musicais e tantos outros assuntos.
Para quem ainda não sabe quem
foi Humberto Teixeira, algumas informações para justificar a importância desse
homem. Ele compôs centenas de canções, entre elas a obra-prima chamada Asa
Branca. Foi parceiro do ícone Luiz Gonzaga e teve até carreira política. Só o
fato de não se saber muito desse compositor já é uma prova de que O Homem
que Engarrafava Nuvens é uma obra que precisa ser assistida pelos
brasileiros.
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