FORRÓ E CULTURA NÃO PODEM SER TRATADOS COMO PRODUTOS SECUNDÁRIOS, AFIRMA JORNALISTA

Salvaguardar as matrizes do forró significa oferecer condições de materializar o potencial da cultura, da diversidade, geração de renda, emprego e da identidade de nossa gente. 

Essa compreensão foi um dos debates que tornou ano passado o Forró Patrimônio Nacional da Cultura. Nossa tarefa está em amplificar, dinamizar, trazer para a órbita de nossa cultura contemporânea os valores, procedimentos e conteúdos presentes nessa "instituição" cultural, o forró e as suas matrizes.

Apesar do título, Patrimônio da Cultura, o forró e suas matrizes estão sendo tratados como um produto secundário nas vozes e ações dos gestores públicos.

Em vídeo que já viraliza nas redes sociais, Juliana Souza Assunção, esposa e empresária do cantor Jorge de Altinho, afirma que prefeitos e prefeitas, secretários de cultura, gestores públicos, precisam urgentemente rever o conceito de cultura e ter o cuidado necessário com a valorização do forró, que teve recentemente o reconhecimento de Patrimônio Brasileiro da Cultura.

Semana passada o BLOG NEY VITAL, informou que Ao que tudo indica, diferentemente do que ocorreu no Carnaval, o São João será, de fato, festejado em 2022. 

Após dois anos de cancelamentos por causa da Covid-19, as prefeituras dos principais polos da festa, principalmente no Nordeste, começam a se organizar para o ciclo junino, tendo como fundamento a decisão tomada pelos Governos de liberar a realização de shows e eventos com a capacidade máxima.

Todavia, existe um descontentamento com as programações que estão sendo divulgadas. Segundo, a categoria de forrozeiros, que valoriza a cultura, a avaliação que "mais uma vez as autoridades públicas, através dos prefeitos e secretários de cultura, tem prestigiado através de contratos, artistas que não tem identidade com os festejos juninos".

Às vésperas do início do ciclo junino, forrozeiros de diversos estados denunciam a descaracterização do São João com a ausência de sanfoneiros nas grades de programação das festas organizadas pelas prefeituras no Nordeste. 

O cantor, compositor, Poeta e Enfermeiro  paraibano "Alexandre Pé de Serra", através das redes sociais, desabafou e denúncia o que ele denomina de injustiça com a cultura.

Confira:

"É com tristeza ,mas é  a realidade nua e crua.  Foram muitos anos de Resistência, de luta ,de Guerra ,de incontáveis batalhas a favor de uma coisa que não combina com esses adjetivos descritos na introdução esse texto.  É meus amantes da Cultura, estão acabando e se brincar ,acabaram com as reais tradições juninas, tradições populares .

Como um humilde colaborador da nossa cultura popular NORDESTINA, sugiro aos nossos " Políticos "Que entre com projetos para se fazer em todos os municípios, Estados do nosso país. Museus para guardar o que resta ou o que restou do nosso FORRÓ. 

Decepcionado  ,amargurado, magoado,feito de otário eu Estou, como sei também que inúmeros lutadores da nossa Música Popular Brasileira estão. 

Vocês podem até querer exterminar a nossa cultura ,mas jamais vão calar a nossa voz,o nosso grito a nossa livre inspiração de cantar a nossa Música de Raiz, a nossa Música Popular Brasileira. 

Assinado Alexandre Pé de Serra . Poeta ,Cantor, compositor,Produtor cultural , forrozeiro e Enfermeiro . #devolvameusaojoao  #somosforró #somosresistencia

O protesto de Alexandre lembrou o ano de 2017, quando um coro dos sanfoneiros lançaram a campanha "Devolvam o nosso São João", encabeçada pelos músicos Joquinha Gonzaga e Chambinho do Acordeon, que denunciavam uma descaracterização do São João nas programações dos festejos públicos.

Na época o cantor e compositor Alcymar Monteiro defendeu uma maior valorização do forró. O manifesto, que ocorre nas redes sociais, conta com a participação de dezenas de músicos de diversos estados do Nordeste. Portando cartazes de protesto, eles chamam a atenção para o espaço dedicado aos gêneros tradicionais em um dos principais festejos da cultura nordestina.

O sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário Joquinha Gonzaga, um dos herdeiros musicais do Rei do Baião, avaliou acreditar que veteranos do forró sofrem com os "novos" arranjos das grades de programações dos festejos juninos nas principais cidades no Nordeste.

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COCOCI: A CIDADE FANTASMA DO SERTÃO DO CEARÁ

Na música “Sou do Banco”, gravada por Luiz Gonzaga, em 1979, e de autoria de Zé Clementino e Hildelito Parente, tem uns versos que dizem: “Gado bonito e famoso desse tipo, só quem possui é Feitosa dos Inhamuns”. 

Coincidentemente, essa semana, um primo meu, me enviou um vídeo sobre a curiosa história de uma cidade cearense que foi abandonada lá pras bandas do sertão dos Inhamuns e que havia sido fundada, no início do século XVIII, exatamente pela família Feitosa. Trata-se de Cococi, popularmente conhecida como “a cidade fantasma do sertão cearense”. 

Fazendo algumas breves leituras aqui descobri, de fato, a existência desse local, geograficamente situado na divisa do Ceará com o Piauí. Vi ainda a importância dos irmãos Lourenço e Francisco Alves Feitosa no processo de colonização e povoamento da região dos Inhamuns, no desenvolvimento da pecuária extensiva como praticamente a única fonte riqueza de Cococi e no final da década de 50 do século passado, aquele povoado sendo levado a categoria de município com Prefeitura, Câmara de Vereadores, comércio, correios, hotéis, praças, grandes casarões, cartórios, igreja, enfim, uma cidade aparentemente estruturada. 

Hoje, com exceção da igreja de Nossa Senhora da Conceição e de duas outras construções preservadas, Cococi é um local abandonado e em ruinas. Onde residiam cerca de duas mil pessoas, nos anos de 1960, restam apenas cinco moradores. O que era cidade virou um distrito do município de Parambu que, por sinal, fica a sessenta quilômetros de distância daquele povoado rural. Mas o que teria acontecido para que a cidade chegasse a esse ponto? Por que abandonaram Cococi? Cadê os Feitosas e suas criações de gado?

Bem, o problema parece que está exatamente aí. Os poucos moradores que ainda restam em Cococi costumam dizer que foram as constantes secas que expulsaram as pessoas de lá, mas há relatos de que esse não teria sido o real motivo daquela cidade ter sido abandonada a própria sorte. 

Fundada pelos irmãos Feitosas e administrada pelos seus descendentes, Cococi se transformou em município nos anos de 1950. Teve apenas três administrações, duas delas comandadas pelo coronel Feitosa que, segundo contam moradores e pesquisadores, usava indevidamente o dinheiro público para comprar gado. 

Em  14 de dezembro de 1965 uma lei estadual extinguiu o município de Cococi reduzindo-o a condição de distrito de Parambu, muito provavelmente por conta de denúncias sobre esses atos de corrupção  do prefeito da época, um coronel de sobrenome Feitosa. 

Revoltada com essa decisão, a tradicional família criadora de gado da região dos Inhamuns abandonou a localidade, e consequentemente os moradores também decidiram sair dali. E o que antes significava poder e riqueza, com casarões, prédios imponentes em meio ao sertão e uma estrutura urbana mais ou menos interessante, se transformou numa cidade praticamente deserta. Com prédios em ruinas, praças vazias, ruas silenciosas. 

Não saberia precisar aqui se o Zé Clementino, autor principal da música “Sou do Banco” fazia referencia a mesma família Feitosa de Cococi, mas é muito provável que sim. E como essa música foi escrita ali entre as décadas de sessenta e setenta, muito seguramente Zé tivesse não só conhecimento do poderio econômico dos Feitosas na região dos Inhamuns como deveria saber sobre a debandada dessa rica família daquelas pobres terras sertanejas.   

Jurani Clementino-escritor, Jornalista-Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

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COLETIVO DE MULHERES PROMOVE A 6º EDIÇÃO DA FEIRA VIVAS Y UNIDAS EM JUAZEIRO BAHIA

Com o propósito de apoiar e incentivar o micro empreendedorismo feminino no Vale do São Francisco, o Coletivo Vivas y Unidas realizará a 6ª edição da Feira, que leva o mesmo nome, que acontecerá nos dias 09 e 10 de abril, a partir das 17h, na Orla Nova de Juazeiro.

A feira contará com a presença de 70 expositoras das cidades de Juazeiro-BA e Petrolina-PE, entre elas também estão empreendimentos atendidos pelo Centro Público de Economia Solidária Sertão do São Francisco (CESOL-SSF).

Durante os dois dias de exposição estarão expostos para a comercialização artesanatos, peças de brechós, alimentos diversos, atrações musicais da região e um desfile, com as marcas presentes na feira, que vai acontecer dia 09 de abril, às 19h30.

A iniciativa partiu do Coletivo Vivas y Unidas, grupo composto por 111 mulheres, que tem promovido ações de empoderamento e reflexão política. As primeiras atividades do grupo tiveram início em março de 2019, em alusão ao mês das mulheres. O evento também buscou evidenciar as ações de pequenos empreendimentos geridos por mulheres, fortalecendo laços e ampliando a pauta feminina.

"A feira é uma das ações mais importantes do coletivo e nosso propósito, enquanto coletivo, é dar visibilidade e discutir pautas relacionadas a questões de gênero, com ações de empoderamento, arte e política", explicou Milke Guimarães.

Entre os apoiadores da Feira Vivas y Unidas está o Cesol-SSF. De acordo com a coordenadora do projeto Aline Craveiro, "a iniciativa é muito importante, pois contribui para o fortalecimento e visibilidade das atividades realizadas por pequenas empreendedoras da região, além de possibilitar a comercialização de produtos que vão contribuir na renda das participantes", explicou Craveiro.

A feira Vivas y Unidas conta também conta com o apoio do Deputado Estadual Zó, da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia, da Uninter, da Câmara da Mulher empresária e da prefeitura municipal de Juazeiro, através da Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (ADEAP).

Serviço-Feira Vivas y Unidas

Data: 09 e 10 de abril

Local: Orla Nova de Juazeiro

Horário: das 17h às 22h

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ROTA DO VAQUEIRO-SABENÇAS E CANTORIAS NO SERTÃO EMOCIONA EXUENSES, TURISTAS E VISITANTES

Fé. Arte. Cultura. Banda de Pife de Seu Louro. Sanfona e Violas. A noite desta quinta-feira (31), em Exu, Pernambuco, terra de Luiz Gonzaga, foi marcada de muita emoção e sons, valorização da cultura do vaqueiro. Com o objetivo de garantir um auxílio aos fazedores de cultura da região, o tradicional evento Missa do Vaqueiro de Serrita, ganhou três prévias no mês de março.

O projeto “A Rota do Vaqueiro – sabenças e cantorias no Sertão” envolveu três municípios sertanejos: Moreilândia (dia 26), Serrita (dia 29) e Exu (dia 31). A programação contou com apresentações de trios de forró pé de serra, repentistas, aboiadores, bandas de pífanos, recitais e depoimentos gravados. 

O evento encantou centenas de pessoas na frente da Igreja Matriz. O cantor Kinho Ramalho, a produtora Nadir viajaram de Caruaru para prestigiar o evento.

O projeto foi viabilizado com recurso do da Lei Aldir Blanc e apoio das prefeituras e do Governo de Pernambuco. Segundo os organizadores, as festividades devem gerar cerca de 140 empregos. 

A literatura sempre retrata a devoção, mística e forte emoção que é sentida na Missa do Vaqueiro ao ouvir sanfona e violeiros.

“Quarta, quinta e sexta-feira/sábado terceiro de julho/Carro de boi e poeira/cerca, aveloz, pedregulho/Só quando o domingo passa/É que volta os viajantes aos seu locais primitivos/Deixa no caminho torto/ o chão de um vaqueiro morto úmido com lágrimas dos vivos", resta agora o terceiro domingo de julho chegar para ouvir os versos de Ivanildo Vila Nova, em Serrita, Pernambuco. (Texto: jornalista Ney Vital. Fotos: Rafael-@belezasdomeuexu


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JOQUINHA GONZAGA COMPLETA 70 ANOS NESTA SEXTA-FEIRA (01) DE ABRIL

Joquinha Gonzaga completa nesta sexta-feira (01), 70 anos  de nascimento. O sanfoneiro, cantor e compositor é neto de Januário e sobrinho de Luiz Gonzaga. João Januário Maciel, o Joquinha Gonzaga é hoje um dos poucos descendentes vivos da família.

A história conta que Aos 13 anos de idade ganhou um fole de oito baixos, dado pelo tio famoso, Luiz Gonzaga, que achava o sobrinho com cara de sanfoneiro. A partir daí não largou mais a sanfona e tempos depois tornou-se discípulo fiel do Rei do Baião.

No ano de 1970, ingressou na Força Aérea Brasileira na Ilha do Governador no Rio de Janeiro. Cinco anos depois abandonou a carreira militar e entrou de vez no mundo da música, passando a acompanhar Luiz Gonzaga, como sanfoneiro da sua banda de apoio.

Joquinha Gonzaga casou a primeira vez em 1979, no Rio de Janeiro, com a
Francisca Salustiano com quem teve dois filhos: Pablo Salustiano Maciel e
Patrícia Salustiano Maciel. 

Do segundo casamento com Maria Pereira dos Santos, conhecida por Nice. Do matrimônio nasceu os filhos Sara Luiza dos Santos Maciel e Luiz Januário dos
Santos Maciel.

O seu primeiro disco foi lançado em 1986, intitulado “Forró, Cheiro e Chamego”.
Foi a partir daí que o tio-rei via no sobrinho, o herdeiro de toda uma herança
cultural. Após a morte de Luiz Gonzaga e consequentemente a do primo Gonzaguinha, em 1990, Joquinha mudou-se para o município de Exú, no Sertão pernambucano, para cuidar dos interesses do tio e do primo, dando continuidade as atividades de implementação do “Museu do Gonzagão” no Parque “Aza” Branca.

Entre os anos de 1990 e 1993, dedicou-se aos shows regionais procurando manter a tradição do seu mestre Luiz Gonzaga, participando ativamente de grandes eventos culturais do Nordeste.Luiz Gonzaga declarou em público que Joquinha é o seguidor cultural da Família Gonzaga.

Ao lado do tio Luiz Gonzaga, o sanfoneiro Joquinha cantou em dueto a música "Dá licença prá mais um". Joquinha Gonzaga aos 70 anos reside atualmente em Exu, Pernambuco. 

Além de sobrinho do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, Joquinha é neto de Januário (tocador de sanfona 8 Baixos) e ainda tem como tios o Mestre da Sanfona, Zé Gonzaga, Chiquinha Gonzaga (tocadora de sanfona 8 Baixos) e Severino Januário.

Detalhe: Joquinha Gonzaga também é tocador de sanfona de 8 baixos, um instrumento quase em extinção no cenário cultural brasileiro e também por isto um dos aspectos que faz Joquinha merecedor da valorização cultural.

Contato para shows de Joquinha Gonzaga: (87) 999955829 e watsap: (87)999472323

CLIPE: Tanta saudade preservada num velho baú de prata dentro de mim. Digo num velho baú de prata porque prata é a luz do luar. Este baú é como um museu pessoal, o museu que todos temos, feito de lembranças, quinquilharias e reminiscências que alimentam o nosso presente. Como todos os museus pessoais, o da canção tem qualquer coisa que vai além do eu...é futuro”.

Os versos do cantor e compositor Gilberto Gil pode traduzir o sentimento do clipe gravado pelo sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário, tocador de 8 Baixos, Joquinha Gonzaga, valorizando o patrimônio de Exu Pernambuco. A música é um universo de riquezas culturais.

