LIVRO VIVER É MELHOR QUE SONHAR, OS ÚLTIMOS CAMINHOS DE BELCHIOR

“Antônio Carlos Belchior Gomes Moreira Belchior Fontenelle Fernandes, que se tornou conhecido como Belchior, é autor de um dos gestos mais intrigantes da história recente da música brasileira. Artista respeitado, dono de um repertório de sucessos, padrão de vida confortável, cercado de amigos, cercado de mulheres. Com 60 anos recém-completos, deixou tudo isso para trás, rumo a uma jornada incerta e anônima pelo Sul do país, que terminaria com sua morte uma década ou anos depois. Não explicou a ninguém o motivo do seu desaparecimento, não pediu dinheiro emprestado aos amigos, só deu um telefonema a um dos filhos durante este período”.

Esse é o texto de abertura de Viver é melhor que sonhar — Os últimos caminhos de Belchior, road book escrito a quatro mãos por Chris Fuscaldo e Marcelo Bortoloti sobre a última década de vida de um dos cantores e compositores da música popular brasileira, que se tornou um mito e deixou um rico legado para os incontáveis fãs. O livro, já em pré-venda, narra a trajetória do artista e busca compreender as motivações que o levaram ao “exílio”.

De acordo com os autores, acompanhado pela companheira e produtora Edna Assunção de Araújo, de pseudônimo Edna Prometheu, ele percorreu dezenas de cidades, viu de longe seu patrimônio ir embora, foi “caçado” pela Justiça e pela imprensa e dormiu em locais abandonados; além de depender da caridade de desconhecidos e ser expulso de casas por pessoas que o abrigavam — mas não retrocedeu.

Por que Belchior agiu assim? A pergunta feita por familiares, amigos, fãs e colegas de ofício é o que Chris e Bartoloti buscam responder na obra. “Em nossa caminhada, começamos pela cidade onde o ídolo morreu, Santa Cruz do Sul (RS). Passamos por lugares em que ele viveu nos últimos 10 anos, tanto no Rio Grande do Sul quanto no Uruguai. Depois, estivemos no Ceará; percorremos Sobral, onde nasceu em 26 de outubro de 1946, e Fortaleza, na qual iniciou a trajetória artística; em São Paulo, capital que o acolheu por mais tempo”, conta Chris.

Ela acrescenta: “Fomos conversando com pessoas que conviveram com Belchior nesses 10 anos. Foi um trajeto cheio de percalços, pequenas decepções, grandes alegrias. Não encontramos uma resposta única, mas hipóteses sobre o assunto, com muitas versões de uma mesma história, narradas pelas diversas testemunhas que acompanharam a trajetória do artista, que viveu de maneira insólita e extraordinária”.

A coautora de Viver é melhor que sonhar ressalta: “Coletamos tantos dados e passamos a acreditar que a ‘cascata de acontecimentos’ (termo usado por uma das fontes) foi o que o fez não retornar mais à sua origem. Em parte, buscou este caminho, em parte foi conduzido a ele”. E finaliza: “Acompanhar os seus passos nos levou a um complexo, mas maduro de existência de um grande artista e da própria sociedade que o cracava”.

Chris Cristaldo é jornalista, escritora e mestre em literatura. Em 2017, lançou Discobiografia legionária; e, em 2018, Mutante: Álbuns que revolucionaram a música brasileira. Marcelo Bortoloti é mestre em artes pela Universidade Federal Fluminense e doutor em Literatura Brasileira, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele organizou o livro Correspondência de Carlos Drummond de Andrade e Ribeiro Couto.

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CAMPANHA A BUSCA ATIVA ESCOLAR AJUDA MUNICÍPIOS A COMBATER A EXCLUSÃO ESCOLAR

No Brasil, a estimativa é de 1,5 milhão de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos fora da escola. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pesquisa realizada em agosto de 2020 pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) sobre as ações das secretarias municipais de Educação durante a pandemia de covid-19, revelou que 96% das redes municipais de Educação estavam oferecendo algum tipo de atividade educacional não presencial aos(às) estudantes.

“Fora da escola não pode, mesmo que a escola esteja funcionando em outros formatos”. É esse o mote da campanha de Busca Ativa Escolar, intensificada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). 

A proposta é convidar cada município e estado a realizar uma grande mobilização local, com o objetivo de identificar quem não está tendo acesso à educação e tomar as medidas necessárias para garantir o direito de aprender.

