Grupo Todos por Beatriz se solidariza com a família de Parnamirim e pede justiça pela morte de Katerine Ferreira, 17 anos

O Grupo Todos por Beatriz se solidarizou na manhã desta segunda-feira (20), com familiares e amigos da jovem Katerine Ferreira, assassinada aos 17 anos em Parnamirim, Pernambuco.

O julgamento do acusado foi realizado no Fórum Thomaz de Aquino, Recife. "Vamos unir nossas forças para acompanhar o julgamento do culpado do assassinato da jovem Katarine", dizia a nota divulgada pelo Grupo Todos por Beatriz.

O acusado pelo crime é o policial militar da Bahia, de 23 anos, suspeito de assassinar Katarine Ferreira, de 17 anos, durante uma confraternização no dia 1º de Abril  2017 em Parnamirim, no Sertão de Pernambuco. 

Segundo o delegado de Polícia Civil de Salgueiro, Alex Sá, o policial alegou que o disparo foi acidental. “Ele estaria dançando com a menina, e, que durante essa dança, a menina teria batido na arma dele duas ou três vezes, e, ele acreditando que essa arma poderia disparar de forma acidental, teria pego nessa arma para travá-la. E durante esse manuseio, teria ocorrido o disparo acidental”, relatou.

O CRIME: katarine ferreira, de 17 anos, foi assassinada às 4h30, dia (1º) de abril de 2017, na Rua Luiz Gonzaga do Nascimento, no bairro Cohab. 

De acordo com familiares, ela saiu de uma festa e seguiu com amigos para se confraternizar, até que uma amiga teria sido assediada pelo policial e adolescente agiu em defesa. Sem aceitar a rejeição, o policial teria puxado a arma e disparado o tiro que tirou a vida de Katerine.
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Aderaldo Luciano: Areia Paraíba do Norte, 173 anos

Areia, Paraíba do Norte,173 anos. Quanto de ti carrego comigo. Te arrasto em vários carros-de-bois, gemendo, ladeira acima. Me levas, em carros-pipas, ladeira abaixo, cantarolando minhas alegrias. Te amo e te odeio, te quero e te repugno, te abraço e te esbofeteio: um casamento sem saída, um amancebo sem entradas. 

Às vezes te imagino toda minha, deitada em minha cama. Outras vezes nem quero ver teu rosto, maldita que és, santa que és, estranha que és, bendita que és, malvada que és. Sonho com tuas pedras sob meus pés, acordo com tuas pedras sobre meus ombros. Para onde irei sem ti? Onde chegarei contigo? 

Só sei de duas coisas: possuis minhas entranhas e eu detenho teus mais nefastos segredos. Passe tudo nessa vida vã, não passem tuas ruas, nem teu céu. Sei de tuas atrocidades e dos teus afagos. Conheço tuas maldades e teus aconchegos. 

Vinde a mim, santa barroca. Vai-te de mim, menina má. Dorme comigo, me dá teu colo. Sai daqui, quero tua distância. Um dia, Areia, sentarei em tua praça e passarei tudo a limpo. Vivamos tu e eu, sobreviventes que somos de tantas intempéries e tantos homens maus!

Fonte: Aderaldo Luciano Professor doutor em Ciência da Literatura
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Cantor e compositor Israel Filho apresenta neste domingo (19) o Projeto de Caruaru a Liverpool

O cantor e compositor Israel Filho apresentará, neste domingo (19), o projeto “De Caruaru a Liverpool” no Monte Bom Jesus. O show será em homenagem ao aniversário de 162 anos da cidade, e é fruto de uma parceira com a Prefeitura de Caruaru, através da Fundação de Cultura e Turismo. 

A apresentação fará também o relançamento do cd “Caruaru Minha Cidade”, com 21 músicas só sobre a Capital do Forró, e que conta com participação dos integrantes da banda caruaruense Hey John e do Trio Arrocha o Nó. Segundo Israel, também será feito o lançamento do cd “Forró Beatles”.

O show começa a partir das 16h e o acesso é gratuito. A partir das 15h, uma van será disponibilizada para levar a população até a parte de cima do Monte Bom Jesus. O veículo estará próximo à ladeira que dá acesso ao local.
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Brumadinho: Expedição avalia que impacto do crime ambiental não atingiu o Rio São Francisco

Entre os dias 9 e 16 de maio de 2019, foi realizada uma expedição de campo para avaliar a extensão da área, ao longo dos Rios Paraopeba e São Francisco, por onde se espalharam os rejeitos da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão.

A estrutura, de propriedade da mineradora Vale S.A., em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, se rompeu em 25 de janeiro deste ano.

Coordenada pela Polícia Federal, a expedição contou com a participação da Universidade de Brasília (UnB), Agência Nacional de Águas (ANA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) e Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), além do apoio do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Empresa Mineira de Pesquisa Agropecuária (Epamig), Prefeitura Municipal de Felixlância e empresas de consultoria ambiental.

Nos oito dias de trabalho de campo foram empregadas três aeronaves, seis embarcações, 11 veículos terrestres e mais de 30 profissionais, entre pesquisadores, peritos criminais, analistas ambientais e técnicos de órgãos públicos e empresas.

Mais de 4 mil dados e amostras foram coletados ao longo de aproximadamente 250 km de rios e lagos, desde Brumadinho até os reservatórios de Retiro Baixo e Três Marias. Tal conjunto de dados envolve imagens de satélite, medições radiométricas e hidrológicas, amostras de água e sedimentos de fundo dos corpos hídricos.

Os resultados obtidos até o momento permitem afirmar com segurança técnica que não há, até a presente data, evidências de que os rejeitos minerários oriundos do rompimento da barragem B1 tenham ultrapassado os limites do reservatório de Retiro Baixo e atingido o lago de Três Marias e o Rio São Francisco.

Fonte: Igam Foto: Polícia Federal

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Campanha busca aumentar em 15% doações de leite materno

Uma campanha lançada pelo Ministério da Saúde, busca ampliar em 15% as doações de leite materno no país. Com o slogan “Doe leite materno, alimente a vida”, a campanha envolve anúncios em veículos de imprensa neste mês de maio, para sensibilizar gestantes e lactantes para a importância da doação.

O leite doado é estocado em uma rede de bancos de leite, e é usado principalmente para alimentar crianças que nascem prematuras ou com baixo peso e que não podem ser amamentados pelas próprias mães.

Segundo o Ministério da Saúde, qualquer quantidade de leite pode ajudar esses bebês. Um mililitro, por exemplo, pode ser suficiente para uma refeição, dependendo do peso da criança.

A quantidade de leite coletado por esses bancos, no entanto, supre apenas 55% da demanda real. A campanha busca conscientizar as mães a doarem não apenas em períodos de campanha, mas o ano todo.

“A gente tem uma correlação direta entre aleitamento materno e redução de mortalidade infantil. No caso dos prematuros, isso ainda é mais dramático. Nós temos muitas mães que, pela prematuridade, estão na UTI e há uma ruptura desse vínculo [entre mãe e filho]. Esse bebê tem, como arma principal de prevenção, o leite materno”, disse o ministro da Saúde, Henrique Mandetta.

Segundo ele, o Brasil é uma referência mundial na manipulação de leite materno, com uma série de países que adotam tecnologia brasileira de coleta, pasteurização e entrega do alimento.

A atriz Maria Paula, embaixadora da campanha, resolveu doar leite há dez anos, quando seu filho, Felipe, nasceu. Até hoje mantém vínculo com a menina que recebeu suas doações, e que ela carinhosamente chama de Juju.

“Com isso, a gente salva vidas. O amor é a maior forma de transformar esse país e esse mundo que a gente vive. Quando você doa leite humano, você está doando amor. A Juju é irmã de leite do meu filho. Ela recebeu o leite quando eu estava amamentando meu filho”, disse a atriz.

Segundo o coordenador da Rede Global de Bancos de Leite Humano da Fundação Oswaldo Cruz, João Aprígio de Almeida, além de conscientizar a população é preciso criar uma rede de suporte para as mulheres que queiram doar.

“É pedir demais uma mãe que está amamentando, com um filho pequeno, que ela se desloque [até um ponto de captação de leite]. É preciso criar estruturas sociais de amparo a essa mulher para poder viabilizar essa doação. Precisamos de investimento para fazer com que nosso sistema de coleta domiciliar seja ampliado”, disse João Aprígio.
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Aos 56 anos, rádio Emissora Rural AM ‘morre’ e a sintonia agora é FM

Nesta sexta-feira (17) foi anunciada a "morte da Rádio Emissora Rural a Voz do São Francisco, em Amplitude Modulada. Fundada no dia 28 de outubro de 1962, a Rádio agora passa a transmitir na Fm (Frequencia Modulada). 

A Rádio Rural FM  terá o privilégio de nascer com 56 anos de História.

A Emissora Rural Am, considerada Voz do São Francisco era a rádio mais antiga da região. O sinal da emissora na época mais áurea chegou a todos os municípios do sertão e até no exterior. 

Na frequencia AM foi considerada um dos marcos do Movimento Eclesial de Base contribuindo com a educação e diretrizes de alfabetização. Este foi um dos mais fortes vínculos educativos prestados através do Rádio.

Em nota a diretoria da Rádio Rural FM, disse que "há 56 anos o meio de comunicação anuncia Jesus Cristo a tantos espalhados pelo sertão de Pernambuco, Bahia e Piauí, alcançados pelas ondas da rádio. Agora é chegado o tempo de construir algo novo e a história vai continuar a ser escrita, agora pelas ondas da Frequencia Modulada, que chega para aprimorar o trabalho de evangelização, jornalismo e música de qualidade para os ouvintes."

