Flavio Baião no ritmo de Luiz Gonzaga promove Ensaios de São João na Avenida Flaviano Guimarães nesta sexta (7)

O cantor, compositor e sanfoneiro Flávio Baião, promove toda sexta-feira, o Projeto Ensaios de São João.

O evento reúne nesta sexta 7, a partir das 20hs,  os amigos e os convidados Jorginho Fernandes e João Sereno.

Além de Jorginho Fernandes e João Sereno haverá apresentação da Quadrilha Junina Licutixo. 

Os Ensaios de São João com FLÁVIO BAIAO acontece na Avenida Flaviano Guimarães. 

Nascido em Juazeiro no ano de 1968, Flávio Marcelo Mendes da Silva, o Flávio Baião é a síntese de um seguidor do forró feito por Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Dominguinhos. Ele é fiel ao valorizar o nome artístico que ganhou: Flávio Baião. 

Inspirado no tradicional chapéu de couro e sua simplicidade de ribeirinho nascido nas margens do Rio São Francisco Flávio é baião já gravou cinco Cds e 1 DVD. 

No chiado da sanfona, na batida da zabumba e no zunido do triângulo, esse músico segue difundido os autênticos ritmos nordestinos. Coco, baião, xote xaxado e arrasta- pé são as palavras de ordem desse grande cantor. Da sua voz ecoa melodias que revelam o jeito de ser e de viver do seu povo, suas músicas são marcadas pelo calor festivo presente no sertanejo; sendo o sol o maior dos holofotes a iluminar esse artista que, de tão apaixonado pela sanfona, adotou por sobrenome Baião.

Flávio conta que desde criança foi embalado pelas canções de Luiz Gonzaga, no vai e vem das quadrilhas juninas. "Minha mãe, dona Belinha é a responsável por tudo que faço em nome da cultura". 

Em 2015, o sanfoneiro, cantor e compositor Flávio Baião recebeu da Câmara de Vereadores de Juazeiro, a Comenda Doutor Pedro Borges Viana. 

A Comenda é uma forma de agradecer e homenagear pessoas que prestam relevantes serviços a comunidade. Flávio Baião atualmente além de inúmeros shows beneficentes é responsável por uma Escola de Música, que atende crianças e adolescentes no aprendizado da sanfona e outros instrumentos. Flávio Baião no ano de 2013 gravou o seu primeiro DVD-Feiras do Nordeste. 
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A 35° edição do Festival de Violeiros acontece na quarta 12, em Petrolina

Repentistas e cantadores de viola consagrados nacionalmente, a exemplo de Ivanildo Vila Nova, Valdir Téles e Zé Viola, vão se reunir nesta quarta-feira (12) no Sertão de Pernambuco.  O 35º Festival de Violeiros de Petrolina começa às 19h na Concha Acústica, gratuitamente, e promete movimentar o público com o talento do improviso, a literatura de cordel e o dedilhar da viola.

Tradicional evento que já faz parte do calendário junino do município, o festival traz também nesta edição nomes como Moacir Laurentino, Raulino Silva, Rogério Menezes, Fracinaldo Oliveira, Máximo Bezerra, Antonio José, Bê Caboclo, Dimas Fernandes, Rinaldo Aleixo, Paulo Maia, Damião Enésio e Cícero de Souza. Realizada pela Associação dos Cantadores e Poetas do Vale do São Francisco em parceria com a Prefeitura de Petrolina, Bonusclube, Rádio Grande Rio AM e comércio local, a competição vai premiar as melhores duplas com troféus e valores em dinheiro.

Segundo o coordenador do evento e poeta, Natanael Cordeiro, uma comissão julgadora formada pelos poetas Romeu Honório, Pereira e Antonio Severo se encarregará de avaliar a métrica, rima e oração da arte repentista dos cantadores. A programação, apresentada por Isnaldo Nogueira e Teones Batista, será transmitida pela Rádio Sertão Online.

O Festival de Violeiros de Petrolina nasceu em 1981 como parte das comemorações do aniversário da Rádio Emissora Rural a Voz do São Francisco. Na época, o jornalista Juarez Farias elaborou a programação juntamente com o poeta Zé Moura, o radialista Vinícius de Santana, o padre Gonçalo e o empresário Joaquim Florêncio. 

Em 1990, com a morte de Juarez Farias, o festival deixou de ser realizado por 4 anos. Foi retomado em 1995 pelos radialistas Zé Cachoeira (já falecido) e Teones Batista. Com a criação da Associação dos Cantadores e Poetas do Vale do São Francisco, em 2006, o festival passou então a ser coordenado por Natanael Cordeiro.
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Proposta quer prorrogar mandatos de prefeitos e vereadores até 2022, Comissão de Justiça já emitiu parecer favorável

Os prefeitos Paulo Bonfim (Juazeiro) e Miguel Coelho (Petrolina), podem ficar no mandato até o ano de 2022.

Isto pode acontecer caso a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprove o projeto que unifica todas as eleições em um pleito geral e determina o fim da reeleição para os cargos executivos.

A Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, já emitiu parecer favorável à PEC 376, que trata sobre o período de vigência de mandatos políticos.

O autor da PEC da unificação das eleições em 2022, Rogério Peninha (MDB-SC), alega que o Brasil está saturado de fazer eleições de dois em dois anos e que a economia por pleito seria da ordem de R$ 5 bilhões por parte da justiça eleitoral.

A medida visa alinhamento dos mandatos políticos de gestores de estados e municípios. Nesse caso os cargos municipais passam a ser disputados juntos com os estaduais e federais.  Caso a regra passe a valer, as eleições de 2020 serão canceladas e os prefeitos e vereadores terão seus mandatos alongados até 2022.

A mobilização política é para que a medida seja aprovada esse ano na Câmara Federal, para que já possa ser implementado no próximo ano. 

Se a proposta for aprovada, prefeitos e vereadores serão beneficiados com mais dois anos de mandato. Mas políticos do Executivo não poderão disputar reeleição.

Além do alinhamento dos pleitos, a medida aumenta de 8 para 10 anos, o mandato de senador, estabelece o mandato de 5 anos para todos os cargos eletivos, põe fim à reeleição para prefeitos e governadores. Deputados também querem limitar o número de reeleição para o legislativo, que hoje não tem nenhuma restrição.


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Univasf têm bolsas de pós-graduação da Capes cortadas, MEC alegou que o bloqueio era necessário em função do contingenciamento de recursos

As universidades federais de Pernambuco perderam mais de 200 bolsas de pós-graduação desde que a limitação de verbas na educação foi adotada pelo governo federal. 

A reportagem apurou Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou o bloqueio de mais 2.724 bolsas de mestrado e doutorado no país. 

O novo corte atingiu a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que perdeu mais 78 bolsas de pós-graduação; a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que teve mais 71 bolsas de mestrado e 32 de doutorado eliminadas, e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), deve ter que suspender 18 bolsas, chegando a 236 bolsas cortadas no estado.

A Universidade Federal da Bahia (Ufba) informou, nesta quinta-feira (6), que mais 54 bolsas de pesquisa de mestrado, doutorado e pós-doutorado foram bloqueadas pelo Ministério da Educação (MEC) em processo de contingenciamento que já havia suspendido, no início de maio, outras 82 bolsas. A instituição também divulgou que houve bloqueio de R$ 2,5 milhões em verbas para mobilidade internacional de estudantes.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da instituição, Olival Freire, diz que a universidade foi comunicada da decisão do MEC na quarta (5).

A Universidade Federal do Vale do São Francisco está presente em três estados: Pernambuco, Bahia e Piauí. Os primeiros campi foram implantados em Petrolina, sertão pernambucano; Juazeiro (BA) e São Raimundo Nonato (PI). Em seguida, a universidade se estabeleceu em Senhor do Bonfim (BA), depois foi implantado o campus Paulo Afonso (BA) e, mais recentemente, o campus Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, foi criado. 

A universidade oferece 35 cursos de graduação, dos quais 30 são presenciais e cinco na modalidade de Educação a Distância (EAD). A Univasf também possui 17 cursos de mestrado, quatro doutorados e 10 especializações.
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Bolsonaro veta projeto que criava concursos de Literatura promovidos pelo governo

O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente projeto de lei que atribuía ao Poder Executivo a criação de concursos regionais de literatura, para descobrir e incentivar novos autores no País. 

O projeto pretendia alterar a Lei da Política Nacional do Livro para incluir os concursos regionais no rol de ações de difusão do livro de responsabilidade do governo. 

O Planalto justifica o veto alegando que a medida "acaba por aumentar despesa pública, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro". 

Além disso, segundo o governo, o veto não impede a realização de eventual concurso, com respaldo orçamentário, uma vez que a mesma Lei do Livro já prevê ações para o estímulo à produção dos escritores e autores brasileiros. 

Diz a razão do veto publicada no Diário Oficial: 
"A propositura legislativa ao determinar a obrigatoriedade de instituição de concursos regionais em todo território nacional visando a descobrir e a incentivar novos autores, acaba por aumentar despesa pública, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro, o que viola o art. 113 do ADCT, o art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como o art. 114 da LDO para 2019. Não obstante, o presente veto não impede a realização de eventual concurso, com respaldo orçamentário, tendo-se como permissivo legal o inciso IV do art. 1º, e o caput do art. 13 da Lei nº 10.753, de 2003, que já prevê, como diretriz da Política Nacional do Livro, o estímulo à produção dos escritores e autores brasileiros."

O projeto vetado tem origem na Câmara dos Deputados e foi aprovado na Casa em julho de 2017, quando seguiu para o Senado, que confirmou a proposta no mês passado.
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Missa Vaqueiro: Projeto Tengo Lengo Tengo lança livro da biografia do Padre João Cancio e exposição

Em homenagem aos 30 anos de morte de Luiz Gonzaga e do padre João Câncio, a Missa do Vaqueiro de Serrita também será celebrada no Recife. A cerimônia religiosa está marcada para o dia 16 de junho, às 16h, no vão livre do Cais, e integra uma série de ações do Governo do Estado de Pernambuco. 

O projeto, batizado de Tengo Lengo Tengo, será realizado através da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e do Centro Cultural Cais do Sertão. Além da tradicional missa, a programação engloba o lançamento da biografia de Câncio e uma exposição.

A mostra “Tengo Lengo Tengo” poderá ser visitada na Sala São Francisco, no Cais do Sertão, de 13 de junho a 27 de agosto. Com fotografias, projeções de vídeos e outras peças, a proposta é contar a história da Missa do Vaqueiro e reproduzir o cenário de força e magia que envolve o evento. 

Durante o período em que a exposição estiver em cartaz, serão promovidas diferentes atividades. Na abertura, também será lançado o livro do jornalista Vandeck Santiago, que conta a trajetória do padre João Câncio dos Santos. Apresentações culturais, leituras dramáticas e mesas-redondas completam a programação. 
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Fórum Nacional de Música acontecerá em Aracaju com o tema "100 anos de Jackson do Pandeiro"

O intérprete, compositor e instrumentista paraibano Jackson do Pandeiro, que completaria 100 anos este ano, será o homenageado da edição 2019 do Arraiá do Povo, a principal festa junina do Governo do Estado de Sergipe. 

Realizado como parte integrante do Encontro Nordestino de Cultura, sob a coordenação da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe, o evento sediado na Orla da praia de Atalaia, vai acontecer de 20 a 30 junho em Aracaju.

Com o tema “100 anos de Jackson do Pandeiro”, o Encontro Nordestino de Cultura 2019 congrega também o Fórum Nacional de Música Nordestina, nos dias 10 e 11 de junho, abrindo o evento, e ainda o Arrasta Pé do bairro 18 do Forte, nos dias 14 e 15 de junho, e os concursos de quadrilhas juninas do Centro Cultural Gonzagão (Arraiá do Gonzagão) e do Centro de Criatividade (Arranca Unha), no período de 17 a 29 de junho.

Entre as atrações do Encontro Nordestino de Cultura está o Arraiá do Povo. O Arraiá será realizado na Praça de evento da Orla de Atalaia, de 20 a 30 junho. Nas atrações nacionais estão Targino Godim (PE), Chambinho(SP), Cezzinha (PE), Genival Lacerda(PB), Trio Nordestino(BA), Quinteto Violado (PE), Banda Saíra(SP), Silvério Pessoa (PE) , Jorge de Altinho(PE).

