Juazeiro: Acervo de Dom José Rodrigues possui mais de 40 mil livros e atrai visitantes

Dom José Rodrigues foi o segundo bispo da cidade de Juazeiro-BA, localizada no Vale do Rio São Francisco, sertão da Bahia. Nasceu em Paraíba do Sul, município do Rio de Janeiro, em 25 de março de 1926. Depois de ter exercido o sacerdócio em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Amazonas e Bélgica, chegou em terras juazeirenses em 1975 e ficou até 2003, mas as marcas que o Dom dos Excluídos deixou na cidade perduram até hoje, e, ao que parece, nunca será esquecido. 

Segundo Leonardo Boff (Teólogo), lembrar de Dom José Rodrigues “é lembrar dos pastores fiéis e dos profetas destemidos que souberam estar sempre do lado dos fracos e perseguidos, sem temor e sem subterfúgios.”

Ano passado no dia 12 de dezembro, foi inaugurado o Acervo Dom José Rodrigues, instalado dentro da biblioteca do Campus III da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, em Juazeiro-BA. 

Com mais de 40 mil títulos, o acervo está aberto ao público de segunda à sexta, contribuindo enormemente para os trabalhos de graduação, mestrado, doutorado, pesquisas em geral, grupos de leitura e será ponto de partida para diversos projetos sociais. 

Quase todos os livros foram comprados pelo próprio Bispo, em suas viagens pelo Brasil, seguindo a sugestão do pedagogo Paulo Freire, que o orientou a criar uma biblioteca na cidade, para contribuir com a luta pela transformação da região, tão carente de direitos e de livros.

Dom José ficou conhecido pela sua atuação em defesa dos mais pobres, dos marginalizados, dos trabalhadores, dos camponeses, dos atingidos pela construção da barragem de Sobradinho-BA, dos sem teto e dos sem terra. 

Em seu programa de rádio, que acontecia semanalmente, fazia discursos contra a grilagem de terras e em defesa dos trabalhadores da região. Foi uma voz ativa pela indenização das 72 mil pessoas deslocadas compulsoriamente de suas casas, para a construção da barragem de Sobradinho-BA na década de 70, não se intimidando com a ditadura militar.

Por não se submeter à elite local e ao governo militar, teve sua casa invadida e vasculhada, os muros e portas da catedral foram pichados pelo Comando de Caça aos Comunistas (CCC). Todo levante popular contra os desmandos públicos e privados lhe era atribuída, como as mortes de fazendeiros no vale do Salitre (Juazeiro-BA) em confronto com lavradores, na disputa pela água que era roubada pelos canos das motobombas para os latifúndios irrigados.

Mantinha contato direto com Dom Helder Câmara, o Dom da Paz, também perseguido pela ditadura militar. Quando o estudante de sociologia da UFPE, Edival Cajá, membro da Comissão de Justiça e Paz da arquidiocese de Olinda-PE coordenada por Dom Helder, foi preso pela ditadura, o Dom dos Excluídos visitou-o na prisão num ato de grande solidariedade. 

Em depoimento, o ex-preso político Cajá contou um pouco como recebeu a visita do Dom dos Excluídos: “recebi a honrosa visita de Dom José. Trocamos um grande abraço e em seguida ele me deu as boas notícias sobre a resistência popular à ditadura militar em todo o país. Após minha liberação visitei-o em Juazeiro-BA e vi de perto sua atuação em defesa dos atingidos pela barragem”. 

Também num gesto de grande provação e sacrifício, em virtude do sequestro do gerente do Banco Central, se entregou aos sequestradores no lugar do funcionário público, na ponte que liga Petrolina-PE a Juazeiro-BA, o que motivou o livro “O amor conduz a verdade”, da jornalista Jacira Félix.

A obra de Dom José Rodrigues em defesa dos mais pobres e oprimidos não para por ai. Chegou a dar destinação social às terras da diocese, servindo de moradia para várias famílias. 

