A Alemanha é agora Tetra campeã Mundial de Futebol. Após 24 anos da conquista do terceiro
campeonato. Na partida neste domingo no Maracanã os alemães venceram os argentinos
por 1 x 0.
Higino Canuto Neto: o talento de Oseas Lopes, João Mossoró e Hermelinda, o Trio Mossoró
O livro Minha História de Oseas Lopes, Trio
Mossoró a Carlos André, conta em detalhes a trajetória dos artistas
mossoroenses que mais fizeram sucesso década de 1960.
Formado por três irmãos, Oseas Lopes, rebatizado artisticamente de Carlos
André, mais Hermelinda e João Batista, o livro tem a apresentação de Raimundo
Fagner e o prefácio de Luiz Vieira. Essa primeira edição sai pelo Projeto Rota
Batida, da Fundação Vingt-un Rosado, da Coleção Mossoroense, sob o patrocínio
da Petrobras.
O pesquisador Higino Canuto Neto relatou o talento do Trio Mossoró Confira:
“João Batista Almeida Lopes, conhecido artisticamente por João Mossoró,
começou a carreira musical em 1956, quando participou com seus irmãos Oséas
Lopes e Hermelinda, do lendário Trio Mossoró, uma homenagem à cidade natal, no
Estado do Rio Grande do Norte.
Com a formação do Trio Mossoró, com Oséas na sanfona, Hermelinda no
triângulo e João Mossoró no zabumba, o grupo seguiu a mesma estética
introduzida por Luiz Gonzaga, caracterizada pela forte representação
nordestina, nas vestimentas com o gibão e o chapéu de couro e nas músicas a
cadência rítmica alegre e festeira do xote, do xaxado e do baião.
Apadrinhado por personalidades como José Messias, que atualmente é jurado do
programa do Raul Gil e o poeta cantador Luiz Vieira, o Trio teve o privilégio
de contar com a parceria de grandes compositores como Antonio Barros, Cecéu,
Anastácia, Dominguinhos e o maranhense João do Vale.
Em 1965, conquistaram o troféu Euterpe, o prêmio de maior importância da
Música Popular Brasileira, na época. A cerimônia de premiação aconteceu no
Palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo como sucesso premiado a
música “Carcará”, composta por João do Vale e José Cândido. No mesmo ano, Maria
Bethânia também gravou a canção que se tornou sucesso nacional e símbolo da
resistência do povo nordestino ante as agruras da seca e o sistema repressor
ditatorial que governava o Brasil na época.
Durante o tempo em que tocava nos programas na Rádio Mayrink Veiga, João
Mossoró conheceu e trabalhou com Luiz Gonzaga, tocando zabumba. Pelo Rei do
Baião foi apelidado de Cibito, numa referência às suas pernas, cuja alcunha
providenciou gravar em seu instrumento a frase “Cibito – O rei do zabumba”.
O Trio Mossoró se desfez em 1972 com 12 LP´s gravados, verdadeiras
referências do cancioneiro nordestino em todo o Brasil. Em carreira solo, João
Mossoró se manteve fiel às suas raízes, divulgando a sua arte como um menestrel
dos cantares e saberes do povo nordestino.
Em 2004 o artista concretiza o seu desejo de prestar uma homenagem ao seu
ídolo maior – Luiz Gonzaga, gravando o CD ‘O Mito e a Arte de Luiz Gonzaga’,
com reconhecimento pelo critico e historiador musical Ricardo Cravo Albin, que
dedicou todo um programa transmitido pela Rádio MEC à divulgação do trabalho. O
Sucesso do disco rendeu um novo álbum: ‘O Mito e a Arte de Luiz Gonzaga’ –
volume 2, complementando o ciclo de homenagens, prefaciado pelo Cravo Albin que
escreveu: ‘bela voz, lindo repertório, tudo isso faz deste disco uma alegria em
ligar o aparelho de som, no mais das vezes, emudecido por lançamentos bisonhos,
quase insuportáveis’.
Em seu mais recente CD ‘Conexão Nordeste – O Arauto das Raízes Nordestinas’,
João Mossoró interpreta canções de outros artistas também consagrados
(Belchior, Chico Salles, Gonzaguinha, Nando Cordel, Dominguinhos, dentre
outros), como num reconhecimento pela cumplicidade em produzir música de
qualidade inspirado pela essência que brota do interior profundo do nordeste
brasileiro.
