FGTS: CALENDÁRIO DO SAQUE EMERGENCIAL VAI DE JUNHO ATÉ NOVEMBRO

O pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) começará no fim de junho e irá até o meio de novembro. As datas serão organizadas de acordo com o mês de nascimento dos beneficiados. De acordo com a estimativa da Caixa, 60 milhões de pessoas receberão, cada uma, R$ 1.045 em todo o país.

O cronograma foi anunciado em entrevista coletiva virtual concedida pelo presidente do banco, Pedro Guimarães. O anúncio havia sido feito em abril pele equipe econômica do governo federal.

O processo envolverá dois calendários: um de crédito em conta e outro de saque. O primeiro procedimento será realizado semanalmente, às segundas-feiras, começando no dia 29 de junho e indo até 21 de setembro. A exceção será o dia 7 de setembro, terça-feira, em função do feriado da independência.

O crédito será encaminhado a contas da Caixa que serão abertas para pessoas e podem ser acessadas pelo app CaixaTem. Com essa ferramenta, a pessoa não poderá sacar imediatamente ou fazer transferência, podendo pagar contas, realizar compras pela internet e efetuar pagamentos em até 9 milhões de estabelecimentos utilizando a tecnologia de QR Code.

Já os saques serão liberados aos sábados a partir do dia 25 de julho. A partir de 17 de outubro, eles serão autorizados de 15 em 15 dias. Nos dois casos, as datas avançam conforme o mês de nascimento do beneficiário. O calendário detalhado será publicado no site da Caixa.

Os saques poderão ser feitos em postos de autoatendimento da Caixa e em lotéricas. Também será possível a partir desta data realizar transferências para outras contas da Caixa ou de outros bancos. Guimarães argumentou que o impedimento da transferência logo quando do envio do crédito visou evitar aglomerações de pessoa que repassavam o dinheiro para outras contas e iam retirá-lo. (Fonte: Agencia Brasil)
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PREFEITURA DE PETROLINA MANTÉM BARES E RESTAURANTES FECHADOS

O prefeito Miguel Coelho fez um pronunciamento, neste sábado (13), pelas redes sociais, informando sobre a renovação por mais uma semana da fase 1 da reabertura econômica de Petrolina. Com isso, todos os setores que estavam permitidos para funcionar seguem liberados. A decisão ainda não autorizará a abertura de outros segmentos como bares e restaurantes. Uma nova reavaliação do quadro epidemiológico será feita na próxima sexta-feira (19) para decidir se a cidade sertaneja avançará para a fase 2 do plano de reabertura econômica.

No pronunciamento, o prefeito detalhou os números de casos, óbitos, letalidade e internações nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) públicas. Miguel ponderou que, apesar de a cidade seguir em estabilidade no quadro geral de ocorrências e transmissão do coronavírus, o mais seguro é, por ora, não abrir novos segmentos que possam aglomerar pessoas e aumentar os riscos de propagação do vírus.

"Sei que existia muita expectativa principalmente dos proprietários de bares e restaurantes para uma nova flexibilização, mas, hoje, o Comitê de Enfrentamento do Coronavírus nos orienta a não avançar a uma nova etapa. Portanto, continua tudo como está, com comércio e serviços funcionando a 50% e bares e restaurantes com esquema de delivery", argumentou o prefeito que teve uma reunião nesta sexta (12), com representantes do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus.

Assim, Petrolina seguirá com a fase 1 do plano de reabertura gradual da economia. Continuam autorizadas diversas atividades e serviços com 50% da capacidade. Estão nesse grupo, o comércio, shopping, serviços públicos, parques e templos religiosos. O transporte coletivo por ônibus segue liberado em 75% de ocupação. Já a agricultura, indústria, mototáxis, táxis, transporte por aplicativo e serviços essenciais podem funcionar na totalidade de capacidade. As demais atividades seguem sem autorização.

A fase 2 prevê abertura de bares e restaurantes em 50%. A capacidade do comércio, shopping, serviços públicos, e templos religiosos poderá ser estendida a 75% a partir desse momento. Na etapa 3, poderão funcionar academias, cinemas, museus, bibliotecas, teatros, clubes sociais, ilhas e centros de artesanato com metade da ocupação. 

Petrolina foi a primeira cidade pernambucana a promover a reabertura responsável e gradual da economia. Até este sábado (13), o município registrou 405 casos e 11 óbitos. Petrolina tem uma taxa de letalidade baixa (2,7%) em comparação a cidades do mesmo porte em Pernambuco e bem menor que as da  Região Metropolitana do Recife. O município sertanejo se destaca ainda no nível de testagem, com uma média de 2.550 por 100 mil habitantes, enquanto o estado de Pernambuco contabiliza 852 testes por 100 mil habitantes. (Fonte: Ascom Junior Vilela)
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O FORRÓ DE ELBA RAMALHO NÃO PARA, SÓ MUDA DE PALCO

Próximo à meia-noite, em meio a fogos de artifício, os versos de Luiz Gonzaga e José Fernandes recitados por Elba Ramalho decretam a abertura oficial da maior festa da cultura nordestina. Sob os acordes da sanfona e em uníssono com a multidão do Pátio do Forró em Caruaru, todos os olhos literalmente se voltam para o alto a contemplar “o balão multicor que lá no céu vai sumindo” e no “país” Pernambuco os trinta dias que se seguem é (seria) de arrasta-pé, xote e baião.

Mas neste 2020 as “ruas enfeitadas, o velho carregando bacamarte e os mais de vinte palhoções” não vão ser vistos em Caruaru, tampouco a cantora e compositora paraibana vai subir ao palco na “Capital do Forró”, quebrando uma tradição de mais de três décadas.

Diante da pandemia do novo coronavírus, a não realização dos festejos juninos pelas bandas de cá é mais um dos efeitos trazidos pela doença que alterou padrões e reinventou realidades. “O sentimento é de tristeza por mais esta consequência da doença, mas não havia outra alternativa”, pontua Elba, em conversa com a Folha.

Ao menos quinze shows estavam marcados para o ciclo, um deles em mais uma abertura no São João na cidade do Agreste do Estado e em Campina Grande, Paraíba. Mas Elba se mantém resignada e encara o fato de não ter a festa como “situação excepcional e necessária”, enaltecendo que, no momento, os lamentos devem se voltar aos enfermos e às vidas perdidas.

“Desde o primeiro dia do isolamento estou rezando o terço da misericórdia e pedindo saúde a todos. O mundo mudou, nós mudamos e a festa também. Há mais de 40 anos, junho é um período de trabalho intenso e já cheguei a fazer 25 shows na temporada", conta.

Adepta das lives, que para o período é opção para forrozar, Elba não acredita que tão logo surja, por exemplo, uma vacina para o vírus, o fole da sanfona tem que voltar a roncar nas ruas. “É uma alternativa e representam um papel importante. O meu canto vai chegar mais longe e alcançar multidões maiores, mas assim que surgir uma vacina o povo vai querer dançar bem agarradinho no meio da praça”, profetiza ela, que neste Santo Antonio, fez sua estreia nas transmissões ao vivo e volta nos dias 19 e 23 através do seu canal no YouTube, sugerindo que “as famílias abram espaço na sala, afastem os móveis e caiam no forró" junto com ela.

“Antes de tudo nordestino é um forte”, gaba-se Elba, 68 anos, ao falar do momento atual e dedicar em mensagem ao povo pernambucano que tudo isso “vai passar e vamos crescer e nos fortalecer”.  Mas enquanto não passa, haja produção desta nordestina da música e que nesta quarentena tem sido especialmente “da casa e da família”.

Artisticamente, a paraibana tem adiantado o próximo disco em estúdio que mantém em casa e recentemente lançou nas plataformas o primeiro single de um disco que vai trazer o show realizado por ela, ao vivo do São João de Campina Grande em 2019.

“Forró Pesado” (Assisão e Lindolfo Barbosa, 1975) e “É Proibido Cochilar” (Antonio Barros, 1970) abrem a produção, que tem a gravadora Deck à frente. “Me Diz Amor” (Accioly Neto) e “De Mala e Cuia” (Flávio Leandro) são outras entre as dezenas que vão compor o cancioneiro cantado na festa na Paraíba.

Mas entre uma parada e outra, em seu estúdio particular, Elba também tem se dedicado a explorar sua própria casa, descrita por ela como “muito confortável e que ajuda a passar este momento com muita calma”. “Eu a redescobri e o meu jardim também. Estou valorizando muito mais o meu espaço, sempre agradecendo”, ressalta ela que, há pouco mais de um mês, ganhou a primeira neta, Esmeralda. 

“A chegada no meio da pandemia foi uma bênção! É a vida que se renova, é o milagre de Deus. Estou integrada a um novo dia a dia, curtindo minhas filhas, rezando, trabalhando, assistindo lives e aprendendo”. (Fonte: Folha de Pernambuco/Germana Macambira)
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TORCEDORES DO FLAMENGO DOAM KITS PARA MULHERES EM VULNERABILIDADE SOCIAL EM JUAZEIRO, BAHIA

A embaixada do Flamengo em Juazeiro, junto com União Brasileira de Mulheres (UBM) de município e com o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (CMDDM), iniciou na última quinta-feira (11) a entrega de  100 cestas básicas e 100 kits de higiene para mulheres em vulnerabilidade social e vítimas de violência no Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM).

As primeiras mulheres beneficiadas foram encaminhadas por entidades que compõem a rede de atendimento do município, a exemplo dos CRAS e da Pastoral da Mulher.

“Escolhemos beneficiar essas guerreiras que no dia a dia já enfrentam todo tipo de dificuldade em busca de respeito e de uma vida mais digna. São trabalhadoras informais provedoras de seus lares que além de violentadas das mais diversas maneiras ainda tiveram a situação socioeconômica agravada com a pandemia. E a nossa campanha vai muito além do que arrecadar donativos, é também uma forma de chamar a atenção da sociedade para a luta das mulheres por mais respeito, contra o preconceito e pelo fim da violência física e psicológica que levam ao feminicídio”, disse Luiz Hélio, embaixador da torcida rubro-negra.

A dirigente estadual da UBM, Maria Quitéria, destacou a importância dos materiais para as mulheres.

“Mais uma campanha exitosa da UBM com a Fla Juazeiro, que é uma importante parceira, sempre levantando o tema da nossa luta e contribuindo para que nesse meio infelizmente ainda tão machista que é o do futebol nós tenhamos um forte aliado que nos ajude a conscientizar os homens de que é preciso respeitar todos os direitos da mulher. O nosso trabalho é diário e toda contribuição para que possamos acolher cada vez melhor o nosso público feminino será bem vinda, ainda mais num momento tão delicado de cuidado com a saúde. Obrigada à embaixada e aos demais que também estão juntos com a gente", exaltou.

Essa não é a única campanha realizada pelos flamenguistas de Juazeiro. Junto com outras embaixadas que torcem pelo clube carioca, eles participam da campanha SOS Favelas, que conseguiu arrecadar 1500 cestas básicas para comunidades carentes do Rio de Janeiro.

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UNIVASF ENVIA NOTA ESCLARECIMENTO SOBRE REPORTAGEM VEICULADA ONDE SE AFIRMA HAVER INTERVENÇÃO DO MEC NAS UNIVERSIDADES

O reitor pro tempore da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Paulo Cesar Fagundes Neves, enviou ao BLOG NEY VITAL uma nota de esclarecimento que justifica a intervenção do Ministério da Educação (MEC) na reitoria da universidade. Segundo o documento, a nomeação do reitor se deu “em razão da suspensão da tramitação da lista tríplice, por decisão judicial, devido a possíveis irregularidades quanto a formação da referida lista tríplice pelo Conselho Universitário – CONUNI, a qual foi enviada ao Ministério da Educação, visando à escolha e nomeação pelo presidente da república do reitor e vice reitor da UNIVASF”. Confira a nota na íntegra.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Ante a reportagem veiculada na GloboNews na data de 10/06/2020, onde o Presidente da Andifes afirma haver intervenção do Ministério da Educação na Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF com a indicação de um Reitor pro tempore, o qual estaria ocupando o cargo indevidamente, “desagregando” a UNIVASF, é preciso esclarecer a verdade dos fatos.

A nomeação do Reitor pro tempore se deu em razão da suspensão da tramitação da lista tríplice, por decisão judicial, devido a possíveis irregularidades quanto a formação da referida lista tríplice pelo Conselho Universitário – CONUNI, a qual foi enviada ao Ministério da Educação, visando à escolha e nomeação pelo Presidente da República do Reitor e Vice Reitor da UNIVASF.

Em 05 de novembro de 2019, a Comissão Eleitoral designada pelo CONUNI realizou consulta informal junto à Comunidade Acadêmica justamente para formação da lista tríplice de candidatos ao cargo de Reitor e Vice-Reitor da UNIVASF.

Em 29 de novembro de 2019, o CONUNI procedeu a elaboração da lista tríplice para escolha dos cargos de Reitor e Vice Reitor da UNIVASF, sendo escolhidos para a formação da referida lista tríplice nomes de docentes que não participaram do processo eleitoral (Consulta Informal) perante os alunos, técnicos e professores, e dessa forma foram preteridos os candidatos da chapas escolhidas em segundo e terceiro lugar na referida consulta informal, que representa a vontade democrática da Comunidade Acadêmica.

O Conselho Universitário, também decidiu por escolher e enviar ao MEC, entre os escolhidos para composição da lista tríplice ao cargo de Reitor da UNIVASF, o nome de um docente, que foi objeto de pedido de impugnação por inelegibilidade, que não se encontrava em efetivo exercício na Universidade, por estar cedido para exercício de cargo em comissão em outro órgão da Administração Federal, nos termos do art. 93, I, da Lei nº 8.112/1990.

Assim, diante o procedimento de elaboração/composição da lista tríplice ao cargo de Reitor e Vice-Reitor da UNIVASF pelo Conselho Universitário - CONUNI e os fatos acima mencionados, a Chapa 2, segunda colocada na referida Consulta Informal, junto a Comunidade Acadêmica, ingressou com ação judicial argumentando possíveis irregularidades/ilegalidades na formação da lista tríplice, que foi enviada para o Ministério da Educação - MEC.

Ao enfrentar o Agravo de Instrumento nº 0802026-97.2019.4.05.8308, o Tribunal Regional Federal da Quinta Região – TRF-5, por decisão do Desembargador Federal Cid Marconi, suspendeu a tramitação da lista tríplice, tendo por razoável, em análise perfunctória, a o entendimento de que o docente cedido não poderia ser candidato a reitor.

Então, diante a referida Decisão Judicial que suspendeu a tramitação da lista tríplice, e a vacância do cargo de Reitor, em função do término do mandato do Professor Julianeli Tolentino de Lima, o Senhor Ministro da Educação nomeou o Professor Paulo César Fagundes Neves como Reitor Pro Tempore da UNIVASF, nos termos da legislação vigente.

Neste toar, não se pode entender como antidemocrática a decisão do Ministério da Educação, ao revés, que procedeu nos estritos limites da lei, a fim de evitar a descontinuidade dos relevantes e essenciais serviços públicos prestados pela Universidade como educação, ensino, assistência estudantil, pesquisa, extensão universitária e, ainda, o regular funcionamento do Hospital Universitário (HU-UNIVASF), referência no atendimento de traumatologia e no tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19, que atende a 53 municípios e cerca de dois milhões de pessoas, as quais ficariam à mercê da pandemia do novo Coronavírus que assola o mundo, gerando risco de milhares de óbitos na região, CASO NÃO ASSIM O FIZESSE.

Paulo Cesar Fagundes Neves – reitor pro tempore da UNIVASF
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A CULTURA É UMA DAS PRINCIPAIS VÍTIMAS DA COVID-19

No mundo todo, a covid-19 impactou o setor da cultura. Um relatório publicado pela revista ArtForum indica que 13% dos museus não reabrirão mais depois do fim do distanciamento social”, observa a artista e professora da FAU-USP, Giselle Beiguelman, em sua coluna Ouvir Imagens. “Demissões em museus já são massivas.”

Ela aponta para uma realidade que penaliza a cultura. “Segundo a Rede de Educadores de Museus, ao menos 35 instituições no País demitiram educadores. Essa área está sendo afetada pela pandemia. Não só aqui, mas globalmente, sob o argumento da diminuição das atividades presenciais. O que dispensaria a necessidade dos educadores. Isso é bastante preocupante.”

Na opinião da professora, é importante os museus pensarem estratégias para as redes a partir das áreas educativas. Destaca que o problema não atinge só os museus.

“Atinge também o teatro, o cinema e toda cadeia produtiva das artes e da cultura. É preciso entender que esses setores não correspondem à imagem idealizada que se tem dos artistas como pessoas inspiradas que flutuam no mundo a partir de grandes ideias. Esse trabalho artístico e cultural envolve dinâmicas e logísticas próprias e uma infinidade de profissionais, ligados à educação e a especialidades técnicas que fazem esse setor funcionar.”

No Brasil, no entanto, a crise na cultura não se deve apenas à pandemia. “Essa crise começou na participação acessória que foi confiada à cultura na agenda de desenvolvimento social do País”, afirma. 

Evidência dessa situação alarmante é que, em menos de um ano e meio, a Secretaria Especial da Cultura do governo federal teve seguidas trocas de comando, indo agora para o seu quinto ocupante. Em síntese, a crise pela qual passam os trabalhadores das artes aponta para a inexistência de uma política para o setor, o que significa um projeto voltado à formação cultural contínua e não apenas restrito à difusão e acesso à programação cotidiana. (Fonte: Jornal USP-Leila Kiyomura)
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PESQUISA VAI ANALISAR SONHOS DE BRASILEIROS DURANTE A PANDEMIA

Pesquisadores de quatro universidades iniciaram um projeto para analisar sonhos de pessoas durante a pandemia do novo coronavírus. O objetivo é analisar, sob a ótica da psicanálise, as alterações diante do cenário excepcional para compreender as consequências psíquicas deste momento.

A equipe responsável pelo estudo, batizado de Sonhos em Tempo de Pandemia, reúne docentes das universidades federais de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte, além da Universidade de São Paulo. Eles optaram por usar a rede social Instagram para contatar voluntários.

Um perfil foi criado - @sonhosconfinados - onde interessados podem acessar um formulário e deixar seus relatos. Não há remuneração pela participação na investigação. Não é preciso dar o nome, sendo permitido o uso de pseudônimos.

Para além dos relatos de sonhos, que podem ser feitos livremente, o questionário pergunta como a pessoa interpreta o sonho e abre espaço para que o participante fale de situações e sensações percebidas, ou se os sonhos mudaram a partir do isolamento.

Também é oferecida a possibilidade ao participante de conversar com algum dos pesquisadores que compõem a equipe, por telefone ou Whatsapp, para um relato que permita apresentar as informações de forma mais aprofundada.

“O sonho é um laboratório em que a mente trabalha, elabora, sem as censuras da vida consciente, a experiência dos sujeitos. Nossos medos, nossas angústias, desejos, frustrações são encenados, como se fossem projetados numa tela de cinema, ou em várias”, afirmou o coordenador da pesquisa na UFMG, professor Gilson Iannini, do Departamento de Psicologia, em entrevista ao site da instituição. (Fonte: Agencia Brasil)
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