Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 12 milhões

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.113 da Mega-Sena e o prêmio principal, segundo estimativa da Caixa, acumulou em R$ 12 milhões. O sorteio foi realizado na noite de ontem quarta-feira (9), em São Paulo.

São as seguintes as dezenas sorteadas: 11 – 14 – 21 – 25 – 46 – 50
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Ciro Gomes: Do jeito que vai, capital político de Bolsonaro não dura seis meses

Terceiro colocado nas eleições presidenciais de 2018, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) criticou o governo do presidente Jair Bolsonaro, ao qual atribuiu um "potencial de confusão enorme", em referência ao desmentido de que iria aumentar o IOF. "Do jeito que vai, o capital político de Bolsonaro não dura seis meses", alertou Ciro em entrevista à rádio Assunção, de Fortaleza. 

Ciro Gomes também criticou amplamente o governo. Disse que o presidente é "refém do Paulo Guedes", ministro da Economia, a quem atribuiu "uma visão equivocada da questão estratégica da economia brasileira", e que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi um "juiz exibicionista". 

Ciro ainda criticou a condução de Onyx Lorenzoni na Casa Civil e duvidou da continuidade do ministro no governo: "O Onyx não vai permanecer".

O PT também foi alvo das críticas de Ciro, que diz que fará oposição a Bolsonaro, mas "respeitando a democracia". Ciro afirmou que apoia a candidatura de Tasso Jereissati (PSDB-CE) à presidência do Senado, em oposição a Renan Calheiros (MDB-AL), e criticou um possível apoio do PT ao senador alagoano. Para Ciro, o PT "vai reeleger Renan" a despeito das críticas do partido a ele.

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EMISSORA RURAL MIGRA PARA FM E APOSTA EM CARLOS BRITTO NA COORDENAÇÃO ARTÍSTICA E NO JORNALISMO

Os meses de janeiro e fevereiro serão de grandes surpresas para os ouvintes da Emissora Rural, a Voz do São Francisco. Emissora tradicional em Pernambuco continua sua história de vanguarda. Será a primeira Emissora AM de Petrolina a migrar para o canal FM.
Para este novo momento, muito especial para toda a radiofonia sanfranciscana, a Emissora apostou no profissionalismo: Contratou Carlos Britto, que tem vasta experiência no rádio publicidade e jornalismo no Vale do São Francisco.
De acordo com o padre Givanildo José, Diretor Administrativo da Emissora, o momento exige criatividade, expertise e vontade:
“A experiência de Carlos Britto será fundamental nesse novo projeto. Queremos fazer o melhor e além do profissional que ele se tornou tem um dado que foi fundamental para trazermos: O amor dele pela rádio, já que começou aqui, é filho daqui, e o compromisso que nós sabíamos que ele teria com o nosso projeto, afirmou.
Localizada no Centro de Petrolina, a Emissora Rural ocupa um espaço cativo no coração dos petrolinenses há 59 anos, na sintonia AM 730. Entretanto, 2019 iniciou com rumo futurista para a emissora que está migrando para FM na frequência 103,1.
A nova Emissora Rural não chega para ser mais uma, o compromisso é surpreender e travar uma disputa honesta em busca da audiência. Britto assume a programação e o departamento de jornalismo da rádio.
“Estou entusiasmado em me somar a este projeto e ajudar. A cidade já conhece minha inquietação em procurar fazer sempre o melhor. Meu objetivo é sempre buscar a liderança. Todos já conhecem a linha jornalística responsável, o compromisso social e de evangelização da radio. Isso é uma marca, uma conquista para sempre preservada. Mas esperem um projeto inovador, ousado e envolvente”, disse Carlos Britto.
A fase experimental da nova Emissora Rural FM já deve começar nos próximos dias e a expectativa é que a programação definitiva estréia já em fevereiro.
Conhecido por seu estilo arrojado, Carlos Britto revelou ainda que a equipe que a Emissora está montando será campeã.
“E a exigência nem foi minha. A diretoria já deixou claro na primeira conversa que, dentro da ética e de sua linha editorial e evangelizadora, quer uma radio moderna, jornalisticamente forte, independente e que busque a liderança. Por isso vamos trazer profissionais que farão a diferença, os melhores, e que serão anunciados em breve”, disse.
A diretoria apresentou também a publicitária Mirna Galvão que será a responsável pelo departamento comercial na Rural FM. Uma profissional tarimbada e reconhecida no mercado com um curriculum vencedor.
Os profissionais foram apresentados pelos Diretores Padre Givanildo, José Nunes e Paulo Sérgio. O dirctor presidente da Fundação Emissora Rural é o bispo diocesano Dom Francisco Palhano.
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Chuva leva esperança para quem depende do Rio São Francisco

A chuva dos últimos meses fez subir o nível dos reservatórios do Rio São Francisco e trouxe esperança para quem depende do Velho Chico - que há mais de cinco anos enfrenta uma crise hídrica.

