ACADEMIA PERNAMBUCANA DE CIÊNCIAS PROMOVE DEBATE SOBRE A INSTALAÇÃO DE UMA USINA NUCLEAR EM ITACURUBA, PE, NAS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO

A Academia Pernambucana de Ciências (APC), com o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (SECTI), promove, nesta sexta-feira 6, das 9h as 13h, no Espaço Ciência, um debate sobre os prós e contras da possibilidade de instalação de uma usina nuclear em Itacuruba, no Sertão do Estado.

As palestras serão encabeçadas pelo ex-ministro de Ciência e Tecnologia do Brasil e professor de Física da UFPE Sérgio Rezende; a professora da UPE, Vânia Fialho; o professor aposentado da UFPE Heitor Scalambrini; e o conselheiro da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares, Carlos Henrique da Costa Mariz. O evento é aberto ao público.

Com a atribuição de ouvir a comunidade científica, o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa, destacou que o evento é importante para aprofundar a discussão sobre o tema de maneira concreta. “Os cientistas são profundos conhecedores em condições de dar um contexto mais técnico sobre esta possibilidade. É essencial que a academia esteja envolvida e opine antes de qualquer tomada de decisão por parte do Poder Público”, comentou.

Na ótica do presidente da APC, José Aleixo, o debate vai trazer conhecimento científico ao tema e oferecer esclarecimento para a população. “Temos observado os fatos sobre a possibilidade de instalação de uma usina nuclear e é notório que há muita opinião sem conhecimento científico. O debate vem para esclarecer à sociedade pernambucana os pontos positivos e negativos. Os especialistas vão abordar, dentre outras questões, os aspectos tecnológicos, econômicos, ambientais e sociais dos procedimentos que envolvem a construção de uma usina nuclear”, declarou.
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A SANFONA DE 8 BAIXOS NA PESQUISA DE LEO RUGERO

A ONG Balaio Nordeste em convênio com o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico promoveu a cerimônia de encerramento do projeto Mapeamento do Fole de Oito Baixos, na Associação Comercial da Paraíba, localizada na rua Maciel Pinheiro, no centro de João Pessoa, Paraíba. 

O evento contou com a presença dos tocadores de sanfona de oito baixos Luizinho Calixto, Geraldo Correia, João Calixto, Ademar Correia, Seu Dera dos 8 Baixos, Abdias de Novo, Carlinhos dos 8 Baixos, Abel Fidélis, Cidinho dos 8 Baixos, entre outros. No evento, foi exibido o documentário Com respeito aos Oito Baixos e a exposição com fotos de Guy Joseph.

Este é um dos resultados da pesquisa desenvolvida por Leonardo Rugero Peres (Léo Rugero), mestre em etnomusicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ, sob orientação do prof. José Alberto Salgado. Seu trabalho pioneiro sobre a sanfona de oito baixos no Brasil foi contemplada, em 2012, com os prêmios “Centenário de Luiz Gonzaga 2012” e “Produção Critica em Música”, ambos pela FUNARTE, para realização de um filme documentário e um livro sobre a tradição nordestina da sanfona de oito baixos. Como o autor resume em sua dissertação,

A sanfona de 8 baixos é um instrumento muito presente na prática musical nordestina, sobretudo entre comunidades da zona rural e periferia urbana. Amplamente difundido nesta região, este tipo de acordeom de botões está intrinsecamente relacionado à música praticada nos bailes rurais, através de um repertório predominantemente instrumental, onde se estabelece o desafio e a rivalidade entre os praticantes. 

A consolidação de um segmento fonográfico voltado para a música nordestina na década de 1950 insere novos aspectos a esta prática musical. Nesta passagem, deflagram-se conflitos entre oralidade e assinatura, a tradição que tende ao anonimato e a arte centrada na assinatura individual. Este trabalho parte de uma perspectiva etnográfica, desenvolvendo-se como fruto do aprendizado do pesquisador em seu convívio com Zé Calixto, um dos expoentes da sanfona de 8 baixos no âmbito fonográfico e radiofônico. 

Traduz reflexões em torno da rede de sustentação desta prática musical, através de uma leitura crítica de algumas das principais questões suscitadas durante a aproximação com o objeto de pesquisa. Mediante a escassez de documentos escritos sobre o tema, é um trabalho eminentemente etnográfico, no qual a pesquisa de campo e o acervo fonográfico são as principais ferramentas do pesquisador.

Leonardo Rugero Peres (Léo Rugero) nasceu em Santo André, São Paulo, em dezembro de 1971. Chegou ao Rio de Janeiro com a família em 1974, quando ainda não contava quatro anos de idade.

A música guiou seus passos desde cedo e na infância seus primeiros instrumentos foram o violão e o orgão elétrico.

Sua carreira artística tem sido identificada pela pesquisa musicológica associada à criação, o que se reflete em sua atividade profissional como etnomusicólogo, compositor, arranjador, educador, produtor cinematográfico e multiinstrumentista (violino, viola clássica, acordeon, sanfona de oito baixos, violão, piano, viola caipira e percussão).

Ao longo de sua carreira artística, tem participado como instrumentista e arranjador em produções fonográficas. Como compositor, tem sido responsável por trilhas sonoras originais para teatro, televisão e filmes documentários.

Desde 2009, coordena o blog Sanfona de Oito Baixos, maior referência sobre o acordeon diatônico brasileiro na Internet.

Fonte: PPGM-UFRJ/Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ. Composição, Etnografia, História, Música em Debate, Práticas Interpretativas, Processos Criativos, Rodas para pensar Tags: Centenário de Luiz Gonzaga 2012, Etnografia, Etnomusicologia, FUNARTE, Guy Joseph, João Pessoa, José Alberto Salgado, Léo Rugero, Leonardo Rugero, Musicologia, Paraíba, Sanfona de Oito Baixos
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CANTOR E COMPOSITOR FLÁVIO LEANDRO RECEBE O TÍTULO DE CIDADÃO DO CRATO, CEARÁ NA QUINTA-FEIRA 12

Alô Crato-CE! Que orgulho enorme ser oficializado filho desta terra onde fiz meu curso de Técnico em Agropecuária, onde tive minha iniciação musical, onde morei por 8 anos e onde nasceu meu neto. Fico feliz. Muitooooo!

O poeta, cantor e compositor pernambucano Flávio Leandro recebe na quinta-feira 12, o título de Cidadão do Crato, Ceará, o músico afirma estar lisonjeado com a homenagem e com mais responsabilidade por representar a cultura cearense e brasileira, agora, como cidadão do Crato.

Natural de Bodocó, Pernambuco, Flávio Leandro aos 13 anos começou a compor música. Um marco no início de sua carreira foi a primeira participação em um festival, em 1985, o “Sementes da Terra”, se apresentando com canções de sua autoria. Foi vocalista na Banda Raio de Laser, em 1992, mas seu primeiro CD “Travessuras”, foi lançado em 1997. Lançou em 2000 o CD Brasilidade, que mescla forrós pé-de-serra e logo um novo projeto, em 2001, dessa vez de forma acústica. Pela sua caminhada na música, ele emplacou várias músicas de diversos artistas como, Elba Ramalho, Flávio José, Jorge de Altinho, entre outros.

Uma das músicas mais regravadas e que é um dos sucessos de Flávio Leandro é de Mala e Cuia. Este Titulo de Cidadão do Crato, Ceará represeta um dos mais valiosos símbolos da trajetória da vida e obra do Poeta Cantador, afinal foi o Crato uma das referências do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Luiz Gonzaga tinha grande amizade pelo Crato, Ceará. Quem atesta é o historiador e radialista Huberto Cabral, cratense e um dos estudiosos, guardião da memória da região do Cariri. Segundo Cabral, Luiz Gonzaga, ao deixar sua terra natal e fugir para Fortaleza, passou pelo Crato, pegou um trem na estação com destino à Fortaleza, onde serviu no quartel do 23º BC.

Quando menino, seu pai Januário vinha sempre que podia para o Crato onde comercializava seus produtos na feira, principalmente farinha. “O pai de Luiz Gonzaga estava sempre no Crato vendendo a farinha dele, fez amizades aqui e sempre que vinha trazia Luiz Gonzaga e seu irmão”, afirma. Foi nessa época, segundo o jornalista que Luiz Gonzaga certamente aprendeu a gostar do Crato.

Luiz Gonzaga participou de alguns momentos marcantes da História do Crato. Em 1946, por exemplo, ele retorna ao Crato para animar e tocar em leilões da festa de São Francisco. Maçon que era teve vários trabalhos filantrópicos desenvolvidos a favor do bem estar do povo.

Em 1950 Luiz Gonzaga e o Cego Aderaldo do Crato participam da inauguração da TV Tupi, primeira emissora de televisão da América Latina.

Em 1951 Luiz Gonzaga esteve presente à inauguração da Rádio Araripe, primeira emissora de rádio do Interior do Ceará, junto com o pai, Januário, e o irmão, Zé Gonzaga.

No ano de 1959, Luiz Gonzaga participou da inauguração da Rádio Emissora Educadora do Crato, atendendo convite do jornalista Pedro Gonçalves Norões, grande amigo do Rei do Baião.

Luiz Gonzaga participou das festas do centenário do Crato realizando show na Praça da Sé. Em 1974 recebeu o título de cidadão cratense outorgado pela Câmara Municipal em iniciativa do vereador Ivan Veloso.

Em 1987 na Expocrato o presidente da Comissão Gestora, Francisco Henrique Costa, promoveu grande show folclórico na história da exposição numa homenagem a quatro heróis do ciclo do Jumento.

"Pela primeira vez e única vez reuniram-se no palco Luiz Gonzaga, Patativa do Assaré, Padre Antonio Vieira e José Clementino que foram saudados pelo violeiro Pedro bandeira". revela Huberto Cabral.

Todavia o próprio Luiz Gonzaga dizia que o mais importante acontecimento foi a instalação da Universidade do Cariri-Urca. Durante o lançamento da Universidade Luiz Gonzaga anunciou a criação da Fundação Vovo Januário, que beneficiou os estudantes de Exu com transporte gratuito, entre Exu e Crato.

O jornalista Antonio Vicelmo diz que vários amigos e compositores nascido na região do cariri foram parceiros musicais de Luiz Gonzaga. Zé Clementino de Varzea Alegre. Hildelito Parente, Patativa do Assaré, Jose Jathai, que é o compositores de Eu vou pro Crato.
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LIVRO SOBRE O LEGADO POLÍTICO DO EX-DEPUTADO OSVALDO COELHO SERÁ LANÇADO NESTA QUINTA-FEIRA 5, EM PETROLINA

O livro 'Perfil Parlamentar' de Osvaldo Coelho será lançado nesta quinta-feira (05) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A obra apresenta o legado político do ex-parlamentar em 391 páginas. O lançamento será realizado a partir das 19h, no Solar 840, localizado na rua José Rabelo Padilha, número 840, Petrolina antiga, Centro.

A obra poderá ser adquirida com a doação de um brinquedo novo. O historiador e autor do livro, Ricardo José Rodrigues, irá autografar os exemplares no evento. O registro é uma homenagem da Câmara Federal ao ex-parlamentar, que morreu em novembro de 2015. O livro já foi lançado em Recife e Brasília.

Durante quatro décadas, Osvaldo Coelho dedicou-se a defender as demandas do Nordeste, em especial do Sertão, na Câmara, com ações voltadas para a irrigação, desenvolvimento sustentável e a educação da região. Ele também implementou o projeto da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

O ex-deputado também conseguiu aprovar a emenda para destinar 50% das verbas federais para educação, focando no ensino básico. Foi essa emenda a precursora do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Fonte: G1 Petrolina
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GRUPO NETOS TINTAS É HOMENAGEADO PELA SHERWIN-WILLIAMS PELOS 25 ANOS DE FUNDAÇÃO E SERVIÇOS PRESTADOS

A Sherwin-Williams parabeniza o GRUPO NETO TINTAS 25 ANOS. É com imensa satisfação que a Sherwin-Williams parabeniza o GRUPO NETO TINTAS por seus 25 anos de dedicação, seriedade e profissionalismo com os clientes. Temos a certeza de que o grande criador desse projeto estar celebrando o êxito de seus sucessores.

Foi assim que o Grupo Netos Tintas Automotivas e Industriais recebeu da empresa Sherwin-Williams uma homenagem pelas Boda de Prata, 25 anos de fundação em Petrolina e Juazeiro. O GRUPO NETO TINTAS é sinônimo de excelência em tintas há 25 anos, com revenda autorizada da Sherwin-Williams. 

O Grupo Neto Tintas é parceira de uma das principais marcas do mercado é da Sherwin-Williams, que aplica o sistema tintométrico que permite produzir milhares de cores na hora da compra. Assim, é possível manipular todas as cores disponíveis pelas montadoras, inclusive as tonalidades dos carros mais novos e de todos os fabricantes do mundo.

A comemoração aconteceu no último sábado 30 de novembro. A confraternização reuniu clientes, parceiros, amigos, colaboradores e sanfoneiros. O ano do jubileu de prata é marcado por grandes conquistas para a empresa e para a comunidade. Uma das ações da Loja Neto Tintas foi a doação de um fardamento padronizado para crianças e adolescentes do Projeto Asa Branca, em Exu, Pernambuco. 

A loja Neto Tintas ainda oferece uma grande variedade de produtos tintas industriais e tintas automotivas, como solventes, rolos, pincéis, luvas, lixas d'água, lixas secas, massa corrida, primer, massa poliéster, pistolas de pintura, ceras, massa de polir, boinas e para polimento e muito mais, mantendo sempre a qualidade, atendimento e o melhor preço da região do Vale do São Francisco e norte da Bahia. 

Para que essa excelência se transforme em atendimento de qualidade, as Lojas NETO TINTAS possui profissionais altamente capacitados, que passam por diferentes etapas de treinamento intensivo, o que garante confiança e satisfação dos produtos aos clientes.

De acordo com o o empresário Italo Lino, esses são os grandes diferenciais da loja: o atendimento e os produtos de qualidade. “O consumidor reconhece o diferencial que as Lojas Neto Tintas tem que é o atendimento especializado e os produtos de alta qualidade”, afirma.

"Nossa filosofia de trabalho é que nós acreditamos em prover produtos e serviços que irão aumentar a produtividade e lucratividade de nossos clientes,”, aponta o empresário Abílio Lino, da Loja localizada em Juazeiro, Bahia.

A loja conta com diversas bandeiras de cartões e faz parcelamento. Quando o assunto é tinta automotiva, uma das principais marcas do mercado é da Sherwin-Williams, que graças ao sistema tintométrico permite produzir milhares de cores na hora da compra. Assim, é possível manipular todas as cores disponíveis pelas montadoras, inclusive as tonalidades dos carros mais novos e de todos os fabricantes do mundo.

As Lojas localizadas em Petrolina (Avenida Sete de Setembro) e Juazeiro (Bairro João XXIII), tem atualmente na gerência administrativa os empresários Italo Lino, Abilio e Icaro. São 25 anos de parceria e empreendedorismo no setor de Tintas Automotivas em Geral.
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TARGINO GONDIM É ATRAÇÃO DO PROJETO SONORIDADES DO SESC JUAZEIRO CEARÁ

Targino Gondim tem uma história da vida que pode ser contada através do forró. Sua trajetória é marcada pelos passos da música, do talento e do destino predestinado ao sucesso. Nascido em Salgueiro (PE), distante apenas 100 quilômetros de Exu, terra de Luiz Gonzaga, desde pequeno começou sua trajetória musical. 

Em 2015, o artista dono ganhou o Grammy, Troféu Caimmy e Prêmio da música Brasileira de melhor cantor, comemora seus 20 anos de carreira com o CD “É Festa”, que apresenta uma trajetória destas duas décadas com os grandes sucessos do sanfoneiro e clássicos do ritmo.

Tudo começou quando ainda era um menino. Em Juazeiro, Bahia cidade que foi morar desde criança, aprendeu a tocar sanfona e inspirado no maior ícone do forró, já dedilhava acordes de “A Vida do Viajante” e “Numa Sala de Rebôco” e sucessos como “Proibido Cochilar” e “Forró Desarmado”, além do clássico “Eu Só Quero Um Xodó” de Dominguinhos, mestre que tocou junto com Targino Gondim em várias ocasiões. Todas as composições estão presentes neste novo trabalho, que também apresenta canções eternizadas por Fagner como “Jardim dos Animais” e “Espumas ao Vento”. Até chegar ao primeiro sucesso e primeira canção composta pelo pernambucano, a “Pra se Aninhar”, presente no primeiro álbum gravado.

Para abrir o mais recente disco, a música vencedora do Grammy 2001, “Esperando na Janela” o seu grande sucesso, que também ganhou a voz de Gilberto Gil e deu ao artista espaço no longa brasileiro, “Eu, Tu, Eles”. Em resumo Targino é um artista nato que veio pra encantar o povo Brasileiro.
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MACONHA MEDICINAL: ANVISA APROVA REGISTRO DE MEDICAMENTO À BASE DE CANNABIS

Os produtos derivados da maconha poderão ser comercializados no Brasil. A decisão foi anunciada pela Diretoria Colegiada da Anvisa, nesta terça-feira (3/12), por uma decisão unânime. A nova regra deverá obedecer requisitos sanitários e será vendido em farmácias e drogarias com retenção de receita.

A norma, denominada Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) dispõe sobre procedimentos para concessão de autorização sanitária para fabricação e importação do produto, assim como estabelece normas para comercialização, prescrição, monitoramento e fiscalização de produtos para fins medicinais com o princípio ativo. O instrumento passará a valer dentro de 90 dias após a publicação no Diário Oficial da União (DOU) e será revisada após três anos de vigência.

Outro ponto, é a concentração de Tetrahidrocanabinol (THC) nos produtos para fins medicinais, que será de inteira responsabilidade do médico, devidamente habilitado, que irá prescrever a receita e o paciente deverá retornar a cada 60 dias para a renovação. Além disso, somente serão liberadas dosagens acima de 0,2% de THC a pacientes em estado terminal ou que se esgotaram as alternativas terapêuticas ao tratamento. A autorização é semelhante às de uso de morfina. 

O relator diretor da proposta, Willian Dib, reafirma a importância e necessidade de, se possível, ajustar a legislação antes mesmo de completar os três anos. “É importante para a sociedade oferecer serviço, produto e segurança. Eu acredito que terá ser transformada em algo mais definitivo para a sociedade. É com muita alegria que aprovamos com unanimidade”, destaca Dib.

A proposta volta do pedido de vista, na última reunião em 15 de outubro, de um dos diretores da agência Fernando Mendes, que ganhou duas semanas para voltar o retorno. “Devemos acompanhar a situação posta e não devemos deixar de perseguir a cura das pessoas que precisam de medicamentos. Aprovamos uma legislação provisória, para o uso e controle, distribuição, dispensação e rastreamento. Ainda assim, precisamos sempre melhorar as informações técnicas sobre o uso de cannabis”, afirma Mendes. 

Para a diretora da Anvisa Alessandra Bastos Soares, é um passo muito grande, mesmo que precise de ajustes ao longo dos anos. “Não há como postergar a entrega (da norma) e eu me sinto muito aliviada e satisfeita por fazer isso hoje. A competência desta Casa é tratar Cannabis medicinal, estamos falando aqui de medicamento. Para outros pleitos há outras casas que cuidam. Eu entendo que é urgente entregar essa norma para as pessoas que precisam”, ressalta.

Fonte: Correio Braziliense
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