Fundou um programa de educação popular com atuação de Paulo Freire, que veio até Juazeiro-BA para dar formação aos coordenadores do projeto. Consolidou a Pastoral da Mulher Marginalizada, criada por D. Tomaz, trabalhando junto às prostitutas, oferecendo capacitação profissional. Criou nove Pastorais Sociais (da Terra, da Criança, da Juventude do Meio Popular, da Saúde, dos Pescadores, Carcerária). 

Criou o Setor Diocesano da Comunicação Audiovisual, com equipamentos de produção de rádio e televisão, uma locadora com 2.000 títulos de vídeos para escolas e professores além de 3 programas de rádio semanais e um boletim informativo com o nome de “caminhar juntos”.

Foi o criador do projeto Cisternas Caseiro, para armazenar água de chuva. Prestou depoimento em numerosas CPIs, sobre a grilagem, a Barragem de Sobradinho, a seca e a fome no nordeste. Membro da Associação Baiana de Imprensa durante seis anos seguidos, Dom José recebeu o Troféu Mandacaru de Ouro, criado por um grupo de jornalistas da Bahia para homenagear os destaques do ano em política, economia, arte, cultura e religião.

Dom José Rodrigues faleceu no dia 7 de novembro de 2015, em Goiânia-GO, vítima de pneumonia contraída durante tratamento cirúrgico para retirada de água do crânio (hidrocefalia). Porém, suas ações e história lhe mantém mais vivo do que nunca nos corações e nos pensamentos daqueles que vivem e lutam pela justiça para o povo pobre.

Fonte: A Verdade (Bruno Melo)
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Mega-Sena sorteia neste sábado (1) prêmio de R$ 55 milhões

A Mega-Sena sorteia neste sábado (1º) prêmio acumulado estimado em R$ 55 milhões. As seis dezenas do concurso 2.156 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Caminhão da Sorte, estacionado no Largo do Farol da Barra, na cidade de Salvador, na Bahia.

De acordo com a Caixa, o valor do prêmio principal, caso aplicado na poupança, poderia render mais de R$ 204 mil por mês. Também, seria suficiente para adquirir 18 apartamentos, com carro na garagem.
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Areia, na Paraíba, é a quarta cidade com mais estabelecimentos produtores de cachaça no Brasil

O município de Areia, no Brejo paraibano, é a quarta cidade brasileira em número de estabelecimentos produtores de cachaça registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O dado faz parte do Anuário da Cachaça, com dados pioneiros da bebida que é produzida no país. 

Segundo o estudo, Areia possui sete estabelecimentos registrados no Mapa, perdendo apenas para os mineiros Belo Horizonte (19) e Salinas (9) e São Roque do Canaã, em Sergipe, que tem 10 estabelecimentos.

O Anuário da Cachaça, divulgado na última terça-feira (28), revelou, ainda, que a Paraíba é o sexto estado em número de estabelecimentos, empatado com o vizinho Pernambuco, ficando entre os dez estados com mais estabelecimentos produtores de cachaça registrados no Brasil.

Conforme levantamento realizado até o final de dezembro de 2018, os produtores de cachaça totalizam 951 estabelecimentos registrados no Mapa. Deste montante, a liderança fica com o estado de Minas Gerais, bem acima dos demais, com 421 estabelecimentos, sendo que na sequência aparecem os estados de São Paulo (126), Espírito Santo (74) e Rio de Janeiro (50), evidenciando a concentração da produção de cachaça na região Sudeste com 671 estabelecimentos, representando mais de 70% da produção nacional.

Em seguida aparece a região Nordeste com 138, correspondendo a 14,5%, a região Sul com 99, portanto 10,4%, a região Centro-Oeste com 33, cerca de 3,5% e, por fim, a região Norte, com apenas 10 produtores, com a fatia de 1,05%.
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A campanha de Bolsonaro contra a cultura brasileira não deu certo

Duas chapoletadas em Bolsonaro: na terça-feira foi o Prêmio Camões, o mais importante da literatura portuguesa, e depois o Prêmio do Júri em Cannes para o filme Bacurau. A campanha de Bolsonaro contra nossa cultura não deu certo.

Todos sabem que o presidente Bolsonaro tem cortado o apoio à cultura no Brasil. Ele provavelmente deve achar que cultura não é importante, pois nunca lhe fez falta.

Assim, o Brasil estará condenado, caso esse presidente exerça seu cargo durante quatro anos, a perder sua projeção internacional nas diversas manifestações artísticas em que tem se sobressaído. Vai ser uma enorme marcha à ré que nos condenará à mediocridade.

Mas por enquanto não é. E talvez toda a pressão contra nossa cultura acabe provocando resultado inverso. Na terça-feira, foi Chico Buarque quem ganhou o mais importante prêmio da literatura de língua portuguesa, o Camões, concedido por Portugal e o conjunto dos países de língua portuguesa, por ele ser, além de compositor, escritor e dramaturgo. Uma enorme honra para todos nós, brasileiros.

E não é só: a conquista pelo cinema brasileiro do Prêmio do Júri, com o filme Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, no Festival Internacional de Cinema de Cannes, o mais importante festival de cinema do mundo, é uma outra bela resposta, para não dizer chapoletada, no presidente Bolsonaro, empenhado em cortar verbas e subvenções culturais a fim de provocar uma paralisação da nossa criação artística no teatro, cinema, dança e literatura.

Hoje governado pelo que existe de mais atrasado, desatualizado e reacionário, chegando a ser motivo de chacota aqui na Europa, o Brasil culto, inteligente, atualizado, livre, laico e não racista resiste a essa onda reacionária e retrógrada.

Permito-me transcrever aqui as palavras dos vencedores ao jornal parisiense Le Monde quando perguntados pelo repórter sobre a situação cultural no Brasil:

“Ah, se você soubesse! Nunca eu teria pensado viver essa situação aos 50 anos. Estamos andando num terreno totalmente desconhecido. O Rio de Janeiro, cidade que adoro, tornou-se totalmente deprimente. A maioria das pessoas fala em seu desejo de sair do Brasil. Existe uma grande tristeza. As pessoas andam de cabeça baixa, como nos anos 80”, diz Juliano Dornelles.

E Kleber continua, falando da pressão do governo sobre a cultura: “Tudo o que se relaciona com o mundo das ideias é ridicularizado, diminuído, destruído: as universidades, os festivais, os programas de ajuda social. Todo o dinheiro destinado à cultura foi cortado e os artistas são criminalizados. O presidente se refere aos artistas como drogados”.

Talvez poucos saibam, mas quando Cannes selecionou o filme Bacurau, de Kleber e Juliano, as autoridades brasileiras demoraram a oficializar a escolha, pois era algo que os incomodava.

Fonte*Rui Martins é jornalista, escritor, ex-CBN e ex-Estadão, exilado durante a ditadura. 
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"Seu João de Ana", resiste ao tempo moderno e mantém bodega de pimenta e cachaça

Nas décadas de 50/60/70 a cena mais comum nas ruas de Juazeiro era a figura da bodega.

Contam-se décadas do tempo em que elas, as bodegas tinham de tudo para prover um lar. Da lenha ao pão fresco, que podia ser devidamente acomodado no saco de pano trazido de casa. 

Em Juazeiro, Bahia, em pleno século XXI, o tradicional entra e sai de gente para pedir ou pagar o copo de cachaça já consumido direto para o "seo João de Ana", resiste ao tempo e não se rende a modernidade com muita conversa boa ao pé do balcão e simpatia.

João Barros Medrado há mais de 50 anos é comerciante. No próximo dia 23, véspera de São João, ele vai completar 77 anos. Nascido em Queimadas, Bahia, diz com orgulho que é juazeirense desde os 8 anos quando a família veio morar nas margens do Rio São Francisco.

Atualmente ele trabalha, no bairro do Cajueiro, avenida Flaviano Guimarães, antiga rua de Baixo e mesmo que que tenha sido obrigado a deixar as verdadeiras características da bodega, como a venda de produtos a granel, por exemplo, guarda o mais importante: “a bodega e referência para a comunidade a sua volta e cumpre papel fundamental dentro do setor do comércio local".

Na "Bodega de João de Ana" que homenageia o nome da mãe, vende pimenta e a pinga. Pimenta cumari, Pimenta-do-reino preta, Pimenta dedo-de-moça e a mexicana são algumas das variedades.

"A pimenta mexicana é muito forte, conhecida no mundo por ser uma  das mais ardidas. Já as cachaças além da pura tenho as de raízes; canela, quebra faca, todas, dizem, medicinais", brinca Seu João.

A jornalista e escritora Cristina Laura diz que "Seu João é teimoso, resiste e por isto teve que ser reinventado para sobreviver em tempos modernos com criatividade”.

A jornalista explica:" as bodegas que antigamente eram consideradas como uma pequena venda de produtos secos e molhados, vem do latim  apothéca, lugar onde guardam comestíveis, e do grego apothêke, deposito, armazém, adega, taberna".

"As bodegas são de origem milenar e tinham quase tudo que a população precisava. Na Bodega de Seu João de Ana a especialidade é cachaça e  pimenta. Os assuntos continuam frutificando com as rodas de conversas e assim todo dia tem encontro de amigos e acrescente a isto um tira gosto bem caseiro com os temperos mais saborosos", revela Cristina ressaltando que a procura da clientela é mais por bebida mesmo.

O lugar tem um tamanho razoável, mas fica pequeno com tanta coisa. As paredes são forradas de cachaças e pimentas, o balcão deixa visível em cima e nas prateleiras a variedade até desconexa de produtos.

Seu João fez a vida e a dos filhos do trabalho diário de comerciante. "Já tive açougue, trabalhei viajando por vários estados, mas é aqui nesta cidade, Juazeiro que sou  feliz com os amigos", conta.

"As bodegas fazem parte de nossa história e falar nelas é mergulhar no tempo nostálgico, é reviver fatos de nossos  antepassados. Uma bodega que não sai da minha memória é a do saudoso Pai de  Wilson Duarte, Seu Caca", finalizou "Seu João de Ana".

A Bodega que "Seu João" comentou virou até música: A Bodega da Saudade.

A poesia de Wilson é cantada pelo irmão Gervilson. A música dá nome ao trabalho, cd gravado e retrata uma tradicional Bodega, na Flaviano Guimarães, onde viveram a infância e juventude. A canção tem uma participação especial do cantor Flávio Leandro.

A Bodega de “seu Cacá” marcou uma época no comércio local, principalmente no atendimento de famílias que moravam próximo da “rua de baixo”, Coréia, Flaviano Guimarães, Cajueiro e moradores da área rural, de Lagoa do Boi a Pinhões, Itamotinga, Abóbora, Poções, dentre quase uma centena de povoados no interior de Juazeiro, que ali se abasteciam. A grande maioria, lembra os filhos, deixava na “Caderneta de fiado” um débito para pagar “no mês que vem ” e consequentemente levar outra feira.

Dessa Bodega, situada no início da Flaviano Guimarães, “seu” Cacá criou e educou os 6 filhos, Gervilson, Engenheiro/Sanfoneiro; Miriam/Psicóloga; Edson Duarte, Ex-deputado e ex-ministro do Meio Ambiente; Edilson, Empresário; Célia, Advogada e Wilson Duarte ou Zé Brocoió, Radialista e humorista.

“Fomos criados todos dentro dessa bodega, ajudando a atender a clientela de amigos e aprendendo desde cedo as operações matemáticas, os primeiros conceitos de economia, mas principalmente uma regra que nosso pai não abria mão: o respeito aos clientes, todos eles colocados na conta de amigos e amigas”, disse Wilson Duarte, que é autor, com o irmão Gervilson Duarte, da canção intitulada Bodega da Saudade, que conta a história dessa Bodega e faz uma homenagem a “seu” Cacá, que faleceu há cinco anos.

Casado com Dona Judite, que ainda mora no mesmo local onde funcionou durante muitas décadas a bodega, “Seu Cacá” deixou uma marca que ainda é muito lembrada: Sua irreverência, seu jeito de receber amigos e contar histórias e mais histórias.

Outras bodegas também tiveram seu apogeu de sucesso naquela área: A de “Seu Maninho”, na avenida Flaviano e as bodegas de “Seu Zé Melancia” e a de “Seu Neném", na Henrique Rocha. 
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Maciel Melo: No tabuleiro pênsil de uma ponte um bardo violeiro mergulhava fundo nas águas turvas de sua imaginação

No tabuleiro pênsil de uma ponte velha sobre um rio seco, um bardo violeiro mergulhava fundo nas águas turvas de sua imaginação. Viajava no tempo e no espaço; pescava ilusões perenes naquele rio que nunca encheu, mas também nunca secou. 

Mirava o horizonte, e planava como se fosse uma pipa sob o céu de sua cidade, um lugarejo envultado no oco da caatinga do Sertão do Nordeste do Brasil. Lá onde os ventos uivam de madrugada e os espíritos se rebelam, amotinados na calçada da igreja, tirando o sono das almas sebosas que vivem maldizendo da vida alheia.

Ah! Mesmo assim, orgulha-se de lá ter nascido. Varou a vida, abriu cancelas, caiu na lapa do mundo, foi fazer rastro onde o chão era mais fofo, onde o amor era afluente, e a vida tinha tudo pra vingar. Viajou léguas além, nadou em águas rasas e barrentas, foi no fundo do poço das desilusões, mas emergiu intacto, ileso, sem remorsos, sem rancores e sem mágoas.

Estava ali, pescando pensamentos pra alimentar seu corpo, sua alma e sua mente. Estava exausto, um pouco descontente com a leviandade da vida, mas categórico em não entregar os pontos. Afinal, a guerra sempre foi seu plano de batalha. Recuar, sim; perder a ternura, nunca! Jamais.

Nasceu para ser o que é, e jamais mudará o conceito de ser o que sempre quis.

Compartilhou sentimentos, semeou palavras, colheu concelhos e guardou as sobras de carinhos que ajuntou durante meio século de vida. A fortuna é pouca, mas infinda; a usura foi uns caquinhos de seduções que escondeu no coração, e, de vez em quando, vai lá e dá uma beliscadinha. Coisas que para uns não valem nada, mas, para ele, valem o preço da uma eternidade. Ah! Também cavou uma botija, enterrou um trancelim, rabiscou um mapa num pergaminho e enviou para o endereço seguinte: Reino do singelo, castelo do prazer, cidade do sossego, estado do paraíso, universo de Deus.

*Cantor e compositor
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Tenente Coronel e fundador da Escola Militar de Petrolina é nomeador vice diretor do Colégio Dom Bosco

Com perplexidade a comunidade católica recebeu nesta sexta-feira (30), a informação que o fundador do Colégio Militar foi nomeado Vice Diretor Administrativo – Financeiro do Dom Bosco em Petrolina.

Através de nota faço o atual diretor administrativo,  Dom Francisco Canindé Palhano dignou – se nomear um Vice Diretor Administrativo – Financeiro para o Colégio Diocesano Dom Bosco. Segundo a nota ele "que estará a nos ajudar na condução da gestão do Colégio Diocesano Dom Bosco".

Ainda na nota a direção diz que o novo vice diretor "trata-se do Tenente Coronel André Rodrigues, que tem um relevante serviço prestado à educação em Petrolina, sendo o Fundador do Colégio Militar e seu primeiro Diretor".

Pelas redes sociais a notícia não agradou um grupo de pais de alunos. Um dos comentários diz que a nomeação pode até tratar de um nome competente, mas "pega mal para uma escola católica ter um diretor militar e certamente na mesma linha e mesma sintonia de pensamento político do atual Governo de Bolsonaro".


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