Irmãs Nordestinas uma sanfona branca presente de Luiz Gonzaga



Maria de Lourdes Batista e Socorro. As Irmãs Nordestinas nos ano 70 conheceram Luiz Gonzaga, Rei do Baião e este ao contemplar a desenvoltura de uma interpretação de um choro sentenciou: "Vou lhe presentear com uma sanfona branca".

Elas contam que não foi executado um choro fácil. "Escolhi um difícil e Luiz Gonzaga logo disse que menina para fazer a sanfona falar, tocar".  Tudo isto numa sanfona de 80 baixos.

A palavra do Rei foi cumprida em 1984 quando Maria de Lourdes esteve em Exu e ganhou das mãos de Luiz Gonzaga, a sanfona branca. "E ainda ganhei um disco autografado", revela a sanfoneira "Lourdinha" como é conhecida em Petrolina.

As Irmãs Nordestinas nasceram em São José do Egito, Pernambuco.  Não foi por acaso que Luiz Gonzaga viu logo  a agilidade e habilidade, talento e ousadia ao puxar a sanfona de 80 baixos, pois Lourdinha é filha do melhor sanfoneiro de São José de Egito, Pedro Bentinho, homenageado com Medalha de Honra ao Mério-Centenário de São José do Egito.

As Irmãs Nordestinas ainda fazem shows. "Sempre faço apresentações é só chamar que a gente faz a sanfona roncar neste Nordeste afora".
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Cooperar: Paraíba vence prêmio nacional com projeto de reciclagem de resíduo urbano

O subprojeto de reciclagem de resíduos da Associação dos Catadores de Material Reciclado (Ascamare) de Bonito de Santa Fé, Paraíba,  financiado pelo Governo do Estado através do Projeto Cooperar e Banco Mundial, foi um dos quatro vencedores da primeira edição do Prêmio Cidade Pró-Catador promovido pela Secretaria-Geral da Presidência da República. O resultado foi divulgado no site oficial do Governo Federal.

Os outros contemplados foram os municípios de Arroio Grande (RS), Crateús (CE) e Ourinhos (SP).

O prêmio tem como objetivo reconhecer e dar visibilidade às prefeituras cujas práticas com inclusão social e econômica de catadores possam ser referências para incentivar outros municípios a implementarem suas iniciativas.

Também tem a finalidade de aprofundar o conhecimento dos gestores públicos federais, estaduais e municipais sobre políticas públicas de reciclagem, coleta seletiva e inclusão social e econômica de catadores, e criar um banco de boas práticas.

A premiação acontecerá em São Paulo durante o Natal da presidenta Dilma Rousseff com os catadores de materiais recicláveis e população de rua, no próximo mês.

Além do reconhecimento, dois representantes de cada experiência – um gestor público municipal e um catador – serão contemplados com viagens para conhecer experiências internacionais de reciclagem.

O Subprojeto de Reciclagem de Resíduos Sólidos foi contemplado com recursos do Cooperar no valor de R$ 399,8 mil investidos em obras, instalações e equipamentos, como a construção de galpão para triagem com área coberta de 273 m2, caminhão com tela de proteção, garagem, equipamentos e material permanente, empilhadeira elétrica manual, balança digital, 10 carrinhos manuais para coletar recicláveis, 16 contentores de resíduos sólidos, prensa mecânica e outros, além de material de consumo, como luvas, máscaras para proteção e fardamento. O terreno de 2 hectares foi conseguido em parceria com a Prefeitura Municipal.

Dos 63 municípios inscritos no Prêmio Cidade Pró-Catador, dez foram selecionados na primeira etapa: Arroio Grande (RS), Bonito de Santa Fé (PB), Crateús (CE), Itaúna (MG), Lavras (MG), Manhumirim (MG), Novo Hamburgo (RS), Ourinhos (SP), Santa Cruz do Sul (RS) e Tibagi (PR).

Qualidade de vida – Para a presidente da Ascamare, Rita da Silva Miguel, que trabalhava como gari e agora também é responsável pela coleta seletiva de Bonito de Santa Fé, o prêmio é um reconhecimento do trabalho feito. “Antes, com o preconceito, nós éramos escanteados, e agora estamos mostrando que temos valor para a sociedade”, destacou.

Rita da Silva disse que o Cooperar foi à base de tudo, pois antes do apoio do órgão em 2012, não tinha sequer o fardamento para trabalhar. “Com a coleta melhorou muito e ainda vai melhorar mais. Com os ganhos, minha feira passou a ser maior e ainda comprei a mobília da minha casa”, lembrou.

De acordo com o extensionista da Universidade Federal da Paraíba, Tarcísio Valério da Costa, que foi responsável pelo projeto de implantação da coleta seletiva em Bonito de Santa Fé, para consolidar a ação, a associação passou por um período de capacitação sobre associativismo, economia solidária e educação ambiental, em parceria com a UFPB, e passou por oficina de capacitação imersa pelo Método Itog (Investimento, Tecnologia, Organização e Gestão) do Cooperar.

Além disso, toda a cidade praticamente foi envolvida na capacitação com campanhas educativas e palestras, que continuam sendo feitas nas escolas, associações e nos meios de comunicação locais.

Tarcísio Valério lembrou que após a implantação da coleta, em março de 2012, a associação chegou a produzir em três meses cerca de 2 toneladas de material reciclável. Hoje, mensalmente tem uma produção de 7 toneladas e faturamento de R$ 3,8 mil, divididos entre os 113 associados. A produção do material é vendida para uma empresa de reciclagem de Juazeiro do Norte (CE).

Adesão – A cidade também aderiu à coleta seletiva e duas vezes por semana os moradores dividem em sacolas plásticas os resíduos gerados em suas residências, separando o material orgânico do material reciclável (vidros, papelão, alumínio, entre outros).

O material coletado vai para dois Pontos de Entrega Voluntária (Pev), de acordo com calendário semanal distribuído pela Ascamare.

Tarcísio destacou que reciclar é bom tanto para o meio ambiente como para quem recicla. Mas lembrou que as pessoas ainda não atentaram para a iniciativa, pois apenas 55% dos resíduos produzidos são recicláveis e 45% não são aproveitados e o destino infelizmente são os aterros sanitários.

Ele disse que dados do Ipea de 2010 revelam que o potencial da cadeia produtiva de recicláveis pode chegar a gerar uma movimentação financeira de R$ 8 bi com a implantação de políticas públicas para o segmento. “A indústria da confecção, por exemplo, utiliza 32% de pet”, informou.

O Prêmio Cidade Pró-Catador conta ainda como parceiros com o Ministério do Meio Ambiente, Fundação Banco do Brasil, Ipea e o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.

Fonte: Secom/PB
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Festa 101 anos Luiz Gonzaga: Encontro de Sanfonas de 8 Baixos

Dentro da programação do Festival Pernambuco Nação Cultural 2013-101 anos de Luiz Gonzaga já está confirmado o primeiro "Encontro de Sanfonas de 8 baixos do Seu Januário", que será realizado na Fazenda Araripe, localizada em Exu, outrora morada da família Gonzaga.

Viva os oito baixos de Januário!!!

O sanfoneiro e pesquisador de sanfona de 8 Baixos, Leo Rugero diz que "será uma honra exibir  o filme "Com Respeito aos Oito Baixos" novamente em Exu, bem como estar ao lado e tocar sanfona de 8 baixos meu mestre Zé Calixto e de Luizinho Calixto, dois expoentes máximos do fole de oito baixos nordestino".

O evento também contará com a participação de Seu Bilino de Moreilândia, último remanescente do fole de oito baixos no sertão do Araripe.

Dia 12 de dezembro – Quinta-Feira

I Encontro de sanfonas de 8 Baixos de Seu Januário.
Falando com Arlindo, Severino, Chiquinha, Zé Gonzaga
Programação
16horas: Roda de prosa com Sanfoneiros de 8 baixos e pesquisadores e homenagens aos seguidores dos 08 baixos
18horas: Exibição do Documentário e Livro “Com respeito aos 8 baixos” do Cineasta e sanfoneiro Léo Rugero;
20horas: Show com Bilino dos 8 baixos
22horas: show com: Zé Calixto, Luizinho Calixto e Leo Rugero
Local: Fazenda Araripe
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Orlando Tolentino, em nota, repudia declarações do Vereador Ronaldo Cancão

Nota: Orlando Tolentino Ramos repudia declarações do Vereador  Ronaldo Cancão:

Diante dos últimos acontecimentos, onde foram expostas declarações minhas a respeito do trabalho do ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e com a resposta do vereador da cidade de Petrolina, Ronaldo Cancão, venho novamente ao seu Blog esclarecer alguns pontos relevantes e com isso espero encerrar o assunto, pois diante das palavras que irei expor, não há o que questionar.

Todos nós, moradores de Petrolina, que residem aqui há pelo menos 20 anos, já puderam vivenciar um pouco da política da região e sabem sim da fama do tal asfalto sonrisal , atribuído ao então prefeito, Fernando Bezerra. Não foi apenas uma Rua, ou Avenida que tiveram o asfalto deteriorado em tão pouco tempo.

Vários pontos da cidade sofreram com o problema que se arrastou durante muito tempo em nossa cidade. Hoje, felizmente, não podemos mais ver a má qualidade das obras do socialista, pois outros gestores trataram de resolver o problema, restaurando o que foi mau feito. O fato, ficou marcado na história de Petrolina e sempre foi amplamente divulgado na mídia, o que é possível ser claramente observado em uma breve busca nos arquivos da internet.

Outro fato que nós moradores não enxergamos são as Avenidas rasgadas, duplicadas e modernas ditas pelo vereador. Nos últimos anos, o trânsito da nossa cidade passou por diversas mudanças, onde tivemos que mudar o sentido de várias faixas para, ai sim, garantir Avenidas e Ruas mais largas, dando mais comodidade a um trânsito que já começa a se mostrar caótico, justamente pela falta de planejamento das gestões anteriores, que não pensaram no futuro, nem na questão da mobilidade urbana, hoje tão discutida pelos políticos.

Em casos mais recentes, nos deparamos com as “cisternas sonrisal”. De fato elas não dissolvem. Mas praticamente derretem, passando por um processo de deformação que as tornam inutilizáveis. Mais uma vez, o fato, também foi amplamente divulgado, inclusive a nível nacional, pela mídia. Caso tenham dúvidas, senguem fotos, em anexo, das famosas cisternas de polietileno que não suportam as altas temperaturas do nosso sertão. Não temos má vontade em enxergar a alegria do povo sertanejo, apenas não somos cegos, nem surdos, para não ver e escutar as queixas da nossa população sobre os reservatórios que não estão a contento.

Por fim, acho uma falta de respeito absurda entrar no campo pessoal de pessoas dignas que a custo de muito esforço e trabalho conseguiram vencer as dificuldades impostas pela vida. Sou natural de Chorrochó, na Bahia e muito cedo fui estudar em Salvador, juntamente com mais cinco irmãos, todos filhos de uma professora / diretora de uma escola pública e de um comerciante. Estudei na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), onde conclui o curso de Engenharia Agronômica e na Facape, onde me formei no curso de direito. Em 1993 prestei concurso para uma das instituições mais sérias do país e me tornei Agente da Polícia Federal, onde servi com zelo, dedicação e probidade, chegando a ser inclusive representante sindical.

Infelizmente, devido a um acidente que sofri quando estava em uma operação da Polícia Federal, fiquei com sequelas que me levaram a aposentadoria, pois não tinha mais condições de continuar servido ao órgão. Fato que foi confirmado diante de laudos médicos.

Sou casado há quase vinte anos com Maria do Socorro, servidora pública, com quem tenho três filhos. Comento sobre esse momento da minha vida, para que saibam que nada caiu do céu na minha vida. Tudo que tenho até hoje foi fruto de muito trabalho e dedicação. Aqui, não cabe brechas para mais comentários pessoais e maldosos como os proferidos pelo vereador , que inclusive coloca em questão a minha integridade moral e minha honra como cidadão que cumpre os seus deveres honestamente.

Desde o ano de 2009 trabalho com o prefeito Julio Lossio (PMDB), motivo de muito orgulho para mim, pois sei que faço parte de um governo integro e participativo, com um olhar diferenciado para os mais humildes. Diante dos últimos acontecimentos, não é mais necessário proferir palavras em defesa do prefeito Julio Lossio, pois tanto através da Justiça, quanto do que pudemos observar nas ruas, sabemos que trata-se de uma gestão que vem sim fazendo a diferença, buscando o melhor para a nossa Petrolina. Pudemos ver, que Lossio no governo, é sim a vontade do povo e somente políticos sérios e juntos, conseguem tamanha aprovação da sociedade.

Com essas palavras, encerro a minha participação em uma questão que nem deveria ter sido levantada. Possuo hoje um cargo público, mas isso não dá o direito de que o vereador tente devastar e denegrir a minha vida pessoal. Vamos ser éticos e manter o nosso discurso no campo político, sem ofensas ou levantando falso ao próximo.
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Reforma Agrária: clima tenso entre MST e Fazendeiros no Sertão

Agricultores ligados ao MST ocuparam hoje pela manhã a Prefeitura de Lagoa Grande.

A deputada Terezinha Nunes (PSDB) fez um relato indignado  na Assembleia Legislativa de Pernambuco, sobre a visita que fez à região do Vale do São Francisco, que tem sido palco de invasões de fazendas e vinícolas por integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST). Segundo ela, o clima é de pânico entre os moradores, trabalhadores e produtores preocupados com a onda de ocupações.

A deputada esteve no local no final de semana ao lado dos deputados Diogo Moraes, Raimundo Pimentel e Isabel Cristina, para acompanhar o problema que está afetando uma das mais prósperas e produtivas áreas do Nordeste, responsável pela movimentação de 261 mil toneladas anuais de uva de mesa, 5 milhões de litros de vinho fino, além de 100 mil toneladas de sucos de uva.

Para a deputada não se pode admitir que movimentos se invistam de motivação de cunho social para promover invasão a propriedades produtivas. Ela citou o caso da Fazenda Milano, em Santa Maria da Boa Vista, onde sem terras estão acampados desde outubro, mesmo com a justiça tendo concedido liminar para a reintegração de posse.

A parlamentar disso que o processo de assentamento do Movimento dos Sem Terra tem gerado distorções. Ela citou o caso da Fazenda Catalunha, invadida há 17 anos e que hoje está abandonada, parecendo um deserto.

 “O Incra investiu milhões no processo de desapropriação para os assentados, chegou inclusive a entregar 2.400 kits de irrigação aos invasores e hoje está completamente abandonada e depredada”, denunciou.

A coordenação do MST nega as declarações da Deputada Terezinha Nunes.
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Livro Reféns da Seca, de Magno Martins, disponível para vendas nesta terça-feira, 26

Após o sucesso do lançamento do livro Reféns da Seca, realizado nos jardins da Academia Pernambucana de Letras, no Recife, a Editora Carpe Diem, responsável pela publicação do título, informa que a obra vai estar disponível para venda a partir das 18h desta terça-feira (26) na Livraria Cultura do Paço Alfândega e do Shopping RioMar, na Livraria Jaqueira e em todas as lojas do Grupo Imperatriz.

O livro pode ainda ser adquirido através do site da própria editora (http://editoracarpediem.com.br). O investimento para aquisição de um exemplar é de R$ 70.

Reféns da Seca é o quarto livro do jornalista Magno Martins e aborda de forma contundente o drama vivido por mais de cem personagens forçados a lidar diariamente com os efeitos da pior estiagem dos últimos cinquenta anos. Além de relatar fatos inerentes à falta de políticas públicas de convivência com o semiárido, a obra traz, ainda, experiências de sucesso implementadas em países da Ásia e Oriente Médio no combate à seca.
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Pacote bilionário do Governo Federal vai garantir obras rodoviárias

O  Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) lança nos próximos dias um amplo pacote bilionário de obras rodoviárias em Pernambuco, Minas Gerais e na Bahia, além da publicação dos editais para a licitação de quatro pontes no Paraná, em Rondônia e no Pará.

Depois das recentes concessões à iniciativa privada, o Dnit realizará, agora, a maior parte das obras incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC). “Vamos encurtar prazos e acelerar a entrega das obras”, informou o diretor-geral do Dnit, general Jorge Fraxe, ao jornal O Estado de S. Paulo.

A mais vistosa é o chamado Arco Metropolitano do Recife, contorno rodoviário de quase 80 quilômetros. A obra, ainda no anteprojeto, tenta desafogar o pesado tráfego na BR-101, que atravessa uma zona urbana densamente habitada. Quando pronta, ligará o município de Igarassu, ao norte, até o complexo industrial do Porto de Suape, ao sul do Recife.

“Vai ser uma obra maravilhosa”, diz o general Fraxe. A obra, informou, deve custar “algo em torno” de R$ 1 bilhão. “Um pouco mais, um pouco menos.” Isso porque o RDC não prevê a divulgação dos valores exatos do orçamento. A definição do vencedor ocorre pelo menor preço via propostas e ofertas públicas, normalmente com deságio.

Fonte.JC/ Ne10
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