GERALDO AZEVEDO E JOÃO SERENO SERÃO ATRAÇÕES DO FESTIVAL EDÉSIO SANTOS DA CANÇÃO 2019

O Festival Edésio Santos da Canção - uma realização da Prefeitura Municipal de Juazeiro, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes - acontece no final desta semana, de 12 a 14 de dezembro, na Orla II (próximo à Vila Bossa Nova) e a grande atração da final será o cantor Geraldo Azevedo. 

Esse ano o FESC traz o tema ‘Dois Violões’, numa homenagem aos músicos juazeirenses Neto (José Wyllis) e João Gilberto.

No dia 12, quinta-feira, a atração da noite será João Sereno com o show ‘Tem Palmas’, que tem participação dos filhos de Neto e também de Mundinho. Dia 13, sexta-feira, a animação da noite fica com o cantor Rodrigão, com seu talento e irreverência apresentando um repertório especial de Música Popular Brasileira.

Um total de 24 canções serão apresentadas no FESC sendo 12 a cada dia. “Dentre as 12 músicas escolhidas para a etapa final, que acontece no sábado (14), as três primeiras músicas colocadas, o melhor intérprete, e o vencedor do Júri Popular receberão as seguintes premiações: 1º Lugar R$ 10 mil, 2º lugar R$ 8 mil, 3º lugar R$ 6 mil. Melhor intérprete recebe a premiação de R$ 3 mil e prêmio de júri popular será no valor de R$ 2 mil. Todos recebem também o troféu”, explica o Secretário de Cultura, Turismo e Esportes, Sérgio Fernandes. 

Fonte: Ramáiana Leal/SECULTE
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DESCASO PÚBLICO: "LAGOA DE SANGUE E RESTOS DE ANIMAIS, PODRIDÃO E MAU CHEIRO ATORMENTAM MORADORES DE JUAZEIRO

Esgoto a céu aberto, mau cheiro e o risco de doenças são algumas das reclamações dos moradores do Bairro São Geraldo e Tabuleiro, em Juazeiro, Bahia. Eles denunciam sobre um forte mau cheiro que tem atingido a população e pedem ajuda para descobrir o que está causando o odor. Indignados com a situação, os moradores pedem que os órgãos públicos  responsáveis tomem as medidas necessárias para que  "o sofrimento e os riscos de doenças com a podridão e  o mau cheiro constante que atinge a localidade tenha um fim".

Uma das moradoras disse que "causa repulsa a podridão no local". Ela aponta que a podridão "é causada por uma lagoa vizinha a Estação de Tratamento do SAEE  localizada entre o bairro Tabuleiro e São Geraldo. O mais triste é sabermos que pagamos taxa de esgoto e saneamento e tudo bastante caro". 

Os moradores da localidade acusam o Matadouro como um dos causadores dos problemas da poluição. Numa das fotos enviadas a reportagem do Blog NEY VITAL eles denominam a "Lagoa do Sangue". Conforme relato de leitores, o mau cheiro ocorre desde o mês de novembro, principalmente agora, talvez devido o forte calor.

No mês passado a jornalista Jacira Felix, postou nas redes sociais e repercutiu o assunto no Programa de Rádio Viva Bem, transmitido na Petrolina FM durante a Blitz da Saúde.

"Sangue parado em uma lagoa ao lado do matadouro de Juazeiro-Bahia. Do outro lado está a lagoa de estabilização do município. Tudo isso no bairro Tabuleiro, as margens da BA 210. A população que não aguenta mais conviver o odor que chega em suas casas por conta dessa LAGOA DE SANGUE. Isso mesmo, uma lagoa de sangue, uma espécie de reservatório dos resíduos provenientes do matadouro de Juazeiro. Um absurdo e que segundo os moradores um problema antigo", reportou Jacira Felix.

NOTA DA SESAB (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia):
“Conforme contato anterior, esclarecemos que a competência é do órgão municipal da Vigilância Sanitária”.
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NOTA DA SECRETARIA DE SAÚDE PREFEITURA JUAZEIRO: “Não é de responsabilidade da Vigilância Sanitária do município e sim da Adab (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia) que é responsável tanto pelo matadouro quanto pelos dejetos”.

NOTA DO SAAE:
“O setor de Engenharia do Serviço de Água e Saneamento Ambiental – SAAE/Juazeiro esclarece que as lagoas de tratamento do Matadouro são de responsabilidade da empresa. Explica também que, com a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do SAAE foram construídas também novas lagoas para o matadouro que deverão adotar o mesmo sistema de tratamento. Esse sistema biológico utilizado pelo SAAE, é um dos mais eficientes no tratamento de esgoto com todo o processo de estabilização sendo acompanhado diariamente pela equipe de engenharia do SAAE. “Estamos concluindo as 20 estações elevatórias, as ligações condominiais e os emissários que, juntamente com a ampliação da ETE, já concluída, deixará Juazeiro com 96% de cobertura sanitária”, complementa a engenheira Louise Chiochetta”.

Redação Blog Ney Vital Foto: Jacira Felix-jornalista
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BUMBA MEU BOI PODE SE TORNAR PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE

O Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão pode receber o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, na próxima semana. A candidatura será analisada entre os dias 10 e 12 deste mês durante a 14ª Reunião do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que ocorrerá em Bogotá, Colômbia.

O Complexo do Bumba Meu Boi do Maranhão foi reconhecido pelo Iphan como Patrimônio Cultural do Brasil em 2011.

Kátia Bogéa explicou que a nomeação como complexo cultural foi dada porque o Bumba Meu Boi envolve diversos aspectos. “É um auto, é teatro, é comédia, religiosidade, pagamento de promessas, é artesanato, é musicalidade, é coreografia. O próprio boi tem vários sotaques. Cada um é completamente diferente do outro. Mudam a indumentária, é realmente um complexo mesmo”, disse a presidente do Iphan.

Para a presidente do grupo Boi de Maracanã, Maria José Soares, a conquista do título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco vai contribuir para que se mantenha viva a cultura do Bumba Meu Boi, que passa de geração a geração.

Quanto mais incentivo a tradição tiver no Maranhão, mais turistas serão atraídos para assistir o espetáculo, contribuindo para movimentar a economia local. “Movimenta a economia do estado, gera renda, gera emprego ao redor de um título desse”, disse à Maria José à Agência Brasil.

A tradição do boi vem desde a antiguidade clássica, na Grécia, chega à Península Ibérica e depois vem para o Brasil, onde é ressignificada. É uma manifestação cultural que reúne todas as etnias: índios, negros e brancos europeus.

Diz a lenda que um fazendeiro branco português tinha um touro preferido em sua fazenda. No local, havia ainda um vaqueiro negro cuja mulher, Catilina, estava grávida. A mulher manifesta ao marido o desejo de comer a língua do touro preferido do fazendeiro. Ela convence o marido a matar o boi e tirar sua língua. O vaqueiro satisfaz o desejo da mulher, mas quando o patrão começa a procurar seu boi de estimação, o vaqueiro se desespera, vai para a floresta e conta o que aconteceu ao pajé. O indígena vai para a fazenda, faz uma pajelança e o boi ressuscita. Com isso, uma grande festa é realizada na fazenda.

“O auto do boi está ligado à questão da morte e da ressurreição, de todo o ciclo da vida”, afirmou a presidente do Iphan.

Outra história ligada ao Bumba Meu Boi diz que o Rei de Portugal, Dom Sebastião, vai lutar na África e desaparece no meio do deserto, mas seu corpo não é encontrado. A lenda diz que durante a batalha, aparece um touro negro, chamado no Maranhão de boi encantado, que abre a barriga e o rei desaparece dentro dela. A história é ligada a religiões de matriz africana.

“É um sincretismo religioso da Igreja Católica, dos santos juninos São Pedro, São João e São Marçal e com os espíritos das florestas dos pajés. Ou seja, é um sincretismo incrível de raça, de cultura, de elementos que se misturam e criam aquela história que é sempre representada pelo nascimento, pela morte e, depois, pela ressurreição, porque o boi morre, mas no ano seguinte sempre volta”, disse Kátia.

Para ser aprovado pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o bem já tem que ser patrimônio do país que está apresentando a candidatura. Outra questão diz respeito à autenticidade e à relevância para a identidade cultural do país.

O Iphan recebeu outros pedidos de bens para patrimônio imaterial da humanidade, mas não começou a instruir os processos. No momento, Kátia Bogéa prepara, para julho de 2020, a apresentação da candidatura do Sítio Roberto Burle Marx como Patrimônio Mundial Material. 

Caso venha a ganhar o título da Unesco, o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi será o sexto bem brasileiro a integrar a lista internacional. Os anteriores são a Arte Kusiwa - Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi (2003), o Samba de Roda no Recôncavo Baiano (2005), o Frevo: expressão artística do Carnaval de Recife (2012), o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (2013) e a Roda de Capoeira (2014).

Fonte: Agencia Brasil

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REDE BRASIL: SERTÂNIA FM COMPLETA 20 ANOS DE FUNDAÇÃO

Integrante da Rede Brasil de Comunicações, do deputado federal  Gonzaga Patriota (PSB), a rádio Sertânia FM 100,1, na cidade homônima, no Sertão do Moxotó, está em festa, com uma grade especial em comemoração aos 20 anos da sua fundação.

A data em que veio ao ar foi ontem, deixando Sertânia e o Moxotó orgulhosos e felizes, não apenas por ter um canal de interação com a população, mas pelos relevantes serviços prestados em defesa do seu povo sofrido.

A Sertânia FM exibe critério e rigoroso padrão de qualidade  na grade diária servida para deleite dos seus ouvintes, com serviços de informação, entretenimento e um cardápio musical primoroso, que enche os olhos e enebria os ouvidos dos que apertam o canal do seu prefixo, o FM 100,1.

Ontem, a emissora promoveu um dia festivo, com diversas premiações oferecidas aos ouvintes pelos mais diversos parceiros que dão as mãos e contribuem o veículo ser mais possante na região, instrumento verdadeiro em defesa de grandes causas de interesse da coletividade.

Para Fernando Norembergue, que gerencia o canal de cidadania de Sertânia, a emissora é orgulho nordestino, exemplo a ser seguido. A ele, Gonzaga e Gennedy, filho do deputado e coordenador do grupo de comunicação, entregaram o piloto automático da administração pela sua elevada competência. 

Gennedy Patriota, diretor-geral da Rede Brasil de Comunicações,  ressalta que comemorar duas décadas de relevantes serviços prestados a Pernambuco e, especialmente ao Sertão, é celebrar uma conquista que engrandece a região e faz a população de Sertânia estufar o peito de felicidade e gratidão.

“Nossa emissora é um exemplo de espaço democrático, não só em Sertânia, mas em toda região do Moxotó e no Cariri paraibano, território alcançado além da fronteira de Pernambuco com qualidade em seu sinal", diz Gennedy.

Referência em radiodifusão, a Sertânia FM é pioneira da Rede Brasil de Comunicações (RBC), integrada também pela Salgueiro FM, Petrolina FM, Lagoa Grande FM e Santa Maria FM, em Santa Maria da Boa Vista.

Fonte: Blog Magno Martins
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MÚSICA BRASILEIRA GANHA FORÇA E 30 ANOS APÓS MORTE, A VOZ DE GONZAGUINHA CONTINUA FORTE E ECOANDO A FAVOR DA DEMOCRACIA

Numa das cenas iniciais da novela Amor de mãe, a professora Camila (Jéssica Ellen) se prepara para seu primeiro dia de aula numa escola da periferia carioca. Ao entrar na sala, se depara com uma balbúrdia. Ninguém dá a mínima pra ela. Camila, então, recorre a maneira criativa de atrair os alunos. Começa a bater palmas e a cantar uma das músicas mais famosas de Gonzaguinha: É (É!/A gente quer valer o nosso amor/A gente quer valer nosso suor/A gente quer valer o nosso humor/A gente quer do bom e do melhor/A gente quer carinho e atenção).

“Boa tarde. Eu sou a Camila, a nova professora de história e vou dar essa matéria de um jeito bem diferente. Essa música que acabei de cantar tem tudo a ver com a história do Brasil. Ela é do Gonzaguinha, alguém conhece?” A maioria não faz a menor ideia de quem se trata, até que uma estudante pergunta: “Ele é filho do Gonzagão?”. Camila confirma e emenda: “Gonzaguinha fez essa música em 1988, quando o Brasil se livrava da ditadura militar.”

O artista carioca, que morreu aos 45 anos num acidente de carro (1989), está mais do que presente na trama de Manuela Dias. É (que já fez parte de outras trilhas) virou o tema de abertura. E Sangrando, também de Gonzaguinha, embala os dramas da advogada Vitória, personagem de Taís Araújo. “Adoro o Gonzaguinha, e Sangrando tem a ver com a minha própria história. Lembro-me dos shows do Projeto Pixinguinha a que eu ia assistir no Teatro Francisco Nunes, em Belo Horizonte. Já a letra de É estava no roteiro, uma ideia da Manuela. Sentimos que deveria ser a música de abertura”, explica o mineiro José Luiz Villamarim, diretor artístico do folhetim.

E não só apenas na faixa das 21h o filho do Rei do Baião aparece atualmente. Suas músicas fazem parte das novelas As aventuras de Poliana, no SBT/Alterosa (O que é o que é), na reprise de Caminhos do coração, na Record (Caminhos do coração), e na própria Globo. Comportamento geral ganhou versão de Elza Soares na série Segunda chamada, enquanto que na voz de Ney Matogrosso está em Éramos seis. “As letras têm algo a dizer, e acredito que por isso afetam tantas pessoas. Daí estarem presentes em várias trilhas sonoras”, pontua Villamarim.

Não é´de hoje que as músicas de Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior marcam a teledramaturgia. De acordo com levantamento da Moleque Editora, que gerencia a obra do cantor e compositor, 26 produções (entre novelas, série e minisséries) já utilizaram suas canções. A primeira foi Espere por mim, morena, que entrou para a novela Locomotivas (1977, Globo).

Para a família, atemporalidade, originalidade, autenticidade e o talento justificam a recorrência. “Ele criou canções poderosas, algumas cheias de cobranças para dias melhores pra todo mundo. E nunca se distanciou das necessidades do povo. Era verdadeiro em tudo e por isso as pessoas cantam e amam tudo o que fez”, avalia Louise Martins, a Lelete, viúva do músico. “São um retrato dos dias atuais. Parece que Gonzaga acabou de fazer”.

Indiferente a novelas, ela assistiu aos primeiros capítulos de Amor de mãe e ficou especialmente tocada. “Achei interessante, emocionante ela (professora) transmitir aos alunos quem era Gonzaguinha e a importância da sua obra. O melhor é que as pessoas estão sentindo a energia e o vigor do trabalho dele, feito à flor da pele. Por isso acho que ele é tão atual”, opina.

O primogênito, Daniel Gonzaga, músico, acredita que fatores múltiplos explicam por que o pai está mais vivo do que nunca. “Ele era um compositor de mão cheia; aliás, um dos mais importante da sua geração. Sua obra é eterna, vigente”, frisa. Responsável pela Moleque Editora, Daniel destaca a ação “técnica” de tentar desvinculá-lo de esquerda ou direita. “Não há um artista tão democrático como ele, mas não significa que possa ser chamado de isento. Quem o conheceu sabe de suas convicções, o que defendia. É bacana perceber que, após quase 30 anos de sua morte, Gonzaguinha é mais presente do que muitos artistas que ainda estão aí”.

Ele acentua o perfil contemporâneo do trabalho e diz ser impossível dissociá-lo da política. “É nasceu no fim do regime militar, o Brasil prestes a realizar as primeiras eleições presidenciais diretas após anos de ditadura. Todas essas questões de esperança, de dias melhores, tudo está ali. E não só nessa composição. Você vê temas sociais, a luta por melhores condições de vida, recorrentes na vida do brasileiro e na obra dele”.

MPB ganha força em nova trilha:
Não é só Gonzaguinha que embala a novela das 21h. Amor de mãe traz canções interpretadas por grandes nomes da nossa MPB, como Elis Regina, Clara Nunes, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Chico Buarque, Elza Soares, Caetano Veloso e Milton Nascimento. O diretor artístico José Luiz Villamarim ficou à frente desse processo da escolha da trilha sonora, assim como ocorreu em seus trabalhos anteriores (Onde nascem os fortes (2018) e Justiça (2016). “Quando li a história, logo achei que o samba tinha a ver com a novela. É uma trama extremamente brasileira, e nada mais brasileiro que o samba. E outro ritmo que também acho que se tornou algo bem brasileiro é o funk. Eu parti desses dois ritmos para a construção da trilha”, revela.

No entanto, pelo fato de ser uma história extensa e com muitos personagens de características distintas, ele acabou abrindo o leque e abarcou outros gêneros e artistas. “Eu não tenho preconceito e acho que numa trilha sonora de novela cabem quase todos os tipos de música. Em Amor de mãe, vamos de Fábio Jr. a Jards Macalé, passando ainda por Caetano Veloso com O estrangeiro, que eu considero um hino. Eu tinha até uma intenção, no início, de não usar músicas internacionais. Mas é uma novela contemporânea e a música estrangeira também ajuda a contar essa história”, reflete.

Mais do que meros temas de personagens, as composições têm uma função narrativa na trama. Aliás, o diretor artístico conta que faz questão de colocar as músicas nos ensaios e até nas filmagens para que os atores se sintam afetados pela trilha. Para ele, “sem música não há drama”. “Em geral, as músicas que eu uso no set estão também na trilha. Como eu trabalho com essa questão de sempre estar cruzando a linha, afetando, emocionando, em busca de catarses cênicas, a música é um instrumento que ajuda, potencializa. Eu uso música na preparação dos atores também. Acredito que ela causa um sentimento que fica na memória deles”, defende.

Fonte: Jornal Estado de Minas

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UNINASSAU ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSOS TÉCNICOS, AS OPORTUNIDADES SÃO PARA ADMINISTRAÇÃO, RECURSOS HUMANOS E SEGURANÇA DO TRABALHO

A Faculdade UNINASSAU Petrolina está com inscrições abertas para cursos técnicos em Administração, Recursos Humanos e Segurança do Trabalho. Os interessados devem se inscrever até o dia 31 de dezembro no site tecnico.uninassau.edu.br.

O público-alvo são concluintes do ensino médio e aqueles que estiverem no 3º ano. O diretor da Instituição, Sérgio Murilo Corrêa, destaca que “nosso diferencial é contar com professores com vasta experiência no mercado, trabalhando fortemente a ideia da trabalhabilidade”, disse.

Os cursos técnicos em Administração e Recursos Humanos têm duração de 18 meses, enquanto a formação técnica em Segurança do Trabalho é de 20 meses. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 74 98872-7268.

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ARTE CIRCENSE GANHA AS RUAS DE JUAZEIRO E PETROLINA

Artistas argentinos de rua ganham os semáforos com muita criatividade. Estrangeiros há tempos desenvolvem trabalhos circenses pelas ruas do mundo. Na cidade podemos encontrar esses artistas nos semáforos de ruas com maior circulação de veículos, como nas avenidas.

Artes que geralmente são vistas nos espetáculos de circos também podem ser encontradas nos semáforos; artistas buscam reinventar o circo e tornar a cultura circense mais acessível nas cidades. Artistas de rua se apresentam nos semáforos de Juazeiro e Petrolina promovendo espetáculos em troca de algumas moedas (dinheiro). Eles aproveitam o aumento do movimento nas ruas e avenidas devido os festejos de Natal e Final de ano e trabalham divulgando sua arte.

A reportagem do Blog Ney Vital conversou com dois destes artistas circenses. Guido Sandobal, 23 anos e Gino Fonseca, 22 anos são argentinos. Eles já percorreram 8 Estados brasileiros além de outras localidades da América Latina. Detalhe:"mas em nenhum deles enfrentamos uma temperatura tão elevada, quase 40 graus e com umidade relativa do ar tão baixa", revelam. Os setores de meteorologia assinalaram a umidade relativa do ar em 11% semana passada.

Guido e Gino mostram a arte de rua entre os carros e é sob o sol forte que os "espetáculos" ocorrem. As apresentações duram menos de 1 minuto. O tempo tem que ser o suficiente para mostrar o trabalho e pedir uma contribuição aos motoristas.

"A arte não deve ter um lugar para ser mostrada e é na rua que o artista se diverte, diverte as outras pessoas e leva a vida que escolheu", diz Guido.

Guido e Gino explicam que a principal diferença entre as apresentações nas ruas é a reação do público "Nos palcos, a galera vai lá para te assistir, já sai de casa com essa intenção. Já nas ruas, de repente o sinal fecha e surge um artista a sua frente, são diversas reações, tem gente que adora, menospreza, valoriza e também xingam... São todas as reações possíveis", afirmam os artistas

Questionados sobre trabalho e o fato de não terem uma segurança trabalhistas, eles destacam a importância da arte, seja nas ruas ou nos palcos. "O mundo da arte circense é um mundo mágico e não podemos jamais deixar essa arte milenar acabar. Tanto um artista de rua quanto um artista de lona passam por grandes dificuldades e resistem para poder levar a arte para todos."
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