Núcleo de Línguas (NucLi) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) comunica a suspensão da Oferta 4 dos cursos de inglês.


O Núcleo de Línguas (NucLi) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) comunica a suspensão da Oferta 4 dos cursos de inglês. Esta decisão é devido ao contingenciamento de recursos públicos publicado por meio do decreto 9.741/19 no âmbito do Ministério da Educação. 

Por esta razão, a partir deste mês estará suspenso o pagamento de bolsas do Programa sem Fronteiras para as funções de Coordenador Geral e Coordenador Pedagógico.

O NucLi ressalta que o pagamento para os bolsistas na função de Professor no curso presencial de inglês do Programa IsF está assegurado até o término da oferta das turmas que estão em andamento, ocorrendo assim, a suspensão da Oferta 4 dos cursos de inglês.

As demais atividades de idiomas presenciais do programa, que não implicam com custos diretos, seguem com o seu fluxo regular.

Fonte: NucLi/Univasf
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“Acho que o ministério (da Educação) ainda não entrou em campo", diz ex-secretário de Educação de Pernambuco

Químico e professor com mais de 40 anos de carreira, diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna, o especialista em educação defende uma sala de aula que estimule as competências socioemocionais, apontadas por ele como o caminho para garantir educação de qualidade e o desenvolvimento do país.

O pernambucano Mozart Neves Ramos acredita que a educação é o principal vetor para o desenvolvimento do país. E, para conseguir resultados, não basta aumentar a quantidade de anos de estudo da população: é preciso oferecer um ensino que prepare as pessoas para a vida, munindo-as de competências socioemocionais. 

Ex-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) — mesma instituição onde se graduou em engenharia química — e conselheiro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), Mozart defende que essas habilidades podem ser estimuladas paralelamente às cognitivas.

Elas são, inclusive, um caminho para atingir melhores níveis educacionais e podem ajudar os jovens a enxergar sentido na escola, com modelo há muito ultrapassado. Mozart esteve em Brasília na última semana para lançar seu quarto livro. 

Em entrevista exclusiva ao Correio, o diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna e ex-secretário de Educação de Pernambuco falou sobre o cenário educacional brasileiro. “Acho que o ministério (da Educação) ainda não entrou em campo. Precisa acabar com todas essas disputas entre vários setores, se organizar internamente. Eles ficam dentro de uma cápsula que não consegue ter um time”, avalia. 

Fonte: Correio Braziliense
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Mestre Aprigio e a arte de confeccionar chapéu de couro

Em plena atividade em Ouricuri, Pernambuco, nascido em Exu no dia 25 de maio de 1941, portanto prestes a completar 78 anos, o “Mestre Aprigio”, José Aprigio Lopes confecciona couro e sem nenhuma pretensão ou arrogância conta que conhece bem o repertório de Luiz Gonzaga. 

Ele confeccionou a partir de 1955 os chapéus de couro usados por Luiz Gonzaga e hoje é uma das referências dos grandes nomes da música nordestina, exemplo confecciona os chapeus de Alcymar Monteiro, Chambinho do Acordeon, Jaiminho de Exu e Joquinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga.

“Meus chapéus serviram de coroa para os dois grandes reis que conheci, veja só que privilégio, Luiz Gonzaga e Dominguinhos”, diz o Mestre Aprigio.

Os chapéus, gibões e sandálias confeccionados por Seu Aprigio ficaram imortalizados também quano a Escola de Samba Vila Isabel desfilou na Sapucaí do Rio de Janeiro contando a vida de Miguel Arraes, político cearense, nascido no Crato, três vezes governador de Pernambuco.

O cantor Martinho da Vila encarnava um cangaceiro. O sambista se emocionou do começo ao fim da passagem da escola, da qual é presidente de honra e símbolo maior. Detalhe: o chapeu de couro e o gibão é confecção do artesão Mestre Aprigio.

Nas músicas cantadas por Luiz Gonzaga uma das marcas é a exaltação ao chapéu de couro, exemplo Aquela Sanfona Branca, de Benito de Paula.

“Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem meu povo proclama
Luiz Gonzaga é de ouro
Aquele tom nordestino
A voz sai do coração
É ele o rei do baião, é Luiz
É cantador do sertão
É filho de Januário
É quem canta o Juazeiro
É festa, é povo, Luiz alegria
Luiz Gonzaga é poesia”...
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Juazeiro: Morador transforma espaço público em exemplo de cidadania e qualidade de vida

O que você fez pela sua cidade hoje? A pergunta, que pode soar estranha para boa parte das pessoas, é carregada de simbolismo e tida como uma das chaves para a melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos.

Em Juazeiro, uma iniciativa vem sendo realizada em resposta a este questionamento. O comerciante Sinval de Souza, 52 anos, nasceu em Paratinga. Mora em Juazeiro, Bahia desde o ano de 1986. 

Sinval teve a ideia de transformar um espaço público, na Avenida Raul Alves, localizada no centro de Juazeiro, e vencer a cada dia a solidão que atinge quem vem morar em uma cidade que apesar de estar as margens do Rio São Francisco é marcada pelo concreto que se impõe sobre a paisagem. 

Detalhe: A cidade carente de árvores, Sinval arborizou um pequeno espaço que agora é um exemplo de cidadania e zelo a vida do próximo. Sinval com o foco no meio ambiente e qualidade de vida, plantou mudas de árvores e hortaliças na "praça", e a boa ideia é parabenizada por quem passa no local, que deveria ser administrado pelo poder público.

"Esta participação não tira a responsabilidade do poder público, pelo contrário é a prova que se pode sempre fazer mais, em frente aos desafios e problemas enfrentados por Juazeiro, Petrolina e outras cidades que não priorizam o verde. A ação contribui para que eles, os prefeitos possam ser mais assertivos em suas propostas e investimentos", diz o aposentado Luiz Josué. 


Sinval conta que tinha que lidar com a sujeira e abandono no local. Por isso ele resolveu limpar o terreno e começou a plantar diversos tipos de sementes no local, logo o espaço e a plantação começou a ganhar vida.

“Eu cuido para ninguém jogar lixo. Dou vida e verde. Eu comecei a plantar as árvores. Eu venho cuidando todo dia”, comenta.

No espaço foi plantado mamão, caju, umbu, goiaba, e pimenta. Também é possível encontrar plantas medicinais, tipo hortelã, capim santo e erva cidreira. Tudo que é plantado ele utiliza diariamente para compartilhar com a comunidade. 

O motorista de Van, Mizael Rocha, diz que "este exemplo é uma prova das possibilidades que o poder público deveria realizar para melhorar a vida dos moradores e não fazem".

"As prefeituras deveriam incentivar parcerias deste tipo. Eu acompanhei o antes da praça, local cinza, terreno abandonado, só terra e lixo, agora, o verde, a sombra, a vida que brota,  uma oportunidade de ter uma alimentação saudável e resgatar o contato com a natureza", finalizou Mizael.

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Pesquisa inédita e a maior já realizada investigará sobre Matrizes Tradicionais do Forró

A genialidade de Luiz Gonzaga disseminada por meio de sua música chegou a diversos cantos do país, e é na terra do rei do Baião que terá início a inédita e a maior pesquisa já realizada para as Matrizes Tradicionais do Forró. 

A pesquisa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vai investigar a complexidade das Matrizes Tradicionais do Forró.

O estudo é uma das etapas do processo de Registro para avaliação do bem como Patrimônio Cultural do Brasil e contemplará todos os estados do Nordeste, além de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal.

Entre os dias 8 e 10 foi realizado o Seminário que reuniu forrozeiros, artistas, músicos, artesãos, e dançarinos, além de gestores públicos e culturais, produtores e pesquisadores de todo o Nordeste e de Estados com forte presença nordestina. 

A proposta no final foi reunir o dossiê resultante da pesquisa contemplando a história, os atuais desafios e as perspectivas de continuidade das práticas sociais que formam as Matrizes Tradicionais do Forró.

O Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI/Iphan) buscará a participação ativa das comunidades e atores sociais que mantém viva a tradição no país.

A pesquisa se estenderá até meados de 2020 e resultará no dossiê de Registro a ser analisado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural que deliberará se o bem receberá o reconhecimento como Patrimônio Cultural do Brasil.

Em setembro de 2011, a Associação Cultural Balaio do Nordeste encaminhou ao Iphan o pedido de registro das Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil. 

