O cantor e compositor Luiz Gonzaga é homenageado pelo Projeto Centenários em uma exposição interativa na Estação República, da Linha 4-Amarela. A partir desta quarta-feira (20). Quem passar por lá verá o espaço transformado em uma celebração da brasilidade em sua essência e riqueza da diversidade cultural do nosso país.
A mostra é regada a música e elementos da cultura nordestina que valoriza e celebra a trajetória e a influência do coroado Rei do Baião com uma trilha da trajetória e da influência de um dos maiores nomes da música popular brasileira.
A programação também inclui um tour guiado com os curadores da exposição, Isa Ferraz, Marcos Ferraz e Paulo Vanderley Tomaz, que apresentaram ao público detalhes sobre a vida e a obra de Luiz Gonzaga, além de curiosidades sobre a montagem da mostra. O mezanino da Estação República foi transformado em um autêntico 'arraiá' com cores, sons e sabores típicos das tradicionais festas de São João.
Segundo a Motiva, organizadora da exposição, o convite é para que os clientes da ViaQuatro experimentem a sonoridade e o legado do artista em diversos ambientes da Estação República com espaços criativos e sensoriais. As Escadas que Cantam trazem adesivos com títulos de músicas famosas, como Assum Preto e Asa Branca. Já a tradicional Vitrine do Baião reúne instrumentos típicos, sanfona, triângulo e zabumba, além de rádios antigos e roupas características, como chapéu de couro e gibão, recriando o universo do artista.
As portas das plataformas são decoradas com fotografias de casas e paisagens do sertão nordestino, proporcionando uma imersão visual que transporta os visitantes para o universo das letras do cantor. Um painel horizontal apresenta a linha do tempo da vida de Gonzaga, exibindo fotos, ilustrações e documentos históricos de jornais, revistas e registros visuais que contextualizam a sua trajetória pessoal e artística.
As pilastras da estação também revelam curiosidades e histórias pouco conhecidas do artista em Causos de Gonzaga, enquanto a Vitrine de Discos exibe exemplares originais da discografia do cantor. Na área Luiz Gonzaga Xaxando, vídeos icônicos são projetados em telas de LED com fones individuais e acesso via QR Code. O público também pode conferir frases marcantes e trechos de músicas no painel “Palavras que Sussurram Memórias” e acessar playlists temáticas por meio de QR Codes distribuídos ao longo da estação.
Segundo a presidente do Instituto Motiva, Renata Ruggiero, a homenagem reforça o compromisso do instituto de democratizar o acesso à cultura, aproximando o público das diferentes formas de arte que enriquecem o patrimônio cultural brasileiro e inspiram as próximas gerações.
“Luiz Gonzaga é um ícone da brasilidade e sua obra revela a alma e a diversidade cultural do nosso país. Como quinto homenageado do Projeto Centenários, celebramos não só seu talento, mas também as tradições nordestinas que ele trouxe para o Brasil e o mundo”, disse.
Luiz Gonzaga nasceu em 1912, na cidade de Exu, em Pernambuco, e ficou conhecido por popularizar ritmos nordestinos, como baião, xote e forró, com sua sanfona e voz marcante. Além disso, foi fundamental para levar a cultura do Nordeste a todo o país, fortalecendo a identidade regional e influenciando diversas gerações de artistas.
Pelas redes sociais Daniel Gonzaga postou:
Gonzagão agora é estação obrigatória a caminho da Luz.
Estivemos hoje na estação da Luz em um evento da @viaquatrosp aonde foi anunciado a permanência por um ano de uma exposição (que faz parte de um projeto chamado “Centenários”) gratuita sobre Luiz Gonzaga.
Achei uma iniciativa criativa e um jeito objetivo de levar cultura gratuita e de qualidade para os espaços públicos. Ocupa-los.
Lembrei de Cláudio Baltar: Ver a cidade.
Transportem-se até lá e acessem o material que está por lá exposto.
A ação atinge outros artistas, como por exemplo Cecília Meirelles, na estação próxima.
Ouvi dizer que outros estão a caminho.
Se está nas mãos do @paulovanderley_ e da @isagrinspum já tem o caminho certo.
Eu sou a favor de cultura em espaços públicos. E você?
É a favor de arte no metrô?
Só a arte e a cultura combatem o fascismo.
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