TRABALHADORES ENFRENTAM SOL DE 38 GRAUS PARA GANHA O PÃO DE CADA DIA

Juazeiro e Petrolina. Temperatura em torno de 40 graus. Umidade relativa do ar em média de 20 porcento, considerado em situação de alerta para os cuidados com a saúde. O agente de limpeza, Elias Bernado de Souza é um trabalhador que enfrenta o estado máximo para ganhar salário e sustentar a família. "Não é fácil mas tenho uma filha e família que precisam do fruto desse trabalho", diz Elias.

São inúmeros trabalhadores, pedreiros, mototaxistas, carteiros, agentes trânsito, e dezenas de autonomos que trabalham nas ruas e avenidas enfrentando o sol escaldante. Para suportar o calor, Elias usa roupa de segurança, protetor solar e um garrafão de água. 

Na avenida Adolfo Viana, Longe da sombra e entre os entulhos da construção, pedreiros enxugam o suor para Aturar a sensação térmica beirando os 50 graus, cientificamente, a sensação térmica marca 38 graus, nesta manhã de quinta-feira (07).

Ainda na avenida Adolfo Viana, o motorista (que pediu para não ser idenficado), diz que a ganância empresarial e dos políticos faz com que ele trabalhe no ônibus sem ar-condicionado, então, o único jeito de se refrescar é jogar água no corpo e dobrar a calça até o joelho. “É um bafo tão forte quanto o que você sente quando abre o forno. Imagina sentir isso o dia inteiro”, afirmou. 

Ele cobrou uma mudança no vestuário: “Não faz o menor sentido a gente não poder usar bermuda. Mas só mesmo com o ar-condicionado resolve”.

"Sou honesto, Trabalhador e tenha certeza, tenho vergonha da maioria dos políticos que trabalham com ar condicionados e nada fazem pelo povo. Apoio Tiririca. Uma vergonha", finalizou Elias.

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