NORDESTE É UM DOS PRINCIPAIS DESAFIOS NO COMBATE À DESERTIFICAÇÃO NO BRASIL

Em 17 de junho é celebrado o Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação. No Brasil, o problema afeta, especialmente, as regiões Nordeste e Sul. Desmatamento, queimadas e outras práticas agrícolas inadequadas, como o excesso de agrotóxicos, são as principais causas de desertificação, o que gera, entre outros problemas, redução da produtividade agropecuária e aumento da subnutrição e doenças por falta de água potável. 

Depois de 2015, com a aprovação do projeto que que instituiu a Política Nacional de Combate e Prevenção à Desertificação (Lei 13.153, de 2015), o Congresso Nacional tem dado ênfase a propostas para minimizar os efeitos da seca, que atinge especialmente os pequenos produtores. (Fonte: Rádio Senado)



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MÚSICOS FAZEM O FORRÓ PÉ DE SERRA RESISTIR EM TEMPOS DE PANDEMIA

Neste período do ano era comum passar pelo centro de Juazeiro e Petrolina e ouvir um trio de forró, sanfona, zabumba e triangulo. Uma verdadeira "industria cultural" criada pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

A não realização dos festejos juninos durante a pandemia do novo coronavírus impacta diretamente esta cadeia produtiva que vive e sobrevive do são-joão: os forrozeiros. Os trios de forró costumam ter visibilidade no período, que é quando a agenda de shows fica lotada, mesmo que tenham que dividir espaços com outras vertentes mais comerciais do ritmo nordestino.

Em contato com a reportagem do BLOG NEY VITAL, o sanfoneiro Manoel Rodrigues Paixão, 48 anos, nasceu em Afrânio, Pernambuco. Mora em Petrolina. Apaixonado por sanfonas é tocador desde os 12 anos. Possui o dom cada vez mais raro no Brasil e em especial no Nordeste: conserta e afina sanfonas.

Nos outros anos, a agenda de Manoel Paixão estava lotada nessa época. Apresentações em Juazeiro, Petrolina, e outras regiões do entorno. Um afinador de sanfona profissional tem sempre agenda cheia. Manoel Paixão herdou do pai os ensinamentos sobre o instrumento, que já vieram do avô e irmãos.

"Nesta época, entre o mês de maio ao final de junho, era lugar para tocar quase todo dia. Mês de junho. Festejos juninos, nós sanfoneiros tinhamos garantido, apesar das dificuldades que o forró pé de serra enfrenta o seu ganha pão garantido".

A produtora cultural, a Presidente da Associação Balaio Nordeste, Joana Alves da Silva, coordenadora do Fórum Nacional de Forró e que articula o movimento do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil desde 2011, lamenta o momento de crise vivido pela classe dos sanfoneiros e músicos dos trios de forró.

“As dificuldades são imensas, toda a cadeia produtiva sofrendo muito, principalmente os pequenos artistas e músicos que são os mais penalizados. Estamos cobrando políticas públicas dos governantes, editais, mas até agora não conseguimos muitas coisas”. Segundo ela, o fórum vem fazendo ações emergenciais, como distribuição de cestas básicas.

Mas o forró resiste. Foi lançado no último dia 12, e segue até o dia 28, o Festival São João na Rede nas principais redes sociais. Serão mais de 200 artistas envolvidos nos dias de festa virtual, com muita música, apresentação de contadores de histórias, professores de dança, mestres da cultura nordestina, poetas e palestrantes.

O festival se destina, segundo os organizadores, a arrecadar donativos para profissionais da cadeia produtiva do forró que estão em situação de vulnerabilidade por causa do isolamento social. “Essas doações serão captadas e distribuídas através de plataforma eletrônica”.

“A grande questão é entender que o forró pé de serra é uma cultura de resistência. Não tem apelo comercial. Então, é uma luta levar adiante algo com um público muito segmentado”, avalia Marcão, produtor do Trio Balançado, formado por Vavá Gomes (sanfona e voz), Leandro Medeiros (triângulo e voz) e Zé Carlos (zabumba e voz).

“Muitos trios não vivem só da música, mas é evidente que era um complemento que dava qualidade de vida. Essa pandemia é terrível e muito complicada. Tem forrozeiro passando fome”, comenta Marcão.

A apresentação de música ao vivo foi a primeira a parar com o decreto em março e certamente os sanfoneiros estão entre os últimos a voltar ao trabalho depois dessa pandemia.

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SÃO JOÃO 2020: LETREIRO CARUARU CAPITAL DO FORRÓ É ACESSO NO PÁTIO DE EVENTOS LUIZ GONZAGA

Foi aceso o letreiro "Caruaru Capital do Forró" no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, principal polo dos festejos juninos do município. Neste ano, a festa foi suspensa devido à pandemia do novo coronavírus.

O letreiro é um dos símbolos do popularmente conhecido Pátio do Forró durante o Maior e Melhor São João do Mundo.

A campanha "São João Caruaru Solidário 2020" deu lugar à tradicional festa junina realizada nas ruas devido à pandemia do novo coronavírus. O objetivo é "arrecadar fundos para doação de cestas básicas ao setor produtivo do São João, que está sendo afetado diretamente com a impossibilidade da realização do São João no formato tradicional", conforme destacou a prefeitura.

Esta é a primeira vez que o São João não é realizado em 40 anos. Sem a festa, a prefeitura estima um prejuízo de R$ 200 milhões.
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LAMPIÃO ABRE SÉRIE GRANDES PERSONALIDADES DO NORDESTE PROMOVIDA PELA FUNDAJ

A riqueza cultural do Nordeste, cujas referências percorrem País e mundo afora, ganha mais um canal de acesso dentro da série “Grandes Personalidades  do Nordeste”, promovida pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Biografias como as de Padre Cícero, Zumbi dos Palmares e Nísia Floresta farão parte dos programas, que ganha também um espaço de discussão digital, integram a programação da série que conta com sete edições programadas para irem ao ar às quintas-feiras - a primeira delas marcada para o próximo dia 18, sempre às 17h. Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, será tema do programa de estreia, que pode ser acompanhado no perfil do Instagram @FundajOficial. 

De acordo com o diretor do espaço Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj, Mario Helio. “a série vai destacar alguns dos nomes que fizeram a cultura nordestina ir além da cana-de-açúcar e dos verdes mares bravios de sua terra”. Ele completa ainda que, nas palestras, sempre que possível, o acervo da Fundaj será utilizado, em especial o que está disponível no Centro de Estudos da História Brasileira. 

A personalidade Lampião, que estreia a série, era natural de Serra Talhada, no Sertão pernambucano. Lampião, que viveu apenas quarenta anos e fez-se uma lenda, é fonte de permanentes pesquisas, estudos, leituras e releituras de um tempo em que no Brasil imperava mais a força do que a lei em si. 

Nesta primeira palestra, que terá o pesquisador Frederico Pernambucano de Mello, o público vai conhecer as “faces” do nordestino e a importância do movimento ao qual fazia parte, com mediação do jornalista Marcelo Abreu. A programação ficará dividida em origem do cangaço, revoluções históricas e a figura de Lampião neste contexto. 

O cangaço será apresentado como uma insurgência coletiva, grupal, armada, e meta racial; e Lampião, como uma espécie de rei que impunha seu reinado pela força. Mas que, apesar disso, tinha um lado sensível à arte, pois, quando menino, aprendeu a ser alfaiate. 

