"SONHEI OLHANDO A SERRA DO ARARIPE. PEGANDO O CARRO COM MEUS MÚSICOS E GANHANDO A VIDA DE VIAJANTE. TEMPOS DIFÍCEIS SEM OS FESTEJOS JUNINOS", LAMENTA JOQUINHA GONZAGA

"Sonhei olhando a Serra do Araripe. Madrugada pegava o carro junto aos meus músicos seguindo a vida de viajante Nordeste afora. Encontrando os amigos e fazendo shows". A frase é do cantor e compositor Joquinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga e neto do tocador de sanfona de 8 baixos, Januário. Emocionado Joquinha declarou as dificuldades vividas neste momento de isolamento social e proibição das festas juninas 2020.

"Tenho 68 anos e este ano sem festejos de São João, devido a pandemia e o isolamento social, tudo isto provoca uma tristeza profunda. Saber que músicos, profissionais da música sem ter condições de trabalho dó na alma. Nesta minha vida de artista e dos irmãos tenho certeza é a primeira vez que isto acontece", afirma Joquinha.

João Januário Maciel, o Joquinha Gonzaga é hoje um dos poucos descendentes vivos da família precursora do forró, baião. Dos nove filhos de Santana e Januário, todos eles, já partiram para o sertão da eternidade. Joquinha Gonzaga, nasceu no dia 01 de abril de 1952, filho de Raimunda Januário (Dona Muniz, segunda irmã de Luiz Gonzaga) e João Francisco Maciel.

A filha de Joquinha, Sara Gonzaga é a atual produtora empresária do sanfoneiro que traz a humildade e o sorriso de Luiz Gonzaga estampado em cada abraço. Sara diz que durante todo o ano a vida do pai e sanfoneiro Joquinha "é andar por este Brasil percorrendo os sertões para manter a valorização dos verdadeiros sanfoneiros presente nos forrós".

"Este ano estamos nas lives. Os fãs e amigos tem oportunidade de escutar Joquinha Gonzaga, contando histórias e tocando sanfona que é a vida dele", diz Sara.

No período das festas juninas, de maio até agosto (quando se celebra 02 de agosto a festa da saudade), a agenda de Joquinha Gonzaga ganhava outro ritmo. "É mais acelerada. É assim que vou pelejando! Alô Exu, meu moxotó e cariri tô chegando prá tocar ai", brinca Joquinha Gonzaga, ressaltado que "todo ano é uma peleja pra levar o verdadeiro forró prá frente e mostrar o baião e xote, para o povo, como pediu "meu tio Luiz Gonzaga".

Se a sanfona de Dominguinhos, discípulo maior de Luiz Gonzaga, cabia em qualquer lugar, a sanfona de Joquinha Gonzaga tem a herança original do pé de serra do Araripe e banhos do Rio Brígida. Joquinha traz com sua sanfona o tom cada vez mais universal divulgado por Luiz Gonzaga. 

Seguindo o estradar e os sinais da vida do viajante vai Joquinha cumprindo os compromissos de agenda puxando o fole e soltando a voz, valorizando a tradição e mostrando para as novas gerações a contemporaneidade, modernidade dos acordes da sanfona modulada no ritmo, melodia e harmonia.

Sara conta orgulhosa e conhecedora da vida e obra da família, que Joquinha Gonzaga é o mais legítimo representante da arte de Luiz Gonzaga. Mora em Exu, Pernambuco. "Sempre está  contando histórias. Não foge das características do forró, xote, baião. Procura sempre a melhor satisfação do público que tem uma admiração especial a família, a cultura de Luiz Gonzaga, Zé Gonzaga, Severino e Chiquinha também tocadores de sanfona e já se foram. O estilo musical não pode ser diferente. É gonzagueano", diz Sara, na vitalidade da juventude.

Uma curiosidade na vida artística de Joquinha Gonzaga é que ele toca sanfona de 8 baixos, a famosa Pé de bode.

Joquinha conta que quando completou 23 anos começou a viajar com Luiz Gonzaga e foi aprendendo, conhecendo o Brasil inteiro. "Ele não só me incentivou, como também me educou como homem. Era uma pessoa muito exigente, gostava muito de cobrar da gente pelo bom comportamento. Sempre procurando ensinar o caminho certo. Tudo que ele aprendeu foi com o mundo e assim eu fui aprendendo", revela Joquinha.

Luiz Gonzaga declarou em público que Joquinha é o seguidor cultural da Família Gonzaga. Com Luiz Gonzaga cantou em dueto a música "Dá licença prá mais um'. Em 1998 Joquinha Gonzaga participou da homenagem "Tributo a Luiz Gonzaga", em Nova York, no Lincoln Center Festival. 

“É emocionante a devoção que todo nós ainda hoje temos por Luiz Gonzaga e Dominguinhos e isto cresce a cada ano, mesmo com a invasão dessas bandas. Mas o importante é que apesar de tudo o verdadeiro forró não morre”, diz Joquinha Gonzaga. 

Contato para shows de Joquinha Gonzaga: (87) 999955829 e watsap: (87)999472323
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BELCHIOR É DESTAQUE NO PROGRAMA OLHAR BRASILEIRO NA RÁDIO USP

Uma série com quatro episódios sobre o cantor e compositor cearense Belchior (1946-2017) começou a ser apresentada no domingo passado, dia 7, no programa Olhar Brasileiro, da Rádio USP (93,7 MHz).

“Nascido no município cearense de Sobral, em 26 de outubro de 1946, Antonio Carlos Gomes Belchior Fontenele Fernandes, além de ficar conhecido como compositor e cantor, também foi desenhista, caricaturista e pintor, isso sem contar que durante o tempo em que cursou o Colégio Sobralense estudou canto gregoriano e filosofia”, disse, no início do primeiro episódio da série, o pesquisador Omar Jubran, produtor e apresentador de Olhar Brasileiro. “E mais: Belchior ingressou na Faculdade de Medicina em 1968, mas abandonou o curso no quarto ano para se dedicar à carreira artística.”

Segundo Jubran, Belchior recebeu as primeiras noções de música com a sua mãe, que era cantora no coro da sua igreja. Mais tarde, fez parte do grupo que ficou conhecido como “Pessoal do Ceará”, que incluía Fagner, Ednardo e Jorge Melo, entre outros. O compositor passou a ser nacionalmente conhecido em 1972, quando Elis Regina gravou a música Mucuripe, de autoria de Belchior. Em 1974, ele lançou seu primeiro disco, com 11 composições de sua autoria.

No primeiro programa da série, foram ouvidas várias músicas de Belchior, entre elas Mucuripe, Na Hora do Almoço, Morte e Glosa, Passeio, Palo Seco, Apenas um Rapaz Latino-Americano, Fotografia 3/4 e Alucinação.

Olhar Brasileiro vai ao ar sempre aos domingos, às 10 horas, com reapresentação na terça-feira, à meia-noite, inclusive via internet, no site da Rádio USP. Às terças-feiras, ele é disponibilizado no site do Jornal da USP.  O programa é produzido e apresentado pelo pesquisador Omar Jubran. (Fonte: Jornal USP)
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CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA FAZ ALERTA E MANIFESTA PROFUNDA PREOCUPAÇÃO QUANTO À VULNERABILIDADE DA POPULAÇÃO E DO SISTEMA DE SAÚDE

Atentas à reabertura gradual dos setores da economia proposta pelo governo do estado, entidades da área da saúde emitiram recomendações para o período. O Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco (CES-PE) divulgou nota de posicionamento para manifestar "profunda preocupação quanto à vulnerabilidade da população e do sistema de saúde". 

O Conselho Regional de Medicina (Cremepe) publicou recomendações para a reabertura dos estabelecimentos de saúde.

Na nota, o Conselho Estadual de Saúde - órgão colegiado formado por representantes do governo, dos prestadores de serviços, dos profissionais de saúde e dos usuários do sistema - considera que a medida coloca em risco o esforço até então feito pela população e pelo governo. "O CES-PE chama a atenção de que a retomada das atividades não deve ser presidida por demandas econômicas e sim por critérios sanitários, tais como os estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS)", ressalta a entidade.

Já o Cremepe ressalta que existem algumas diretrizes que precisam ser acompanhadas para nortear o retorno das atividades de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere alguns critérios que os países devem analisar cuidadosamente, antes de suspender o isolamento como forma de combate à Covid-19, como a transmissão da Covid-19 estar controlada; o sistema de saúde ser capaz de detectar, testar, isolar e tratar todos os casos, além de identificar todos os contatos prévios e medidas preventivas serem adotadas em locais de trabalho, escolas e outros lugares aonde seja essencial as pessoas frequentarem.

Segundo o Conselho Regional de Medicina, "todas essas regras devem estar associadas a um plano epidemiológico amplo, apoiado em estudos estatísticos, sanitários, de comportamento e prevenção da doença, os quais deverão orientar as propostas de retorno das gestões sanitárias". 