Desde então o Instituto buscou, em parceria com a Associação, o Fórum Nacional Forró de Raiz e outras instituições parceiras, incentivar encontros, fóruns e audiências públicas para discutir o processo de reconhecimento, abordando os potenciais, significados e limites da política de Patrimônio Cultural. 

As diretrizes apontadas no Encontro Nacional para Salvaguarda das Matrizes do Forró, ocorrido em João Pessoa (PB) em setembro de 2015 são o fundamento para a pesquisa a ser realizada pela Associação Respeita Januário em cooperação com o Iphan.

Para que um bem seja registrado pelo Iphan é necessário possuir relevância para a memória nacional, continuidade histórica e fazer parte das referências culturais de grupos formadores da sociedade brasileira. 

Dentre os patrimônios imateriais inscritos no Livro do Registro das Formas de Expressão estão as Matrizes do Samba do Rio de Janeiro, o Tambor de Crioula do Maranhão, o Samba de Roda do Recôncavo Baiano e o Frevo.
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Univasf promove evento em defesa da Universidade Pública no Campus Juazeiro (BA)

Com o objetivo de dialogar com a comunidade sobre a importância da Universidade Pública, o Sindicato dos Docentes da Univasf (SINDUNIVASF), em parceria com as Pró-Reitorias da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), está promovendo o evento “A Universidade é do Povo”. 

A ação ocorrerá no dia 15 de maio, às 17h, no Estacionamento do Espaço de Convivência da Univasf, Campus Juazeiro (BA).

A programação do evento é aberta e o espaço estará livre para a realização de atividades diversas. Os participantes podem levar cartazes ou banners de trabalhos de pesquisa e extensão, apresentar canções, expressar poesias, performar danças, fazer avaliações da atual conjuntura, entre outras ações.  O local estará aberto para a formação de uma feira e os interessados poderão levar barracas para expor seus produtos, artes e comidas.

“O objetivo do evento é trazer a comunidade do Vale do São Francisco para conhecer as ações de ensino, pesquisa e extensão produzidas em nossa instituição. Além disso, é um importante momento de celebração da vida universitária e de seus princípios republicanos”, afirma o presidente do SindUnivasf, Adalton Marques.

O evento é realizado em parceria com as Pró-Reitorias de Ensino; Extensão; Assistência Estudantil; Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação; Planejamento de Desenvolvimento Institucional; e Gestão e Orçamento.

Fonte: Univasf
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Universidades Federais paralisam na próxima quarta contra corte de verbas

Professores e servidores das Universidades Federais decidiram em assembleias realizadas aderir à Greve Nacional da Educação, programada para acontecer na próxima quarta-feira (15) em todo o Brasil. 

A paralisação é contra algumas medidas anunciadas pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, na última terça-feira (7).  Entre elas, os cortes de 30% no orçamento das universidades e das bolsas pela Capes para a pós-graduação. Ao todo, o bloqueio soma em todo o País cerca de R$ 2,2 bilhões. 

Os profissionais alegam que tais medidas acarretam graves prejuízos ao ensino e ao papel fundamental desempenhado pelas universidades federais no desenvolvimento econômico e social. Além disso, a categoria também protesta contra o projeto da reforma da Previdência apresentado pelo Governo Federal.

Na quarta-feira, reitores das Universidades Públicas de Pernambuco divulgaram que o corte de 30% no orçamento afetará atividades de ensino, pesquisa e extensão, e que, se mantida, a medida impossibilitará o pagamento de despesas de manutenção básica, como água, luz, segurança, compra de equipamentos e até mesmo na paralisação das instituições. 

Juntos, eles convocaram um Dia D de mobilização, marcado para o dia 21 de maio, quando membros da comunidade acadêmica irá locais públicos conversar com a sociedade sobre a importância das instituições. 

De acordo com o coordenador de comunicação e imprensa do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe), Guilherme Costa Neto, o atual cenário é resultado de um processo que visa ao desmanche da educação e dos demais direitos sociais, incluindo a reforma da Previdência. 

“Em vez de investir em educação, estão destruindo o que já foi conquistado”, opinou. Na próxima segunda, os servidores da UFPE farão nova assembleia para definir as mobilizações que serão realizadas no próximo dia 15.
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