Serviço: Série Grandes Personalidades do Nordeste
Tema “Lampião, com palestra do pesquisador Frederico Pernambucano de Mello
Quinta-feira (18), 17h, no Instagram @FundajOficial 

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SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO DA BAHIA ADMITE PROBLEMAS NO VALE-ALIMENTAÇÃO PARA ESTUDANTES E PROMETE SOLUÇÃO

Alguns beneficiários do vale-alimentação de R$ 55, oferecido para alunos da rede estadual de ensino da Bahia como forma de compensar o não recebimento da merenda escolar, já que as aulas estão suspensas por conta da pandemia de coronavírus, relataram que ainda não tiveram acesso ao valor. Na última segunda (8), o governo disponibilizou a segunda parcela do benefício.

O secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues, admitiu a ocorrência de problemas e colocou as equipes da secretaria à disposição para encontrar soluções.

“Existem alguns casos de estudantes que não acessaram o cartão, por diversos motivos. Ou moram longe da escola, moram no interior, distritos, povoados, não têm dinheiro para o transporte. Fizemos parcerias para ir até a casa do estudante, viabilizar a entrega. As escolas foram abertas no fim de semana. Se o estudante não recebeu o cartão ainda, é nosso interesse que ele vá atrás. Você falou de casos de estudantes que receberam o cartão, mas estão sem a carga. Aqui em Salvador são 120 mil estudantes. Se aparecem 50, 100 casos, é um número razoável, mas que é pequeno em relação à totalidade”, falou o secretário.

“O que acontece? Não estamos entregando o cartão com a carga. Temos que conferir os dados, para saber se é realmente o estudante que está com o cartão. Se está acontecendo em grande escala, nos procurem”, disse o secretário.

Jerônimo Rodrigues também revelou que alguns comerciantes tentam realizar uma prática que não estava prevista no acordo entre o governo do estado e a Alelo, empresa que forneceu os cartões.

“Tem caso de estudante que chega em ponto comercial e o dono do estabelecimento está querendo cobrar taxa. Isso não existe. Se tiver ocorrendo, liga direto na Alelo ou entra em contato com a gente. Não existe no nosso contrato nenhuma responsabilidade de taxas cobradas na aquisição dos alimentos”, afirmou Rodrigues.

“Não vamos deixar nenhum estudante fora do programa. Se estamos falando de 120 mil estudantes, a ordem é ir atrás de cada jovem. Vamos providenciar. Se puderem disponibilizar essas denúncias, nos mandem”, completou Jerônimo Rodrigues.

O cartão vale-estudantil é destinado, exclusivamente, para a compra de gêneros alimentícios. Em caso de problemas, o estudante deve procurar a escola onde estuda ou ligar para o telefone 0800 284 0011.

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MANOEL IZIDORO COMPLETA NESTA SEGUNDA (15), 103 ANOS DE NASCIMENTO

“Todo caminho da gente é resvaloso. Mas, cair não prejudica demais. A gente levanta, a gente sobe, a gente volta! O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria, e ainda mais alegre no meio da tristeza".

A memória depende diretamente do tempo para se constituir e o tempo depende da memória para poder permanecer. É por meio da relação do indivíduo com o tempo que ele constrói a memória, possibilitando a preservação da sua identidade e a constituição da sabedoria.

No romance Grande sertão: veredas de Guimarães Rosa, essa experiência temporal humana é apresentada e veiculada por meio da rememoração do protagonista. No livro, verifica-se que a relação entre memória e tempo é indispensável para a construção da identidade do personagem que relata e para o desenrolar da narrativa. A viagem ao passado realizada por Riobaldo constitui a tentativa de encontrar a si mesmo por meio do que decorreu e ela apenas se torna possível com o uso da memória. 

"Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia".

A frase do escritor João Guimarães Rosa pode ser uma das traduções, revelação da longa trajetória de Manoel Izidoro de Oliveira. A história de Manoel Izidoro teve início em 15 de junho de 1917, nos sertões da Paraíba, Brejo de Areia, onde residiu no Sítio Carrapato. 

Nesta segunda-feira dia 15 de junho o dia foi para festejar 103 anos de nascimento. 

A memória conta que no sítio Carrapato ajudou o pai João Izidoro e a mãe Severina Cristina a cultivar café. Em Alagoa Grande, Paraíba, terra do Rei do Ritmo, Jackson do Pandeiro, exerceu a função de torneiro mecânico. Solidário ensinou a diversas pessoas a "arte" da atividade. A maioria dos aprendizes divulgam a gratidão pelo mestre Manoel Izidoro. Regista-se que muitos se tornaram empresários, donos de oficinas garantindo geração de emprego e renda.

Na palma das mãos e alma venceu muitas turbulências e foi até combatente em 1945, na Segunda Guerra Mundial, um dos acontecimentos de maior impacto da história da humanidade. Manoel viveu todos os grandes acontecimentos que marcaram os últimos 100 anos locais e da humanidade.

Seu Manoel afirma que a vidá é bela, nas suas cores, sons, cheiros e amores. Os momentos devem ser a poesia da simplicidade, entrelaçada com a complexidade singela da natureza e a matéria-prima do homem, que encontra, no chão da terra, o êxtase da sua plenitude, extraída do “amanhecer do rio”  e do “conversar com as águas”.

"Para viver mais de um século? Não há formulas ou mistérios. Viver é deixar viver. Viver é coragem vencida a cada segundo", afirma. 

Manoel Izidoro, atualmente, morando na capital da Paraíba, João Pessoa. Na trajetória entrelaçada e que supera um século, ele divide o tempo lembrando histórias. São 12 filhas, 01 filho, 27 netos, 35 bisnetos e 13 tataranetos.

A estilista Paula Oliveira, uma das filhas conta que ele é apreciador de um bom uísque e de uma dose de cachaça, um bom charuto, sempre com muita moderação e o gosto pela prosa, o dom de conversar. "Neste período estamos em oração. Moro em Patos, Paraíba e desde que foi decretado a pandemia do novo coronavírus Corad-19, todos redobramos os cuidados".

A proteção maior acrescenta Paula: "É o nosso amor maior e pedimos a proteção com todas as formas de precaução e cuidados que podemos ter para preservar a saúde".

Paula revela ainda que entre as mil formas de amor está a admiração que Manoel Isidoro tem de reinventar o mundo usando sempre a serenidade, resiliência,  paciência e a felicidade. Fotos: Arquivo Ney Vital

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ASSIS ANGELO UM PARAIBANO RADICADO EM SÃO PAULO QUE TRANSFORMOU OS LUSÍADAS EM SEXTILHAS PARA O CANTO E CORDEL

Paraibano rememora a amizade com Luiz Gonzaga, o ‘Rei do Baião’ Além dos discos do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga (1912-1989) que integram o acervo do Instituto Memória.

A princípio do que era de se esperar, o jornalista, pesquisador, radialista e escritor paraibano Assis Ângelo, que está radicado há 45 anos em São Paulo, ficou abalado quando, em 2013, perdeu totalmente a visão, em decorrência do descolamento da retina.

“Entrei numa encruzilhada quando perdi a luz dos meus olhos. Vou fazer o que agora? Fico vivo ou me mato. Morrer é natural, mas procurar a morte não é natural. Entrei num parafuso, algumas pessoas à minha volta me deixaram e fiquei só”, confessou. Mas houve a reação. “A cegueira não é o fim.

Na arte, na literatura e na filosofia, reencontrei a vontade de viver sem chiar, como dizemos no Nordeste. Jamais lamentarei qualquer coisa na vida, que é uma graça e é uma dádiva.Tinha que ocupar o tempo e aí passei a ler muito e a ouvir”. E assim o fez. Por conta do problema visão, passou a prestar por telefone informações aos interessados em saber sobre o acervo que tem no Instituto Memória Brasil, que criou em 2001, e no final do ano passado, concluiu o projeto de adaptar para ópera popular de cordel a obra épica Os Lusíadas, de Camões (1524-1580).

“Transformei Os Lusíadas em sextilhas, que tem mais de mil versos. O título é A Fabulosa Viagem de Vasco da Gama no Mar - Adaptação Livre d’Os Lusíadas para Canto e Cordel. É uma ópera popular que tem  apresentação de Oliveira de Panelas e pretendo levar ao público, no teatro, em 2022, quando se completarão os 450 anos da publicação da obra, ocorrida em 1572. Camões morreu oito anos depois pobre, mas deixou uma obra riquíssima. É a primeira adap tação de livro que fiz em minha vida. Acredito ser, no mundo inteiro, a primeira adaptação desse livro, em versos de sextilhas, feita por um cego”.

Quanto ao Instituto Memória Brasil, que funciona em seu próprio apartamento de 127 metros quadrados, Assis Ângelo também possui projeto para o acervo de cultura popular, que reúne mais de 150 mil itens, entre discos, livros, partituras, jornais e fotografias.
“Não é um espaço apropriado. Quero que seja transformado num museu e vá para um lugar próprio, onde possa ser visitado por pesquisadores, estudantes e outras pessoas”.

Desde a cegueira, Assis não recebe mais visitas monitoradas, mas fornece informações por telefone aos interessados. “Lamento profundamente não poder mais atender, pois não tenho como puxar um disco, por exemplo, para orientar alguém”, observou o pesquisador, que conta com a ajuda de dois universitários para escrever os seus textos.

Assis Ângelo deixou João Pessoa em agosto de 1976. A sua última visita ao Estado aconteceu em 2016, a convite do reitor Rangel Júnior, para participar como palestrante sobre cultura popular nas comemorações dos 50 anos de fundação da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). “A saudade é grande. Tenho muita vontade de voltar à Paraíba e estou aberto a convites de quaisquer instituições, pois estou louco para passar um pouco do que aprendi”, confessou ele, que também foi colunista em A União nos anos 1970.

Assis Ângelo possui muita admiração pelo ‘Rei do Baião’. “Foi o cara que botou o Nordeste no mapa brasileiro”.
O jornalista e pesquisador paraibano lançou três livros sobre o Gonzagão, além de tê-lo entrevistado algumas vezes e ser considerado um dos maiores conhecedores da trajetória do artista. 

“É uma trilogia de livros que se completam e estão esgotados. O primeiro quE publiquei foi Eu Vou Contar Pra Vocês, que é uma biografia sobre Luiz Gonzaga. O segundo foi Dicionário Gonzaguiano de A a Z, no qual reuni todas as suas 627 músicas, das
quais 53 só com o nome dele, mais instrumentais, dos primeiros discos.

E o terceiro foi Lua Estrela Baião -A História de um Rei, um romance infanto juvenil sobre a trajetória artística de Gonzaga contada por uma avó, chamada Mariquinha, aos seus netos, quando diz que conheceu uma pessoa muito importante e passa a relatar isso para eles”, lembrou Assis Ângelo.

O paraibano recordou que fez pela primeira vez uma entrevista com Luiz Gonzaga em 1978. “Eu era repórter da Folha de S.Paulo quando soube que ele estava na cidade. Consegui ligar para ele e fiz a entrevista, publicada pelo jornal.

A última vez que o entrevistei foi para a Rádio Jovem Pan, em 1989, uns três meses antes de ele morrer. Telefonei para ele no momento em que estava deixando sua casa, na cidade de Exu, para ir pagar uma promessa na cidade de Canindé, no Ceará. Ele parou para atender ao telefone e fiz a entrevista. Curioso é QUE ele gravou a música ‘Estrada de Canindé’, que compôs com Humberto Teixeira (1915-1979) e é muito bonita”, disse Ângelo. (Fonte: Jornal A União-texto Guilherme Cabral)
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