Juntamente com seus irmãos Oséas e Hermelinda, João Mossoró insere o estado
do Rio Grande do Norte na geografia musical brasileira, com a mesma
grandiosidade com que Jackson do Pandeiro introduziu a Paraíba, com a mesma
intensidade com que João do Vale revelou o Maranhão e o mesmo ideal e devoção
com que Luiz Gonzaga apresentava ao Brasil o seu estado Pernambuco, carregando
todo o sentimento nordestino em sua genialidade musical.
ExpoCrato terá a I Feira de Cultura e Turismo de Municipios do Cariri
Pela primeira vez, municípios do Cariri estarão apresentando suas principais
potencialidades na I Feira de Cultura e
Turismo de Municípios do Cariri.
Segundo a pró-reitora, Sandra Nancy, a ExpoCrato é o maior evento da região e a própria universidade já tem um espaço determinante, levando aos visitantes, todos os anos, a sua produção científica, ações junto à sociedade e também essas riquezas. Conforme ela, a feira nasce com a diversidade e a cara do Cariri, com toda a sua riqueza e peculiaridades. “É uma forma não apenas de fortalecer esses segmentos, mas também de divulgar”, diz.
As cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Santana do Cariri, Missão Velha, Nova Olinda, Varzea Alegre, Assaré estão entre as que deverão compor o consórcio de turismo a ser criado, e para isso contará com um mapeamento das principais potencialidades dessas localidades. Também foi convidado para participar da feira o município de Exu, Pernambuco.
Como forma de divulgar a gastronomia desenvolvida na região e mais especificamente nessas localidades, será criado o espaço regional, com a degustação dos principais pratos com o sabor caririense. A feira terá abertura oficial no dia 13, às 20 horas, e contará com três palcos no espaço.
Fonte: Assessoria Imprensa Urca
Técnico Alemão elogia Argentina mas diz que não teme os rivais
O técnico da Alemanha, Joachim Löw, elogiou os adversários
da final da Copa do Mundo que será disputada neste domingo (13), no Maracanã, e
fez questão de ressaltar que a Argentina é mais do que o craque Lionel Messi.
Para ele, os sul-americanos têm uma equipe compacta, com
muitas variações de jogo e que se fortaleceu na defesa para chegar à decisão no
Rio de Janeiro. Apesar disso, o treinador disse não temer os rivais e mostrou
confiança em seus comandados.
O cantor Amazan comemora sucesso da Fábrica de Sanfonas Leticce
O cantor
e acordeonista Amazan sempre foi responsável pelo conserto de seus próprios
instrumentos. Também fazia alguns reparos especiais nos acordeons dos colegas.
Ele era o único na região habilitado a realizar tais serviços.
Certo
dia, em conversa com um amigo e também sanfoneiro, Amazan ouviu a sugestão de
abrir uma fábrica de acordeon. Desde aquele instante Amazan ficou determinado
em implantar uma fábrica pioneira em Campina Grande (PB).
Amazan
contratou um marceneiro, comprou algumas máquinas, montou uma pequena
marcenaria e começou a tentar tornar real o desejo de confeccionar o primeiro
acordeon. Mas enfrentou extremas dificuldades para encontrar peças, materiais
específicos, até mesmo alguns parafusos com espessuras e dimensões especiais.
Então resolveu ir à Itália para comprar matéria-prima, conhecer fornecedores de
peças e aprender o processo de montagem do acordeon.
Em
dezembro de 2004 foi noticiada a abertura da Fábrica na cidade de Campina
Grande (PB). Um prédio totalmente equipado e com funcionários
contratados. Foram seis meses de trabalho duro até que em junho de 2005
toda a equipe se emocionou ao escutar as primeiras notas do modelo experimental
do acordeon LETICCE.
Na Italia
Amazan fez amizade com um grande mestre em fabricação de acordeons que lhe
tirou todas as dúvidas e também ensinou os segredos do ofício.
Amazan
retornou ao Brasil e aplicou com maestria tudo o que aprendeu no velho mundo.
Graças à coragem e determinação de um homem, e à contribuição de muitos outros,
o Nordeste do Brasil se orgulha imensamente de fabricar os melhores acordeons.
