AMMPLA INTENSIFICA ATIVIDADES EDUCATIVAS NO TRÂNSITO DE PETROLINA

As avenidas de maior fluxo da área central de Petrolina passaram a receber ações reforçadas de educação para um trânsito mais seguro.  Desde a última semana, equipes da Autarquia Municipal de Mobilidade (Ammpla) estão saindo às ruas da cidade e levando orientações aos pedestres e condutores sobre segurança no trânsito.

Durante as ações que seguirão pelos próximos dias em locais estratégicos, os agentes de trânsito repassam orientações importantes sobre o uso obrigatório do cinto de segurança, não ingestão de bebidas alcoólicas, respeito às sinalizações do trânsito, porte dos documentos obrigatórios pessoais e veicular, entre outros.

A iniciativa da prefeitura conta com participação de profissionais da Secretaria de Saúde de Petrolina e faz parte de uma estratégia para reduzir os índices de acidentes de trânsito na cidade. Segundo o gerente de educação no Trânsito da Ammpla, Jilmar Barros, é imprescindível que estas blitzes atinjam um número considerável de pessoas para educar e promover mais segurança no trânsito.

"A prefeitura tem uma preocupação diária em reduzir os números de acidentes de trânsito, por isso, estamos intensificando estas ações para educar ainda mais a população. Importante sempre lembrar que a educação no trânsito é o primeiro passo para a criação de cidadãos conscientes sobre o papel que desempenham ali no trânsito", ressalta.

Ascom PMP Magnolia Costa-AMMPLA
Nenhum comentário

EXU, 02 DE AGOSTO, 29 ANOS DE MORTE DE LUIZ GONZAGA, O MUNICÍPIO RESPIRA SAUDADE

Em Exu, no interior de Pernambuco, encontramos João Batista Januário, 55 anos, conhecido por João Gonzaga. “O único irmão vivo do Rei do Baião na face da terra”, como ele mesmo se autodenomina, parece incorporar um dos personagens das músicas do Rei. Apesar de não ter habilidades musicais, ele cumpre uma missão.

 “A gente fica aí tentando levar para frente um legado que ele deixou. Um legado de humildade, de respeito por todos e por Exu”.

Irmão de criação e afilhado de batismo de Luiz, João Gonzaga foi adotado por Januário, pai de Gonzagão, com três dias de nascido. “Fui criado do mesmo jeito. Se palavras fossem bastante, eu diria que perder essas pessoas foi como reaprender a viver”, disse João, mostrando a foto em forma de painel em que está ao lado de Luiz Gonzaga, Januário e Gonzaguinha. 

E da herança do Rei do Baião? O que ficou para João? “Eu sou um matuto por opção e um gonzagueano de coração. Tenho duas alegrias: estar respirando e ser irmão de Luiz Gonzaga. Herança maior não existe. Não quero mais nada”, encerrou a conversa. O sentimento de João é o mesmo da cidade inteira. A herança que ficou para o irmão, ficou também para o município. 

Exu respira Luiz Gonzaga. A chamada cultura gonzagueana está por todas as partes. Olhe para qualquer lado e lá está o rosto dele. Não só nos bustos, estátuas e no museu que leva seu nome. Está também no posto de gasolina Gonzagão, na farmácia Asa Branca, nos sete quiosques centrais da rua principal – cada um leva o nome de uma música. Quase 30 anos depois de sua morte, Luiz Gonzaga é, de longe, a figura mais importante da cidade. 

E a parede da Churrascaria Itamaragi? Tomada por quadros do mestre, é capricho do garçom Felipe Coelho, 29. Garçom e fã de Luiz Gonzaga, assim como quase 100% dos moradores. “Quem colocou Exu no mapa foi Luiz Gonzaga. Daqui a 200 anos ainda vai estar vivo. Ele criou uma cultura, a cultura gonzagueana. Cresci ao lado de pessoas que cultivam isso. Sou gonzagueano com muito orgulho”, disse Felipe.  

Em Exu, por onde se anda é possível encontrar pessoas que conviveram de alguma forma com o Rei. Algumas delas, porém, são especiais. Carlos José Ferreira,  62 anos, conhecido como Dunguinha, foi motorista de Luiz Gonzaga. Ao demonstrar seus dotes musicais, foi promovido em seguida. Virou zabumbeiro da banda e passou a ter uma vida de viajante.

“Trabalhei desde os 14 anos com ele. Fui motorista, zabumbeiro e peguei no triângulo também. Tomei conta das seis fazendas dele. Só andava com ele quem soubesse tocar. Porque qualquer emergência, ele chamava”, conta Dunguinha, que passou por maus bocados sendo motorista do “homi”. 

“Ser motorista de Luiz Gonzaga era complicado. Ele mandava correr muito. Quando tava a 80 km/h, ele perguntava: ‘Esse carro tá quebrado?’. Se botasse 140 km/h, ele começava a cantarolar feliz”, lembrou o motorista, que também se diz sobrinho-neto de Gonzaga. “A mãe de Gonzaga era irmã da mãe de meu pai”, garante. 

Em Exu, todo mundo tem algum parentesco com o Rei. Mas poucos subiram no palco com ele. O trianguleiro Ênio Franco de Oliveira, 62 anos, conheceu o Brasil inteiro ao lado de Gonzagão. “Era uma satisfação enorme. Para nós no palco, mas, principalmente para o povo”, lembra. Para além da vida artística, seu Ênio viveu o dia a dia de Gonzaga. “Ele só fazia a barba com meu pai, o melhor barbeiro da cidade. Minha irmã era quem costurava as roupas dele”.   

No discurso de todos, a ideia é de que Luiz nunca esqueceu de sua terra, nunca desamparou seu povo, mesmo no auge. “A maior prova disso é que no final da carreira, ele volta para Exu. Voltou para trabalhar morando em Exu e ajudando muita gente”, diz Eliana Galdino, pedagoga e estudiosa da cultura gonzagueana. 

Os músicos que o conheceram mais diretamente confirmam. “Uma pessoa muito boa, humana. Não via ninguém precisando para ele não ajudar. Todo mundo foi ajudado por ele aqui em Exu”. Além de tudo, Luiz era autoridade. “O prefeito pedia a ele para o governador recebê-lo. Fui em reunião com ele na Sudene. Água, asfalto, telefone, tudo aqui foi ele que arrumou”, lembra Dunguinha.

*Foto: Herculo Felix
Nenhum comentário

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUAZEIRO DESENVOLVE PROJETO DE FUTEBOL DE SALÃO E EQUIPE PARTICIPARÁ DE COMPETIÇÃO EM SALVADOR

O professor Maurílio Barbosa, da Escola Estadual Jutahy Magalhães, localizado no bairro Piranga, Juazeiro-Bahia, revela que existem projetos estruturantes que são desenvolvidos através de artes, músicas, vídeos, danças e esportes.

A Escola Jutahy Magalhães é um dos destaques quando o quesito é educação esportiva. A reportagem do Blog apurou que um dos projetos da Escola é referência no Vale do São Francisco e Nordeste.

O projeto esportivo fomentado pelo governo é organizados através de etapas de jogos que iniciam na escola, seguindo para as competições municipais, regionais, até os confrontos  nacionais, de onde as melhores equipes do Estado da Bahia em suas diversas modalidades esportivas disputam competições. 

"Daí em diante, essas equipes passam ser representantes do Estado nos Jogos da Juventude. Através desse cronograma em 2017 a nossa escola passou a investir no fomento à prática esportiva competitiva que diante de todos os esforços nasceram o Futebol de Salão Mirim Masculino", conta Maurilio. 

A equipe foi montada em 2017 que já tinha alcançado o fase de quartas de final das Olimpíadas Escolares de Juazeiro. Neste ano, com muito esforço conquistaram o título municipal que garantiu a vaga na competição estadual, representando o município de Juazeiro em Salvador. 

A competição em Salvador acontecerá entre os dias 3 a 5 de agosto de 2018.

"Nossa equipe conta com 15 alunos inscritos, mais de 30 alunos a disposição do treino e das competições. Para a composição da equipe representante à Salvador iremos convocar 9 atletas com maior rendimento técnico, tático e físico", diz o professor. 

Maurilio Barbosa é professor de Educação Física no serviço público educacional há 12 anos. 

"Tenho, juntamente, com meus amados colegas de diversas áreas de conhecimento, colaborado com a legitimação da Educação Física como importante componente curricular e oferecendo, apesar de todas as contradições, o esporte de rendimento e competição. É inegável o impacto que o esporte traz à  formação de nossos alunos. Sendo assim,  desenvolvimento e produzindo talentos que possam despontar no seleto e difícil mundo profissional  esportivo", concluiu Maurílio.
Nenhum comentário

EXPOCRATO: EXPOSIÇÃO LUIZ GONZAGA É ATRAÇÃO NA MAIOR FEIRA AGROPECUÁRIA DO BRASIL

A Expocrato 2018-Exposição Agropecuária é considerada uma das maiores Feiras da América Latina, vitrine na econonia, arte e cultura do cariri do Ceará.

No setor cultural, uma das atrações é a Exposição Itinerante Luiz Gonzaga.


O escritor e produtor cultural, Rafael Lima, é o autor do livro “O Rei do Baião e a Princesa do cariri”. A publicação é um apanhado sobre os momentos mais marcantes vividos por Luiz Gonzaga na cidade do Crato. 


O livro de Rafael Lima traz a revelação do “amor e a dedicação, olhar e paixão que Luiz Gonzaga tinha pelo Crato”. Conta por exemplo que em 1953, Luíz Gonzaga abrilhantou a Festa do Centenário do Crato. Em 1974, tornou-se cidadão cratense, título outorgado pela Câmara Municipal.


Rafael Lima tamvém revela que a Expocrato reúne os Gonzagueanos que se encontram para dialogar sobre a música nordestina e a cidade do Crato, é lugar que Luiz Gonzaga, amava e que gravou composição de Jose Jatai: Eu vou pro Crato".

"Luiz Gonzaga era um frequentador assíduo da Expocrato, que era uma parada obrigatória para ele. Luiz Gonzaga ajudou a construir e a manter a Expocrato. Este e outros fatos você confere com a leitura do livro "O Rei do Baião e a Princesa do Cariri", explica Rafael.

A exposição é coordenada pelo produtor cultural, radialista e pesquisador Reginaldo Silva. Estão à mostra peças de um dos maiores acervos particulares do Brasil do cantor, Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

A divulgação da obra 'gonzagueana', conforme Reginaldo, possui um caráter educativo e cultural, para pesquisas, com demonstrativos em fotografias, documentos, imagens em DVDs, objetos pessoais, artes plásticas e dentre outras coisas ligadas ao Rei do Baião, na exposição são realizadas palestras, e exibição de vídeos com imagens inéditas de Luiz Gonzaga e sua obra.

O objetivo é valorizar a memória história da trajetória do cantor, além de reunir admiradores, colecionadores, pesquisadores, seguidores e os demais membros da sociedade interessados em preservar a identidade cultural.

O artista que cantou e encantou gerações, conforme Reginaldo Silva, ainda se encontra muito presente no imaginário do povo e permanecerá por muitos anos, pela forte identificação com o Nordeste.

Reginaldo Silva foi amigo pessoal e produtor de Luiz Gonzaga durante quase 20 anos de trajetória. Ele conta que, na Expocrato, o acervo não só tem atraído os fãs da época de Gonzaga, como também a presença de muitos jovens e universitários.

"Vejo grande interesse da juventude, familias de várias partes do Brasil, atualmente interessados na obra e vida de Luiz Gonzaga", diz.

Nenhum comentário

48º MISSA DO VAQUEIRO ACONTECE DIA 22, NA CIDADE DE SERRITA, PERNAMBUCO

Já consagrada como a maior festa do Sertão pernambucano, unindo, de forma única, o sagrado e o profano, e preservando assim as tradições, a cultura e a fé do povo sertanejo, a 48ª edição da Missa do Vaqueiro, já tem data marcada para acontecer. Será realizada entre os dias 19 e 22 de julho, na cidade de Serrita, localizada a 535 quilômetros do Recife. O ponto do alto da festa acontece tradicionalmente no domingo, 22, com a missa em homenagem ao vaqueiro Raimundo Jacó. Estão sendo esperadas mais de 50 mil pessoas. 

Este ano, o evento contará com atrações musicais como as bandas Fulô de Mandacaru e Magníficos, do compositor Josildo Sá e do Coral Aboios. Ao todo, 12 atrações se apresentam, gratuitamente, no Parque Estadual João Câncio, no Sítio Lajes. Além da programação cultural, a festa terá atividades ligadas ao ofício do vaqueiro, como vaquejada, pega de boi, rodas de forró com sanfoneiros e apresentações de aboiadores e repentistas.

Na edição de 2018, o escritor Nelson Barbalho, um dos principais nomes da literatura e da história de Caruaru, será o homenageado (in memorian). A escolha, segundo Helena Câncio, que comanda a organização do evento, é uma forma de celebrar o centenário do escritor que é o autor da música “A Morte do Vaqueiro” (tengo lengo tengo lengo tengo), eternizada na voz de Luiz Gonzaga e feita em homenagem à morte do vaqueiro Raimundo Jacó, primo de Gonzagão

A programação musical já começa na quinta-feira (19), no distrito de Ipueira, com show de Epitácio Pessoa, músico nascido em Exu, terra de Luiz Gonzaga, sendo declaradamente um discípulo do Rei do Baião. Ele, que tocou durante anos com o mestre e hoje mantém viva sua herança, promete um show regado a muito forró pé de serra. Ipueira entra no roteiro da Missa pela interessante história do povoado, que já foi palco de um embate entre a família Xavier, tradicional na região, e o grupo de Lampião.