"A pandemia do novo coronavírus ampliou desigualdades e aumentou o risco de exclusão escolar no Brasil. Muitas meninas e muitos meninos que já estavam em situação de vulnerabilidade não estão conseguindo ter acesso à aprendizagem em casa, correndo o risco de não regressar às escolas na medida em que estão reabrindo. E quem já estava fora da escola antes da pandemia precisa ser identificado e levado de volta", explica Ítalo Dutra, chefe de Educação do UNICEF no Brasil. 

"Neste momento, é fundamental engajar cada município e estado para realizar a busca ativa escolar, indo atrás de quem está excluído da aprendizagem e tomando medidas para garantir o direito de aprender, bem como assegurar outros direitos. É esse nosso objetivo com a campanha".

"A campanha da Busca Ativa Escolar acontece num momento em que precisamos, mais do que nunca, voltar os nossos olhares para as crianças e os adolescentes e garantir-lhes o direito de continuar aprendendo mesmo na situação de excepcionalidade que ora vivenciamos. É notório que as redes municipais têm feito um grande esforço no sentido de criar estratégias para garantir o aprendizado dos alunos, bem como fortalecer e manter o vínculo destes com a escola, entretanto, sabemos que nem todos os estudantes estão sendo alcançados. Por isso, precisamos engajar toda a comunidade em campanhas como esta”, afirma o professor Luiz Miguel Martins Garcia, presidente da Undime.

A campanha reúne, no site da Busca Ativa Escolar (buscaativaescolar.org.br/campanha), um cardápio de peças que podem ser utilizadas gratuitamente e adaptadas por qualquer município e estado. Há, também, uma seção com orientações e dicas para que os municípios e estados possam criar suas campanhas, considerando quatro públicos principais: famílias, escolas, gestão pública e mídia local.

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CAMINHONEIRO CONFIRMA QUE "EXISTE INSATISFAÇÃO DA CLASSE E PARALISAÇÃO DEVE ACONTECER NO PRÓXIMO DIA 1º DE FEVEREIRO"

O caminhoneiro Gildemar José da Silva é desses motoristas responsáveis pela maior parte do transporte de cargas e mercadorias nas rodovias do Brasil. Nascido em Juazeiro, Bahia, criado em Queimada Nova (Piauí), e residente em Petrolina (PE), desde os 10 anos de idade, ele  tem o destino para viver na estrada. 

Gildemar caminha para completar 25 anos de profissão de motorista percorrendo o país de norte a sul. Literalmente Gildemar "mora viajando pelos estados brasileiros".

Com exclusividade para o BLOG NEY VITAL, de São Paulo, onde se prepara para retornar ao Vale do São Francisco, com mais uma carga,  o profissional da estrada confirmou "que existe sim a insatisfação de boa classe dos caminhoneiros e que já aconteceu três aumentos de diesel e vai acontecer mais outro. O frete não aumenta. Combustível está muito caro e por isto existe sim o indicativo da paralisação. Muitos caminhoneiros querendo a paralisação. Não temos políticos que defenda a classe. Por mim já era para ter parado sim", disse Gildemar.

A reportagem da REDEgn obteve o documento do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) reiterando em nota a intenção de manter a greve geral de caminhoneiros no dia 1º de fevereiro “por prazo indeterminado”, apesar da isenção de impostos sobre pneus prometida pelo governo e do aumento do frete mínimo.

Mesmo com a paralisação prevista para o próximo mês, há o compromisso do setor de manter a movimentação de caminhões e cargas dos serviços essenciais em 30%, em decorrência da pandemia do Coronavírus, além de cargas vivas, alimentos perecíveis e afins. A CNTRC afirmou que representa cerca de 40.000 caminhoneiros no Brasil.

Por outro lado, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que representa legalmente a categoria, entende que “este não é o momento ideal para uma paralisação”.

Ainda em nota, a Confederação destacou o cenário positivo do transporte de cargas no Brasil e o relacionamento com o governo. “A CNTA acredita que a deflagração de uma greve, especialmente de caminhoneiros, deve ocorrer somente quando esgotadas todas as alternavas plausíveis de discussão e negociação”.

A movimentação dos caminhoneiros para a greve ocorre em meio a uma nova tabela de preços mínimos de frete rodoviário no Brasil, publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no Diário Oficial da União (DOU) (Resolução nº 5.923), com aumentoentre 2,34% a 2,51%.

