Zabe da Loca silencia o toque do Pife

A artista pernambucana radicada na Paraíba Zabé da Loca silenciou o seu Pife aos 93 anos de idade. A instrumentista deu seu último sopro neste sábado. Zabé se consagrou como mestra da música no pífano. Enfrentava a doença de Alzheimer. 

A Zabé da Loca, morou durante 25 anos dentro de uma pequena gruta (loca), na Comunidade Santa Catarina, na zona rural de Monteiro. Inclusive, o apelido surgiu por esse motivo. E foi por esse motivo que ela teve que deixar a gruta e ir morar na casa de uma das filhas. Em 2003, aos 79 anos, gravou o seu primeiro CD, Canto do Semi-Árido, com composições próprias e versões de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

O velório está acontecendo no Memorial Zabé da Loca, complexo turístico inaugurado em 2016 para celebrar a trajetória e memória da artista. A despedida final deve ocorrer no cemitério municipal de Monteiro, às 10h deste domingo 6.

Nascida Isabel Marques da Silva, no município de Buíque, no Agreste pernambucano (localizada a 284 km do Recife), a musicista ganhou ou título de Zabé da Loca por morar, durante 25 anos, dentro de uma pequena gruta na mesma região. Descoberta por integrantes do projeto Dom Helder Câmara, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o apelido se tornou nome artístico.

O primeiro registro de sua carreira foi realizado apenas em 2003, aos 79 anos, quando gravou o álbum Canto do Semi-árido, com composições próprias, além de versões de melodias dos criadores do baião, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Aos 85 anos, em 2009, foi eleita Revelação no Prêmio da Música Brasileira
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