ESCRITORA E PROFESSORA CLARISSA LOUREIRO PARTICIPA DE LIVE LITERÁRIA NESTA QUINTA 14

A escritora e professora do curso de Letras da Universidade de Pernambuco (UPE) do campus de Petrolina, Clarissa Loureiro, participa , nesta quinta-feira (14), às 21h, de uma 'live literária'. 

A transmissão será ao vivo pela internet pelo instagram Linguagem e Afins, administrado pelo professor Emanuel Sá. No encontro virtual, a escritora vai falar sobre Literatura, memória e o trabalho como crítica literária. E ainda, a importância da Literatura como recurso terapêutico durante a pandemia do novo coronavírus.

Durante a live, haverá uma discussão sobre os seus livros: " Mau hábito", " Invertidos" e " Laurus", como representações da literatura Pernambucana contemporânea. " Vou falar da importância da literatura como representação de memória e como ser um recurso terapêutico em plena pandemia. E, tentarei expor como a literatura tem o dom de abrir olhos, à medida que estabelece uma recriação da realidade", destacou a autora.

Ano passado, Clarissa Loureiro lançou  'Laurus', o primeiro romance escrito pela autora. A obra foi inspirada na mitologia grega e em memórias de familiares.
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GOVERNO BOLSONARO FAZ DESMONTE DO INSTITUTO CHICO MENDES E PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES FAZ ALERTA PARA O ENFRAQUECIMENTO DO INSTITUTO

O governo Bolsonaro aumentou a presença de militares no comando do instituto responsável pelas unidades de conservação federais.

O Instituto Chico Mendes tinha 11 coordenações regionais divididas conforme a extensão das unidades de conservação. Mas em fevereiro, o governo reduziu para cinco gerências. Uma por região: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

O mesmo decreto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, também permitiu que pessoas que não sejam funcionários públicos, com experiência em ações como monitoramento da biodiversidade, possam comandar essas gerências. O ICMBio é responsável por 334 unidades de conservação no país.

Nas nomeações da última terça-feira (12), apenas Fabio Menezes de Carvalho, indicado para a gerência Norte, é servidor de carreira. Ronei Alcantara da Fonseca, da gerência do Nordeste, é da reserva do Corpo de Bombeiros e está no ICMBio desde outubro de 2019. Ademar do Nascimento, Centro-Oeste, é policial militar de Mato Grosso. Lideraldo da Silva, Sudeste, é policial militar aposentado. Na região Sul, o cargo ainda está vago.

O governo também criou núcleos de gestão integrada, que vão concentrar a administração das unidades de conservação. O presidente da Associação dos Servidores em Meio Ambiente alerta para o enfraquecimento do instituto.

“A gestão está sendo amarrada por militares que não têm uma formação específica na área ambiental. A repercussão dessa medida especificamente é uma diminuição do poder de atuação do ICMBio, principalmente na Amazônia, uma vez que tinham cinco coordenações regionais distribuídas pela Amazônia. Hoje, com esse novo decreto, vai ter apenas uma gerência regional localizada em Santarém”, disse o presidente da Assoc. dos Servidores Espec. em Meio Ambiente, Denis Rivas.

O Jornal Nacional questionou o Instituto Chico Mendes, que é presidido pelo coronel da PM Homero Cerqueira, mas não houve resposta sobre o aumento de militares em cargos de chefia.

Em nota, o ICMBio informou apenas que criou 26 novos núcleos de gestão integrada com o objetivo de alcançar uma maior eficiência no uso de recursos humanos, instalações e equipamentos. E que, dentre os critérios utilizados, estão a proximidade geográfica, as similaridades funcionais, ambientais e de logística.

O diretor da ONG MapBiomas criticou as mudanças. “No ano passado, por exemplo, aumentou muito o desmatamento dentro das unidades de conservação. E nesse processo de reestruturação no ICMBio, acabou se retirando pessoal da fiscalização nas regiões que estão mais críticas com o desmatamento. Então, é preciso se ter os critérios técnicos corretos para se colocar as pessoas no front, aonde a gente precisa trabalhar para conservar esse patrimônio tão importante dos brasileiros”, afirmou Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas. (Fonte Jornal Nacional)
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GOVERNADOR DO PIAUÍ ANUNCIA LEI SECA, PROIBIÇÃO DE BEBIDA ALCOÓLICA NO COMBATE AO CORONAVÍRUS

Governador do Piauí anuncia 'lei seca', proibição da venda de bebida alcoólica, e medidas mais rígidas de combate à Covid-19

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), anunciou no começo da tarde desta quarta-feira (13), em entrevista à TV Clube, novas medidas, mais rígidas, de combate ao coronavírus.

Entre elas, a 'lei seca' a partir desta sexta-feira (15), às 0h, proibindo a venda de bebidas alcoólicas em todo o estado. A comercialização fica restrita até o domingo (17).

"Vamos ter uma obediência à lei seca, pessoas vendendo bebidas em bares e aglomerados, com operações conjuntas das forças de segurança de garantir o cumprimento da lei e da ordem", contou o governador.

Wellington explicou que o Piauí não terá, “nesse instante”, o lockdown, o bloqueio total de circulação de pessoas, uma medida mais rígida que o isolamento social. “Queremos uma oportunidade para uma alternativa intermediária, antes de uma medida como essa, do para tudo. Estamos dialogando com os prefeitos”, explicou Dias.

As novas medidas anunciadas nesta quarta, segundo o governador, devem frear o crescimento de Covid-19 no estado. São mais de 1.600 casos confirmados, com uma estimativa de 17 mil infectados, segundo uma pesquisa por amostragem, e 57 mortes.

“O objetivo é que estamos um crescimento do coronavírus, tivemos um isolamento que caiu 10 pontos (percentuais), são 180 mil pessoas a mais transitando. Queremos reduzir, ter menos 200 mil pessoas transitando, e elevar o Piauí para mais de 50% de isolamento social”, comentou Wellington, ao detalhar as novas medidas. (Foto: Reprodução TV Clube)
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MEIO AMBIENTE: ARARINHAS AZUIS SAÍRAM DA QUARENTENA E INICIAM AGORA PROCESSO DE PREPARAÇÃO PARA SOLTURA

As ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) que estão no centro de criação e reprodução em Curaçá, Bahia, desde março, saíram do período de quarentena e foram liberadas na semana passada para o aviário construído especialmente para elas. O ambiente é enriquecido com galhos, folhas e outras estruturas que devem auxiliar no gradativo processo de reintrodução da espécie na Caatinga.

As aves chegaram ao Brasil no dia 3 de março, vindas da Alemanha. Elas foram transportadas para um criadouro em Curaçá (BA), seu habitat de origem. O período de quarentena possibilitou que as aves se adaptassem ao clima da Caatinga e permitiram aos especialistas a observação da espécie, além de eliminar a possibilidade de algum espécime estar doente, mesmo com os exames feitos na Alemanha que foram realizados para liberarem as aves para entrarem no Brasil.

Os aviários possuem dupla camada de proteção, ao passo de permitirem que as aves tenham contato com o clima da Caatinga; essa grade também protege as ararinhas-azuis de outros animais. As aves iniciam agora seu processo de preparação para soltura, com a adaptação ao clima e alimentação. Serão oferecidos gradativamente mais frutos e sementes da caatinga para quando forem soltas saberem o que comer. O processo de isolamento dos humanos é fundamental nesta fase para evitar que fiquem mansos e de fácil captura por traficantes, sendo assim, visitas ao Centro são restritas.

Animais exclusivos da Caatinga, a ararinha-azul está atualmente extinta na natureza. O último exemplar foi avistado em meados dos anos 90 e, por volta dos anos 2000, a espécie recebeu do Ministério do Meio Ambiente o status de extinta na natureza. A ararinha-azul, que naturalmente é uma espécie pouco populosa, teve seu número de aves ainda mais reduzido pelo comércio ilegal (pelo fato de ser uma ave de beleza extraordinária) e pela degradação da Caatinga, o que reduziu ainda mais o seu hábitat.

A reintrodução das ararinhas-azuis no seu bioma de origem é um processo previsto pelo Plano de Ação Nacional (PAN) da Ararinha-Azul em conjunto com organizações internacionais que detinham algumas aves em cativeiro. No primeiro ciclo do PAN, dentre outros resultados, o principal foi a multiplicação de animais em cativeiro para aumentar a variabilidade genéticas das aves. 

Agora, no segundo ciclo, o objetivo esperado é realizar a soltura de algumas ararinhas-azuis com suas "irmãs", as maracanãs (outra espécie de psitacídeo que possui hábitos semelhantes às ararinhas-azuis), sem descontinuar o aumento populacional também em cativeiro.