Atualmente
a LETICCE é distribuída para todo o Brasil. Os produtos fabricados e
comercializados são sanfonas de 120 e de 80 baixos, e foles de 8 baixos.
Além de
fabricação, a empresa realiza restaurações e consertos em geral de acordeons:
afinação, substituição couros e feltros das válvulas, alinhamento de teclas,
alinhamento da baixaria, conserto de teclado e registros, conserto da mecânica
dos baixos, restauração geral de fole, revestimento com celuloide, limpeza
interna geral, fabricação de cavaletes e fabricação de telas personalizadas.
Orquestra Sinfônica da Paraíba homenageia Dominguinhos ao som da sanfona de Cezzinha
A
Orquestra Sinfônica da Paraíba está de volta. Após um período sem a realização
de concertos, o grupo se apresenta em João Pessoa, na próxima quinta-feira 17, às 20h30, no palco da Praça do Povo do Espaço Cultural, com entrada
gratuita.
No espetáculo inaugural, a OSPB apresenta também os novos músicos
contratados via concurso público e o novo maestro titular, Luiz Carlos Durier.
Este primeiro concerto de 2014 é especial também por homenagear um dos grandes
nomes da música brasileira, o mestre Dominguinhos. Para interpretar os acordes
de sanfona em suas composições, o sanfoneiro Cezzinha do Acordeon assume o solo
da noite festiva.
“Dominguinhos teve uma relação muito especial com a OSPB.
Por duas vezes, ele tocou com a Orquestra Jovem, no Fenart de 2010, e no
concerto em homenagem aos 30 anos da OSJPB, em 2012, na Praça do Povo”,
justifica o maestro Luiz Carlos Durier, que em ambas as apresentações, regeu
Dominguinhos.
A
homenagem a Dominguinhos será feita na etapa final do concerto. Oito sucessos
do forró, entre as quais, cinco músicas do compositor pernambucano homenageado
serão executadas pela OSPB, sete delas com arranjo de Rogério Borges e uma do
maestro Chiquito.
As canções que terão solo e voz do sanfoneiro Cezzinha do
Acordeon são as seguintes: “Eu só Quero um Xodó” (Dominguinhos); Gostoso Demais
(Dominguinhos); “Quando Bate o Coração”(Dominguinhos); “Pedras que
Cantam”(Dominguinhos); “Olha pro Céu”(Luiz Gonzaga); “ Isso Aqui tá Bom Demais
(Dominguinhos); “Espumas ao Vento” (Flávio José) e “Natureza das Coisas”
(Flávio José).
Cezzinha foi um dos alunos da oficina de sanfona do mestre Camarão, com quem
aprendeu muito, mas é autodidata. Começou a tocar depois que o pai comprou a
sanfona de um amigo que precisava de dinheiro para viajar. “Foi o destino
mesmo”, lembra Cezzinha.
Em
Janeiro deste ano, Cezzinha lançou o CD e DVD Cezzinha e Convidados ao vivo
pela Som Livre, com a participação de Alcione, Elba Ramalho, Zélia Duncan,
Nando Cordel entre outros grandes artistas.
Luiz Carlos Durier - Natural de João Pessoa – PB, Luiz
Carlos Durier é o regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem há 17 anos. Seu
trabalho direcionado para jovens músicos em formação tem reconhecimento em todo
o Brasil. As suas interpretações produzem sempre sucesso de público e crítica.
Sob sua batuta já se tornou tradição a Jovem apresentar estreias mundiais com
excelente qualidade técnica e artística. Em setembro de 2013, foi nomeado
diretor artístico e regente titular da OSPB.
Na
UFPB concluiu o ensino superior de Música nos cursos de Licenciatura e
Bacharelado. Desde que chegou à Escola de Música Anthenor Navarro (Eman), em
1991, lidera atividades de educação musical ensinando: Musicalização, Viola e
Música de Câmara e Regência. Participou das XIX e XX Semana da Música da UFRN
como professor da classe de regência. Na UEPB realiza o Curso de Especialização
em Fundamentos da Educação – Práticas Pedagógicas Interdisciplinares.
Concerto de
abertura da temporada 2014 da Orquestra Sinfônica da Paraíba
Data: 17 de julho
Horário: 20h30
Local: Praça do
Povo
Solista: Cezzinha
do Acordeon
Maestro: Luiz
Carlos Durier
Entrada: Gratuita