Além disso, o governo federal anunciou que deve zerar a tarifa de importação de pneus, contra os 16% anteriores, um dos pedidos do setor. O pneu é o segundo item mais caro na manutenção dos caminhões.

Outra queixa dos caminhoneiros era quanto a vacinação prioritária contra a Covid-19. Os transportadores rodoviários de carga não estavam na primeira versão do Plano de Nacional Operacionalização. Agora, em uma nova atualização do documento, chamada de "informe técnico", de 18 de janeiro, o ministério citou especificamente “caminhoneiros”, prevendo que “nessa estratégia será solicitado documento que comprove o exercício efetivo da função de motorista profissional do transporte rodoviário de cargas (caminhoneiro)”.

O documento ainda especificou que, no caso de trabalhadores de transporte coletivo rodoviários de passageiro, que abrange os motoristas e cobradores, estão incluídos os profissionais de “longo curso”.

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BRUMADINHO: TRAGÉDIA COMPLETA 2 ANOS E INSEGURANÇA AINDA AMEAÇA A BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

No dia 25 de janeiro de 2019, a vida na cidade de Brumadinho, a cerca de 35 quilômetros de Belo Horizonte, mudou completamente. A barragem de rejeitos de minério de ferro da mina Córrego do Feijão se rompeu, causando 259 mortes, deixando 11 desaparecidos e um rastro de degradação ambiental e social.

Os rejeitos foram para o rio Paraopeba, importante afluente do São Francisco, e destruíram plantações, casas e vidas. A lama seguiu o curso do Paraopeba, inviabilizando quem dependia desse rio para irrigação das plantações e, também, impedindo o abastecimento de populações que captavam a água deste curso d’água.

O tempo que passou desde então não foi o suficiente para amenizar os problemas causados pela tragédia. É o caso da contaminação do Rio Paraopeba, ainda prejudicado pela lama, repleta de rejeitos de mineração e espalhada em sua água desde a ruptura da represa.

A captação de água no Paraopeba continua suspensa de forma preventiva e não há restrição para captação de água subterrânea, por meio de poços artesianos, para quem está a mais de 100m da margem do rio, conforme nota do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM).

O nível de cobre nas águas do rio Paraopeba chegou a até 600 vezes acima do permitido a rios usados para abastecimento humano, irrigação em produção de alimento, pesca e atividades de lazer. O limite aceitável de cobre é 0,009mg/l (miligramas por litro), mas variou de 2,5 a 5,4mg/l nas 22 amostras recolhidas em uma expedição ao longo de 305 quilômetros do Paraopeba para relatório da Fundação SOS Mata Atlântica, divulgado em 2019.

A Vale informou por meio de nota que segue trabalhando na busca por soluções que levem à reabilitação do Rio Paraopeba e sua biodiversidade. “A recuperação do Rio Paraopeba é uma das premissas do trabalhado realizado pela Vale. Para isso, medidas de curto, médio e longo prazos estão sendo realizadas. A empresa implementou um conjunto de ações que, ainda em 2019, impediram novos carreamentos de sedimentos para o rio e contiveram os rejeitos.”

RIO SÃO FRANCISCO: A mineração em Minas Gerais está gerando muitos perigos para o rio São Francisco. Praticamente metade das barragens do Brasil estão em Minas Gerais. São cerca de 360. E só há quatro fiscais da Agência Nacional de Mineração (ANM) para monitorar todas as estruturas do estado.

A bacia do Rio das Velhas, outro importante afluente do São Francisco, conta com uma lista de sete barragens sem garantia de segurança que inclui B3 e B4; Forquilha I, II e III; Maravilhas II; Vargem Grande. Além disso, a bacia do Rio das Velhas ainda tem três barragens em nível 3 de risco de rompimento. Todas as três são da mineradora Vale: a B3/B4, da mina Mar Azul, em Macacos e Forquilha I e Forquilha III, em Ouro Preto. Em caso de novos rompimentos, muitos municípios mineiros sofreriam a destruição e o rio São Francisco receberia um alto volume de rejeitos tóxicos.

Dois anos depois trata-se de um problema ainda a se resolver. Duas leis – uma federal e outra estadual – foram sancionadas para evitar novas tragédias. Primeiro, em âmbito estadual, a Lei 23.291, de 2019, conhecida como ‘Mar de Lama Nunca Mais’, que proibiu a construção, instalação, ampliação ou alteamento de barragem onde existe comunidade na área de autossalvamento, áreas que ficam abaixo de barragens, sem tempo suficiente para receber socorro em caso de rompimento.