A homenagem vem marcar o centenário de um dos artistas mais relevantes na cultura regional e brasileira, que ficou conhecido como o “Rei do Ritmo” e figura, ao lado do “Rei do Baião”, Luiz Gonzaga, como um dos grandes representantes da musicalidade brasileira. Na tradução artística da alma de um povo, Gonzaga cantou o meio mais rural, enquanto Jackson o urbano.

Com seu pandeiro Jackson cantou coco, embolada, forró e também samba, fazendo grande sucesso em todo o país pela qualidade de seu trabalho tanto como como cantor, como compositor e instrumentista. 

O Mestre do Ritmo nasceu em Alagoa Grande, Paraíba em 31 de agosto de 1919, e registrado como José Gomes Filho. Sua mãe, Flora Mourão, era uma cantora de coco pernambucana e ainda criança ele começou a tocar zabumba e acompanhá-la nas festas de sua cidade natal.

Ainda garoto mudou-se para a cidade de Campina Grande, na época áurea do algodão, quando na região circulava muito dinheiro e gente importante. 

Cresceu num contexto de efervescência e diversidade cultural, conhecendo diferentes gêneros musicais. Em um documentário raro disponível na internet, durante entrevista concedida para Grande Otelo ele conta que tocou bateria, tamborim, reco-reco e pandeiro e durante muito tempo e passou ser chamado de Jack do Pandeiro.

Tornou-se “Jackson” na Rádio Jornal do Commércio, já em Pernambuco, na qual trabalhou e lançou sua primeira música, “Sebastiana”, durante um programa, em pleno carnaval, fazendo sucesso imediato. “Durante esses 35 anos que passei tocando pandeiro, desde menino, na feira, meu negócio era gostar de ritmo, eu gostava de ritmo, não tinha conversa, então depois de 35 anos eu consegui achar o que eu deveria gravar e eu gravei”, relata a respeito no mesmo vídeo.

Assim como muitos nordestinos, foi ao sudeste, em busca de maior notoriedade, tocou no Rio de Janeiro e São Paulo, sendo muitobem-sucedido. Morreu no ano de 1982 e em sua trajetória musical, foi sempre coerente com sua história e raízes nordestinas, além de um crítico da interferência estrangeira na música brasileira, como deixou evidente na seguinte declaração: “mesmo com a perseguição da música estrangeira, eu aguentei a barra durante doze anos. Eu e o Luiz Gonzaga. Nunca parei de fazer gravações, mesmo com a perseguição do iê-iê-iê”, registro.

Sua visão é perceptível na música “Chiclete com banana”: Eu só boto bebop no meu samba/ Quando Tio Sam tocar um tamborim/Quando ele pegar/No pandeiro e no zabumba./Quando ele aprender /Que o samba não é rumba./Aí eu vou misturar Miami com Copacabana./Chiclete eu misturo com banana,/E o meu samba vai ficar assim:Tururururururibop-bebop-bebop

Além de Sebastiana, Chiclete com Banana, também estão entre as dezenas de músicas que fizeram sucesso nacional O canto da ema, Cabo Tenório e Moxotó; 1 a 1; Forró em Caruaru; Como tem Zé na Paraíba, Casaca de couro; Meu enxoval;  17 na corrente, Coco do Norte, O velho gagá, entre muitos outros gravados por ele e regravados por outros importantes artistas brasileiros.

Lenine compôs e gravou a música “Jack Soul Brasileiro” especialmente em homenagem aeste que é um dos maiores ritmistas da história da Música Popular Brasileira. Na letra ele questiona, retoricamente: “Quem foi que fez o samba embolar? Quem foi que fez o coco sambar? Quem foi que fez a ema gemer na boa? Quem foi que fez do coco um cocar? Quem foi que deixou um oco no lugar? Quem foi que fez do sapo cantor de lagoa?”.

Jackson do Pandeiro gravou 137 discos, por meio de grandes selos nacionais, como Copacabana (1953-1958), Columbia (1958-1960), Philips (1960-1965), Continental, Cantagalo, CBS, Chantecler, Polygram. O artista morreu no dia 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, sendo sepultado no cemitério do Caju, no Rio de Janeiro.

Fonte: Ascom Funcap/SE
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