Cultura: I Arraiá do Cubículo será realizado na quarta (19) em Petrolina

O Espaço Multicultural Cubículo, em Petrolina, promoverá na próxima quarta (19) o I Arraiá do Zé Cubículo, a partir das 20 hs. 

O intuito é fomentar, fortalecer e valorizar os festejos juninos. Os participantes do arraial terão barracas ornamentadas, comidas Típicas, Bingo e Brincadeiras. O  casal que esteja vestido a caráter e for mais votado receberá 01 fardo de cerveja em lata.

O "Arraiá do Zé Cubículo" terá a apresentação do sanfoneiro e cantor Ivan Greg um dos músicos mais talentosos da atualidade. 

Ivan Greg nascido em Petrolina aos 9 anos já tocava sanfona. Em 2006 foi morar na Europa e trabalhou na divulgação e valorização da música brasileira e a cultura nordestina.

Ivan Greg gravou e realizou shows na Alemanha, Holanda, Espanha, Itália, França, Suécia e Bélgica. A música também o levou aos Estados Unidos onde desenvolveu vários projetos.

Ivan Greg atualmente cursa licenciatura em Música, no Instituto Federal do Sertão. Aponta que tem influência musical de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Sivuca, Gilberto Gil, Djavan. O samba é outra referência na trajetória de Ivan Greg.


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Rio São Francisco: Arcebispo e movimento sociais buscam barrar usina nuclear em Itacuruba, Sertão

O plano de construção de uma usina nuclear no município de Itacuruba, que fica às margens do rio São Francisco, no Sertão de Pernambuco, foi tema de reunião na Cúria Metropolitana do Recife, localizada no bairro das Graças, área central do Recife, nesta segunda-feira (17). O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, convocou para a reunião representantes de movimentos sociais e deputados pernambucanos. 

A ação tem o propósito de barrar a pretensão do Governo Federal de construir quatro a oito usinas nucleares no Brasil, incluindo a de Itacuruba, como indica o Plano Nacional de Energia 2030, datado de 2006. Segundo dom Fernando, uma usina nuclear às margens do rio São Francisco pode prejudicar muitas pessoas que vivem na área.

“Como Igreja, não podemos ficar indiferente a essa questão. Reunimos pessoas que tenham o poder de barrar esse projeto. Queremos dialogar e conscientizar a população sobre a gravidade da situação", afirmou o arcebispo.

De acordo com o professor aposentado do curso de engenharia elétrica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Heitor Scalambrini, no local previsto para a construção da usina mora uma população indígena e quilombola grande que teria que ser retirada caso fosse instalada.

“O País não precisa de usina nuclear para produzir energia elétrica. Os riscos são muito grandes. Imagine o vazamento de material radioativo no rio São Francisco, que passa por sete estados, atinge 506 municípios e cerca de 20 milhões de pessoas que dependem diretamente do rio!”, afirmou.

Estiveram presentes no encontro o bispo da diocese de Floresta, dom Gabriel Marchesi; o responsável pela Pastoral Social da diocese, padre Luciano Aguiar; e uma comitiva do Conselho Indigenista Missionário e da comissão de pastoral de Pescadores.

Fonte: Aldeia Pankara
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Promotora de Justiça lança cartilha para jovens sobre relacionamento abusivo

Nos últimos anos, o termo relacionamento abusivo ganhou grande visibilidade. Trata-se de condutas de dominação sobre o outro que podem causar danos, tanto psicológicos quanto físicos. 

Quem enfrenta a situação, normalmente tem dificuldade em notar os primeiros sinais de abusos porque muitos deles são considerados normais na sociedade.

Com o objetivo de orientar jovens a perceberem atitudes abusivas do companheiro, a promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo Valéria Scarance produziu a cartilha “Namoro Legal”, que contém dicas práticas de como perceber se uma relação está se tornando tóxica.

“Nós, que trabalhamos com a luta pela igualdade de gênero, percebemos a necessidade de conversar com as jovens de um jeito diferente. E a cartilha surgiu dessa forma”, explica Valéria à Revista Claudia.

