REGINA DUARTE DEIXA COMANDO DA SECRETARIA DE CULTURA DO GOVERNO BOLSONARO

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (20) a saída da atriz Regina Duarte do cargo de secretária especial de Cultura. Em publicação nas redes sociais, o presidente afirmou que ela assumirá a Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

A Cinemateca Brasileira é a instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira e é vinculada à Secretaria da Cultura.

Regina Duarte assumiu a pasta em 4 de março, com a missão de "pacificar" o embate entre a classe artística e a indústria da cultura com o governo federal.

"Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias", afirmou Bolsonaro nas redes sociais.

A publicação de Bolsonaro foi acompanhada de um vídeo dele e de Regina, gravado no Palácio da Alvorada. Na gravação, a atriz diz ter ido até a residência oficial do presidente perguntar se estaria sendo "fritada".

Há algum tempo já se falava que o presidente não estava satisfeito com a atriz como chefe da pasta e queria exonerá-la. Ela não era aceita pela ala ideológica do governo, que não a queria por enxergá-la como alguém muito ligado à esquerda.

E, apesar da fala do presidente, Regina vinha, sim, sendo fritada. O nome do substituto na Cultura ainda não foi confirmado. Mas a expectativa é que o ator Mário Frias, apoiador de Bolsonaro, fique com o cargo.

Ontem terça-feira, inclusive, Bolsonaro almoçou com o ator, que em entrevista recente se ofereceu par assumir a Secretaria de Cultura. A declaração foi até postada nas redes sociais do chefe do Planalto antes do encontro.
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SENTO SÉ: CRIANÇA DE 11 ANOS CRIA CORDEL COM DICAS DE PREVENÇÃO AO CORONAVÍRUS

A pandemia do novo coronavírus tem sido uma das principais preocupações da sociedade brasileira no momento. A estudante Maria Luíza de França Ribeiro Lopes, de 11 anos, sensibilizada com a situação, preparou um cordel alertando a população de Sento Sé, no norte da Bahia sobre os cuidados para se prevenir contra a doença.

Em entrevista concedida ao Sento Sé Notícias, a jovem cordelista contou que os versos têm a intenção de informar, orientar e ensinar as medidas protetivas contra a Covid-19. “O cordel surgiu através das notícias que sempre estava ouvindo, por meio da televisão e da internet. Essa é a minha primeira produção de muitas que virão“, disse Luíza.

Com caracterização de cangaceira e explorando um cenário sertanejo, ela leva sua poesia em formato de vídeo. “O objetivo do cordel, é unir informações com versos, rimas, amor e criatividade. Representar minha região e minha cultura popular brasileira“, explica a autora.

Os versos declamados no vídeo foram produzidos para uma atividade pedagógica direcionada pela professora Linicatia Ribeiro da Silva Marques para as turmas dos 6° ano do Colégio Municipal de Gestão Compartilhada Deputado Jayro Sento-Sé.

A diretora do Colégio, Adriana Sá, disse que a instituição de ensino se organizou dentro das possibilidades reais em meio a pandemia do covid-19 para atender aos alunos encaminhando atividades complementares que fossem desafiadoras e pudessem colaborar com a aprendizagem dos estudantes. “Esta foi uma atividade direcionada pela professora Linicatia Ribeiro que gerou belíssimos textos, entre esses da aluna Maria Luíza“, disse Adriana. (Fonte: Gabriel Filliph – Sento Sé Notícias)
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AGRICULTORES FAMILIARES ENFRENTAM CRISE APOSTANDO NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS ORGÂNICOS

Para o enfrentamento da pandemia de coronavírus com garantia de segurança alimentar e geração de renda para as famílias de  agricultores, a Articulação Nacional de Agroecologia lançou uma campanha pelo fortalecimento do Programa de Aquisição de Alimentos  (PAA) pelo governo federal, assim como pelos estados e municípios. 

Na Bahia existem mais de 17 mil empreendimentos em 2.274 municípios, envolvendo mais de 1 milhão de pessoas ligadas a economia solidária, sendo mais de 54 porcento organizada em forma de associação. Contando com a adesão de mais de 700 organizações e redes de mobilização da sociedade civil, essa iniciativa defende a aquisição de  300 mil toneladas DE alimentos, nos próximos meses, mobilizando, para tanto, 150 mil famílias de agricultores de todo o país.