O clipe mostra a letra da música Espelho das águas do Itamaragy, composta por Gonzaguinha e Joquinha Gonzaga. No último dia 08 de setembro Exu, Pernambuco, completou 114 anos de Emancipação Política. Exu é privilegiada pela sua diversidade cultural e abraçada pela exuberante beleza da Chapada do Araripe,

Em contato com a REDEGN, Joquinha Gonzaga, disse que apesar das dificuldades que todos os cantores e músicos enfrentam o momento é de otimismo. 

"Resolvi prestar mais esta declaração de amor juntando voz e imagens da nossa Exu, Pernambuco e assim o Brasil conhece nossas riquezas culturais", disse Joquinha

MÚSICA - ESPELHO DAS ÁGUAS DO ITAMARAGY:

Quando Gonzaga chegava no exu

Naquela cadeira abraçava os amigos

Olhando o açude contava histórias

Do espelho das águas do Itamaragy

O sol se deita em cada entardecer

E a lua derrama sua luz de prata

E o verde da mata em volta vem beber

Mulheres, latas, roupas e homens

Meninos, moleques e animais

A vida da minha cidade está toda ali

No espelho das águas do Itamaragy

Meus zamô deixa não, essa história se quebrar

Meus zamô deixa não, esse espelho se quebrar

Deixa não, cuida aí,

Do espelho das águas do Itamaragy


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FALTA COMPROMISSO COM A CULTURA NOVAMENTE APONTAM FORROZEIROS

Ao que tudo indica, diferentemente do que ocorreu no Carnaval, o São João será, de fato, festejado em 2022. Após dois anos de cancelamentos por causa da Covid-19, as prefeituras dos principais polos da festa, principalmente no Nordeste, começam a se organizar para o ciclo junino, tendo como fundamento a decisão tomada pelos Governos de liberar a realização de shows e eventos com a capacidade máxima.

Todavia, existe um descontentamento com as programações que estão sendo divulgadas. Segundo, a categoria de forrozeiros, que valoriza a cultura, a avaliação que "mais uma vez as autoridades públicas, através dos prefeitos e secretários de cultura, tem prestigiado através de contratos, artistas que não tem identidade com os festejos juninos".

Às vésperas do início do ciclo junino, forrozeiros de diversos estados denunciam a descaracterização do São João com a ausência de sanfoneiros nas grades de programação das festas organizadas pelas prefeituras no Nordeste. O cantor, compositor, Poeta e Enfermeiro  paraibano "Alexandre Pé de Serra", através das redes sociais, desabafou e denúncia o que ele denomina de injustiça com a cultura.

Confira:

"É com tristeza ,mas é  a realidade nua e crua.  Foram muitos anos de Resistência, de luta ,de Guerra ,de incontáveis batalhas a favor de uma coisa que não combina com esses adjetivos descritos na introdução esse texto.  É meus amantes da Cultura, estão acabando e se brincar ,acabaram com as reais tradições juninas, tradições populares .

Como um humilde colaborador da nossa cultura popular NORDESTINA, sugiro aos nossos " Políticos "Que entre com projetos para se fazer em todos os municípios, Estados do nosso país. Museus para guardar o que resta ou o que restou do nosso FORRÓ. 

Decepcionado  ,amargurado, magoado,feito de otário eu Estou, como sei também que inúmeros lutadores da nossa Música Popular Brasileira estão. 

Vocês podem até querer exterminar a nossa cultura ,mas jamais vão calar a nossa voz,o nosso grito a nossa livre inspiração de cantar a nossa Música de Raiz, a nossa Música Popular Brasileira. 

Assinado Alexandre Pé de Serra . Poeta ,Cantor, compositor,Produtor cultural , forrozeiro e Enfermeiro . #devolvameusaojoao  #somosforró #somosresistencia

O protesto de Alexandre lembrou o ano de 2017, quando um coro dos sanfoneiros lançaram a campanha "Devolvam o nosso São João", encabeçada pelos músicos Joquinha Gonzaga e Chambinho do Acordeon, que denunciavam uma descaracterização do São João nas programações dos festejos públicos.

Na época o cantor e compositor Alcymar Monteiro defendeu uma maior valorização do forró. O manifesto, que ocorre nas redes sociais, conta com a participação de dezenas de músicos de diversos estados do Nordestes. Portando cartazes de protesto, eles chamam a atenção para o espaço dedicado aos gêneros tradicionais em um dos principais festejos da cultura nordestina.

O sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário Joquinha Gonzaga, um dos herdeiros musicais do Rei do Baião, avaliou acreditar que veteranos do forró sofrem com os "novos" arranjos das grades de programações dos festejos juninos nas principais cidades no Nordeste. 

O cantor Paraibano,compositor, Poeta e Enfermeiro  paraibano "Alexandre Pé de Serra" nasceu na capital João Pessoa e com raízes em Serraria no brejo paraibano. Ele traz no seu cantar o Nordeste traduzido em forró, xote, xaxado, arrasta-pé, baião e outros gêneros da música popular nordestina.

Enveredando  pelas estradas da vida musical com um estilo único no seu cantar, no declamar e alegrando por onde passa com sua música e o seu show. 

Com 22 anos de carreira musical e forrozeira  dedicados ao legítimo forró. Já vem no seu matulão discográfico com: 10( Dez )CDs e 02 (Dois) DVDs, sendo o primeiro nos seus 15 anos de carreira gravado  em João Pessoa sua terra natal  e o outro um documentário gravado em Monteiro dentro das festividades do Festival Zabé da Loca ,no cariri paraibano, cidade onde se respira versos e melodias.

Como compositor ,dezenas de artistas do gênero já gravaram algumas das suas composições. 

Alexandre Participou de alguns festivais por seu  estado, a Paraíba,  como também em outros por esse nordeste. Sempre enaltecendo nosso forró,a nossa cultura popular nordestina. 

Alexandre Pé de Serra se solidifica como um legítimo seguidor dos mestres: Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, dentre outros. Com um jeito simples e singular de interpretar e compor. Ele vem com um show Alegre, Cultural e fiel as suas origens forrozeiras. Como ele sempre diz: "Um Abraço Forrozado". 

Um dos destaques este ano 2022 é uma Canção em parceria com os  poetas ,Antônio Carneiro e Cicinho Gomes In Memoriam. 

Uma Bela Homenagem ao poeta ZÉ MARCOLINO . Zé Marcolino poeta,compositor e cantor que o Rei do Baião, como também centenas de artistas gravaram suas canções. 

Música: Um Terço de Saudade.  De: Alexandre Pé de Serra, Antônio Carneiro e Cicinho Gomes.

Redação redeGN Texto Ney Vital Foto Reprodução redes sociais

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BARRAGEM SOBRADINHO CHEGA A 100% DE VOLUME ÚTIL NESTA SEXTA-FEIRA, 01 DE ABRIL

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) informa que o reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho chegará a 100% de seu volume nesta sexta-feira, 1 de abril.

A vazão de saída do reservatório permanecerá em 3.000 metros cúbicos por segundo (m³/s) até nova avaliação, visando a recuperação do nível no reservatório de Itaparica. Atualmente, o reservatório de Sobradinho se encontra com 98,91% de sua capacidade.

A Usina de Xingó, por sua vez, terá a vazão reduzida dos atuais 2.000 m³/s – que permanecerá neste patamar nos dias úteis – para 1.500 m³/s, em finais de semana e feriados, em virtude do processo de otimização energética para atendimento do Sistema Interligado Nacional – SIN, conforme determinação do Operador Nacional do Sistema (ONS).

O controle das vazões na Bacia do Velho Chico vai assegurar a manutenção dos reservatórios num patamar de segurança hídrica para o período seco, que seguirá de maio a novembro. “Com os reservatórios cheios, teremos a tranquilidade da geração e do abastecimento humano para usos múltiplos”, explicou João Henrique Franklin, diretor de Operação da Companhia.

A situação hidrológica no Rio São Francisco é permanentemente monitorada pela Chesf, que pode alterar a vazão de acordo com a evolução nos índices pluviométricos ou com a necessidade de geração, conforme sejam as necessidades de geração de energia apresentadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A Companhia reforça o pedido de atenção para a importância da não se ocupar as áreas no leito do rio, haja vista eventual aumento no nível das águas, visto que ainda estamos durante o período úmido, que se prolonga até final de abril.


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