Sem usar as palavras “violência”, “vítima” e “agressor”, a cartilha é didática e fornece sete dicas sobre namoro. A ideia é que meninas que estejam passando por relacionamentos abusivos, mas ainda não perceberam a situação, se interessem pelo assunto e passem a reconhecer condutas dominadoras do parceiro.

“Essas dicas, embora sejam leves e práticas, trazem uma mensagem muito poderosa e importante”, afirma Valéria. “O objetivo é que ela [cartilha] seja um importante instrumento de prevenção a relacionamentos abusivos e ajude a jovem mulher a refletir sobre suas relações e a impor limites para que os abusos não evoluam para um caso mais grave como a violência física”.

Segundo a pesquisa ‘Visível e Invisível 2019’, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 42% das mulheres entre 16 e 24 anos sofreram violência em 2018 no Brasil. Na opinião da promotora, isso acontece devido à inexperiência dessas jovens mulheres.

“Se as mulheres já estão sujeitas ao controle e à dominação, o perigo é ainda maior para as jovens e adolescentes porque elas estão iniciando essa fase da vida e não sabem como identificar as condutas abusivas”, defende Valéria. “Elas cedem mais rapidamente a um relacionamento abusivo por conta da idade e inexperiência”, completa.

De acordo com a pesquisa “O Jovem Está Ligado”, do Instituto Avon, atitudes como não aprovar que a parceira saia sozinha ou beba em bares, forçar relação sexual sem preservativo e forçar o fornecimento da senha das redes sociais são sinais de alerta.

A cartilha “Namoro Legal” já está disponível no site no Ministério Público e pode ser acessada por qualquer pessoa. “A ideia é compartilhar essa cartilha em grupos, nas redes sociais, para que elas cheguem ao conhecimento das jovens e sirva como um instrumento de prevenção ao relacionamento abusivo”, explica a promotora.

Além do material, o projeto, que foi feito em parceira com a Microsoft, contará também com o lançamento da MAIA (Minha Amiga Inteligência Artificial). Trata-se de uma robô virtual que conversa com jovens e adolescentes, pelo Messenger, com base nas dicas da cartilha. Assim, ajuda as jovens a identificar comportamentos abusivos.

 “O objetivo é que seja um instrumento de fácil acesso”, afirma Valéria.

Fonte: MPSP
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Meio Ambiente: Cabrobó é uma das cidades mais atingidas pela desertificação

O dia 17 de junho foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial de Combate à Desertificação. 

O momento é de refletir sobre os prejuízos e, principalmente, de pensar em alternativas para minimizar os efeitos desse fenômeno que vem avançando a cada ano.

Calcula-se que uma área de 230 mil km², na região Nordeste, já esteja em processo de desertificação. As cidades mais atingidas seriam Irauçuba (CE), Gilbués (PI), Seridó (RN e PB) e Cabrobó (PE), que somam 18.177 km² e afetam 399 mil pessoas.

O termo desertificação remete à imagem de um "mar" de areia, sem planta alguma a compor a paisagem, de poucas chuvas em períodos muito breves do ano, e onde não se pratica agricultura – salvo em alguns poucos oásis. 

A Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos das Secas - UNCCD (sigla em Inglês) emprega o termo desertificação para caracterizar realidades de degradação extrema e se aplica à terra, à cobertura vegetal e à biodiversidade e está associada à perda da capacidade produtiva nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas.

Para o pesquisador da Embrapa Semiárido Iêdo Bezerra Sá, "conciliar o desenvolvimento econômico com o respeito ao meio ambiente somente é possível com tecnologia e informação. Para isso, são necessárias políticas públicas que incentivem a adoção de tecnologias que minimizem o avanço dos processos de desertificação".

Nos últimos anos, a seca prolongada na região tornou evidente as consequências derivadas da ação humana. É significativo, ainda, observar que, nas áreas em processos de desertificação, é elevada a incidência de pobres e de indigentes, em proporções significativamente maiores que a média nacional.

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PRF inicia operação São João na quinta-feira nas rodovias da Bahia; ação tem restrições no tráfego

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) começa a operação Festejos Juninos na quinta-feira (20), que também é feriado de Corpus Christi.  A ação, que que visa reforçar o policiamento preventivo em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade, vai até a terça-feira (25).

No ano passado, foram registrados 22 acidentes e seis mortes nas rodovias federais que cortam a Bahia, durante o São João.

Conforme a PRF, com o final de semana prolongado pelo feriado na quinta e na segunda (24) será marcado pelo aumento do fluxo de veículos e usuários circulando pelas rodovias federais para os mais diversos destinos, principalmente, em razão das festividades juninas.

Ainda de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o período junino representa a época de maior fluxo de veículos que cortam as principais rodovias federais da Bahia, principalmente, em direção as cidades localizadas em trechos das BR's 101, 116, 324 e 407.

Entre os focos dos policiais que vão atuar na operação estão o uso do cinto de segurança, do capacete, além de fiscalizações específicas de motocicletas e condições de conservação dos veículos e também o enfrentamento à criminalidade.

Haverá ainda o uso do bafômetro passivo para evitar que condutores alcoolizados trafeguem nas rodovias. Dirigir sob influência de álcool é uma infração gravíssima punida com detenção, de seis meses a três anos, multa de R$ 2.934,70, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

O valor da multa dobra se o caso for de reincidência nos últimos doze meses. Se o índice verificado no ‘bafômetro’ for superior a 0,33mg/l, o condutor será encaminhado à delegacia para responder criminalmente.

Além do patrulhamento ostensivo, a PRF vai promover ações educativas para o trânsito, buscando aumentar a conscientização dos usuários das rodovias. Para os dias chuvosos, a PRF orienta aos motoristas transitar com velocidade moderada, sempre à direita da via, acender os faróis (baixo), manter distância segura do outro veículo que segue a sua frente, evitar manobras e freadas bruscas.

Dicas para uma viagem segura:
Segundo a PRF, é importante o condutor checar alguns itens para garantir a segurança na viagem ainda que seja para uma distância mais curta. O motorista deve checar, por exemplo, faróis acesos para ver e ser visto; pneus calibrados e em bom estado; motor revisado, com óleo e nível da água do radiador em dia. Não esquecer de verificar a presença e estado dos equipamentos obrigatório, principalmente pneu estepe, macaco, triângulo e chave de roda, além dos limpadores de parabrisa e luzes do veículo.

A PRF também orienta que, em viagens mais longas, o condutor deve programar paradas a cada 3 horas, pois "quem se expõe a muitas horas dirigindo fica sujeito ao fenômeno da ‘hipnose rodoviária’, na qual se mantém de olhos abertos, mas sem percepção da realidade à sua volta". Ela vem acompanhada de sonolência, perda de reflexos e de força motora.

Também é importante procurar se informar sobre as condições do tempo nos lugares por onde vai passar, observar as placas que indicam os limites de velocidade e as condições de ultrapassagem, além de usar o cinto de segurança.
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Luiz Gonzaga: Sanfona, Triangulo e Zabumba. Forró Xote Baião e Exu, Serra do Araripe

Sanfona, triângulo e zabumba. É praticamente impossível imaginar os festejos juninos sem a “tríade” de instrumentos musicais que faz todo mundo dançar forró. Entretanto, nem sempre foi assim. De acordo com o pesquisador, e professor do Conservatório Pernambucano de Música e da pós-graduação em Música da Universidade Federal de Pernambuco, Climério de Oliveira, essa formatação dos trios, ao que todas as pesquisas indicam, foi criada pelo rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Ele explica que até meados da década de 1940, o forró sequer era chamado por esse nome. “O termo forrobodó era usado para festas populares, um termo considerado pejorativo, tinha uma conotação de furdunço, definia uma festa realizada pelas pessoas de classes desfavorecidas”, aponta o professor.

“O forró virou a narrativa desse tipo de baile, o Gonzaga começou a chamar as músicas que narram esse tipo de festa de forró. Outra pessoa que fez muito isso também foi Jackson do Pandeiro”, acrescenta.

O festejo de São João, até então, era musicado de acordo com a disponibilidade daqueles que faziam a festa. “Era utilizado qualquer agrupamento de instrumentos acessíveis à população, podia ser pandeiro, clarineta, violão, qualquer coisa. O que aconteceu foi que Gonzaga saiu de Exú, na Serra do Araripe, e aportou no Rio de Janeiro quase dez anos depois, em 1939”, explica Climério.

A viagem de Luiz Gonzaga tinha como objetivo a fama por meio da música. Inicialmente, ele tentou a sorte tocando e cantando ritmo como samba, bolero e foxtrote, mas ao levar a música que cantava no Sertão, Gonzaga começou a ficar conhecido e ganhar fama sobretudo na comunidade de migrantes nordestinos.

 “As pessoas que estão em outras cidades querem ouvir coisa da sua terra, ele começou a preparar isso para agradar ao público, ele vivia de rodar o chapéu. Até que em um programa de calouros ele decidiu mudar, tocou o que ele preparava para a comunidade nordestina e ganhou o programa”, aponta o professor.

Abraçado pelas gravadoras, o baião de Gonzaga se multiplicou por meio de outros artistas e passou, aos poucos a ser chamado de forró, como é conhecido hoje. Ao longo do tempo, começou a ganhar corpo, com forte atuação de Gonzaga na associação mais que bem-sucedida do ritmo ao mês de junho, que faz o “arrastapé” tomar conta do São João.

“O forró que a gente escuta é uma mistura do que era feito com o que passou a ser feito. Quando Gonzaga foi ao Rio, ele buscou fazer sucesso com as cantigas do jeito que eram, ainda sem o instrumento dos oito baixos, em formato de canção. Ele depois se adapta ao padrão da indústria, que hoje temos como muito tradicional, mas é recente, é da década de 1940”, destaca.

Fonte: Diário de Pernambuco

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Socioeducandos da Funase vencem 49ª edição das Olimpíadas Estudantis de Petrolina

Sete adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas venceram a 49ª edição das Olimpíadas Estudantis de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. 

O evento, promovido pela prefeitura, mobilizou estudantes de instituições de ensino públicas e particulares do município. Os participantes foram divididos em categorias de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos. Equipes masculinas e femininas jogaram partidas de handebol, basquete, vôlei, futsal, futebol de 7 e futebol de campo, essa última, a modalidade disputada pelos socioeducandos. Com a vitória, o grupo passa para a etapa regional, que abre caminho para o título estadual.

Os socioeducandos jogaram pelo time da Escola Estadual de Alternância, que tem um anexo dentro do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Petrolina. Cinco deles cumprem medida socioeducativa nessa unidade, e outros dois, na Casa de Semiliberdade (Casem) Petrolina. Ambas são vinculadas à Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). Toda a competição foi acompanhada por integrantes das equipes técnicas que atendem os adolescentes e por agentes socioeducativos. 

A vitória foi construída com um alto saldo de bolas na rede ao longo das Olimpíadas. Somente até a semifinal, quando já tinha disputado quatro jogos, o time marcou 24 gols e sofreu apenas quatro. A etapa final ocorreu nesta semana, contra a equipe do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE). 

Os jovens da Funase venceram por 3 a 1 e se sagraram campeões. Os socioeducandos foram treinados pelo professor de educação física Romilson Wladson, com o auxílio do agente socioeducativo Cícero Brito. A próxima fase, regional, que deve ter jogos em Petrolina, envolverá os times vencedores de outros municípios.

“A nossa equipe teve grande destaque entre os times de estudantes de Petrolina. Teve jovens do Case, da Casem e outros alunos da Escola de Alternância, com um bom treinamento. Eles estão muito felizes com o troféu e empolgados para a regional. Temos plena confiança de que também terão um bom resultado”, afirma a coordenadora geral do Case Petrolina, Nídia Alencar, acrescentando que, além de funcionários da unidade, outros 30 socioeducandos foram levados para o jogo final como espectadores.

Fonte: Funase
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