Enquanto o resultado dessa proposta não acontece na prática os agricultores orgânicos buscam outras formas de sobrevivência. Por meio de contato via WhatsApp, com a reportagem do BLOG NEY VITAL, o técnico em agroecologia, Orlando José Vieira, que mora na comunidade do Teixeira, localizado em Sobradinho, Bahia, diz que devido a pandemia todas as entregas de produtos agroecológicos provenientes da  agricultura familiar, estão sendo feitos por encomendas.

"Os clientes da feira entram em contato e mandam a lista e os agricultores providenciam. Frutas, folhas, legumes, ovos e verduras, Tudo sem uso de agrotóxicos, lógico. Saudável", diz Orlando. Os produtos são frutos do trabalho desenvolvido na Associação Terra Nossa, Associação Fonte de Vida e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Vale da Conquista.

Em Petrolina, Nivalda Pereira de Araújo, presidente da Associação da Agricultura Familiar do Assentamento Mandacaru, diz que o momento é de enfrentar a crise. "Estamos vendendo na feira da Areia Branca e temos também comercio com o Piauí. O momento é de trabalho. Não podemos desanimar".  Diante do avanço da pandemia de coronavírus e da determinação de medidas de isolamento social nas cidades, desde março, os pedidos tem  exigido rapidez dos agricultores na revisão de suas estratégias de atuação. 

A agricultora Mauricélia Marcelino Lucas, avaliou o momento muito difícil para quem trabalha especificamente com a agricultura familiar orgânica. Ela desstaca a força de vontade e esforços coletivos dos agricultores envolvidos na produção. "Os fregueses já não vão em grande quantidade para as feiras livres em Juazeiro e Petrolina que estão proibidas e infelizmente alguns parceiros de supermercados cancelaram os pedidos pela metade. A gente faz entrega por pedidos via fone", diz Mauricélia.

Mesmo tendo que adequar a capacidade de atendimento à nova demanda, quando muitos não estavam preparados para isso, os produtores estão motivados diante da sinalização de um despertar para a importância do consumo de alimentos produzidos de uma forma mais harmoniosa com a natureza, livres de agrotóxicos e outros produtos químicos que prejudicam o ambiente e a saúde humana. 

Os agricultores familiares acreditam que este movimento ampliado em um momento de grave crise de saúde pública tende a fortalecer não somente a imunidade dos consumidores frente às ameaças do coronavírus, mas também, as cadeias produtivas locais que há tempos desejam esse tipo de reconhecimento da sociedade para os benefícios da agroecologia.

Todos os feirantes estão usando máscaras, aquele feirante que mexe com dinheiro, recebe dinheiro, faz troco, não manipula alimentos, não entrega alimentos. No começo da crise, muitos restaurantes deixaram de comprar alimentos por causa das medidas de restrição no combate ao coronavírus. E, para não perderem as vendas, os produtores se reuniram e criaram um sistema delivery para o consumidor final.

“(A conta) muitas vezes não chega a fechar 100%, mas tem ajudado muito, principalmente para escoar as coisas, porque a produção continua igual, para garantir que continue tendo os produtos”, explica a Socorro Lino.

No povoado da Fazenda Nova Jatobá, território Quilombola, localizado em Curaçá, Bahia, a produção de orgânicos se resume a macaxeira. Existe a expectativa de ampliar a produção para outros itens ainda este ano.

O agricultor Reginaldo Andrade Coelho cuida do cultivo da terra na Horta Comunitária Sol Nascente, localizada no terreno da Escola Otacilio Nunes, em Petrolina, bairro Areia Branca e diz que "o momento é de trabalho. Não há tempo para lamentar. Por incrível que possa parecer. Aqui só agradecemos a riqueza que vem da terra. Tudo passa. Tempos melhores virão", finaliza Reginaldo.

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AS ABELHAS NÃO PARAM NEM EM TEMPO DE PANDEMIA É O TEMA DA 3º EDIÇÃO DO ENCONTRO DE APICULTORES E MELIPONICULTURES

Com o tema “ As abelhas não param nem em tempo de pandemia”, o Núcleo de Pesquisa e Extensão em Abelhas (NUPEA) do campus Ouricuri do IF Sertão – PE vai promover, na tarde da próxima sexta-feira (22), a terceira edição do Encontro de Apicultores e Meliponicultores de Ouricuri. O evento celebra o Dia do Apicultor e o sexto aniversário do NUPEA e terá três palestras.
A terceira edição do Encontro de Apicultores e Meliponicultores será realizada por videoconferência, por meio do aplicativo Google Meet . As inscrições são gratuitas e vão ser feitas através do site IF Eventos. As vagas são limitadasO coordenador do NUPEA e professor do campus Ouricuri, Társio Alves, falou sobre a edição 2020 do Encontro de Apicultores e Meliponicultores. 
“O evento vem comemorar o Dia Mundial das Abelhas (que é o dia 20 de maio), homenagear os apicultores pelo seu dia (dia 22 de maio) e celebrar os 6 Anos do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Abelhas do campus Ouricuri do IF Sertão - PE , ou seja, teremos uma Semana bem abelhuda para todos vocês. Nesse ano, estamos passando por um momento atípico para todos nós, mas não poderíamos deixar passar em branco, portanto, o campus Ouricuri do IF Sertão - PE, através do NUPEA, AAPIO e demais parceiros, realizará esse evento tão conhecido no Estado do Pernambuco e no nosso Sertão do Araripe”,disse.
O Encontro de Apicultores e Meliponicultores é uma realização do NUPEA do campus Ouricuri do IF Sertão – PE e da Associação de Apicultores de Ouricuri (AAPIO) e conta com o apoio do campus Limoeiro do Norte do Instituto Federal do Ceará, Banco do Nordeste do Brasil, ICMBio, APIME, AGRODOIA, ONG CAATINGA e ONG CHAPADA.

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ASSOCIAÇÕES DE AGRICULTORES FAMILIARES ENFRENTAM CRISE APOSTANDO EM NOVAS FORMAS DE NEGOCIAÇÃO DE PRODUTOS ORGÂNICOS

Para o enfrentamento da pandemia de coronavírus com garantia de segurança alimentar e geração de renda para as famílias de  agricultores, a Articulação Nacional de Agroecologia lançou uma campanha pelo fortalecimento do Programa de Aquisição de Alimentos  (PAA) pelo governo federal, assim como pelos estados e municípios. 

Na Bahia existem mais de 17 mil empreendimentos em 2.274 municípios, envolvendo mais de 1 milhão de pessoas ligadas a economia solidária, sendo mais de 54 porcento organizada em forma de associação. 

Contando com a adesão de mais de 700 organizações e redes de mobilização da sociedade civil, essa iniciativa defende a aquisição de  300 mil toneladas DE alimentos, nos próximos meses, mobilizando, para tanto, 150 mil famílias de agricultores de todo o país.

Enquanto o resultado dessa proposta não acontece na prática os agricultores orgânicos buscam outras formas de sobrevivência. Por meio de contato via WhatsApp, com a reportagem do BLOG NEY VITAL, o técnico em Agroecologia, Orlando José Vieira, que mora na comunidade do Teixeira, localizado em Sobradinho, Bahia, diz que devido a pandemia todas as entregas de produtos agroecológicos provenientes da  agricultura familiar, estão sendo feitos por encomendaS.

"Os clientes da feira entram em contato e mandam a lista e os agricultores providenciam. Frutas, folhas, legumes, ovos e verduras, Tudo sem uso de agrotóxicos, lógico. Saudável", diz Orlando. Os produtos são frutos do trabalho desenvolvido na Associação Terra Nossa, Associação Fonte de Vida e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Vale da Conquista.

Em Petrolina, Nivalda Pereira de Araújo, presidente da Associação da Agricultura Familiar do Assentamento Mandacaru, diz que o momento é de enfrentar a crise. "Estamos vendendo na feira da Areia Branca e temos também comercio com o Piauí. O momento é de trabalho. Não podemos desanimar".  Diante do avanço da pandemia de coronavírus e da determinação de medidas de isolamento social nas cidades, desde março, os pedidos tem  exigido rapidez dos agricultores na revisão de suas estratégias de atuação. 

