Futebol: Historiador diz que Copa do Mundo pode influenciar o desempenho eleitoral da presidente Dilma

Não são apenas os protestos do movimento #naovaitercopa, atrasos em obras e ameaças de violência durante a Copa do Mundo que podem influenciar o desempenho eleitoral da presidente Dilma Rousseff na sua tentativa de reeleição. Segundo especialistas e até dirigentes do PT, a performance da seleção brasileira dentro das quatro linhas também costuma ter impacto no resultado das urnas.

“O desempenho da seleção certamente terá influência sobre o humor do eleitorado. Na segunda fase podemos pegar Holanda ou Espanha, dois times fortes. Se o Brasil cair logo no começou isso vai abrir um vazio até o final do torneio”, disse o historiador Flavio de Campos, professor da USP e coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Futebol e Modalidades Lúdicas (Ludens).

“Por outro lado, se a seleção for bem, o governo e o PT podem colher dividendos eleitorais”, afirmou o historiador.

Segundo Campos, antes dos protestos de junho todos os governantes associaram seus nomes ao torneio, mas a tendência é que a parte maior da fatura seja debitada na conta de Dilma e do PT. “O tiro saiu pela culatra. Mas se algo der errado o prejuízo maior será do PT porque tanto a Copa quanto os Jogos Olímpicos foram apresentados como conquistas do governo Lula”, completou.

Para Murilo Hidalgo, diretor do Instituto Paraná Pesquisas, a vitória do Brasil na Copa das Confederações ajudou a acalmar o ânimo nas ruas. Ele coordenou uma pesquisa nacional mostrando que, enquanto 79% dos entrevistados aprovam os protestos de junho de 2013, apenas 47% estariam disposto a ir para as ruas durante a Copa.

Campos notou que a linguagem dos estádios deu o tom das manifestações de junho, o que mostra a importância do futebol como fator de identidade cultural do povo brasileiro. Um exemplo seria o grito “o gigante acordou” ouvido durante as manifestações de junho e que a partir da vitória do Brasil na Copa das Confederações ganhou um contraponto vindo das arquibancadas: “o campeão voltou”.

A percepção de que o resultado do Brasil em campo é um elemento importante da corrida eleitoral também tem adeptos na direção do PT. “Se a seleção ganhar vai ser ótimo para Dilma e para o PT. Mas se perder logo no início vai ser uma catástrofe”, avalia o dirigente petista Francisco Rocha, o Rochinha, integrante da direção nacional do partido.

Fonte: Agência Estado
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Eleições 2014: Lula vem ao Nordeste liderar linha de frente de Dilma



 O ex-presidente Lula vai botar o pé na estrada a partir de fevereiro, quando inicia visitas a municípios que são marcos dos principais programas sociais do governo, segundo Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo de hoje. Lula deve começar pelo Nordeste avalia a colunista --,  em comunidades de destaque do Luz para Todos e Bolsa Família.
'Lula já tinha se colocado à disposição do partido para iniciar o périplo a partir de março, mas deve antecipar a agenda. Em ano eleitoral, a estratégia é tomar a dianteira na pré-campanha, enquanto Dilma Rousseff não pode vestir o figurino de candidata.'

Fonte: Folha S. São Paulo/ Monica Bergamo
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MST: Escola Nacional Florestan Fernandes tem objetivo de qualificar educação

Organizada como uma espécie de universidade, a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), fundada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e localizada no município de Guararema (SP), oferece cursos alternativos destinados a grupos organizados da sociedade, como os próprios militantes do MST, os indígenas e também estrangeiros vindos de toda a América Latina e da África.

As atividades e os cursos oferecidos pela escola são organizados para promover a colaboração e a solidariedade por intermédio da socialização do conhecimento e do trabalho.

De acordo com Erivan Hilário, diretor da ENFF, o objetivo da escola é qualificar a luta dos movimentos sociais a partir do conhecimento crítico e da análise da dinâmica social atual.

Para isso, a escola oferece cursos que são ministrados por mais de 500 professores voluntários das mais importantes universidades do país – como a Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e a UFF (Universidade Federal Fluminense) – nas áreas de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, Administração e Gestão Social, Educação do Campo e Estudos Latino-Americanos.

A ENFF conta ainda com uma estrutura de três salas de aula com capacidade para 200 alunos, uma biblioteca com 40 mil títulos (todos obtidos por meio de doações), dois anfiteatros, alojamentos, refeitórios e uma horta para consumo próprio. A manutenção desses espaços é feita pelos próprios alunos. Erivan diz que “na ENFF o coletivo realiza o trabalho que será apropriado de maneira coletiva por todos”.

Pela manhã os alunos têm aulas e durante a parte da tarde todos eles trabalham. Enquanto alguns cuidam da horta, outros se encarregam da organização e limpeza dos espaços. Deste modo, a escola busca criar naqueles que participam de suas formações um sentimento maior de pertencimento e consciência social.

Segundo a Associação dos Amigos da ENFF, os recursos para manter as atividades da escola vem de entidades e simpatizantes do movimento, o que garante a autonomia de seu projeto pedagógico.

Fonte; Por Yahell Luci Lima/Página da web da TVCultura
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Produção de flores movimentou mais de R$ 5 bilhões

A produção de flores no Brasil movimentou R$ 5,2 bilhões no ano passado, com aumento de 13% em relação a 2012, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Kees Schoenmaker. Ele salientou que o valor se refere ao faturamento dos atacadistas e varejistas de flores. Para os produtores, a atividade gerou receita entre R$ 1,2 bilhão e R$ 1,3 bilhão.

 “O atacadista sempre dobra [o preço da produção]”. Observou, também, que sobre o valor é acrescida a parte do varejista, o que acaba resultando nos R$ 5,2 bilhões de faturamento em 2013.

São Paulo é o mais importante estado produtor, apresentando faturamento de R$ 1,8 bilhão em 2013. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, que movimentou R$ 576 milhões, com aumento de 23% em comparação ao valor registrado no ano anterior, de acordo com informação da Secretaria Estadual de Agricultura. O secretário Christino Áureo acredita que a expansão é resultado da profissionalização da atividade nos últimos anos, da diversificação da produção e da oferta de crédito para investimento e custeio.

O presidente do Ibraflor estimou que, em 2014, o crescimento do setor não mostrará grande incremento, devendo fechar com alta em torno de 8%. