E a saudade no coração...produção estreia na próxima segunda-feira 12 no YouTube

Berço de uma das mais autênticas manifestações culturais brasileiras, o  município de Exu, com cerca de 32 mil habitantes, no Sertão do Araripe, em Pernambuco, tornou-se palco para homenagens ao seu mais ilustre filho. Foi lá que nasceu Luiz Gonzaga, tema da websérie Orquestra Sanfônica de Exu. Com três episódios semanais, a produção estreia na segunda-feira 12, no YouTube,  e resgata histórias do ícone da música brasileira.

Dirigida por Giovanni Lima, a narrativa convida a conhecer os festejos de São João, através de personagens e tramas que se misturam com a tradição do povo nordestino. “Os depoimentos passam uma imagem de uma pessoa extremamente generosa, que ajudou muita gente. Ele chegou a distribuir mais de 300 sanfonas”, diz Giovanni, sobre os contemporâneos de Luiz Gonzaga.

“Tem um relato de uma senhora da Fazenda Araripe, a mesma em que Gonzaga nasceu e passou sua infância, que traz todo um significado histórico. Essa mulher contratou um músico para se apresentar no casamento dela e, na hora que entrou na igreja, o próprio Gonzaga estava tocando, com o Dominguinhos a tiracolo”, revela o diretor. A história é guiada pela atriz, cantora e sanfoneira paraibana Lucy Alves.  “Ele foi um dos maiores representantes da música popular brasileira, especialmente da nordestina. Um cara que conseguiu retratar nas obras a fauna, a flora, os amores, a religião e as comidas desse povo”, contou, emocionada com a energia emanada pelas memórias, na varanda da casa onde viveu Gonzagão, museu selecionado como set de gravação. “Na minha primeira leitura, eu já me emocionei”, agradece.

A produção culminou com show, em praça pública, da Orquestra Sanfônica de Exu, sob direção musical de Targino Gondim, criada para a série - composta por 26 músicos, com 23 sanfoneiros nordestinos, como Lucy, Luizinho Calixto e de Joquinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga. Asa branca e Respeita Januário são músicas incluídas na produção, disponibilizada no canal de O Boticário.
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Silverio Pessoa diz que o Forró tem que vencer: o jogo não pode ser 1 a 1

O músico pernambucano Silvério Pessoa está com o projeto "Cabeça feita", que faz uma releitura dos forrós e cocos do paraibano Jackson do Pandeiro. "Cantar Jackson é dar continuidade a identidade do nosso povo, é reforçar uma história significativa na minha vida. Todos os meus discos e composições existem a partir do forró. Ele é uma memória auditiva, genética, herança e patrimônio", aponta o artista.

O cantor ainda comentou sobre a variedade de ritmos existentes na programação do São João. "O jogo não pode ser um a um, como diz a música de Edgar Ferreira, cantada por Jackson. Nós estamos em um campo de tensão de produtores, contratantes, bandas, estética, mercado, globalização. Tudo está em discussão, não é simples, é algo complexo. O forró tem que vencer. Existe uma disputa no campo cultural", afirmou o também compositor Silvério Pessoa.
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Programa Sou Forró estreia nesta sexta-feira 09 no Canal Futura e TV Caatinga A história, os ritmos e a cadeia produtiva do forró em quatro episódios

Junho começou e com ele a batida da zabumba, o tilintar do triângulo e o ritmo da sanfona, trazem imponentes uma das maiores paixões do nordestino: o forró. A história desse gênero musical, os ritmos, as danças, a cadeia produtiva e, claro, a vida e obra de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, poderão ser vistas nesse programa dividido em quatro episódios.

O programa "Sou Forró" da TV Caatinga, fruto de uma parceria entre emissoras educativas, estreia na próxima sexta-feira (9), às 20h30, no Canal Futura. No dia seguinte, 10, é a vez da estreia na programação da TV Caatinga, às 11h.

Os episódios serão veiculados todas as sextas e sábados desse mês, além do primeiro fim de semana de Julho, nos dois veículos de comunicação.

Gravado na Ilha do Rodeadouro, no Vale do São Francisco, o programa, que conta com quatro episódios, é comandado pelo cantor e compositor Targino Gondim.

A cada edição, o artista recebe grandes nomes do forró. Os convidados foram Genival Lacerda, Maciel Melo, Flávio Leandro, Santanna, o Cantador, Raimundinho do Acordeom, além do pesquisador da Cultura Popular Brasileira, Assis Ângelo, do compositor Roberto Malvezzi e da Cia da dança Balançarte.

Com uma prosa arretada, bom humor, muita dança e claro, música, o "Sou Forró" é parada obrigatória para quem quer conhecer mais sobre cultura nordestina e o que o nosso povo tem de melhor. Não perca!

Fonte: TV Caatinga-Univasf
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Sanfoneiros participam de propaganda gravada na Fazenda Araripe, em Exu, homenageando Luiz Gonzaga

A nova campanha de Schin, parte do portfólio de Brasil Kirin, traz à tona o músico nordestino Luiz Gonzaga e aborda a tradição de São João.

Um grupo de 200 sanfoneiros, incluindo Joquinha Gonzaga, Genival do Cedro, Gennaro, Terezinha do Acordeon, Flávio Baião, Luiz Rosa e os alunos da Casa dos Artistas, Valquiria, Flávio Baião participaram na Fazenda Araripe, em Exu, da gravação de um clipe focalizando a música Asa Branca.

Segundo Bruno Piccirello, gerente de marketing de Schin, toda sua comunicação é voltada para reforçar a ligação da marca com os consumidores da região do consagrado Rei do Baião. “É uma festa que tem uma cultura muito forte e Schin, por ser uma marca que privilegia e potencializa tudo o que está relacionado a cultura regional, investimos. A nossa verdadeira proposta não é só realizar uma campanha, mas sim fazer um movimento em homenagem ao Luiz Gonzaga, que é um referência cultural brasileira”, explica.

A agência que concebeu a ideia de homenagear Gonzaga foi a NewStyle, enquanto a Leo Burnett foi a responsável por desenvolver a campanha que já está sendo exibida,  Filme de 30 segundos para TV aberta de todo o Nordeste, uso de hashtag #eternogonzagao e spots de rádio fazem parte da comunicação de Schin neste período de São João.

Além disso, as embalagens da cerveja ganham versão temática com a assinatura “São João do jeito que o povo gosta” e o rosto do Rei do Baião. Serão produzidas mais de três milhões de latas. “Isto e todo o resto vem para cRiar um movimento e conectar, valorizar e ampliar o conhecimento da obra de Luiz Gonzaga. Temos certeza que este conteúdo fará as pessoas pesquisarem mais e quererem saber mais sobre ele”, conta Bruno Piccirello.

“Mais do que a expectativa de negócios e fazer com a marca cresça no mercado, é fazer o que a marca acredita: a valorização da cultura, no caso o São João. Mas do que fazer uma campanha, é entender que estamos resgatando algo de importante historicamente para o Brasil como um todo”, afirma Piccirello, ressaltando que a Schin possui uma grande representatividade no Nordeste.
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Biliu de Campina diz ser desonestidade vínculos entre política e cultura e acusa Elba Ramalho por defender bandas eletronicas

O cantor Biliu de Campina não recebeu muito bem as críticas da cantora Elba Ramalho contra a inclusão da música sertaneja no São João de Campina Grande, Paraíba. Elba chegou a citar as ausências de Biliu e de Alcymar Monteiro na programação do Maior São João do Mundo, mas para Biliu, que afirmou não precisar nem ter interesse de participar de programação de São João em Campina Grande, a postura de Elba não é legítima.

“O meu forró sempre deu certo, o de Elba, ela deve ter algum problema, e outros cantores que vivem falando e secando a bola do São João de Campina, é um bando de travestido de forrozeiro, não tem o que fazer”, disse Biliu.

Biliu não acredita na legitimidade da cantora paraibana para defender o forró da Paraíba.  “Elba defendeu banda do Ceará. O único forrozeiro dessa merda… chama-se Biliu de Campina, por isso que eu fui boicotado”, desabafou Biliu. O forrozeiro criticou o fato de Elba ter feito críticas ao São João campinense, apesar de estar na programação do Maior São João do Mundo, “cuspindo no prato que come”.

Pelas redes sociais o compositor e cantor Vital Farias saiu em defesa de Elba Ramalho. "Faltou humildade e respeito sobrou vaidade. Biliu de Campina se perdeu na sua Avaliaçâo, a desconhecer que Elba Ramalho é Bem maior do que ele pensa e na sua arrogancia sem limites ele se isolou como se fosse um. Não precisa de tanta goma! Tapioca com Café è muito gostosa, Mas, Sozinha ENTALA. Elba Ramalho é muito Maior porque È Paraibana, Sertaneja, Nordestina, Amiga-Irmã, de Biliu de Campina do mundo, de Marines, Sivuca, Dominguinhos, do Mestre Antônio Barros, do mestre Luiz Gonzaga, Patativa, dos Calixtos e tantos outros, Marines, Abdias, Deixa de Besteira Biliu", escreveu Vital Farias.

A cantora paraibana Elba Ramalho usou as suas redes sociais para esclarecer as críticas que fez à programação do São João de Campina Grande. Durante entrevista concedida em Caruaru-PE, Elba reclamou da participação de cantores sertanejos e também que haviam poucos artistas locais na festividade.

"Minha fala em Caruaru não foi para criticar, senão reivindicar a participação de mais artistas regionais nas noites alegres do São João Campinense, uma festa caracterizada pelo forró. O forró que aprendemos com Seu Luis , Jackson do Pandeiro, Marinês, Dominguinhos e trios maravilhosos como o Trio Nordestino, Os 3 do Nordeste...", disse Elba Ramalho.

O campinense ainda criticou os vínculos entre cultura e política e a “desonestidade cultural”. “Isso é uma gangue, isso tem em toda parte do mundo, não é só em Campina, não, Caruaru tem Chiclete com Banana, por que não fala de Caruaru, que tem Chiclete com Banana?”, questionou Biliu.

O campinense também não concorda com Elba, que na noite de abertura do São João de Campina, disse na terra dos sertanejos, forró não entra. “Eu não toco na Festa de Barretos, Dominguinhos também não cantava. A festa é deles, é dos sertanejos, e eles têm bem esta coisa: essa área é nossa”, disse Elba.

Biliu, no entanto, dispensa se apresentar em Barretos. “Eu não preciso cantar em Barreto, quem deve precisar ou tem inveja porque não se apresenta lá é quem fala isso”, disse Biliu, que afirma vir da pré-história do forró e não depender do São João de Campina Grande. “Elba vá cuidar dos arraiais da Bahia, com os axés. Eu não confio muito em quem vê disco voador”.

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Ministério da Cultura abre inscrições para edital Culturas Populares Leandro Gomes de Barros

O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, lançou o Edital Culturas Populares Leandro Gomes de Barros. Serão premiadas 500 iniciativas que fortaleçam as expressões culturais populares brasileiras, retomando práticas populares em processo de esquecimento e que difundam as expressões populares para além dos limites de suas comunidades de origem. Exemplos dessas iniciativas são o Cordel, a Quadrinha, o Maracatu, o Jongo, o Cortejo de Afoxé, o Bumba-Meu-Boi e o Boi de Mamão, entre outros. Só não estão incluídas Culturas Indígenas, Culturas Ciganas, Hip Hop e Capoeira, por já serem objeto de editais específicos lançados pelo MinC. As inscrições já estão abertas e seguem até 28 de julho.

O endereço para informações: http://culturadigital.br/mincnordeste/2017

Este é o primeiro edital de cultura popular lançado pelo Ministério da Cultura desde 2012. Segundo a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC, Débora Albuquerque, há uma preocupação da Pasta em manter viva e em preservar as manifestações culturais populares, os saberes populares e os seus mestres. “É o maior edital da cultura popular em número de prêmios e isso só reflete a preocupação do MinC em preservar a cultura popular, incentivar os fazedores de cultura popular e reconhecer o trabalho desses mestres, grupos e comunidades”, afirmou.

O edital leva o nome de Leandro Gomes de Barros para homenagear o cordelista paraibano nascido em 1865, no município de Pombal (PB). Considerado o rei dos poetas populares do seu tempo, também foi chamado de “príncipe dos poetas”, em 1976, por Carlos Drummond de Andrade. Gomes morreu em 1918, no Recife.

Presente à cerimônia de lançamento do edital, Ione Severo, diretora da cordelteca Leandro Gomes de Barros, localizada em Pombal, Paraíba, e pesquisadora da obra do cordelista há mais de 20 anos, observou que o homeageado do edital foi “o maior distirbuidor da literatura de cordel do Brasil”.

Em edições anteriores, foram homenageados o cineasta e ator Amácio Mazzaropi (2012) e a artesã, ceramista e bonequeira do Vale do Jequitinhonha mestra Izabel Mendes da Cunha (2009). Além disso, o edital fez tributo ao mestre maranhense Humberto Barbosa Mendes, por sua contribuição para a promoção de expressões culturais típicas de sua região, como o Bumba Meu Boi (2008), e o músico Mestre Duda, por seu papel de destaque na construção da história do frevo (2007).

Fonte: Assessoria de Imprensa Ministério da Cultura
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Espaço Cultural Asa Branca de Caruaru e o legado do pesquisador Luiz Ferreira

Caruaru, no Agreste Pernambuco, possui o título de Capital do Forró. Caruaru possui o Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, idealizado pelo diretor e fundador Luiz Ferreira. Neste local todo mês de novembro acontece o grande encontro com os estudiosos e pesquisadores, especialistas da vida e obra de Luiz Gonzaga – os gonzagueanos’, como também são conhecidos.

O Espaço Cultural Asa Branca está localizado no bairro Kennedy e é coordenado pelo pesquisador Luiz Ferreira. Nele consta um dos mais organizados acervos culturais voltados ao conhecimeto e valorização da música brasileira.

Luiz Ferreira promove o encontro para homenagear compositores, cantores e personagens ligados a vida e obra de Luiz Gonzaga. Eles recebem o troféu ‘Luiz Gonzaga – Orgulho de Caruaru’, criado em 2012.

O Grande Encontro dos Gonzagueanos de Caruaru tem o objetivo de manter viva a memória de Luiz Gonzaga. O grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam idéias, experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião.

Luiz Ferreira diz que a iniciativa já produziu até o interesse de produzir um filme/documentáro que foi realizado pelos alunos do curso de Jornalismo do UNIFAVIP, coordenado pelo professor Jurani Clmentino. Ano passado foi lançado o livro Gonzagueano-legitimadores de um legado.
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