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LABORATÓRIOS DA EMBRAPA E DA FIOCRUZ PASSAM A DIAGNOSTICAR A COVID-19

Os laboratórios da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foram incluídos na rede de análise para o diagnóstico do novo coronavírus (covid-19).  A decisão é da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo a Agência, o objetivo da medida é ampliar a capacidade laboratorial pública nacional para o diagnóstico da doença, diante da atual emergência em saúde pública provocada pela covid-19. "Os laboratórios da Embrapa e da Fiocruz reúnem alta capacidade analítica e proficiência em diversos métodos e diagnósticos", destaca a Anvisa.

De acordo com o diretor-presidente substituto e relator da proposta, Antonio Barra Torres, a inclusão dos laboratórios “contribui favoravelmente para a ampliação da capacidade analítica de diagnóstico da covid-19”.

A resolução está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (13) e ficará vigente enquanto o Ministério da Saúde mantiver a emergência relacionada à pandemia do novo coronavírus. (Fonte: Agencia Brasil)
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BAHIA: NÃO HÁ PREVISÃO PARA RETOMADA DAS AULAS DA REDE ESTADUAL, DIZ RUI COSTA

O governador Rui Costa informou, que ainda não há previsão para o retorno das aulas na rede estadual de ensino. Segundo o governador, o calendário estadual precisará ser adequado ao dos municípios. Rui conversou com internautas em mais uma edição do programa Papo Correria. 

"O número de cidades [atingidas pelo coronavírus] ainda é muito alto. Precisamos retomar as aulas junto com as aulas municipais. Se chegarmos, daqui a uns 15 dias, com 10 ou 15 cidades [afetadas] a gente pode pensar, mas com 139 é complicado fragmentar o calendário escolar", explicou. 

Durante o programa, Rui também comentou sobre a manutenção da data do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para ele, a prova deveria ser adiada para uma data mais compatível com as escolas públicas do país.

"Em todos os estados as escolas estão fechadas. Bom senso. Não dá para ter um Enem para escolas públicas e outro para escolas particulares. A inscrição até tudo bem, mas a data da prova é preciso bom senso e respeito".

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DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES ACUSA QUE NÃO EXISTE UM PLANO DE TRABALHO DO REITOR PRÓ-TEMPORE E SIM DESEJO DE RUPTURA INSTITUCIONAL

O estudante de artes visuais, Bruno Abreu de Melo, presidente do Diretório Central dos Estudantes, representante estudantil com assento no Conuni (Conselho Universitário), avaliou positiva a última reunião ocorrida na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). A reunião aconteceu na última sexta-feira 8.

Em contato com a reportagem da redeGN, o representante dos estudantes, informou que os conselheiros rejeitaram todos os pró-reitores (temporários) indicados (por ad referendum) pelo reitor pró-tempore, que está no comando da Univasf.

"Expressamos que não havia motivo para exonerar os pró-reitores que estavam nos cargos. Não houve transição e o novo reitor usou a justificativa que a mudança se daria por ser cargo de confiança", explicou Bruno Abreu. "O que o novo reitor está querendo é fazer uma ruptura institucional. Não existe um plano de trabalho. Mas a arbitrariedade foi barrada".

Através de uma rede social, o senador Humberto Costa (PT), acusou que Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) está sofrendo um duro ataque do Ministério da Educação e Cultura à sua autonomia. "Em meio a um imbróglio judicial, iniciado por uma das chapadas derrotadas nas eleições da reitoria realizadas em novembro do ano passado, os vencedores não conseguem assumir os seus cargos. Nós queremos apenas que o resultado seja respeitado, pois o pleito foi legítimo", disse o senador.

"O ataque ao ensino público promovido pelo governo Jair Bolsonaro é, na verdade, uma tentativa de censurar o livre pensar", afirma o senador

Conforme já publicado nesta redeGN, a instalação de uma gestão temporária na Univasf, com a nomeação do professor Paulo César Fagundes Neves, pelo Ministro Abraham Weintraub, vem causando polêmica na comunidade universitária, principalmente pela voracidade que vem demonstrando na mudança dos gestores. 

Através dos meios de comunicação o estudante Bruno Abreu de Melo (Conselheiro do Conuni, Omar Torres (Conselheiro do Conuni – representante externo) e o professor Marcelo Silva de Souza Ribeiro, revelaram que cabe destacar que o primeiro ato de gestão do reitor temporário foi solicitar à Ebserh a mudança de todos os gestores do alto escalão do Hospital Universitário-Univasf.

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