O Rio São Francisco chegou ao seu pior nível, com vazão de 550m³ por segundo, a mais baixa já registrada pela Agência Nacional de Águas. Pescar ficou difícil. "Sumiu o piau, que chama de piau aqui, saiu a xira, saiu a pilombeta... Esses peixes desapareceram", conta o aposentado José Firme dos Santos.

Mas esse cenário está mudando por causa da chuva nos reservatórios. Itaparica, por exemplo, está com três vezes mais que o volume de água registrado em 2018. Sobradinho, que em 2015 registrou cerca de 1% do volume útil, hoje está com quase 30%. Por causa disso, a Agência Nacional de Águas autorizou o aumento da vazão do rio, passando de 550m³ para 700 m³/s.

Em Penedo, Alagoas, a água, que aos poucos vai fazendo subir o nível do Velho Chico, traz esperança para milhares de pessoas que dependem do rio. Pescadores e barqueiros comemoram e torcem para que chova muito nos próximos meses.

"É bom demais! Isso aí não tem comparação, não. Que ele passasse ao menos uns seis meses assim enchendo, cada vez mais subindo um pouquinho, um pouquinho e durasse, né? Durasse e que aí nós íamos ter bastante fartura, graças a Deus!", diz o pescador João de Deus da Silva.

A recuperação do rio também permite que as grandes embarcações voltem a circular, o que já não era possível em alguns trechos. "Quando a gente pegava aqui a maré seca, aí é que ficava complicado mesmo. Mas, com essa quantidade de água que está vindo aí, vai melhorar bastante para nós”, conta o piloto de balsa Edivânio Conceição de Oliveira.

"Qualquer gota d'água, qualquer vazão de aumento no Rio São Francisco, isso é comemorado por todos. Pelos pescadores, pelas comunidades tradicionais, mas também principalmente, pela questão ambiental. A sobrevivência do rio depende dessas vazões, que são extremamente importantes inclusive para a reprodução dos peixes”, afirma Maciel Oliveira, vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco.

Fonte: Jornal Nacional Amorim Neto Globo

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Aberta inscrição para prêmio de literatura que busca novos escritores

A partir desta quarta-feira (9), o Prêmio Sesc de Literatura abre inscrições para a sua edição de 2019. A iniciativa é voltada para autores estreantes de romances ou contos inéditos. Os vencedores terão suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, com tiragem inicial de 2 mil exemplares.

Organizado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), o prêmio foi criado em 2003 e se tornou conhecido no circuito literário por ser destinado exclusivamente a novos escritores, abrindo a eles as portas do mercado editorial.

As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas pela internet até o dia 14 de fevereiro. As obras são avaliadas pela sua qualidade para edição e circulação nacional.

A escolha dos vencedores se dá por meio de um processo em que os avaliadores não têm condições de saber quem são os autores. Os livros inscritos são protegidos por pseudônimos.

Na última edição, realizada em 2018, o vencedor na categoria Romance foi Entre as mãos, da carioca Juliana Leite, e na categoria Conto levou As Coisas, do gaúcho Tobias Carvalho.
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MPPE e sociedade unem esforços no combate à intolerância religiosa contra terreiro de Chã Grande

A ameaça da intolerância religiosa foi o tema central dos debates de audiência pública promovida, pela Promotoria de Justiça de Chã Grande. Representantes do poder público e da sociedade compareceram para apresentar medidas voltadas à repressão de atos criminosos contra locais de culto, em especial terreiros de religiões de matriz africana.

“A audiência pública foi importante para ouvir a sociedade civil, especialistas, estudiosos e pesquisadores sobre o desrespeito às práticas religiosas; e ainda teve um caráter pedagógico e preventivo, deixando evidente o papel protetivo do Ministério Público na defesa da cidadania. Estamos atentos”, ressaltou o promotor de Justiça Gustavo Dias Kershaw.

Como resultado da audiência, o MPPE oficiou os representantes das Polícias Civil e Militar para que mantenham-se atentos, nas suas áreas de atuação, a qualquer ato de intolerância religiosa, a fim de prevenir sua ocorrência e reprimir os responsáveis, caso venham a acontecer.

O promotor de Justiça também oficiou à Vara de Chã Grande reiterando o pedido de medidas cautelares contra um homem que foi denunciado por ter praticado atos de vandalismo contra um terreiro. O MPPE requer que ele compareça periodicamente perante a Justiça; seja proibido de frequentar o entorno do local de culto; seja proibido de ausentar-se da Comarca; e que seja compelido a recolher à sua casa no período noturno e dias de folga.