Mesmo tendo que adequar a capacidade de atendimento à nova demanda, quando muitos não estavam preparados para isso, os produtores estão motivados diante da sinalização de um despertar para a importância do consumo de alimentos produzidos de uma forma mais harmoniosa com a natureza, livres de agrotóxicos e outros produtos químicos que prejudicam o ambiente e a saúde humana. 

Os agricultores familiares acreditam que este movimento ampliado em um momento de grave crise de saúde pública tende a fortalecer não somente a imunidade dos consumidores frente às ameaças do coronavírus, mas também, as cadeias produtivas locais que há tempos desejam esse tipo de reconhecimento da sociedade para os benefícios da agroecologia.

Todos os feirantes estão usando máscaras, aquele feirante que mexe com dinheiro, recebe dinheiro, faz troco, não manipula alimentos, não entrega alimentos. No começo da crise, muitos restaurantes deixaram de comprar alimentos por causa das medidas de restrição no combate ao coronavírus. E, para não perderem as vendas, os produtores se reuniram e criaram um sistema delivery para o consumidor final.

“(A conta) muitas vezes não chega a fechar 100%, mas tem ajudado muito, principalmente para escoar as coisas, porque a produção continua igual, para garantir que continue tendo os produtos”, explica a Socorro Lino.

No povoado da Fazenda Nova Jatobá, território Quilombola, localizado em Curaçá, Bahia, a produção de orgânicos se resume a macaxeira. Existe a expectativa de ampliar a produção para outros itens ainda este ano.

O agricultor Reginaldo Andrade Coelho cuida do cultivo da terra na Horta Comunitária Sol Nascente, localizada no terreno da Escola Otacilio Nunes, em Petrolina, bairro Areia Branca e diz que "o momento é de trabalho. Não há tempo para lamentar. Por incrível que possa parecer. Aqui só agradecemos a riqueza que vem da terra. Tudo passa. Tempos melhores virão", finaliza Reginaldo.
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CARUARU COMPLETA 163 ANOS: SEM FEIRA, COMÉRCIO FECHADO E SEM SÃO JOÃO


É impossível falar de Caruaru sem citar a feira, o comércio e o São João. Neste 18 de maio de 2020, o município completa 163 anos "sem" os três pilares que o tornaram conhecido nacionalmente: a feira foi suspensa em 18 de março por tempo indeterminado, o comércio de serviços não essenciais não funciona desde o dia 21 do mesmo mês e o Maior e Melhor São João do Mundo não vai ser realizado nas ruas pela primeira vez em cerca de 40 anos. A razão para tamanha mudança é uma só: a pandemia do coronavírus.

A Covid-19 infectou mais de 4,7 milhões de pessoas ao redor do mundo - sendo mais de 243 mil no Brasil, conforme mostram os dados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. De acordo com o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Pernambuco tem 19.452 casos. Em Caruaru, a prefeitura confirma 160 pessoas infectadas.

Devido à doença, as recomendações dos médicos e especialistas para evitar o contágio são o isolamento social, sem aglomerações, e os cuidados com a higiene pessoal. No município que faz aniversário nesta segunda-feira (18), as recomendações foram cumpridas com a não realização da feira, do São João e o fechamento das lojas - que normalmente reúnem milhares de pessoas.

Para se ter uma ideia, de acordo com a Associação dos Sulanqueiros, em cada feira realizada no Parque 18 de Maio passam 30 mil pessoas. O local conta com 12 mil feirantes. E, conforme apontam os dados da prefeitura, no São João 2019, Caruaru recebeu 3,2 milhões de pessoas.

Neste aniversário diferente, no qual a Princesa do Agreste verá chegar os 163 anos "sem" o comércio, a feira e o Maior e Melhor São João do Mundo, a história não deixa mentir e ressalta a importância destes três pilares para a construção do "país" de Caruaru.

A relevância da feira e do comércio para Caruaru é tão evidente que as histórias dos três se confundem. Essa relação econômica e que, ao longo os anos, também se tornou cultural surgiu antes da Princesa do Agreste se tornar cidade, em 18 de maio de 1857.

"Segundo as fontes mais antigas, que tive oportunidade de consultar, a feira em frente à Capela de Nossa Senhora da Conceição teve início no final da década de 1780. No início da década seguinte, a feira já era importante para todos que acorriam à sede da Fazenda Caruaru para assistir a missa. Temos como data registrada para o fato 1793", informou o historiador Josué Euzébio, que é professor, mestre em História e atual presidente do Instituto Histórico do município.

Desta forma, a Feira de Caruaru tem em torno de 227 anos de existência e "foi muito importante para a fazenda se tornar um povoado próspero", conforme destacou Josué. Em 2006, a feira foi considerada patrimônio cultural e imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Quando Caruaru se tornou povoado, casas começaram a ser construídas próximas à capela. Naquela época, as famílias moravam no primeiro andar e instalavam lojas comerciais no térreo. "Acreditamos que depois da morte de José Rodrigues de Jesus, em 1820, o povoado já demonstrava ser um grande centro comercial. A história de Caruaru nos mostra que o comércio cresceu perto da feira", ressaltou o historiador.

Ao longo dos anos, a feira cresceu, mudou de lugar e ganhou até música como homenagem. "A Feira de Caruaru", escrita por Onildo Almeida e gravada por Luiz Gonzaga, completou 63 anos no último 21 de março. O compositor da canção que ressalta que a feira tem "de tudo que há no mundo" revelou que esta é a maior obra dele.

Diferentemente da feira e do comércio, a história de Caruaru com o São João é mais recente. Apesar da "jovem" relação, os festejos juninos trouxeram para a Capital do Agreste a alcunha de "Capital do Forró", por meio da música homônima escrita por Jorge de Altinho.

Na explicação do professor Josué, "as tradições culturais de comemorar o dia de Santo Antônio, São João e São Pedro, vieram com o catolicismo. No Brasil é algo comum em quase todo território". Porém, no Nordeste é diferente: "Devido às condições climáticas e ambientais, formou uma nova maneira de entender e explicar o ciclo do milho, com forte apelo religioso".

Pela tradição do povo nordestino, o homem do campo procura plantar milho no dia de São José, o santo padroeiro dos trabalhadores, no dia 19 de março. A intenção é fazer a colheita três meses depois, em junho. "As festas de São João eram praticadas no meio rural. Com o êxodo no final dos anos 50, vimos no decorrer das décadas de 1960 e 1970 as ruas de Caruaru serem enfeitadas por muitas famílias que haviam migrado para a cidade e 'trouxeram' o São João para as ruas onde moravam", pontuou o presidente do Instituto Histórico.

Nos anos de 1980 o governo municipal institucionalizou o São João, promovendo a festa com a colaboração de alguns vereadores, que ajudavam financeiramente os organizadores. Com o tempo, depois de criada a Fundação de Cultura e o Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, atual polo principal dos festejos, o São João se tornou a maior manifestação de cultura popular de Caruaru.

"Acho que a ausência dela [da festa de São João] este ano, diante do momento que estamos vivendo, acho que de modo geral, terá maior impacto na economia de Caruaru do que ao sentimento cultural da maioria da população", Josué Euzébio. (Fonte: G1)

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GOVERNO CONCEDE REGISTRO PARA CUBANOS REINTEGRAREM O MAIS MÉDICO

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União de hoje (18) a lista de médicos cubanos que serão reincorporados ao programa Mais Médicos.

De acordo com a Portaria nº 31, por meio da Secretaria de Atenção Primária à Saúde será concedido registro único para o exercício da medicina, no âmbito do projeto, aos médicos cubanos “reincorporados em 1ª chamada do Edital nº 9 de 26 de março de 2020”.

Para acessar a portaria com a lista dos médicos cubanos, bem como a localidade e a data em que as atividades serão iniciadas, clique aqui.

Em março, o Ministério da Saúde informou que 7.167 médicos já haviam se inscrito no edital do Mais Médico aberto para reforçar as equipes de saúde em função da epidemia do novo coronavírus (covid-19). A previsão anunciada foi de que até cinco chamadas seriam feitas, sendo que médicos cubanos poderão ser convocados após a 3ª chamada.

A pasta havia estimado um total de R$ 1,4 bilhão em investimentos, e que esses profissionais poderão atuar em mais de uma unidade de saúde, o que deverá ser organizado pelas respectivas secretarias de saúde. (Agencia Brasil)
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