MEUS AMIGOS GONZAGUEANOS, BOÊMIOS QUE AMAM A NOITE

 

1º - O boêmio ama a noite sobre todas as coisas;

2º - O boêmio ama o próximo mais do que a si próprio;

3º - Para o boêmio, a mulher do próximo é a mais distante;

4º - O boêmio não briga

5º - O boêmio transforma suas ex-namoradas em grandes e

solidárias amigas;

6º - O boêmio vive como gosta;

7º - O boêmio está sempre duro. Deixa pendurada mas paga

a conta para não perder o crédito

8º - O boêmio não se embriaga. Tira mais da bebida do que a

bebida do boêmio;

9º - O boêmio bebe por prazer e come por obrigação;

10º -O boêmio é versado em muitos assuntos, mas não consegue falar sobre a vida alheia.

Os mandamentos acima é da autoria de Gustavo Krause Gonçalves Sobrinho que nasceu em 1947, em Vitória de Santo Antão, agreste pernambucano.

Iniciou sua carreira política em 1975, quando foi secretário da Fazenda de Pernambuco. Foi prefeito do Recife, vice-governador e governador de Pernambuco , vereador pelo Recife e deputado federal.

Em 1992, assumiu o Ministério da Fazenda no governo Itamar e, em 1995, tornou-se ministro do Meio Ambiente, no governo FHC.

Culto, ilustrado e, sobretudo bem humorado é personagem obrigatória nos desfiles do maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada. É torcedor fanático do Náutico.

Sempre irreverente, Gustavo Krause lidera a fundação da Academia Pernambucana da Boemia com direito a fardão, brasão e até altar onde serão reverenciados Noel Rosa, Humberto Teixeira, Vinícius de Moraes e Antonio Maria.

Os trinta integrantes da Academia foram escolhidos arbitrariamente pela panelinha que teve a idéia de criá-la, como prevê seu estatuto.

Nem a morte escapa do humor dos "boêmicos", um misto de boêmios com acadêmicos.

Como em qualquer outra academia sua formação só será alterada com a morte de um dos “mortais”. Sim porque os boêmicos são mortais.

Quando, e se, morrerem por amor à vida ou cirrose hepática, serão cremados, suas cinzas jogadas no Rio Capibaribe, mausoléu da APB, e, em sessão festiva, declarados imortais.

Já que mortais, longa vida aos bôemicos!

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