JORNALISMO SEM MEDO: É ESSENCIAL INFORMAÇÕES CONFIÁVEIS E É VITAL O TRABALHO DE JORNALISTAS PROFISSIONAIS

Uma imprensa livre e independente é essencial em todos os momentos, mas é particularmente crucial durante uma crise de saúde pública como a que estamos enfrentando atualmente. No momento em que muitos buscam informações confiáveis, é vital o papel de comunicadores e jornalistas profissionais, treinados para apurar as informações e fornecer orientações com base em fatos e dados.

Em tempos de pandemia, assim como em tempos de guerra, jornalistas e comunicadores estão na linha de frente: eles se expõem e correm riscos na busca por informações precisas que ajudem na tomada de decisões e no atendimento à população mais vulnerável.

A imprensa livre e o jornalismo independente são fatores fundamentais para a sociedade saber o que está acontecendo e, com isso, ter acesso à informação de qualidade, direito fundamental de todos os cidadãos.

No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, 3 de maio, a Representação da UNESCO no Brasil, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (ABERT), a Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Nacional dos Editores de Revistas (ANER), a Associação de Jornalistas de Educação (JEDUCA) e o Instituto Palavra Aberta, com o apoio de diversas outras entidades, convidam os governos, a mídia, a sociedade civil e todos aqueles que acreditam no valor da imprensa livre, a se juntarem em um movimento global online para chamar atenção do mundo para questões essenciais à imprensa livre e independente.

Parabenizamos os jornalistas e os profissionais de mídia que ajudam a conter a desinformação ao manter a sociedade informada, e reafirmamos o nosso compromisso com a liberdade de imprensa, com a segurança dos jornalistas e de todos os profissionais de mídia.

Juntos, vamos ajudar a garantir que nossas respostas sejam eficazes, a fim de fortalecer o jornalismo imparcial e sem medo.

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PRESIDENTE É O MAIOR RESPONSÁVEL POR ATAQUES À LIBERDADE DE IMPRENSA NO PAÍS

Imprensa, FENAJ publica novos dados de ataques do Presidente da República contra o Jornalismo e os jornalistas: foram 179 agressões em quatro meses.

O tema de 2020 para celebrar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) é “Jornalismo sem medo ou favor”, uma referência ao contexto de pandemia que vivemos.

Mas no Brasil, o medo a ser enfrentado não é somente dos riscos do vírus, deixando um rastro de incertezas e luto. No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a maior ameaça aos jornalistas brasileiros é o Presidente da República, Jair Bolsonaro, que também se coloca como a maior ameaça ao combate à pandemia no país.

De acordo com monitoramento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), somente no ano de 2020 Bolsonaro proferiu 179 ataques à imprensa, sendo 28 ocorrências de agressões diretas a jornalistas, duas ocorrências direcionadas à FENAJ e 149 tentativas de descredibilização da imprensa.

No mês de abril, foram 38 ocorrências, sendo seis ataques a jornalistas e 32 casos de descredibilização da imprensa. Em 2019, a FENAJ monitorou os pronunciamentos oficiais do presidente Bolsonaro publicados como entrevistas e discursos pelo site do Planalto e as postagens no perfil pessoal no Twitter, que também é vinculado ao Facebook. Em 2020, o monitoramento estende-se às lives e vídeos publicados no Youtube, nos quais os ataques ocorrem com mais frequência, por serem feitos em frente ao Planalto, onde os profissionais jornalistas aguardam diariamente os pronunciamentos do presidente.

As declarações continuam agressivas quando relacionadas ao contexto do coronavírus. Ele tenta responsabilizar a imprensa por um “caos” ou “histeria” com relação à doença,e chegou a chamar os profissionais de “urubus”, além de zombar das condições de trabalho dos profissionais jornalistas enquanto esperam por suas declarações afrontosas.

A importância do jornalismo no combate ao coronavírus é reconhecida mundialmente. Em pronunciamento pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, declarou que “Jornalistas e profissionais da mídia são cruciais para nos ajudar a tomar decisões informadas. À medida que o mundo luta contra a pandemia da Covid-19, essas decisões podem fazer a diferença entre a vida e a morte”.

A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, cunhou o conceito de “infodemia”, para contextualizar o que seria “uma segunda pandemia de desinformação”, com boatos que vão “desde conselhos prejudiciais à saúde até teorias conspiratórias ferozes”. E que “a imprensa fornece o antídoto”.

“O mundo todo está vendo desde o início do ano quais as medidas de combate à propagação da doença que dão certo e em quais países outras ações deram errado. E essas informações chegam até os brasileiros pelos jornalistas, que apuram, que fazem o processo de checagem, que se colocam em risco para exercer a profissão. E no Brasil quem mais propaga desinformação e ataques à nossa profissão é o presidente. O monitoramento da FENAJ materializa esses dados para a sociedade”, denuncia Paula Zarth Padilha, diretora da FENAJ responsável pelo monitoramento, junto com o também diretor Márcio Garoni.

Para Márcio Garoni, nesse contexto do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o presidente é mais incisivo nos ataques a jornalistas. “Em frente ao Planalto, enquanto zomba de jornalistas aglomerados e isolados por grades, Bolsonaro se recusa a responder, ofende os repórteres, zomba das condições de trabalho dos profissionais jornalistas”, contextualiza.

A postura hostil de Bolsonaro com a imprensa tem incentivado a violência contra jornalistas por seus seguidores. Neste 1º de Maio, Dia Internacional da Classe Trabalhadora, apoiadores de Bolsonaro agrediram jornalistas em Brasília. No dia seguinte, em Curitiba, os jornalistas foram novamente vítimas de agressões físicas por parte de apoiadores de Bolsonaro, em frente à sede da Polícia Federal, onde o ex-ministro Sérgio Moro prestava depoimento com acusações contra o presidente. (Fonte: Fenaj)

A presidenta da FENAJ, Maria José Braga, lembra que a liberdade de imprensa é dos pilares da democracia e que toda a sociedade deve repudiar os ataques ocorridos, principalmente os desferidos pelo presidente, que deveria ser o primeiro a respeitar e defender os princípios estabelecidos na Constituição brasileira. “Os jornalistas são os verdadeiros garantidores da liberdade de imprensa e merecem reconhecimento e respeito”, conclui. 
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CORONAVÍRUS: CAIXA É OBRIGADA A INFORMAR MEDIDAS ADOTADAS PARA EVITAR AGLOMERAÇÕES NAS AGÊNCIAS

A Caixa Econômica Federal acaba de ser obrigada, pela Justiça Federal, a informar quais medidas estão sendo adotadas para evitar a aglomeração de pessoas nas suas agências e entornos. A decisão foi tomada no início da tarde deste sábado, dia 2, após o Ministério Público do Estado da Bahia e o Ministério Público Federal ajuizarem ação civil pública contra a Caixa, a União e o Estado da Bahia. 

No documento, o promotor de Justiça Fernando Lins Soares e o procurador da República Leandro Bastos Nunes solicitaram à Justiça que determinasse aos acionados a implementação de diversas providências para evitar as aglomerações, de forma que as  normas e orientações que visam resguardar a saúde dos cidadãos durante a pandemia da Covid-19 sejam atendidas. 

Ao analisar os pedidos liminares do MPBA e do MPF, a juíza plantonista Luisa Ferreira Almeida determinou ainda que a Caixa liste, especificamente, quais são as unidades situadas na Bahia que se destinam ao recebimento do auxílio emergencial instituído pelo Governo Federal e qual o cronograma para realização do pagamento no mês de maio. (Fonte: MPBA)
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PANDEMIA REFORÇA IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR E DA SOBERANIA ALIMENTAR

A pandemia de Coronavírus (COVID-19) tem gerado uma série de reflexões na sociedade. Pessoas passaram a questionar mais a desigualdade social, a falta de investimentos em serviços público e, também, seus hábitos, entre eles os alimentares. Essa é a avaliação de Carmen Janaína Machado, educadora da Escola Família Agrícola da Região Sul (EFASUL). 

“O isolamento social nos possibilita começar um exercício de reflexão sobre acessar as feiras de agricultura familiar, repensar o consumo diário, os hábitos alimentares. Até que ponto é necessário comprar alimentos ultraprocessados em mercados? ou frutas que vêm de outras regiões e levam alta dosagem de agrotóxicos?”, questiona.

A educadora da EFASUL ressalta que o contexto de pandemia possibilita uma maior atenção da população à produção local e familiar de alimentos, seja pela diversidade, seja pela proximidade. “Temos que pensar de quem estamos comprando, de quem estamos adquirindo alimentos. Quem produz e quem é capaz de sustentar a produção de alimentos no momento é a agricultura familiar”, comenta. 

Ela cita, ainda,  importantes iniciativas de montagem de cestas de alimentos para pessoas vulneráveis com produtos da agricultura familiar, o que vem ocorrendo em Pelotas e em Porto Alegre. 

Cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros vem da agricultura familiar, e não do agronegócio, que ocupa a maioria do território do país com métodos destrutivos e predatórios. 

“Alimentamos o Brasil, no sentido nutricional, mas também no sentido cultural das relações. Uma lavoura não é somente uma paisagem. Para além do alimento, a lavoura é a permanência da história de cada família em várias gerações. os modos de fazer agricultura, os saberes”, afirma Carmen Janaína Machado.

É a agricultura que garante a soberania alimentar ao povo brasileiro. “Falar de soberania alimentar é pensar em comida com gosto, com sabor, com peso nutricional alto, com diversidade de proteínas e também que assegura a continuidade de modos de fazer agricultura. Quando se fala em soberania alimentar, se fala em agricultura familiar. A economia solidária está vinculada a esse modo de produção, que cuida do solo, em diálogo com a natureza e não em confronto com ela. Não é devastando e produzindo em larga escala que vai haver retorno. É necessário ter uma produção diversificada, produzir de tudo um pouco, em relação com a natureza”, completa a educadora da EFASUL.

Denise Gigante, docente da UFPel, explica a origem do conceito de soberania alimentar. Após a Segunda Guerra, a ideia era de que a população não tinha alimentos suficientes, então era necessário aumentar a produção de alimentos. O aumento foi tratado como um aumento de produção “a qualquer custo”, e então começou-se a produzir alimentos em larga escala, com bastante uso de agrotóxicos. 

“Já o conceito de soberania alimentar surge no final da década de 90, em uma reunião da FAO-ONU, em Roma, com a participação de camponeses e pequenos agricultores, que buscaram mostrar que os povos deveriam ter o direito de produzir e de se alimentar do modo que desejassem. Nesse sentido, surge o conceito de soberania alimentar, que deve estar acompanhado pela segurança alimentar e nutricional”, afirma Denise. 

Para a docente, a soberania alimentar, em tempos de pandemia, assume importância ainda maior na medida em que há falta de investimento em saúde observada nos últimos anos, o aumento da pobreza e, também, o menor investimento em políticas públicas.

“O Programa de Aquisição de Alimentos, que foi criado com o objetivo de fortalecer a agricultura familiar, fortalecer localmente as redes de comercialização, a produção orgânica e agroecológica dos alimentos, estimular os hábitos saudáveis e a organização dos agricultores em cooperativa está tendo menos incentivos”, afirma Denise Gigante. Para a docente da UFPel, nesse momento é que justamente o governo deveria investir no programa, garantindo maior escoamento da produção dos pequenos agricultores.(Fonte: Efasul)
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SEBASTIÃO SALGADO SOLÍCITA APOIO PARA PROTEGER INDÍGENAS DA COVID 19

O fotógrafo Sebastião Salgado e a esposa, Lélia Wanick Salgado, responsável pelo projeto gráfico da maioria de seus trabalhos, escreveram um manifesto para pedir ao presidente da república, Jair Bolsonaro, além dos presidentes da Câmara e do Senado, que atuem para impedir que o coronavírus se espalhe em aldeias indígenas. O receio é que a contaminação provoque um número muito grande de mortes e dizime os povos originários do país. O aumento do número de invasões em terras indígenas durante a pandemia também é denunciado no texto.

Sebastião Salgado reuniu assinaturas de autoridades e personalidades de todo o mundo. Assinaram o texto o Príncipe Albert II de Mônaco, Presidente da Fundação Príncipe Albert II, a atriz francesa Juliette Binoche, os cineastas, o espanhol pedro Almodovar e os mexicanos Alejandro González Iñarritu e Alfonso Cuarón, os atores americanas Meryl Streep, Glenn Close e Richard Gere, os músicos brasileiros Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, dentre outros.

O texto alerta para a ameaça de sobrevivência dos indígenas por conta da pandemia, e lembra o passado desses povos. “Há cinco séculos, esses grupos étnicos foram dizimados por doenças trazidas pelos colonizadores europeus. Ao longo do tempo, sucessivas crises epidemiológicas exterminaram a maioria de suas populações. Hoje, com esse novo flagelo se disseminando rapidamente por todo o Brasil, comunidades nativas, algumas vivendo de forma isolada na Bacia Amazônica, poderão ser completamente eliminadas, desprovidas de qualquer defesa contra o coronavírus.”

“Essas operações ilícitas se aceleraram nas últimas semanas, porque as autoridades brasileiras responsáveis pelo resguardo dessas áreas foram imobilizadas pela pandemia. Sem nenhuma proteção contra esse vírus altamente contagioso, os índios sofrem um risco real de genocídio, por meio de contaminações provocadas por invasores ilegais em suas terras. Diante da urgência e da seriedade dessa crise, como amigos do Brasil e admiradores de seu espírito, cultura, beleza, democracia e biodiversidade, apelamos ao Presidente da República, Sua Excelência Sr. Jair Bolsonaro, e aos líderes do Congresso e do Judiciário a adotarem medidas imediatas para proteger as populações indígenas do país contra esse vírus devastador”, solicita o manifesto.

Ao Correio, Sebastião Salgado falou da importância de uma ação rápida dos poderes da República. “Tentamos chamar a atenção da presidente da República, do Judiciário, Legislativo, para liberar o território indígena dos invasores. Temos um risco real do desaparecimento da comunidade indígena. É do conhecimento do governo o problema. É de conhecimento do governo que desmontou os filtros de penetração nesses territórios que são protegidos pela Constituição Federal. É de conhecimento que o coronavírus pode exterminar grande parcela dessa população. É um genocídio, uma morte anunciada. E se as autoridades não tomarem uma posição, o Brasil passará a ser o responsável pela tragédia”, alertou.

“As pessoas que assinaram a lista, que é significativa, todas têm uma preocupação muito grande com o que está acontecendo. É uma preocupação humanitária. As pessoas têm consciência do que está ocorrendo. As organizações indígenas estão pedindo socorro. Estão reunidas, e nunca houve tanta invasão em territórios indígenas e nem tanto consenso dentro das comunidades indígenas sobre o perigo”, afirma o fotógrafo.

“Eu gostaria que as autoridades tomassem a responsabilidade de criar uma força tarefa para desobstruir o território indígena dos invasores. Que respeitem a Constituição. A lei tem que ser aplicada. É preciso um mandato para permitir que o Exército entre nessas regiões e salve esses povos”, pede.

Procurada, a Fundação Nacional do Índio (Funai) respondeu por meio de nota, e disse compreender “a necessidade de que pessoas estranhas à comunidade não permaneçam em Terras Indígenas, sobretudo neste momento em que se faz necessário o isolamento social frente à pandemia do novo coronavírus”.

“Nesse sentido, a Fundação vem atuando na vigilância, fiscalização e monitoramento dos territórios indígenas, por meio de suas unidades descentralizadas, e em parceria junto a órgãos governamentais, ambientais e de segurança pública, no sentido de articular e fortalecer ações conjuntas  de proteção e fiscalização  nas áreas pertencentes aos povos tradicionais”, justifica o órgão. (Fonte Correio Braziliense)
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AUTORA DE LIVRO QUE 'PREVIU' PANDEMIA EM 2020 NÃO LEMBRAVA DE TRECHO: ‘LEVEI UM SUSTO’

Melissa Tobias ficou surpresa ao acordar na última segunda-feira, 30, com centenas de mensagens em suas redes sociais sobre o livro “A realidade de Madhu”, escrito em 2013 e lançado há seis anos. Mais precisamente sobre a página 183. É que em sua obra de ficção científica existe um trecho, no mínimo, curioso, que "previu" uma pandemia viral que ocorreu em 2020 e matou 3 bilhões de pessoas no planeta Terra por conta de um vírus psicossomático. Premonição? Vidência? Profecia?

“Nada disso. Não sou médium nem vidente, não vejo espíritos e não falo com ETs, infezlimente. Adoraria, inclusive”, descarta ela, que sequer se lembrava te ter escrito sobre o assunto: “Foi muito louco porque quando recebi a foto da página do livro no meu celular logo pensei: ‘vou desmentir essa fake news’. Mas quando abri o livro, estava lá. E, juro, eu não recordava. Fui mostrar para o meu marido que também ficou surpreso”.

Melissa, porém, se apressa em dizer que, sim, foi ela mesma que escreveu, mas na época se baseou no estudo da Naturologia e dos escritos de Chico Xavier. “Existia uma profecia do Chico Xavier que diz que 2019 seria o fim de uma Era. Que iríamos atravessar uma espécie de portal. Como estudo Naturologia, e ela tem como um dos pontos falar das doenças que são quase todas psicossomáticas, ou seja, criadas pelo nosso subconsciente, na nossa cabeça, calhou de juntar as peças”, justifica.

Como o livro foi escrito em 2013, Melissa imaginava que 2020 fosse um período de espaço tempo um futuro distante. A história de Madhu, protagonista, surgiu após um sonho. “Sonhei com uma menina que estava no futuro e encontrava um ser híbrido, se apaixonava por um androide e por aí vai. Nem era para virar um livro. Só que quando vi tinha 150 páginas e pensei, por que não?”, recorda ela, que é designer de interiores e foi comissária de voo antes de se jogar nas letras.

Com muito custo, Melissa peregrinou atrás de uma editora e acabou tirando do próprio bolso o dinheiro para a publicação. “Na época, a tiragem foi de 2 mil exemplares. Gastei cerca de R$ 15 mil e até hoje não recuperei”, lamenta ela, sobre a primeira obra que fez.

Até hoje. Porque o livro será reeditado após seis anos. Melissa assinou a renovação de contrato com o Grupo Novo Século, de São Paulo, e novos livros serão impressos e disponibilizados em e-book. “Ainda estou suspresa com tudo isso. Não vamos mudar nada nele. Mas quero deixar claro que se trata de uma ficção científica, gênero que eu escrevo. Não é um livro espírta nem de autoajuda”, avisa.

“Em 2020, quando a Terceira Realidade terminou de envolver todo o planeta Terra, uma pandemia global matou mais de três bilhões de terráqueos. Foi um momento muito caótico que durou dois anos. Foi uma pandemia viral psicossomática que penetrava somente em corpos incompatíveis com a vibração de amor ao próximo. Não havia para onde fugir”.

A sinopse apresenta a história da seguinte maneira: “Nesta ficção científica, Madhu é abduzida por uma nave intergaláctica. Abduzida e confinada na Ala dos híbridos, Madhu terá que descobrir a razão do interesse dos alienígenas por ela. Na busca por essa descoberta, faz amizade com uma híbrida e se apaixona pelo androide Niki. A bordo da colossal nave extraterrestre, Madhu aprenderá importantes lições, superando medos profundamente enraizados”.

Melissa ainda está impactada pela procura por seu livro, esgotado em todas as livrarias do país. Aos 42 anos, ela já não esperava a fama com a escrita. Fã de sci-fi, ela sabe que o nicho para o qual escreve ainda é restrito no Brasil. Mas apesar de dizer que tudo não passa de um faz de conta, ela admite que pode não ter sido por acaso. (Fonte: Extra Digital)
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O QUE DIZ A ECOLOGIA HUMANA A RESPEITO DA EXPLOSÃO DO COVID-19

De forma repentina, um ser invisível, um vírus (COVID-19), fez a humanidade “parar para parar”. Como alerta Krenak: “fomos obrigados a viver um estado de meditação involuntária”. 

O padrão civilizatório desenhado pelo “sucesso” da nossa espécie (Homo sapiens sapiens) sobre os ecossistemas planetários, levou a Terra (Gaia), esse Superorganismo Vivo, do qual fazemos parte, a gritar, a reagir a este projeto étno e ecocida que empregamos como valor primordial da nossa existência que prova: a humanidade da humanidade não chegou! Provável que estes modelos civilizacionais continuarão em disputa pós-pandemia.

Hoje nos sentimos aprisionados, olhando o mundo pelas janelas reais, simbólicas e imaginárias e, como nos tempos das grandes feras (mamutes gigantes, tigres dente-de-sabre), nos sentimos caçados, agora, por um ser invisível que disputa o controle do mundo com a espécie humana.

Como afirmou a física nuclear e ambientalista Vandana Shiva, “um pequeno vírus pode nos ajudar a dar um grande passo à frente para fundar uma nova civilização planetária ecologista, baseada na harmonia com a natureza. Ou, então, podemos continuar vivendo a fantasia do domínio sobre o Planeta e continuar avançando até a próxima pandemia. E, por último, até a extinção. A Terra seguirá, conosco ou sem nós.”

Pensar a relação da espécie humana com os ecossistemas da Terra, suas consequências positivas e negativas, é chave principal da ética da Ecologia Humana. Assim, nesse momento específico da nossa história socioambiental, evocando os saberes de diversos ecólogos humanos nacionais e internacionais, estaremos, no dia 03 de maio de 2020, às 10 horas, conversando sobre O QUE DIZ A ECOLOGIA HUMANA A RESPEITO DA EXPLOSÃO DO COVID-19 EM ESCALA PLANETÁRIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O FUTURO DA ESPÉCIE HUMANA.

Participe! Acessem a transmissão em:
https://www.facebook.com/contato.sabeh
Até lá!
(Professor doutor Juracy Marques (Pós-doutor em Ecologia Humana) – Mediador.
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