O Cremepe enfatiza ainda que "esse retorno das atividades mostra-se ainda mais complexo diante de uma crise sanitária grave, que se comporta de forma não homogênea ou simultânea em todo o planeta. No Brasil, país de dimensões continentais, a disseminação da doença avança em um cenário de convivência diárias das pessoas com condições precárias de saneamento básico. Pernambuco não foge à regra, sendo um estado horizontalizado, composto por várias macrorregiões e importantes diferenças de níveis socioeconômicos".

O Cremepe enfatiza ainda que "para um retorno seguro, são necessários referenciais epidemiológicos de controle visando a segurança na flexibilização da abertura, bem como a possibilidade de progressão ou retorno a estágios anteriores. As tendências das curvas de médias móveis de infectados, mortalidade e índices de ocupação de leitos Covid-19, são os referenciais possíveis em uma realidade de baixa testagem". 

A entidade publicou, nesta segunda, um documento com recomendações para a reabertura dos estabelecimentos de saúde. Para as instituições do setor privado, o Cremepe recomenda que as unidades de saúde tenham setores individualizados para pacientes sintomáticos respiratórios e não sintomáticos, bem como isolamentos e fluxos individualizados de pacientes com Covid-19.

As unidades de saúde particulares devem ainda ter disponível o quantitativo mínimo de 50% de seus leitos totais de enfermaria e 20% dos setores de assistência ventilatória, para internamentos eletivos ou oriundos do setor de urgência e emergência, devendo ainda existir uma reserva não ocupada de, no mínimo, 20% de segurança de seus leitos previamente destinados ao enfrentamento do novo coronavírus.

Para o setor público, o Cremepe recomenda que, para o retorno das atividades eletivas, devem ser estruturados dois tipos de serviços. As unidades com internamento de pacientes respiratórios sintomáticos e Covid-19 devem estar estruturada com todos os recursos humanos das diversas especialidades necessárias à plena assistência e unidades destinadas aos procedimentos de urgências e emergências não sintomáticas respiratórias, devidamente regulados pelo estado.

Já as unidades sem internamento Covid-19 também devem estar estruturadas para o retorno da assistência eletiva, devendo ter fluxos individualizados de pacientes oriundos das urgências e emergências e dos ambulatórios, ficando os leitos prioritariamente destinados aos setores de urgência e emergências e organizados segundo as demandas das especialidades. 

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ONILDO ALMEIDA E A HORA DO ADEUS GRAVADA POR LUIZ GONZAGA

O Compositor e amigo de Luiz Gonzaga, o músico caruaruense Onildo Almeida, de 93 anos, revela a história que há por trás da última música que fez especialmente para Gonzagão: "Hora do Adeus", um dos clássicos do Rei do Baião. "Quando [Luiz Gonzaga] ouviu, chorou", lembra.

Nascido em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, Onildo Almeida conta que em 1967, há 51 anos, o Rei do Baião o pediu para escrever uma música que representasse o fim da carreira. Segundo Onildo, Gonzaga sentia que tempo dele no cenário musical havia chegado ao fim. No início, o músico se recusou, mas fez a canção.

"Uma semana depois [do pedido de Gonzaga] fui ao Rio de Janeiro. Meus colegas de rádio de Caruaru estavam lá e nos encontramos. Luiz Queiroga, que era um deles, tirou um papel do bolso com umas palavras e disse: 'Vocês querem ver o que é talento? Onildo, coloca música nisso aí'. Quando eu abri o papel, tinham dois versos: O meu cabelo já começa prateando, mas a sanfona ainda não desafinou/ A minha voz vocês reparem eu cantando, que é a mesma voz de quando meu reinado começou. E eu fiz desses verso uma música", detalha.

Quando Onildo voltou para Caruaru, percebeu que Luiz Queiroga havia escrito poucos versos e decidiu completar a obra. "Dias depois, Luiz Gonzaga chegou perguntando se eu havia feito a música para ele. Respondi: 'disse que não faria', mas acabei mostrando 'Hora do Adeus', com os meus versos e os de Luiz Queiroga", recorda o caruaruense.

Luiz Gonzaga achou a música bonita e a gravou, mas ela não marcou o fim da carreira do pernambucano. Para Onildo, "Hora do Adeus" é  uma das principais obras dele porque conta a história de Gonzaga do começo.

"É uma canção importante porque conta a história do que é, para mim, o maior nome da música popular brasileira. Gonzaga não era só cantor, era compositor e instrumentista, por isso o acho o maior. Ele mudou e despertou no governo a realidade nordestina. Deu nome ao baião, xote, xaxado, coco de roda. Ninguém queria saber da música nordestina, era música de subdesenvolvimento. Mas, por causa da música de Gonzaga, o Nordeste mudou a cara", ressalta Onildo.