A lei vetou também a possibilidade de licença para construção, operação ou ampliação de barragens com alteamento a montante, mesmo modelo das de Brumadinho e Mariana. Mas permite essas barragens se não houver método alternativo, o que deve ser comprovado pelo estudo de impacto ambiental.

Já em âmbito federal, a Lei número 14.066 só foi sancionada em 1º de outubro de 2020, aumentando as exigências de segurança e estipulando multas administrativas às empresas que descumprirem as normas com valores que podem chegar a R$ 1 bilhão.

A nova legislação proíbe a construção de reservatórios pelo método de alteamento a montante, o mesmo usado em Brumadinho, em que a barragem vai crescendo em degraus, utilizando o próprio rejeito da mineração. No entanto, segundo especialistas, a legislação ainda é frágil e o segmento é marcado pela autorregulação, o que não descarta as chances de um novo rompimento.

Um dos pontos frágeis diz respeito ao Plano de Ações de Emergência, o PAE, que na proposta original, deveria ter sido debatido com toda a comunidade, mas teve o grau de participação alterado pela Câmara.

Outro exemplo é a mudança de conceitos em relação às zonas de autossalvamento. A nova legislação proíbe que sejam construídas barragens que coloquem comunidades em zonas de autossalvamento, que são regiões onde não dá tempo da defesa civil ou grupos de emergência chegarem. Só que a lei flexibilizou a definição de zonas de autossalvamento e confundiu com zonas de salvamento secundário.

A legislação também não trouxe avanços em relação ao tipo de encerramento das barragens à montante. A lei prevê a descaracterização – drenagem da água – e o fechamento da estrutura, mantendo o rejeito. Mas, a expectativa era que a lei determinasse o descomissionamento, ou seja, a retirada de todo o rejeito.

A lei ainda submete a descaracterização a uma “viabilidade técnica”, o que seria uma brecha, na visão de especialistas. E foi mantido também o modelo em que as mineradoras contratam empresas de auditoria que emitem laudos sobre a segurança das barragens.

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"SEGUIREI MINHA LUTA POR JUSTIÇA E TRABALHANDO PARA QUE ESTA GESTÃO TEMPORÁRIA DURE O MÍNIMO POSSÍVEL, DIZ PROFESSOR TELIO NOBRE

Nota do Reitor Eleito da Univasf sobre alterações na equipe da Reitoria Pro Tempore. Professor Telio Nobre Leite, Reitor Eleito se posiciona em virtude da vive-reitora Lúcia Marisi, eleita na chapa de Telio Nobre, ter aceito o convite para ser Pró-Reitora na Gestão interventora da Univasf.

Confira:

Gostaria de deixar muito clara minha posição com relação às recentes mudanças na equipe administrativa da Reitoria da Univasf.

Nem em abril de 2020, quando foram feitas mudanças abruptas e equivocadas no primeiro escalão da Reitoria, nem muito menos agora, o Reitor Pro Tempore me fez qualquer consulta ou me pediu alguma sugestão. Portanto, qualquer conclusão que insinue algum tipo de aliança conflita com a realidade. A única pessoa que pode explicar o porquê das escolhas feitas no passado não atenderem às expectativas, e os motivos de, neste momento, buscar novos assessores para sua gestão, é o próprio Reitor Pro Tempore. É fato o desconforto, também de minha parte, com a participação da vice-reitora eleita nesta gestão temporária. 

As suas motivações foram apresentadas ao Conselho Universitário. Mas para além do como eu me sinto, ressalto que a Univasf é muito maior que todos nós. Continuo confiante que o nosso Conselho Universitário se manterá vigilante e combativo a qualquer proposta que não atenda aos anseios da comunidade. Seguirei minha luta por justiça e trabalhando para que esta gestão temporária dure o mínimo possível. 

A normalidade institucional só será retomada com a posse do reitor eleito e execução do projeto vencedor nas eleições. Entendo que o bom funcionamento da Univasf só será restabelecido quando a democracia prevalecer. Qualquer outra atitude, mesmo que eventualmente corrija parte das falhas cometidas em 2020, não fará com que a Univasf cumpra plenamente sua missão institucional.

