Domingo! Neste momento Assis Angelo encontra-se no Rio de Janeiro. É mediador das Rodas Gonzagueanas, conversas e discussões sobre a música brasileira, a partir de Luiz Gonzaga.
Esta semana entrevistei, conversei com Assis Angelo. Exibirei a entrevista no sábado, 12, no Programa de Rádio Nas Asas da Asa Branca, Rádio Cidade Am 870,Juazeiro da Bahia.
Francisco de Assis Ângelo é paraibano de João Pessoa, onde nasceu em 1952.
Iniciou a carreira profissional no jornal O Norte, no final dos anos 1960. Foi colunista e repórter dos jornais A União e Correio da Paraíba. Em meados dos anos 1970, editou o Diário do Agreste, em Caruaru (PE). Em 1976, mudou-se para a capital paulista e, a partir do ano seguinte, trabalhou nos jornais Folha de S.Paulo, Diário Popular e O Estado de S.Paulo. Neste último, ocupou a chefia da editoria de Política, em 1987.
Integrou os quadros das TVs Abril/Vídeo, Manchete e Globo. Foi correspondente, em São Paulo, do Jornal de Brasília e colaborador de inúmeras publicações brasileiras, entre as quais O Pasquim e A Tribuna da Imprensa, do Rio de Janeiro, Movimento, de São Paulo, e CooJornal, de Porto Alegre. Também foi colunista da Agência Estado e um dos criadores da Agência Brasileira de Reportagens (ABR).
Produziu e apresentou pela rádio Capital o programa São Paulo Capital Nordeste, que se tornou líder de audiência e referência nacional, por mais de seis anos. Em 1998, foi agraciado com o título de Cidadão Paulistano pela Câmara Municipal de São Paulo.
Participou do longa-metragem franco-brasileiro Saudade do Futuro, de César Paes e Marie-Clémence, premiado na Europa e Estados Unidos. Esse filme foi baseado em um dos seus livros, A Presença dos Cordelistas e Cantadores Repentistas em São Paulo.
Em 2000, lançou o CD Assis Ângelo Interpreta Poetas Brasileiros, ao lado de Zé Ramalho, Elba Ramalho, Jackson Antunes, Oswaldinho, Aleh Ferreira, Toninho Carrasqueira, Rodrigo Mattos e Ney Couteiro, entre outros artistas. Em 2004, foi lançado um DVD com o curta-metragem Boi, de Edu Felistoque e Nereu Cerdeira, com texto e narração de sua autoria. Como consultor participou de várias coletâneas musicais (LPs e CDs) e do filme Pelé Eterno, de Aníbal Massaini, em 2004.
Foi o autor dos textos da coleção Som da Terra, com 27 títulos sobre música caipira, da gravadora Warner/Continental, em 1994. Chefiou o Departamento de Imprensa da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e respondeu durante dois anos pela assessoria especial da presidência da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (Cptm), período em que promoveu dezenas de atividades culturais relacionadas à Cultura Popular, incluindo a literatura de cordel e a cantoria de improviso ao som de violas nordestinas.
Além disso, organizou, também por intermédio do IMB, a exposição 100 Anos Luiz Gonzaga, na Livraria Cortez (SP), durante a qual lançou o livro Lua Estrela Baião, a História de Um Rei (Cortez, 2012), ilustrado por Luciano Tasso.
Fonte: Jornalista e Cia