TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL VÊ AÇÃO DE MILÍCIAS E PEDE INVESTIGAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, negou, na tarde de ontem, a relação dos vazamentos de dados com falhas no sistema que pudessem comprometer a integridade das votações, mas afirmou que a Corte sofreu ataques em massa com propósito difamatório. Segundo Barroso, “milícias digitais” divulgaram informações antigas enquanto as ocorriam, no intuito de “desacreditar o sistema”.

“Há suspeitas de articulação de grupos extremistas que se empenham em desacreditar as instituições, clamam pela volta da ditadura e muitos deles são investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal)”, detalhou o ministro. Ele também pediu ao diretor-geral da Polícia Federal a instauração de uma investigação “séria e ampla”, como descreveu. As tentativas de invasão foram feitas por meio de servidores localizados no Brasil, Estados Unidos e Nova Zelândia. Esse sistema não tem relação com a apuração dos votos, que ocorre por meio de uma rede privada. No mesmo dia, foram divulgados na internet dados pessoais de ex-servidores e ex-ministros.

Ao comentar a defesa ao voto impresso e comentários de apoiadores bolsonaristas que especularam ocorrência de fraudes usando, como argumento, os atrasos nas totalizações dos votos, Barroso disse: “Não costumo reclamar publicamente da demora nos outros Poderes e portanto não vou opinar nessa questão específica. A verdade é que o sistema se revelou totalmente confiável e íntegro desde 1996. Nunca se provou nenhum fato que pudesse desacreditar o sistema. Portanto, não há nenhuma razão para se modificar isso. tenho recebido pedidos para se voltar a votação de cédulas. Aí sim havia muitas fraudes”.

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