Ações administrativas isoladas e pretensamente isentas de posicionamento político não podem suprir os rumos institucionais expressos no projeto aprovado pela comunidade nas urnas. 

Quem não faz a defesa da nomeação do reitor eleito não demonstra apreço pela democracia, nem pela autonomia universitária. Agradeço a todos que estão nesta luta permanente em defesa da democracia e da autonomia universitária. Somos muitos.

Reitor eleito é reitor empossado.

25 de Janeiro de 2021. Telio Nobre Leite-Reitor Eleito

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EXPOSIÇÃO EM JUAZEIRO HOMENAGEIA BOSSA NOVA

A Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (Seculte) de Juazeiro abriu uma exposição de fotos em comemoração ao Dia Nacional da Bossa Nova, celebrado nesta segunda-feira (25).

A exibição "João Gilberto, sua casa, sua gente" é permanente e fica no Memorial Casa Bossa Nova, na Praça da Bandeira, nº 20, Centro. 

Agora, além de conhecer a vida de João Gilberto, pai da Bossa Nova através do seu acervo, também é possível conhecer outras histórias de artistas locais que carregam no sangue o ritmo que surgiu na década de 50.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, atendendo todos os protocolos sanitários, permitindo a entrada de duas pessoas por vez.

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ESTUDANTES DE SENTO SÉ ACUSAM QUE FACULDADE PARTICULAR DEU "GOLPE" E ELES ESTÃO SEM DIPLOMA

"Não se deve brincar com o sonho e a esperança de um ser humano." A frase foi recitada por um poeta cantador de viola relacionando que a educação é a única forma de liberdade de um povo. A reportagem do BLOG NEY VITAL  recebeu denúncias que dezenas de alunos de Sento Sé, Bahia, tiveram o seu sonho de concluir um curso superior devido a "má fé, crime da diretoria de uma faculdade particular".

Milca Salua, foi um das estudantes que sonhou em ingressar em uma instituição de ensino superior, ser aprovado em todas as disciplinas e concluir o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para conseguir ter acesso ao seu diploma. O sonho e determinação de Milka e outros 29 alunos foi interropido no ano de 2018, quando a  situação virou um pesadelo de universitário.

"Estavamos tão confiantes que no ano de 2019 realizamos até a festa de formatura, de coclusão", revela Milka, que enviou fotos para compravar as denúncias.

Do pesadelo a atual realidade vivida agora em 2021: os 30 concluintes da Unidade de Ensino Superior do Sertão da Bahia (UESSBA) não receberam o diploma e certificado profissional de conclusão do curso escolhido, pedagogia e que desde o ano de 2018 os diretores financeiros e geral da Faculdade "sumiram, não atendem telefone e não respondem mensagens."

Milka conta que toda a turma acumula desculpas "Pagamos as mensalidades em dia. Estudamos muito e havia aulas a distância e presencial mas nunca tivemos o sonhado diploma em mãos devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação e Cultura", revela Milca.

Apesar das tentativas de contato com o setor financeiro e diretoria da UESSBA-Faculdade do Sertão, localizada em Irecê, a reportagem da REDEGN não recebeu respostas.

Os estudantes cobram o documento de certificação profissional. "Isto é um crime. Eles, A UESSBA, comete um ato criminoso que abala as estruturas de quem não só sonhou, mas sabe a importância de um curso superior", diz Milca.

De acordo com as pessoas ouvidas no grupos de WhatsApp articulado para buscar a resolução do problema, cresce a cada dia os número dos "sem diplomas", em várias cidades da Bahia. "São mais de 300 pessoas com a mesma pendência, até agora enganadas pela direção da faculdade que não dá uma explicação".

Em Irecê, Maik de Jesus, 27 anos, que cursou Administração na UESSBA e chegou a colar grau na instituição, acusa que a diretoria da faculdade vem enganando os alunos e adiando a entrega do documento desde 2018.

 "Nos disseram que todos iam receber o diploma. Mas, depois de fazer a solicitação de diploma em junho de 2019, foram várias as desculpas que a diretoria da instituição nos deu para adiar essa entrega. Depois de tanta enrolação, fizemos boletim de ocorrência na delegacia e alguns entraram com processo judicial, mas, até hoje, nada foi resolvido", diz, mencionando o boletim de ocorrência contra a instituição. 

A reportagem do BLOG NEY VITAL não conseguiu ouvir o Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior da Bahia (Semesb).

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