FORRÓ PODE SER CONSIDERADO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO BRASIL

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) vai discutir formas para preservar a cultura do forró, que inclui o registro do ritmo musical como patrimônio imaterial do Brasil. Foi aprovada em reunião da comissão requerimento para realização de audiência pública sobre a proposta. O debate deve ocorrer durante o Encontro Nacional dos Forrozeiros, no dia 20 de novembro, em João Pessoa (PB).

A presidente da CDR, senadora Fátima Bezerra (PT-RN), lembrou que a Unesco já concedeu o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade ao frevo pernambucano.

"Assim como merecidamente, acertadamente, já foi feito com o frevo, nós queremos que a mesma coisa seja feita com o forró. Seria por demais oportuno que a comissão fosse até lá como forma de a gente prestigiar toda essa mobilização, porque defender o forró é defender uma das expressões mais genuínas de identidade cultural do Nordeste e do Brasil", disse.

O senador Elmano Férrer (PMDB-PI) observou que o forró faz parte de festividades tradicionais, como as festas de São João, e tem importância cultural e social.

"Eu acho que isso faz parte da nossa tradição, da nossa cultura. Eu vejo o mérito da proposta, o alcance social e cultural sobretudo", afirmou.

Para a também piauiense senadora Regina Sousa (PT-PI), o forró é um ritmo genuinamente brasileiro. "É importante a gente estar resgatando e reavivando as nossas expressões culturais. Tem um preconceito ainda muito grande com o nordestino e o forró é nacional, acho que nos une, não nos separa", frisou.

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