“As falas dos convidados e convidadas a debaterem o tema do desrespeito às religiões de matriz africana foram claras e precisas em identificar o preconceito e o racismo causadores dessa atitude, que tem consequências legais no âmbito criminal e cível. A participação da população na audiência foi muito boa”, destacou a promotora de Justiça Ivana Botelho, que participou da audiência como integrante do Grupo de Trabalho de Combate ao Racismo do MPPE (GT Racismo).

A audiência contou com a apresentação das palestras Religiões negras no Brasil da escravidão à pós-emancipação, proferida pela professora Valéria Costa; A proteção constitucional à liberdade de culto: uma garantia aos povos de terreiro, proferida pela promotora de Justiça Soraya de Macêdo; Educação em Direitos Humanos: um caminho necessário para combater a intolerância, proferida pelo Omó Sangó João Amaro Monteiro da Silva, do terreiro Ogum Maata, no Recife; e Aspectos criminais da intolerância religiosa, pela professora Katiene de Santana.
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Encontro de Reisados do Sertão do São Francisco acontecerá na sexta (11)

Na próxima sexta-feira (11) será realizado em Santa Maria da Boa Vista, Pernambuco, O Encontro de Reisados do Sertão do São Francisco, Viva Reis. 

O evento terá início às 18hs na Praça Xisto Graciliano com a concentração dos grupos no Pátio da Igreja Matriz. 19h cortejo Cultural. 19h30 Apresentações de Reisados, Pastoris, Marujada, Congada. 21hs Show com Xote pras Meninas.

No topo do Monte Carmelo, ponto privilegiado de observação do Rio São Francisco no município de Santa Maria da Boa Vista, Mestra Maria Emília lamenta a estiagem no sertão pernambucano e o assoreamento do território em que vive há 71 anos.

É as margens do rio símbolo de vida e resistência que ela dá continuidade a uma tradição cultural secular da região e um dos mais recentes Patrimônios Vivos de Pernambuco: o Reisado da comunidade quilombola do Inhanhum, ou simplesmente, Reisado de Inhanhum.

Sem registro preciso de fundação, a história do grupo é repassada oralmente pelos mais velhos do povoado, onde cerca de cem famílias residem atualmente e veem no folguedo popular um motivo de orgulho, de festa e de expressão de sua religiosidade.

“Tinha 12 anos quando comecei a dançar o reisado, era uma emoção muito grande porque naquele tempo não tinha os movimentos (festivos) que tem hoje”, lembra Emília.

O atual Reisado do Inhanhum perpetua saberes e reaviva ainda a experiência de um outro grupo surgido na região em meados do século passado, o Reisado de Congo. Sob a liderança do agricultor João Preto – que aprendera os ritos da tradição na Bahia e passou a ensinar jovens a tocar instrumentos como violão, pandeiro e triângulo ao retornar à comunidade -, o grupo se manteve ativo também pelo empenho de personagens como a mestra Dona Xandô, irmã de João.

“Se não fosse João Preto, eu não tava aqui agora”, lembra Manoel Benedito, atual violeiro do grupo. Foi com ele que aprendeu, ainda adolescente, a tocar o instrumento que tem animado as festas na região.

De acordo com relatos dos remanescentes do quilombo, homens e mulheres sempre participaram do reisado em Inhanhum, mas sem indumentárias especiais. Os homens usavam chapéus e roupas do cotidiano; as mulheres, saias ou vestidos. O cuidado com as vestimentas – como a definição de trajes que revelam a unidade do grupo – é uma inovação na linha histórica do folguedo.

“A gente sempre viveu da agricultura, teve época em que não tinha dinheiro para fazer as roupas, então comprava tintol e tingia as saias de vermelho, pra todas ficarem iguaizinhas”, lembra Maria Genovês, uma das dançarinas mais antigas do grupo. Hoje, as vestimentas, arranjos de cabeça e fantasias, assim como as espadas utilizadas nas apresentações são confeccionadas pelos integrantes ou parentes.

Na conversa com os brincantes, uma preocupação sempre se sobressai: o pouco engajamento dos mais jovens da comunidade. “Antigamente não tinha tanta festa, o reisado era nossa festa, era onde a gente se divertia, conhecia as meninas e só muito tempo depois começava a namorar”, lembra Seu Manoel Benedito. 

As transformações socioculturais no cotidiano do interior brasileiro ensejam um grande desafio para a renovação de grupos atrelados a costumes e ritos religiosos como é o caso do reisado.
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