FLÁVIO BAIÃO PROMOVE A PRIMEIRA EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO COM SHOWS DE JOÃOZINHO DE EXU, SILAS FRANÇA E MATHEUS DO ACORDEON

O cantor e sanfoneiro Flávio Baião comemora nesta sexta-feira (28), a Primeira edição de Aniversário no Espaço Baião Nordeste, localizado na Avenida Flaviano Guimarães, Juazeiro Bahia.

A partir das 20hs terá show com o cantor e compositor Joãozinho de Exu, Silas França e Matheus do Acordeon.

FLÁVIO BAIÃO: Flávio Baião nasceu no dia 28 de janeiro de 1968. Flávio Marcelo Mendes da Silva, o Flávio Baião é a síntese de um seguidor do forró feito por Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Dominguinhos. Ele é fiel ao valorizar o nome artístico que ganhou: Flávio Baião. 

Inspirado no tradicional chapéu de couro e sua simplicidade de ribeirinho nascido nas margens do Rio São Francisco Flávio é baião já gravou cinco Cds e 1 DVD. 

No chiado da sanfona, na batida da zabumba e no zunido do triângulo, esse músico segue difundido os autênticos ritmos nordestinos. Coco, baião, xote xaxado e arrasta- pé são as palavras de ordem desse grande cantor. Da sua voz ecoa melodias que revelam o jeito de ser e de viver do seu povo, suas músicas são marcadas pelo calor festivo presente no sertanejo; sendo o sol o maior dos holofotes a iluminar esse artista que, de tão apaixonado pela sanfona, adotou por sobrenome Baião.

Flávio conta que desde criança foi embalado pelas canções de Luiz Gonzaga, no vai e vem das quadrilhas juninas. "Minha mãe, dona Belinha é a responsável por tudo que faço em nome da cultura". 

Em 2015, o sanfoneiro, cantor e compositor Flávio Baião recebeu da Câmara de Vereadores de Juazeiro, a Comenda Doutor Pedro Borges Viana. A Comenda é uma forma de agradecer e homenagear pessoas que prestam relevantes serviços a comunidade. Flávio Baião atualmente além de inúmeros shows beneficentes é responsável por uma Escola de Música, que atende crianças e adolescentes no aprendizado da sanfona e outros instrumentos. Flávio Baião no ano de 2013 gravou o seu primeiro DVD-Feiras do Nordeste. 

JOÃOZINHO DE EXU; Joãozinho do Exu, traz no nome a referência da cidade onde nasceu o Rei do Baião Luiz Gonzaga. É considerado um dos principais compositores da atualidade, tendo gravações na voz de Dorgival Dantas, Xand do Aviões. Na sua trajetória artística e musical gravou Lps com a participação de sanfoneiros da categoria de Severo e Duda da Passira, e produção de João Silva, um dos principais compositores da música brasileira, e parceiro e produtor musical dos Lps de Luiz Gonzaga, que na época ficaram entre os mais vendidos.

Joãozinho nasceu na zona rural, Sítio Mandacaru. Herdou o talento do avô tocador de sanfona de 8 Baixos, o Pé de Bode. O talento o fez ganhar o mundo. 

Luiz Gonzaga que sempre foi capaz de reconhecer um talento, o presenteou com uma sanfona. Na época Joãozinho tinha 10 anos. São diversos os sucessos que o Brasil e especial o Nordeste canta embalado nas composições de Joãozinho de Exu. 

Antes do decreto da calamidade devido a pandemia do coronavírus, Joãozinho do Exu, estava programado a gravação do DVD, no Parque Asa Branca, data que também marca o Aniversário do sanfoneiro e teria a presença do cantor e compositor Dorgival Dantas, Fabio Carneirinho, Caninana do Forro, Valdonys, Edson Lima, Joquinha Gozanga, Flavio Leandro, Targino Gondim além de outros, parceiros e amigos que participam desta 'Vida de Viajante".

HOMENAGEM AO REI: "Andou pelo mundo inteiro tocando xote e baião voltou com a sanfona branca pra descansar no sertão. Eu sou Joãozinho do Exu e falo do Gonzagão! 

Seu Lula guarda a sanfona que agora eu vou falar das coisas lindas do Exu dos belos tempos de lá. Eu era ainda menino ouvindo você tocar! O tempo foi se passando e o menino cresceu ainda guardo comigo aquele presente seu relembro aquela sanfona que um dia você me deu! Hoje está tudo mudado tem até irrigação ogando a seca pra fora cuidando da plantação. Asa Branca é rodovia cruzando nosso sertão!

Chapéu de couro e gibão ainda se vê por lá xaxado, xote e baião dá gosto se escutar. Uma morena bonita uma noite de luar, pois quem visita o Exu um dia tem que voltar!

Andou pelo mundo inteiro tocando xote e baião voltou com a sanfona branca pra descansar no sertão. Eu sou Joãozinho do Exu e falo do Gonzagão!

SILAS FRANÇA: Silas França, tem 22 anos, acordeonista, ele integra uma nova geração de músicos. Nascido em Juazeiro, Bahia a música teve início muito cedo em sua vida."O meu pai Professor, e Pastor, também músico amador...me colocou gosto, desde cedo na arte. Antes de falar eu já solfejava", conta Silas.

Virtuoso e estudioso, dedicado e inspirado, Silas é capaz de com a mesma firmeza ter no repertório o melhor da música brasileira, jazz e forró. Apaixonado por música ele de forma autodidata, no início tocou violão, gaita de boca e outros instrumentos. "O Acordeon veio para derrubar tudo o que conhecia, entre os 13 e 14 anos de idade, para uma melhor comunicação musical também aderi ao forró, a música tradicional nordestina".

Silas revela que a  inspiração nos palcos e por onde anda se apresentando e fazendo palestras é em Luiz Gonzaga,  Sivuca, Oswaldinho do acordeon, Chiquinho do acordeon, Waldonys, mas de especial do Grande Dominguinhos.

Uma de suas grandes referências está no juazeirense João Gilberto. "Foi um grande amigo da minha família (Meu Avô e seus irmãos e irmãs) e para mim o que existe de mais "Brasil" para o mundo. Novos baianos, Dominguinhos, Armando Macedo, Luiz Gonzaga, Toninho ferragutti, Alexandro Kramer (Bêbe)...dentre vários mestres"

O músico aponta que gosta das possibilidades que a sanfona propõe. "É um instrumento riquíssimo e no meu caso é fácil se encontrar com as várias línguas dele. Minha família é de origem Italiana, isto me incentivou a pesquisa maior para com o instrumento, e junto as minhas referencias me encontro no mesmo contexto de pluralidade instrumental", finaliza Silas.

A sanfona é o principal instrumento das festas populares do mundo. Fascina pela sua sonoridade, pela diversidade de modelos e gêneros, mas seu encanto transcende o poder da música, porque desperta um afeto misterioso. 

Talvez pelo fato de ficar junto ao coração do sanfoneiro, ou, quem sabe, por ser um instrumento que é abraçado ao se tocar. Ou ainda, por ser um instrumento que respira. O fato é que a sanfona une as pessoas e é amada por todos os povos.

Silas é um exemplo e distribui o prazer de tocar na vida de viajante, qual os mestres Luiz Gonzaga e Dominguinhos.

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