O técnico em Eletrônica, Edesio Nascimento, morador do Distrito de Izacolândia, distante cerca 50 km de Petrolina, declarou a reportagem deste Blog que "em Fm a emissora rural ainda não ta pegando bem na localidade". 

'A Emissora Rural AM é um patrimônio de todos os pernambucanos e infelizmente estão tirando do ar dizendo que a FM vai ter o mesmo alcance. Sou tecnico eletronico acho muito dificil porque o alcance AM vai muito alem e eles com uma antena de 21 metros e 15 khz não tem como chegar nem na metade do que era a AM."

O pesquisador Iranildo Moura, aficcionado por rádio, acompanhou a implantação da AM. "O radinho na tomada e o volume no máximo garantiram a trilha sonora enquanto trabalhava. Esse negócio de escutar no celular com fone [de ouvido] é ruim para trabalhar. Não sei se vou me acostumar”, completa. 

De acordo com Iranildo o mais doloroso é saber que a Rádio Am não será mais transmitido, ouvido na distancia de 60 quilômetros até na área rural.

A ideia dos empresários, com o aval do Governo Federal, é dar maior qualidade de som e mais conectividade com celulares e carros. E, com isso, ter melhor retorno de publicidade. 

O efeito colateral é que a mudança ondulatória da amplitude modulada (AM) para a frequência modulada (FM) vai diminuir drasticamente o alcance, abandonando justamente o público mais dependente desse modelo: as populações das pequenas cidades, campo, sertões e florestas. Ou seja, mais convergência e menos abrangência.

“A AM entra pelos lugares mais longes e vai até as comunidades ribeirinhas. Nas casas de farinha, o som é do radinho. Ele fortalece nossa identidade e traz conhecimento, afirma a radialista e pesquisadora Rejane Soares.

“Nas rádios Ams ainda tem o tradicional programa de recados. Pessoas avisando que vão chegar de viagem, quem morreu, quem nasceu. O rádio é essencial ali, e a mudança para a FM vai prejudicar essa população”, conta Daniela Ota, professora da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) que estudou as rádios da fronteira brasileira com Paraguai e Bolivia.

Ao sintonizar o AM, fica claro a onda que emerge e submerge na atmosfera ao mais leve toque. Ao mexer no volume, o alto-falante crepita. Tudo isso parece um eco do passado, mas ainda há uma força residual entre a população das classes C, D, E e nas faixas etárias acima dos 50 anos.

O sinal AM costuma percorrer, em média, o dobro ou o triplo do alcance que o FM tem - à noite é ainda maior a diferença, por conta das ondas médias baterem na ionosfera (camada que está a partir de 60 quilômetros de altitude) e voltarem para o chão.

Os efeitos da migração nas emissoras e audiências ainda não foram totalmente sentidos. Mas um grupo de 110 pesquisadores, capitaneados pelas professoras Nair Prata e Nélia , estão pesquisando as mudanças em todos os Estados e vão publicar em livro o levantamento. 

O rádio AM é aquele senhor centenário que muita gente já julgava morto. Ele próprio sabe que seus dias estão no fim e se vê como um fóssil vivo ou uma peça de museu. 

Seus espectros de onda, porém, ainda cruzam os ares, lembrando que há muitas coisas que existem e não se vê. Não por nada, ainda tem muita gente que coloca um copo de água em cima do rádio para ser abençoada pelas dezenas de padres ou pastores radiofônicos.

O ano de 2023 foi o prazo máximo estipulado pelo Governo Federal para o fim da TV analógica no Brasil, como condição para a existência da faixa estendida de FM. 

Como 97% das emissoras do país já solicitou a migração, a tendência é que a faixa AM entre no ostracismo, o que já vem acontecendo em grande parte dos estados.
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Festival Sertanejo da Sanfona de Salgueiro' começa nesta quinta-feira (16)

Será realizado nesta quinta-feira (16), o 2º Festival Sertanejo da Sanfona de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. Esta é a primeira etapa do evento, e começa a partir das 19h, na Casa do Sanfoneiro, localizada no Pátio de Eventos da Estação Ferroviária. A entrada é gratuita.

Participarão da competição, 20 sanfoneiros, entre adultos e crianças. Após o concurso, haverá shows do ganhador da primeira edição do festival, Zeca do Acordeon e de Danilo Pernambucano.

O vencedor desta edição fará a abertura das festas juninas que começam no dia 23 de junho em Salgueiro. Confira a programação das etapas do festival abaixo:
Programação
16/05 - Etapa Salgueiro
24/05 - Etapa Umãs
31/05 - Etapa Pau Ferro
07/06 - Etapa Conceição das Crioulas
14/06 - Etapa Campinhos
23/06 - Final em Salgueiro
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