Ela formou-se em Serviço Social pela Escola de Serviço Social da Paraíba em 1966; certamente, uma formação primordial para sua aproximação com os movimentos de esquerda.
Durante a década de 1970, Erundina atuou nas Ligas Camponesas de Francisco Julião Arruda de Paula, ajudando imigrantes e a periferia da cidade de São Paulo. Sua atuação rendeu um convite de Luiz Inácio Lula da Silva para participar da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) em 1980.
Dentro deste partido, conseguiu ser eleita como vereadora, deputada estadual e prefeita da cidade de São Paulo em 1989. Inclusive, já foi apontada como “a melhor prefeita de SP”, pois nunca se envolveu em escândalos de corrupção. Seu único problema com a justiça foi a devolução de R$ 350 mil a cofres públicos – a dívida surgiu por conta da impressão de cartazes em apoio à uma greve durante sua passagem na prefeitura de São Paulo.
Em 1999, foi eleita pelo PSB como deputada federal da cidade paulista e desde então mantém-se no cargo (em 2016, saiu do PSB e filiou-se ao PSOL para concorrer novamente à prefeitura de São Paulo). Segundo sua biografia oficial, a pré-candidata atua tendo como“princípio maior a justiça social e a igualdade de direitos”.
"Em 28 de janeiro vou completar 50 anos nesta cidade. Vim para cá expulsa do Nordeste pela ditadura, para trabalhar como assistente social, como vereadora, como deputada estadual, como prefeita. A minha vida foi junto com essa população. Ela tem em mim um deles a quem eles possam recorrer para pedir uma orientação, para pedir uma ajuda. Então eu posso cumprir um papel num momento crítico como o que vamos enfrentar ainda daqui para frente, com alguém que também tem muita sensibilidade. São Paulo tem uma liderança política por origem". (Fonte: Brasil de Fato, UOL e DCI)
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