Onildo Almeida foi compositor de vários sucessos de Luiz Gonzaga, como "A Feira de Caruaru", "Capital do Agreste" e "Sanfoneiro Zé Tatu".

Hora do Adeus
(Onildo Almeida e Luiz Queiroga)
O meu cabelo já começa prateando
Mas a sanfona ainda não desafinou
A minha voz vocês reparem eu cantando
Que é a mesma voz de quando meu reinado começou

Modéstia à parte, é que eu não desafino
Desde o tempo de menino
Em Exu, no meu Sertão
Cantava solto que nem cigarra vadia
E é por isso que hoje em dia
Ainda sou o Rei do Baião

Eu agradeço ao povo brasileiro
Norte, Centro, Sul inteiro
Onde reinou o baião
Se eu mereci minha coroa de rei
Esta sempre eu honrei
Foi a minha obrigação

Minha sanfona, minha voz, o meu baião
Este meu chapéu de couro e também o meu gibão
Vou juntar tudo, dar de presente ao museu
É a hora do adeus
De Luiz, Rei do Baião
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XILÓGRAFO J BORGES É O HOMENAGEADO DO SÃO JOÃO NA REDE DA FUNDAJ

O xilógrafo pernambucano J.Borges será o homenageado do São João na Rede da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), evento que será realizado no dia 23 de junho, pelo site e redes sociais da instituição. Com uma vasta programação, a festividade online terá oficinas, reflexões, exibição de filmes e shows e contará com a presença de folcloristas, historiadores e cantores, como Cristina Amaral.

"Homenagear J. Borges neste São João virtual é homenagear todos os que vivem de sua arte, é valorizar o Nordeste e sua arte popular. Vamos levar o São João, essa festa tão tradicional do Nordeste, para a casa das pessoas. Estejam onde estiverem, poderão vivenciar o período junino e conhecer o acervo da Fundaj sobre o tema ", afirmou o presidente da instituição, Antônio Campos. 

Ele participará da abertura da programação, que está prevista para começar às 15h, junto com o diretor de Memória, Cultura, Educação e Arte, Mario Helio. "É um desafio promover uma festa de São João virtual. As festas juninas comemoram o nascimento do precursor de Jesus Cristo e estão entre as heranças ibéricas mais evidentes da nossa cultura", ressalta Mario Helio.

 O evento, que tem duração prevista de seis horas, contará com a presença do homenageado, J. Borges, que fará uma saudação ao público e falará sobre sua obra. “Eu me sinto muito honrado e satisfeito em receber mais uma homenagem da Fundaj, agora em uma festa tão simbólica e alegre no Nordeste, da qual eu sou fã. Do Nordeste a gente guarda como lembrança o resto da vida, levando como saudade as festas juninas”, contou o xilogravador.

Há 20 anos a Fundação Joaquim Nabuco concedeu a medalha de honra ao mérito a José Francisco Borges, já então conhecido por sua arte, os cordéis e a xilogravura. Ao longo de sua carreira, o artista recebeu diversos prêmios e homenagens. No ano passado, a Fundaj o agraciou novamente, com a Medalha Gilberto Freyre, pelos 40 anos do Museu do Homem do Nordeste. 

Fazem parte da programação do São João na Rede os arte-educadores do projeto ‘Recrearte’, a apresentação de curtas como “A Saga da Asa Branca”, de Lula Gonzaga, e “O Cangaceiro”, de Marcos Buccini. Haverá também uma oficina gastronômica, comandada pelo chef César Santos, que ensinará a fazer comidas típicas regionais.

Confira a programação completa do São João na Rede da Fundaj que acontece no dia 23 de junho, a partir das 15h:

15h - Abertura do evento com o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos e o diretor de Memória Cultura e Arte, Mário Hélio;
15h30 - Depoimento do homenageado, J. Borges;
15h35 – Recrearte;
16h10 - Exibição de curtas-metragens da Cinemateca Pernambucana;
16h50 - Oficina Gastronômica com o chef César Santos;
18h05 - “Antropolive - O Melhor São João do Mundo”, com a antropóloga do Museu do Homem do Nordeste, Ciema Mello, e os artistas Bruno Lins e Adriano Cabral;
18h55 - Exibição de longas-metragens da Cinemateca Pernambucana;
19h40 - Espetáculo Bandeira de São João, com o romancista Ronaldo Brito;
20h10 - Apresentação musical ao vivo da cantora Cristina Amaral;
21h15 - Encerramento da programação.
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ALUNOS DO SENAI PETROLINA SUPERAM DIFICULDADES E APROVAM ENSINO ONLINE EM TEMPOS DE PANDEMIA

Em aulas remotas desde o último dia 18 de maio devido a pandemia da Covid-19, os alunos do SENAI Petrolina estão superando as dificuldades iniciais e já aprovam a modalidade de Educação Online.

Devidamente incorporados aos recursos da tecnologia via internet, os estudantes dos cursos técnicos de Administração, Alimentos, Eletromecânica, Eletrotécnica, Manutenção Automotiva, Refrigeração e Climatização, afirmam que o modelo garante uma aprendizagem inovadora e dinâmica.

O aluno do curso técnico em Mecânica Automotiva, Francinaldo Maniçoba, por exemplo, se adaptou bem à modalidade logo à primeira vista. "Estamos gostando bastante das aulas remotas por que elas trazem sempre conteúdos elaborados por especialistas que facilitam o aprendizado com recursos multimídia bastante criativos", ressaltou.

Proprietário de uma oficina especializada em ar condicionado e arrefecimento de veículos leves e pesados, Maniçoba contratou dois colegas do curso do SENAI, João Bento e William Gabriel. Eles quase sempre assistem às aulas em casa, mas deram um "jeitinho" visando aqueles dias onde o trabalho avança para além das 18h.

"Montamos um telão aqui mesmo na empresa (seguindo rígido protocolo de segurança) e acompanhamos na sala de aula virtual os chats, fóruns e as outras atividades interativas", destacou João Bento, acrescentando ainda que tem gostado mais das aulas teóricas online do que na forma presencial.

Ensinando pela primeira vez neste formato, a professora do curso de Eletrotécnica Carla Mangabeira afirma que está muito empolgada com a experiência. Reconhecendo que os primeiros dias foram cheios de dúvidas e tentativas ansiosas, Carla diz estar bem mais tranquila agora com os resultados do ensino virtual e que a única queixa hoje é com relação ao sinal da internet, limitado para alguns alunos.

"Tanto nós professores como os alunos recebemos um treinamento para atuar na plataforma. Sinto que estamos mais à vontade com a modalidade e que os alunos fazem bem mais perguntas e participam dos chats. A aprendizagem se desenvolve de forma autônoma", enfatizou, lembrando que vai aplicar uma atividade avaliativa na próxima quarta-feira (10). "As questões serão colocadas na plataforma e os alunos terão duas horas para concluir o exercício", pontuou.

Para o gestor regional do SENAI, Flávio Guimarães, a primeira preocupação foi com a continuidade dos cursos técnicos, evitando assim prejuízos para os estudantes. "Procuramos auxiliar os educadores na adaptação de métodos e reformulação de planos de aulas, visando possibilitar aos estudantes o aprendizado de novas ideias e o desenvolvimento do raciocínio em plataformas digitais", concluiu. (Fonte: CLAS Comunicação & Marketing)

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UNEB EM SENHOR DO BONFIM DISCUTE SOBRE PANDEMIA E COMUNIDADES QUILOMBOLAS

"Enfretamento da pandemia pelas comunidades quilombolas" é tema da primeira live realizada pelo Laboratório de História e Cultura Afro-brasileira Mariinha Rodrigues (LahAfro), do Departamento de Educação (DEDC), Campus VII da UNEB. A live acontece nesta quinta-feira (11), às 17h, com transmissão ao vivo pelo canal LahAfro no YouTube.

A série de live do LahAfro tem o objetivo de desenvolver ações que possibilitem estudos e valorização da cultura negra e africana de modo interdisciplinar nas áreas de Artes, Biologia, Educação, História e Saúde; além de dar visibilidade aos povos negros e quilombolas, para que contem suas lutas, anseios e conquistas.

A primeira live conta com a participação da quilombola e mestra, Ana Paula Cruz; do doutor César Vitorino; e da doutora, Benedita Pinto. Com mediação das professoras do DEDC VII da UNEB e coordenadoras do LahAfro, Carmélia Miranda e Eliana Sacramento.

Em junho, a série de lives do LahAfro acontece nos dias 11 e 25 com temas voltados à história dos negros, população que corresponde a mais da metade dos brasileiros, e mais de 70% dos baianos e bonfinenses. Acesse o canal do LahAfro através do link: https://www.youtube.com/channel/UCmxcX52Ms-H_LCKbcB05TzA (Fonte: Lorena Simas-NAC-DEDC/ UNEB)
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