Na sexta-feira (20), é a vez de Donizete Batista, que será seguido pelos músicos Galego do Pajeú, Fábio Carneirinho, Ranieri e a Banda Arreio de Ouro. No palco secundário, intitulado de “Tenda”, um espaço destinado aos aboiadores, repentistas e trios de forró, o cantor Cosme do Acordeon abre a programação musical do dia. Vale ressaltar que o espaço ainda dá oportunidade para que artistas presentes na plateia possam participar das atividades. Uma vaquejada completa a programação da sexta.

No sábado (21), o público poderá conferir as atrações musicais mais esperadas da festa. Após Kinho Ramalho se apresentar na “Tenda”, será a vez do Coral Aboios subir ao palco principal do evento, no que já virou uma tradição da Missa do Vaqueiro. O coral, fundado há aproximadamente 18 anos, é formado por amigos, vaqueiros, que se apresentam vestidos a caráter, com a intenção de exaltar a vida e o ofício do vaqueiro. 

E a festa não para por aí, depois se apresentam Joquinha Gonzaga, o cantor Flávio Leandro e as grandes atrações da festa, a Banda Fulô de Mandacaru, que foi a grande campeã do Programa SuperStar, da Rede Globo, em 2016, ficando conhecida por levar o autêntico forró para todo o Brasil, e a Banda Magníficos, uma das maiores bandas de forró eletrônico do País, com mais de 20 anos de estrada e diversos sucessos na bagagem. No sábado ainda acontece mais uma vaquejada e a pega de boi de pé de porteira, na Fazenda Favinha, com distribuição de troféus e premiação total de R$ 10 mil, sendo R$ 1 mil para o primeiro colocado.

MISSA - A tradicional missa em homenagem ao vaqueiro Raimundo Jacó, cuja morte deu o mote para a criação do evento, acontece no domingo (22). Para a celebração e homenagens, participam do momento representantes religiosos e artistas, como Josildo Sá, Coral Aboios, Flávio Leandro, Mariana Aydar, os aboiadores Ronaldo, Fernando e Inácio e o repentista Pedro Bandeira.

Multidão acompanha a missa, celebrada no domingo, no encerramento da festa. Foto: Divulgação
Multidão acompanha a missa, celebrada no domingo, no encerramento da festa. Foto: Divulgação

Uma das novidades deste ano é que a infraestrutura do evento recebeu diversas melhorias para atender com mais conforto as milhares de pessoas que anualmente saem de suas cidades natal, em Pernambuco e em outros estados nordestinos, para prestigiar a tradicional festa. Inclusive, diversas caravanas, com integrantes que não perdem uma edição da Missa, já confirmaram presença no evento.

A Missa do Vaqueiro de Serrita é uma realização da Associação Rebanho Cultural, conta com patrocínio da Empetur e do Governo do Estado de Pernambuco. Entre os apoiadores, a Prefeitura de Serrita, a Fundação Padre João Câncio, Apega (Associação dos Vaqueiros de Pega de Boi), Santa Clara, Frisco e Associação Lula Gonzaga dos Forrozeiros do Brasil.

HISTÓRIA – Realizada anualmente sempre no quarto domingo do mês de julho, a Missa do Vaqueiro tem em suas origens uma história que foi consagrada na voz de Luiz Gonzaga: a de Raimundo Jacó, um vaqueiro habilidoso na arte de aboiar. Reza a lenda que seu canto atraía o gado, mas atraía também a inveja de seus colegas de profissão, fato que culminou em sua morte numa emboscada. O fiel companheiro do vaqueiro na aboiada, um cachorro, velou o corpo do dono dia e noite, até morrer de fome e sede.

A história de coragem se transformou num mito do Sertão e três anos após o trágico fim, sua vida foi imortalizada pelo canto de Luiz Gonzaga. O Rei do Baião, que era primo de Jacó, transformou “A Morte do Vaqueiro” numa das mais conhecidas e emocionantes canções brasileiras. Mas Gonzaga queria mais. Dessa forma, ele se juntou a João Câncio dos Santos – padre que ao ver a pobreza e as injustiças cometidas contra os sertanejos passou a pregar a palavra de Deus vestido de gibão – para fazer do caso de Jacó o mote para o ofício do vaqueiro e para a celebração da coragem.

Assim, em 1970, o Sítio Lajes, em Serrita, onde o corpo de Jacó foi encontrado, recebe a primeira Missa do Vaqueiro. De acordo com a tradição, o início da celebração é dado com uma procissão de mil vaqueiros a cavalo, que levam, em honras a Raimundo Jacó, oferendas – como chapéu de couro, chicotes e berrantes – ao altar de pedra rústica em formato de ferradura.

A missa, uma verdadeira romaria de renovação da fé, acontece sempre ao ar livre e se assemelha bastante aos rituais católicos, porém contando com toques especiais que caracterizam o evento: no lugar da hóstia, os vaqueiros comungam com farinha de mandioca, rapadura e queijo, todos montados a cavalo.

Nenhum comentário

MST PARTICIPA DA FENAGRI 2018 COM EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR, FRUTOS DA REFORMA AGRÁRIA

O MST participa desta 27° edição da FENAGRI com a protagonização da agricultura familiar em espaço concedido para organizações sociais da econômica solidária.

No stand, o MST trás a diversidade de produtos e produção diversificada, são mais de 30 produtos como (manga, uva, banana, goiaba, melancia, melão, tomate, mamão, maracujá, feijão, cebola, pimentão, batata doce, abobora, feijão e hortaliças em geral, ainda os artesanatos em madeira, crochê, palha e também a produção de mudas diversificadas, biscoitos e doces artesanais. Todos esses produtos podem ser encontrados com facilidade nas áreas de acampamentos e assentamentos da Regional Norte da Bahia. 

Na Região, o MST tem uma abrangência em vários municípios, entre eles: Casa Nova, Juazeiro, Sento Sé, Sobradinho, Campo Alegre de Lourdes, Remanso, Ponto Novo, Curaçá, Ponto Novo, Campo Formoso... O que totaliza 26 áreas com mais de 2000 familias de agricultores e agricultoras que retiram da terra o seu meio de sobrevivência através da produção de alimentos.

O evento é importante para a divulgação da diversidade produtiva e cultural existente nas áreas; além disso serve com estratégia do diálogo com a sociedade sobre a importância da reforma agrária e a produção de alimentos saudáveis, livre de agrotóxicos.

"São espaços como esse que oportunizam reafirmar que a reforma Agrária é viavel e fundamental para o desenvolvimento sustentável. Certamente, na Região, centenas de pessoas consomem diariamente, pelo menos um item produzido pelas mãos de agricultor ou agricultora Sem Terra", diz a estudante Ana Maria, visitante da Feira.

De acordo com a coordenação do MST os compromissos são com a produção de alimentos saudáveis e fortalecimento entre campo em cidade na construção da Reforma Agrária Popular.

Fonte: MST Bahia
Nenhum comentário

GILDEMAR SENA, A TEMÁTICA DOS SERTÕES NA ARTE DO BICO DE PENA

A obra do desenhista juazeirensse Gildemar Sena, esteve presente na Feira Nacional de Agricultura Irrigada-Fenagri 2018. O estande é um dos mais visitados na Feira. Gildemar usa a técnica bico de pena para retratar o homem sertanejo, o contexto do semiárido. 

A esposa Petinha Peixinho, conta que Gildemar já foi escultor, pintor e hoje desenha gravuras com a temática do Sertão. O multiartista valorizou já montou várias exposições, entre essas “Traços do Sertão”.

Além do dia a dia do homem do sertão, as paisagens naturais da caatinga, o universo do cangaço e as catadeiras de umbu são marcas do trabalho de Gildemar. Os desenhos são inspirados na cidade de Uauá, Bahia, que foi cenário da Guerra de Canudos e do cangaço, e onde Gildemar Sena mora e faz seu trabalho artístico há mais de 40 anos.

Desde 2016 Gildemar desenvolve o Projeto Meus Sertões que tem por objetivo descobrir e contar histórias relacionadas às 1.262 cidades do semiárido brasileiro. 

"Apesar de sua diversidade, costuma ser retratada de forma preconceituosa pelos meios de comunicação, com ênfase na seca, miséria e tragédia. Nossa proposta é mostrar todos os aspectos da vida sertaneja, debater questões cruciais e promover a cultura da região", explica.

O multiartista também possui um outro talento: fotografar os pássaros do sertão. Privilegiado, consegue as imagens em seu quintal ou nas trilhas que faz de moto nas serras de Uauá e região. 
Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial