Movimentos Sociais de Petrolina realizarão ato público no dia 15 na Praça do Bambuzinho

Profissionais da educação do setor público e privado realizarão uma greve nacional, no dia 15, em todo o Brasil, contra a "reforma" da Previdência e o congelamento de verbas da educação, propostas do governo Jair Bolsonaro. 

Em Petrolina o ato será realizado na Praça do Bambuzinho, apartir das 8h30. 

O ato contará com as centrais sindicais que se juntarão aos professores e estudantes e chamarão os trabalhadores de outras categorias para um Dia Nacional de Luta que, segundo os dirigentes sindicais, servirá como "esquenta" para a greve geral marcada para o dia 14 de junho, contra a PEC 6/2019, como tramita a proposta de reforma da Previdência na Câmara.
Nenhum comentário

Suspensão de bolsas de estudo da Capes 'fere de morte' o ensino, diz associação de pós-graduandos

A suspensão das novas bolsas de estudo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), pode afetar pesquisas e impedir a retomada do crescimento do país, de acordo com a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

"Esses cortes que atingem o pior orçamento da década para esses setores consolidam um projeto de governo que fere de morte o ensino superior, a pós-graduação e a ciência nacional, enterrando qualquer possibilidade de retomada do desenvolvimento brasileiro e de futuro", diz a associação de pós-graduandos em uma nota oficial.
O "congelamento" das bolsas ocorre a partir deste mês de maio, segundo a assessoria da Capes, e atinge até as bolsas de pós-doutorado, o nível mais alto de pesquisa.

A ANPG e outras entidades estudantis tentam reverter na Justiça os bloqueios de recursos feitos pelo MEC.

Embora a Capes não tenha divulgado o total de bolsas suspensas, as áreas de pesquisa afetadas e o valor congelado, as universidades já têm divulgado informações sobre a medida.

A situação nas universidades
Universidade de São Paulo (USP): o pró-reitor de pós-graduação, Carlos Gilberto Carlotti Junior, enviou um comunicado aos professores demonstrando "preocupação" com os cortes de verbas no MEC e na Capes. Cientistas, professores e estudantes se manifestaram contra a medida. Para a geneticista e professora da USP Mayana Ztaz, o corte é desastroso. "Os melhores vão embora e não voltam mais", disse.
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): ao menos 55 bolsas de mestrado e doutorado foram recolhidas após suspensão da Capes.
Universidade de Brasília (UnB): um levantamento preliminar aponta que a suspensão de bolsas atinge 123 pesquisas de mestrado e doutorado. Cerca de 8 mil alunos fazem pós-graduação na UnB e 2.050 recebem bolsa da Capes.
Universidade Federal da Bahia (UFBA): a suspensão atinge 82 bolsas de pesquisa de mestrado, doutorado e pós-doutorado, afetando 72 alunos.
Universidade Federal do Ceará (UFCE): o bloqueio atinge 61 bolsas de pesquisa de mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Universidade Estadual de Londrina (UEL): ao todo, foram cortadas 28 bolsas, sendo 12 de outorado, 10 de mestrado e 5 de pós-doutorado.

Suspensão
Em nota, a Capes diz que o sistema para geração de folhas de pagamento "permaneceu fechado para ajuste da concessão de bolsas" neste mês, o que, na prática, significa o "recolhimento de bolsas que estavam à disposição das Instituições".

Os estudantes que aguardavam que outros universitários concluíssem suas pesquisas e liberassem a bolsa para uso de outro aluno estão sem saber quando poderão receber os recursos. Segundo a Capes, o bloqueio não atinge estudantes cujos mestrados e doutorados estão em andamento.

Outras medidas
Além do congelamento das bolsas identificadas nos programas de pós-graduação, a Capes prevê:

Redução gradativa da concessão de novas bolsas para todos os cursos que se mantêm com nota 3 (conceito mínimo de permanência no sistema de pós-graduação da Capes) no período de dez anos. Atualmente, 211 programas têm essa pontuação;
Suspensão de novas bolsas do programa Idiomas Sem Fronteiras originado do Ciência sem Fronteiras.
Segundo a Capes, serão reforçadas as parcerias com o setor empresarial, para que possam ser ampliados os investimentos em pesquisa.

Entenda o que é a Capes
A Coordenação de de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é uma fundação do Ministério da Educação (MEC) responsável por avaliar os cursos de pós-graduação, divulgar as informações científicas, promover a cooperação internacional e fomentar a formação de professores para a educação básica.

Ela foi criada em 1951 e oferece, ao todo, quase 200 mil bolsas de estudo em 49 áreas de estudo para universitários da rede pública e privada: são 92.253 bolsistas na pós-graduação (no Brasil e no exterior) e 107.260 bolsista de programas de formação de professores da educação básica.

Os valores das bolsas são, em média, de R$ 1,5 mil para o mestrado e de R$ 2,2 mil para o doutorado.

No site da Capes é possível ter acesso a pesquisas em destaque. Entre elas, há o estudo que usa dados da Justiça para aprimorar as políticas públicas de saúde e a pesquisa sobre resfriamento de reatores nucleares, além do estudo sobre uma mutação genética que ajuda na proteção contra a malária.

Atualmente há 10 programas ativos da Capes em que o estudante pode solicitar bolsa. O pedido pode ser feito junto à universidade ou direto na Capes.

Nenhum comentário

Pesquisa mostra aumento no número de motoristas que dirigem após beber

O número de motoristas que admitem beber antes de dirigir aumentou 5% em 2018, em relação ao ano anterior, indica pesquisa realizada pela concessionária Arteris em rodovias de todo o Brasil. 
Durante a amostragem, 69% dos motoristas disseram nunca dirigir após consumir bebida alcoólica - os outros 31% admitiram a mistura de direção e álcool.

Em 2017, um porcentual maior, de 74% dos motoristas, afirmava nunca dirigir após ter bebido, enquanto 26% admitiam a prática. Os dados são de pesquisa nacional sobre comportamento no trânsito, feito pelo terceiro ano consecutivo pela Arteris.

De maneira direta, 30% dos motoristas admitiram dirigir, ainda que raramente, após consumir bebida alcoólica. O estudo foi realizado entre os dias 17 e 28 de agosto, com 2.689 motoristas brasileiros, convidados a preencher um painel eletrônico. Desse universo, 73,7% dirigem diariamente e 94,1% são condutores de automóvel, sendo que 25,7% dirigem mais de um tipo de veículo. 

Entre as mulheres, a porcentagem das que afirmam não dirigir após consumirem bebidas alcoólicas é maior, com 77%. Já os motoristas com idade entre 26 e 30 anos são os que mais dirigem após beber - 36%. Em relação à blitz da Lei Seca, 32,9% dos entrevistados já foram parados e 67,1% nunca foram abordados. Mulheres (76%) e jovens entre 18 e 21 anos (88%) são os menos abordados nas operações.

Conforme a Arteris, a amostragem utilizou como referência informações do Ministério da Cidades e Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), escolhendo o público-alvo com base em variáveis de sexo, idade e região de País, conforme o Registro Nacional de Condutores Habilitados. A margem de erro para os índices globais apresentados na pesquisa é de, no máximo, 1,9%. 

Foto: Agencia Brasil
Nenhum comentário

Forró mais perto de virar Patrimônio Cultural do Brasil

O período junino que se aproxima coloca o forró no centro das atenções das festas. Mas, paralelo a isso, está em curso uma mobilização em prol de uma valorização do ritmo que dure o ano inteiro. 

Músicos, produtores e entusiastas do gênero de todo o País se movimentam pelo reconhecimento das matrizes do forró como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A empreitada ganha um novo capítulo com a realização do Seminário Forró e Patrimônio Cultural, entre quarta-feira (8) até sexta-feira (10) de maio, no Recife. 

O objetivo do evento é levar ao debate público questões importantes para a continuidade da iniciativa. 

A movimentação foi iniciada em 2011, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Tudo começou com um pedido encaminhado pela Associação Cultural Balaio do Nordeste, da Paraíba. Desde então, o órgão vem incentivando encontros em várias cidades para discutir o processo de registro. Em setembro de 2015, um evento nacional sediado em João Pessoa apontou as diretrizes do estudo que investigará as matrizes tradicionais do forró.

O pleito junto ao Iphan vem sendo acompanhado por diferentes instituições e pelo Fórum Nacional Forró de Raiz, que reúne pessoas engajadas na causa. Em Pernambuco, a coordenação do fórum é de Tereza Accioly, presidente da Sociedade dos Forrozeiros de Pé de Serra e Ai. 

"Nossa meta é a valorização do forró como um todo, fomentando a troca de experiências entre pesquisadores, gestores públicos, artistas, produtores e toda a cadeia cultural nordestina. Esse seminário no Recife é um recurso que conseguimos com muita luta e será um grande avanço para o nosso intuito maior", afirma a produtora musical.

A Associação Respeita Januário, ligada à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi selecionada através de um edital para efetuar a instrução técnica do registro. 

O trabalho nada mais é do que uma pesquisa profunda sobre o bem cultural proposto, apontando a importância do seu reconhecimento. O seminário marca o início dessas atividades, que devem envolver uma equipe com cerca de 30 profissionais, entre musicólogos, historiadores, antropólogos e comunicadores. 

O estudo vai abranger todos os estados do Nordeste, com ênfase maior em Pernambuco, Ceará e Paraíba, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. "O projeto conta com uma parte de análise documental, mas o mais importante é ir a campo, colhendo entrevistas. Quando se fala em patrimônio imaterial, que é o que trata das tradições vivas, ouvir as pessoas que vivenciam essa manifestação é fundamental", explica o etnomusicólogo Carlos Sandroni, coordenador-geral da Respeita Januário.

"A pesquisa ainda não foi iniciada, porque depende de um trâmite administrativo que ainda não foi completado. É um compromisso de dois anos que a gente assume com o Iphan. Então, tudo precisa ser tecnicamente bem estabelecido, para definir os deveres de cada uma das partes. Falta assinar alguns documentos ainda, mas deve ser em tempo de alcançarmos esse São João", conta Sandroni. 

Segundo o pesquisador, o alvo da investigação não é o forró com maior alcance midiático, mas sim sua vertente mais tradicional, exposta por meio de manifestações como baião, xaxado e xote. 

"O forró pode ser muita coisa hoje em dia: dança, festa, paquera. Algo que é muito discutido é esse desentendimento entre o pessoal do chamado forró pé-de-serra e o dito estilizado. Mas não é esse o recorte que será feito. Levamos em conta os setores que estão mais sintonizados com a ideia de identidade cultural", ressalta.

O trabalho da Respeita Januário vai dar origem a uma dossiê sobre as matrizes do forró, que passará por uma série de etapas dentro do Iphan. Primeiro, ele será analisado pelo Departamento de Patrimônio Imaterial, que fará um parecer técnico. Em seguida, o material segue para a apreciação do Conselho Consultivo, que dará a palavra final sobre a aceitação do registro. A expectativa é que o processo seja concluído até 2021. 

Tereza Accioly acredita que a concretização do reconhecimento é só uma questão de tempo. 

"O movimento é muito forte em todo o Brasil. Estamos todos na torcida, porque o forró precisa desse novo oxigênio", defende. Para o cantor e compositor Maciel Melo, o registro vai oficializar aquilo que o ritmo já é na prática. "O forró já é um patrimônio cultural do nosso povo há muito tempo. Mas acho válido esse título, para que venha uma maior valorização por parte do poder público. O que não pode é deixar que essa tradição vire folclore, restrito a apenas um mês do ano", aponta.

Pernambuco é um dos estados com mais bens registrados pelo Iphan. Já receberam essa nomeação a Feira de Caruaru, frevo, roda de capoeira, os mestres de capoeira, maracatu nação, maracatu de baque solto, cavalo-marinho, teatro de bonecos popular do nordeste, caboclinho e literatura de cordel. 

O diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan, Hermano Queiroz, ressalta que o reconhecimento não deve ser entendido apenas como um ato declaratório. "É um compromisso que o poder público firma com a comunidade, através de vários órgãos, de atuar na salvaguarda daquele patrimônio. A partir de um plano de salvaguarda, com ações de curto, médio e longo prazo, vamos atuar conjuntamente para o fortalecimento desse bem cultural", detalha. 

Gratuito e aberto ao público, o Seminário Forró e Patrimônio Cultural vai reunir forrozeiros, artistas, músicos, artesãos, e dançarinos, além de gestores públicos e culturais, produtores e pesquisadores. As atividades vão ocupar o Cais do Sertão, Paço do Frevo, Praça do Arsenal e Teatro Mamulengo, todos no Bairro do Recife.

Fonte: IPHAN
Nenhum comentário

Audiência Pública discute impactos do rompimento da Barragem da Vale, em Brumadinho, no Rio São Francisco

Em audiência em Pernambuco, CBHSF discute os impactos do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, no Rio São Francisco.

Convidado pelo presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Rio São Francisco, deputado Lucas Ramos (PSB – PE), o presidente do Comitê, Anivaldo Miranda, e representantes de diversos segmentos da sociedade, ligados à gestão de águas, desenvolvimento econômico, saúde e meio ambiente, se reuniram para discutir sobre os reflexos do desastre ambiental.

Mais de cem dias após o rompimento da barragem Mina do Feijão, localizada em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), os efeitos do desastre foram discutidos na audiência pública “Os Riscos ao Rio São Francisco após o Rompimento da Barragem da Vale em Brumadinho”, na última terça-feira (07), no Recife (PE). 

Durante o evento, promovido pela Frente Parlamentar em Defesa do Rio São Francisco da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a pesquisa “Monitoramento Geoespacial do Risco de Contaminação do Rio São Francisco Pós-Brumadinho”, realizada pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), foi apresentada pelo pesquisador Neison Freire.

De acordo com a análise, desde o último dia 12 de março, a pluma de rejeitos da barragem chegou à margem direita da Usina Hidrelétrica Três Marias por meio do Rio Paraopeba e, a partir daí, está se diluindo no lago e seguindo para o Rio São Francisco. 

Embora a contaminação das águas que chegaram ao Velho Chico ainda não tenha ultrapassado os limites estabelecidos para consumo, conforme as análises divulgadas pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), pela ANA e pelo CPRM, o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, adverte que é preciso olhar para o futuro e se precaver.

“Nosso Comitê é a favor de que as análises do lago de Três Marias continuem se intensificando, também a jusante do reservatório. Temos que nos preparar para acelerar o processo dessas pesquisas. Ainda não há nenhuma das substâncias fora dos limites estabelecidos, conforme divulgado pelos boletins oficiais, no lago de Três Marias, mas é preciso acompanhar como essas substâncias contaminantes, particularmente os metais pesados, vão se comportar a médio e longo prazos, observando, sobretudo, os processos de bioacumulação na cadeia da vida aquática”, comentou Anivaldo Miranda.

O presidente reforçou que a Bacia do Rio São Francisco precisa ser uma prioridade, pois é uma “questão nacional”.

“Precisamos focar nos pontos que ameaçam o Velho Chico, pois ele não tem um plano B, então é absolutamente fundamental para o nosso País. É um rio que representa 70% da disponibilidade hídrica do Nordeste”, argumentou. E completou: “O rompimento da barragem é mais um alerta grave que deve ser levado em conta por toda a nossa sociedade. Por isso, é preciso prevenir para não termos que remediar. Precisamos ter segurança de que o Rio São Francisco não será o próximo Rio Doce”.

Fonte: Texto: Isabela Alves *Fotos: Evane Manço/Alepe

Nenhum comentário

Petrolina: Motoristas reclamam de atraso na entrega de documentos de veículos

Alguns proprietários de veículos em Petrolina procuraram a reportagem do Blog  para reclamar da demora do DETRAN em emitir documentos, entre eles o de transferência de documentos, principalmente entre os Estados da Bahia e Pernambuco. Um dos proprietários comprou um carro em Salvador e reclama que tem mais de 15 dias que não consegue regularizar a situação devido a morosidade dos serviços.

Uma das queixas é o atraso do Certificado do Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV). Segundo eles, o problema já vem ocorrendo há cerca de dois meses.

Alguns motoristas reclamam que estão esperando o documento há mais de 30 dias, e por isso estão sem poder rodar nas ruas devido o risco de ser pego em blitz. 

Um motorista, que não quis ser identificado disse que já tem mais de 30 dias, que ele está tentando transferir o carro que comprou para o seu nome, mas não está conseguindo devido a lentidão no serviço do DETRAN.

"Eles me falaram que o problema é entre as ciretrans de Juazeiro e Petrolina".

Ao vender um automóvel, o proprietário é obrigado a fazer o Comunicado de Venda ao Departamento de Trânsito do Estado (Detran), no prazo de 30 dias após a venda. A obrigatoriedade está prevista no artigo 134 do Código de Trânsito Brasileiro.

Uma das consequências para quem não faz o comunicado é receber notificações de infrações cometidas pelo novo dono do veículo. Muitas cobranças chegam por ordem judicial, por irregularidades que o ex-proprietário não cometeu.

A comunicação de venda isenta o vendedor de qualquer responsabilidade civil ou criminal sobre ocorrências que possam acontecer com o veículo (acidentes, infrações de trânsito). 
Nenhum comentário

Salvador: Marquinhos Café comemora 25 anos de sanfona e 5 de carreira solo na sexta (24), no Restaurante Yemanjá

O cantor e sanfoneiro Marquinhos Café este ano completa 25 anos de sanfona e 5 anos de carreira solo. O músico lança este ano o CD Felicidade é Você.

Cumprindo agenda pelas principais cidades do Brasil, para comemorar,  Marquinhos Café recebe na sexta (24), no Espaço de Eventos do Restaurante Yemanjá, em Salvador, a partir das 21 hs, o Trio Nordestino, uma das principais referências da música brasileira.

Atualmente o Trio Nordestino é formado pelos herdeiros musicais Luiz Mário – triângulo e voz (filho de Lindú), Coroneto - zabumba (neto de Coroné e Beto Sousa – sanfoneiro (afilhado de Lindú).

Criado em 1958, o Trio Nordestino iniciou a formação clássica do forró: um sanfoneiro, um zabumbeiro e um triângulo. Os fundadores Lindú (voz e sanfona), Coroné (zabumba) e Cobrinha (triângulo) lançaram o primeiro disco os anos 60, apimentando a música brasileira com o suingue, o humor e a sensualidade do sertão e que até hoje são a marca da modernidade de todos os tempos.  O Trio Nordestino teve a benção do rei do baião: Luiz Gonzaga.

"Procurando Tu" foi um dos maiores sucessos do Trio Nordestino, no início dos anos 70, chegando a vender cerca de um milhão de discos.

O Trio Nordestino já gravou com grandes representantes da música popular brasileira: Fagner, Alceu Valença, Bezerra da Silva, Elba Ramalho, Dominguinhos, Alcione, Flavio José, Santana, Genaro, Silvério Pessoa, Zeca Baleiro, Estakazero, Adelmário Coelho, Luiz Caldas,Targino Gondim, entre outros.

Marquinhos Café é um dos mais legítimos sanfoneiros seguidor da obra de Dominguinhos e Luiz Gonzaga. Antenado, Marquinhos é considerado um dos mais talentosos sanfoneiros, virtuoso já foi o vencedor do Festival Nacional de Forró de Itaúnas, Espírito Santo e é presença garantida do Festival Internacional do Forró-Juazeiro-Bahia.

O trabalho de Marquinhos é fruto das inúmeras horas de dedicação, anos de aprendizado dos acordes da sanfona do Mestre Camarão. Marquinhos foi um dos alunos do Mestre Camarão na Escola de “Acordeon de Ouro” (criada em 1994).

Mas, as primeiras lições aprendeu com o pai, "Seu Antonio", sanfoneiro, consertador e afinador de sanfona que colocava na radiola os discos de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Trio Nordestino, Marinês e Jackson do Pandeiro para o filho escutar.

Nascido em Caruaru, Agreste de Pernambuco, Marquinhos cresceu no universo do Forró e da Música mais brasileira. Impressiona a virtualidade. Com o mesmo talento que executa um forró, xote ou baião, desfila no ritmo do jazz e blues. 

O sanfoneiro traz do Mestre Dominguinhos, a humildade e atenção com os amigos e fãs. Todos os anos é um dos gonzagueanos que prestigia a data de nascimento de Luiz Gonzaga, em Exu, Pernambuco.

Marquinhos Café é um dos integrantes do Quinteto Sanfônico do Brasil, com os amigos e sanfoneiros Targino Gondim, Gel Barbosa, Rennan Mendes e Sebastian Silva, viaja o Brasil, tocando e concretizando que a música não tem fronteiras e em cada acorde revela o que existe de mais belo da música universal.

Entre os projetos já realizados, recentemente Marquinhos Café, participou do lançamento, junto aos principais forrozeiros da coletânea Forró, Festa e São João. O CD idealizado por Flávio José com direção e produção musical deTargino Gondim conta com a participação de 29 artistas do segmento, entre eles Antonio Barros e Ceceu, homenageados no projeto.

É Marquinhos Café um músico afinado com a música mais brasileira, universal. Sanfoneiro e cantor que faz balançar um forró bem buliçoso e agrada a mais refinada plateia afinada não só por forró xote e baião e mais  aficionada também por jazz e blues.
Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial