Morre uma das maiores estrelas da Era de Ouro do Rádio



Uma das maiores estrelas da era de ouro do rádio brasileiro, morreu hoje (13), no Rio, aos 91 anos, a cantora e atriz Marlene. Ele estava internada desde o último dia 7 no Hospital Casa de Portugal, com quadro de pneumonia severa, e sofreu falência múltipla dos órgãos, vindo a morrer por volta das 17h15 desta sexta-feira.

De família de origem italiana, a paulistana Victoria Bonaiutti de Martino, nascida em 1922, ingressou no meio artístico contra a vontade dos pais em 1940, na Rádio Tupi de São Paulo. Em 1943, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a atuar nos cassinos Icaraí e da Urca. Com o fechamento dos cassinos, foi trabalhar nas emissoras de rádio da então capital federal.

Foi na Rádio Nacional, onde estreou em 1948, no Programa César de Alencar, que Marlene alcançou imenso sucesso popular e protagonizou uma disputa com a maior estrela da emissora na época, a cantora Emilinha Borba. O auge da disputa, que mobilizava os fãs-clubes das duas cantoras, foi a votação da Rainha do Rádio de 1949, vencida por Marlene de forma espetacular, com o apoio publicitário de uma fábrica de bebidas.

Eleita Rainha do Rádio, Marlene ganhou um programa exclusivo na Nacional, Duas Majestades, e uma participação no Programa Manoel Barcelos. A rival Emilinha, por, sua vez, era a estrela exclusiva do Programa César de Alencar.

Intérprete de sucessos como Lata d'Água na Cabeça, Zé Marmita, Sapato de Pobre, Que nem Jiló eMora na Filosofia, Marlene ambicionava mais do que ser a cantora de sambas e marchas populares durante o período carnavalesco.

Além dos discos em 78 rotações, gravou, a partir de 1956, mais de 30 LPs, entre eles uma série, em 1968, para o Museu da Imagem e do Som (MIS), em que revivia a história do carnaval. Um de seus últimos trabalhos foi o CD e DVD Marlene, a Rainha e os Artistas do Rádio, gravado no histórico auditório da Rádio Nacional e lançado em 2007.

Com o então marido, o ator Luís Delfino, passou a contracenar na Nacional no programaMarlene, meu Bem. Atuou também no teatro musical, fazendo turnês por todo o país, no teatro dramático, onde se destacou em 1973 na peça Botequim, de Gianfrancesco Guarnieri, e no cinema, tendo participado de 11 filmes, entre 1944 e 1982.

A carreira internacional também teve destaque nos anos 1950, com turnês pela América do Sul, pelos Estados Unidos e na França, onde cumpriu temporada de quatro meses no Teatro Olympia, em Paris, a convite da cantora Edith Piaf, que a conheceu no Rio.

Por decisão da família, o corpo de Marlene será velado a partir das 8h de amanhã (14) no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes, centro do Rio, onde ela atuou em diversos musicais e shows. Ainda não há local e horário marcados para o enterro.


Fonte: Agencia Brasil
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Carlos Laerte lançará livro na segunda-feira 16, em Petrolina



Depois de um concorrido lançamento em Belém do Pará, no último sábado (7), com ampla cobertura da imprensa, inclusive matéria de meia página no Diário do Pará, será lançado nesta segunda-feira (16), na Livraria SBS, em Petrolina – PE, o livro Crônicas do Amor de Totonho e Raquel, do poeta, jornalista e publicitário Carlos Laerte.
O evento, que começa às 20h, com um show musical do grupo Atrio (Wagner Miranda, João Lourenço e Celso José), vai apresentar ao público local a história dos avós paternos do autor e as origens das famílias Lopes e Sá, que vieram de Portugal em 1558, ainda no tempo do Brasil Colônia.
Concebida a partir de pesquisa oral e documental, a obra resgata em 200 páginas a trajetória do casal Totonho e Raquel, que começou em meio a caatinga, no interior do município pernambucano de Parnamirim e depois ganhou o mundo através das histórias de vida de 13 filhos, muitos netos, bisnetos e trinetos. 

O livro também intercala os acontecimentos familiares com aspectos outros da cultura, do imaginário popular e da memória histórica nordestina. Segundo Carlos Laerte, que também assina a capa e as fotografias, o projeto do livro levou quatro anos, incluindo viagens por quase todo o país para a coleta de informações e depoimentos.
De acordo com o cantor e compositor Maciel Melo, que assina a apresentação, trata-se de “…Um livro enxuto como as terras do sertão, cheio de veios, fendas e rachões, por onde desfilam nomes e sobrenomes carregados de crônicas, histórias e fábulas pitorescas, destrinchadas pelas veredas da existência, batizados pelo desejo da bonança e abençoados pela providência divina…”.
Carlos Laerte é autor dos livros: Suspiros de Imaginações (Poesia – 1981); Sementes (Poesia – 1983) – estes dois com o poeta Lênio Ferraz; Poemando (Poesia – 1986); O Quarto ( Poesia – 1997); Memória Sanfranciscana – 80 anos da Marinha do Vale do São Francisco e outras Histórias” – em parceria com Maria Isabel Figueiredo – Bebela ( Histórico – 1999), e Rio que Passa (Crônicas e olhares – 2007).
Toda a renda do livro, Crônicas do Amor de Totonho e Raquel será revertida para uma entidade de assistência social de Petrolina – PE. O lançamento conta com o apoio cultural do Sesc Petrolina, Nelbe Assessoria, Jardim Buffet, Bistrô & Atelier, Rio Sol, Sucos Grand Valle, Gráfica Franciscana e SBS Livraria Internacional.
Fonte: Clas Comunicação
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Luiz Gonzaga era apaixonado por Futebol

Se estivesse vivo, Luiz Gonzaga completaria 102 anos em  13 de dezembro de 2014.

Sem dúvida alguma, esta é uma data especial para todos os nordestinos, que admiram esse filho ilustre de Exu, que retratou como um poucos a região.

 Em entrevista ao Bate Bola Nacional, o músico e radialista da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, José Sergival da Silva - o Sergival - recebeu Luiz Gonzaga e ele contou curiosidades sobre a história e paixão pelo  futebol. Ele era apaixonado pelo esporte e teve até um time com seu nome. No Rio de Janeiro torcia pelo Botafogo e no seu Pernambuco o preferido era  Santa Cruz de corpo e alma.


Em sua discografia constam  músicas com futebol como tema. Siri jogando bola, Hino do Batistão e Lá vai a pitomba. Em 1987, Luiz Gonzaga foi homenageado pelo sobrinho, conhecido por Piloto que criou um time com o seu nome em Exu, a 630 quilômetros da capital pernambucana.


O Gonzagão Futebol Clube disputou a sua primeira partida contra uma equipe de Araripina. O Seu Lua fez questão de dar o ponta pé inicial. A imagem acima  foi o último registro de Luiz Gonzaga como torcedor.
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Fé e Tradição marcam a festa de Santo Antônio em Barbalha, Ceará

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, cantou que a Festa de Santo Antonio de Barbalha, Ceará, era um dos mais bonitos encontros de religiosidade. Este evento passará a ter registro histórico como Patrimônio Imaterial, a partir desde ano. O inventário sobre a festa foi  encaminhado para avaliação do Conselho Consultivo do órgão, em Brasília. 


O ritual do pau da bandeira e cortejo no dia da abertura da Festa de Santo Antônio de Barbalha se tornou uma das principais atrações da festa. Milhares de pessoas, todos os anos, vão a cidade participar de um evento que se tornou referência na cultura popular brasileira. Foram colhidos mais de 3 mil registros para compor o relatório.

 Barbalha foi reconhecida por lei estadual, como Capital dos Festejos de Santo Antônio. A reunião da cultura popular com uma tradição secular, voltada à religiosidade, fortalece a riqueza do patrimônio que a cidade de constitui atualmente.


Segundo o superintendente do Iphan, no Ceará, Ramiro Teles, esse é um registro histórico de grande importância para a cidade, além de ser uma ação de salvaguarda desse patrimônio, que um dia pode até acabar. Mas, diz ele, passa a ser registrado como algo que realmente ocorreu, se um dia tiver que acabar, mostra que teve importância dentro do contexto cultural, social e fez parte de uma história, que será perpetuada pelo forte apelo existente no contexto cultural e religioso de Barbalha.

Uma exposição museográfica permanente, no Casarão Hotel, neste município, mostra o trabalho que tem sido realizado na cidade desde 2003.


Desde 1928, Barbalha abre os festejos em torno de Santo Antônio de Pádua com a celebração do Carregamento do Pau da Bandeira. A celebração tem início ao alvorecer, após a missa na Igreja Matriz de Barbalha em homenagem ao padroeiro da cidade, e é comandada pelo "Capitão do Pau".


O Iphan ressalta que existem poucos trabalhos acadêmicos defendidos e publicados sobre a Festa e que, dessa forma, a publicação pretende provocar o preenchimento de uma lacuna editorial e também servir de leitura inicial, estimulando novas pesquisas sobre a celebração.


A publicação tem como organizadores Igor de Menezes Soares e Ítala Byanca Morais da Silva, historiadores que integram a Superintendência do Iphan no Ceará, e reúne artigos de diversos autores, abordando variadas facetas da festa e de suas múltiplas leituras.

A seleção de autores e imagens foi fruto das pesquisas desenvolvidas no âmbito do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) da celebração, que compõe o dossiê de registro da Festa como Patrimônio Cultural Brasileiro.

O acervo de registros da festa é composto por entrevistas, fotografias, matérias em jornais, revistas e outros periódicos, além do próprio INRC.

Fonte: Secretaria de Cultura e Turismo de Barbalha/Ceará

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Dominguinhos é mais um mês junino de saudades


No Nordeste a tradição das 18h é a família escutar a hora do Angelus. Lembrei hoje que  foi nesta hora Divina que Dominguinhos morreu, desencarnou! Um descanso para quem lutava  mais de 6 anos para sobreviver a um câncer no pulmão. Em 2014 é o segundo ano junino sem o puxado da sanfona de Dominguinhos.

Dominguinhos, nascido em Garanhuns, agreste de Pernambuco continuará sendo um dos mais importantes e completos músicos, instrumentistas, tocador de sanfona. É imortal em discos, DVD e milhares de entrevistas por este Brasil afora.

Filho de Chicão, afinador de sanfona de 8 baixos e de Dona Maria soube também guardar a honra e gratidão de ter "aprendido umas lições" de Luiz Gonzaga, Rei do Baião, que um dia anunciou ser o Dominguinhos o seu mais legitimo seguidor, o verdadeiro herdeiro musical.

Dominguinhos e seu talento de tocar sanfona agradava as mais variadas plateias, indo do jazz aos dançadores do forró pé de serra. Foram 72 anos puxando sanfona respeitando os 8 baixos de Januário,  pai de Luiz Gonzaga e de seu pai Chicão.

Dominguinhos sempre teve o compromisso com nossas raízes. E para os gonzagueanos fica agora a certeza que temos que aumentar nosso compromisso com o Forró e o Baião. Saudade da fala cadenciada como a toada do aboiador. Saudade do olhar triste, solitário/solidário de um carinho e atenção que conquistava a todos no primeiro aperto de mão e da voz quente quando tocava e cantava.

Saudade o nosso remédio é cantar...Saudade danada de Dominguinhos


Fonte: Arquivo Ney Vital- com Valdomiro e Dominguinhos
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Araripina promoverá o I Encontro de Blogueiros do Araripe


A cidade de Araripina vai promover  o I Encontro de Blogueiros do Sertão do Araripe,entre os 27 e 28 de junho, na Câmara de Vereadores. O evento reunirá blogueiros, faceboqueiros, twitteiros, editores de portais e sites, radialistas e comunicadores em geral para juntos discutirem assuntos relacionados a blogosfera brasileira.

O  organizador do evento, Renato Araújo, editor do Blog Visão do Araripe aponta que a presença da diretoria da ABLOGPE valoriza o debate entre os comunicadores.
 
"A presença da ABLOGPE será importante na discussão de ação dos blogueiros. A região tem um desejo de ter um núcleo da entidade, onde a cidade escolhida foi Araripina, a maior cidade do Sertão do Araripe, com seus 80 mil habitantes", revela Renato Araujo.

A cidade de Araripina fica a 683 KM de Recife, distante de Vitória de Santo Antão 634 KM, distante de Bom Conselho 548 KM e de Bom Jardim 642 KM, cidades onde residem uma parte da diretoria da ABLOGPE. 

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Cantador Aldy Carvalho lança cd Cantos de Algibeira em Petrolina

Depois de cumprir uma jornada de pré-lançamento do CD Cantos de Algibeira, em São Paulo,  o poeta cantador Aldy Carvalho faz o lançamento em Petrolina e região do Vale do São Francisco.
Defensor da cultura brasileira, Aldy valoriza o sertão. Alforje foi  o nome de um dos cds do cantor e compositor pernambucano de Petrolina Aldy Carvalho. Alforje é  sinônimo de bisaco, bornal, capanga, apetrecho de muita utilidade para o sertanejo, que nele transporta parte de sua alma.
 “Todos nós carregamos um alforje e nele nossas coisas, tangíveis e intangíveis, materiais e imateriais, preciosidades, significantes e significados. Com a algibeira acontece o mesmo. Por isto o nome que também transportamos na alma e  Carregamos nossos sertões por onde andamos", revela Aldy ao participar do Programa Forró do Povo, apresentado na Rádio Grande Rio Am, do radialista Carlos Augusto, criador da Jecana do Capim..
"Na nossa jornada, seja no início ou já bem longe léguas percorridas, de partida ou de chegada, todos carregamos um alforje, uma algibeira, um chapéus de couro, um gibão", retratou Aldy Carvalho.
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