Acordes do Campestre: o som que ecoa da sanfona estimula sonhos e alimenta esperanças

Em São Raimundo Nonato, Piauí, Serra da Capivara, o galo que canta anuncia o novo amanhã. O som que ecoa da sanfona estimula sonhos e alimenta esperanças. 

Um projeto cultural criado em 2011 pelo empreendedor musical Salvador Nunes e pelo seu filho Sandro Dias ensina a arte de tocar instrumentos a dezenas de crianças, jovens e adultos. O projeto tem o nome de “Acordes do Campestre”.

Sandro Dias, conhecido na região como Sandrinho do Acordeom, aprendeu tocar sanfona aos 13 anos, quando ainda morava com os pais na vizinha cidade de Dom Inocêncio, Piauí. Apaixonado pela música, ele resolveu, com o incentivo do pai, transmitir o conhecimento aos jovens que tivessem interesse. Atualmente Sandro coordena do projeto que ensina música voluntariamente.

Além da sanfona, o projeto também ensina flauta, baixo, violão, triângulo, zabumba e bateria. Qualquer jovem da cidade ou da região pode participar e existe apenas uma única exigência: “A criança precisa estar matriculada em uma escola”, lembra Sandrinho.

O projeto tem formalização jurídica e ganhou o nome de Associação Cultural Acordes do Campestre.

"Nosso objetivo não é apenas ensinar a tocar um instrumento, a meta é formar cidadãos. Nós usamos a música para fazer deles cidadãos de bem". 
Nenhum comentário

Bolsonaro diz que ainda em janeiro beneficiará o Nordeste com dessalinização de água

O presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, disse nesta terça-feira (25) que fará parcerias com Israel para beneficiar o Nordeste com projetos de dessalinização de água. 

Por meio de seu perfil no Twitter, Bolsonaro afirmou que o futuro ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, visitará em janeiro instalações de dessalinização, plantações e o escritório de patentes no país do Oriente Médio.

Ainda em janeiro, espera-se que seja implantada no Nordeste brasileiro uma instalação piloto para tirar água salobra de poços, dessalinizar, armazenar e distribuir para a agricultura familiar da região.

“Também estudamos junto ao embaixador de Israel e empresa especializada testar tecnologia que produz água a partir da umidade do ar em escolas e hospitais da região. Poderemos, inclusive, negociar a instalação de fábrica no Nordeste para venda desses equipamentos”, escreveu no Twitter.
Nenhum comentário

Contas de começo de ano podem até triplicar os gastos do mês de janeiro

IPTU, IPVA, matrícula escolar... Apesar de ser sempre igual, as contas de começo de ano tendem a tirar o sono de muita gente.

Na prática, essas despesas sazonais podem até triplicar os gastos das famílias e, por isso, especialistas solicitam cautela e organização na hora de pagar os boletos. A recomendação é evitar entrar em janeiro numa ciranda de dívida que pode colocar a perder a organização financeira para todo o ano.

Um levantamento da ONG Bem Gasto realizado a pedido do jornal O Estado de S. Paulo com cinco famílias de diferentes perfis, mostra o peso do começo do ano no bolso do brasileiro. Curiosamente, o único entrevistado que não prevê estourar o orçamento de janeiro, um casal na faixa dos 35 anos, tem justamente o menor poder aquisitivo da amostragem.

Com renda mensal de R$ 6 mil, eles vão gastar R$ 4.150 em janeiro e guardar o restante para despesas futuras com o filho, que nascerá até abril. O segredo para isso, segundo Francisca Quitéria da Silva Rodrigues, é reduzir o consumo, anotar todas as despesas e sempre reservar algum dinheiro para investimentos.
Nenhum comentário

Na Caatinga, o Museu da Natureza renasce das cinzas

Na área mais selvagem da Caatinga, zona rural do município de Coronel José Dias, no Piauí, foi inaugurado este mês, o Museu da Natureza.

Realizada pela Fundação Museu do Homem Americano na zona de entorno do Parque Nacional da Serra da Capivara, Patrimônio Cultural da Humanidade, o empreendimento científico e cultural pretende estimular também o incipiente turismo na região.

Em quase todas as culturas antigas sobreviveu, de uma forma ou de outra, o simbolismo da Fénix: a ave que renasce das suas próprias cinzas. Analisando a história das últimas quatro décadas na Caatinga do Parque Nacional da Serra da Capivara, no sertão piauiense, a metáfora parece resistir aos milênios, ainda mais quando desvendamos, como numa escavação arqueológica, camada por camada, a história contemporânea da pesquisadora Niéde Guidon.

Aparentemente a narrativa da Fénix surge na mitologia grega, que se refere a uma ave lendária, mas a lenda também foi passada de geração em geração pelos egípcios e até mesmo pelos chineses, com uma mensagem determinante: a esperança nunca acaba e podemos sempre, mesmo dos destroços, renascer. 

Impossível não fazer uma analogia entre mitologia e ciência tendo como referência uma pesquisadora de 85 anos, com exatamente a metade da sua vida dedicada aos estudos no interior do Brasil. Suas descobertas mexeram com a comunidade científica e suscitam novas questões sobre a antiguidade do homem americano.

Quando a máquina federal burocrata, insensível, enferrujada com as suas engrenagens travadas pela corrupção alimenta a crise mais aguda já vivida pelo Parque Nacional da Serra da Capivara, deixando a professora Guidon dentro de um buraco – não aquele das escavações arqueológicas, mas um poço sem fundo quase afogada pela falta de recursos e apoio para proteção, manutenção e conservação dessa reserva ambiental exemplar – ela surpreende e, como nas lendas, faz surgir do solo árido e arenoso uma obra fantástica: o Museu da Natureza.

A determinação de Niéde em criar um novo museu foi transportada para o papel pela arquiteta Elizabete Buco, que já tinha sua marca na região com o planejamento de passarelas de acesso aos sítios arqueológicos no Parque Nacional da Serra da Capivara e a confecção do projeto do Centro Cultural Sérgio Motta, onde estão os laboratórios da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), entidade científica de renome internacional.

Buco assina agora o projeto do Museu da Natureza em conjunto com a conceituada empresa de arquitetura A. Dell’Agnese Arquitetos Associados. Moldado com aço, concreto, alvenaria e vidros, o museu incorpora organicamente em seu interior uma rampa helicoidal no sentido ascendente para apresentar a evolução dos eventos geológicos e paleontológicos desde as origens da região até os dias atuais.

De um lado, protegido pela Caatinga selvagem, oito meses seca e apenas quatro exuberantemente verde, com as suas árvores retorcidas e entrelaçadas, plantas urticantes, cactos espinhentos, e do outro, cercado por um complexo de cânions e desfiladeiros coloridos, a obra se destaca em um terreno elevado, escolhido pessoalmente por Niéde Guidon, dando origem a um prédio de 4 mil metros quadrados, único no País. “Não há outro edifício circular e em espiral construído com estrutura metálica. Somente no exterior existem alguns exemplos com essa forma”, explicou o arquiteto Luiz Eugenio Ciampi em entrevista para o portal AECweb, site de arquitetura, engenharia e construção.

O novo espaço de ciência, cultura e incentivo ao turismo possui 12 salas de exposição, sob a responsabilidade da conceituada empresa Magnestocópio, liderada pelo visionário Marcello Dantas com trabalho reconhecido por instituições como a Society of Environmental Graphic Design de Washington (EUA) e com a coordenação de montagem de Sérgio Santos, que deslocou para o sertão do Piauí um “batalhão” de premiados artistas, pesquisadores, técnicos e profissionais especializados nas mais inovadoras e modernas tecnologias museológicas.

Entre os temas das salas do museu estão: início da matéria, tectônica de placas, água, suco de dinossauros, gelo infinito, a primeira transformação, desfile animal, animais pintados, caatinga, voo livre, animais noturnos e a próxima mudança. Na reta final de montagem da exposição para a inauguração na última terça-feira, 18 de dezembro, fica evidente um espetáculo que deve encantar do simples sertanejo morador da zona de entorno do parque ao turista mais viajado.

Todo o projeto, da sua concepção aos menores detalhes científicos, foram monitorados pela equipe multidisciplinar da Fumdham, criada sob a liderança de Niéde Guidon, Anne-Marie Pessis, Gabriela Martin e outros pesquisadores no começo da década de 1990. Naquele período, a uruguaia Rosa Trakalo tornou-se uma das assistentes mais próximas de Guidon, e coube a ela a gestão do projeto do Museu da Natureza – inclusive a captação dos recursos junto ao BNDES, que investiu R$ 13,7 milhões não reembolsáveis nesse empreendimento vizinho ao Parque Nacional da Serra da Capivara.

Infelizmente, o incêndio devastador no Museu Nacional no Rio de Janeiro, que queimou parte do nosso patrimônio e manchou a imagem do Brasil no exterior, precisa servir de alerta fazendo com que o Museu da Natureza, na zona rural do pequeno município de Coronel José Dias, se materialize com a responsabilidade de representar o País e mostrar de forma séria e economicamente viável como cuidar do patrimônio cultural e natural tendo como foco a perpetuação do conhecimento para as novas gerações de forma segura e sustentável.

Conta a lenda que a Fénix era um pássaro de penas douradas e brilhantes com uma força descomunal, capaz de transportar um elefante, embora ela própria não fosse maior do que uma águia. Com o legado do Museu da Natureza para as atuais e futuras gerações, Niéde Guidon se mostra ágil e poderosa como a ave da mitologia e torna-se um importante símbolo da imortalidade e do renascimento.

Fonte: André Pessoa, de Coronel José Dias (PI) Centro de Estudos da Sustentabilidade
Nenhum comentário

Procissão das Sanfonas emociona São Raimundo Nonato; crianças garantem a valorização do legado gonzagueano

O tradicional evento que homenageia Luiz Gonzaga e tem o objetivo de valorizar a cultura brasileira a partir da sanfona aconteceu neste final de semana em São Raimundo Nonato, Piauí.

A quarta edição aconteceu no dia 22 de dezembro. O Festival Orquestra de Sanfona e a Procissão das Sanfonas pretende reunir todos os anos reúne sanfoneiros, artistas, amantes do baião, fãs de Gonzagão e um grande público que sai da Praça dos Estudantes e é abençoada na frente da Matriz. 

Este ano, ao final da procissão, os sanfoneiros cantaram às 18hs a música Ave Maria Sertaneja. O evento contou com o apoio da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf).

"Além da exposição das sanfonas também aconteceu o lançamento do DVD de Paloma Nunes e o desafio agora é garantir apoio para que o evento já tradicional na região e Nordeste possa acontecer em 2019", disse o sanfoneiro e fundador do Projeto Acordes do Campestre.

“Temos que buscar parceiros que entendam que é importante incentivar esses tipo de projeto, que vai além da música. Esses projetos salvam pessoas, salva o futuro de algumas crianças”, finaliza Sandrinho.
Nenhum comentário

As agências bancárias abrem nesta segunda-feira (24), véspera do Natal

Nos estados com horário igual ao de Brasília, o período de funcionamento será das 9h às 11h. Estados com 1 ou 2 horas de diferença em relação à Brasília, o atendimento será das 8h às 10h (9h às 11h ou 10h às 12h, em Brasília). Se a diferença for de 3 horas, as agências abrem das 7h às 9h (10h às 12h, em Brasília).

O próximo dia 28 será o último dia útil do ano para atendimento ao público, com expediente normal para a realização de todas as operações bancárias. Já no dia 31 de dezembro (segunda-feira), as instituições financeiras não abrem para atendimento.

A população poderá utilizar os canais alternativos de atendimento bancário, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes para fazer transações financeiras.

Os carnês e contas de consumo (como água, energia, telefone e etc) vencidos no feriado poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

Os clientes também podem agendar os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).
Nenhum comentário

Procissão da Sanfona acontece neste sábado 22 em São Raimundo Nonato Piauí

Sábado (22), acontece em São Raimundo Nonato, Piauí, mais uma edição do festival da “Orquestra Sanfônica do Sertão e Procissão de Sanfona”, evento este que reúne centenas de sanfoneiros do Piauí e dos estados vizinhos.

O Festival será realizado na Avenida dos Estudantes, a partir das 14hs. Na programação consta às 16hs a tradicional Procissão das Sanfonas, apresentação do Grupo de Violão Acordes do Campestre e Paloma Nunes e convidados lançando Cd.

Ás 22hs Orquestra Sanfônica do Sertão e Convidados e o encerramento do festival com Epitácio Pessoa do Ceará e convidados.

Durante o evento haverá exposição artesanatos e oficinas de manutenção e captação de sanfona.

O fundador da Associação Acordes do Campestre, Sandrinho do Acordeon, destaca que o projeto surgiu para contribuir com a educação e cultura das crianças carentes do bairro Campestre.
Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial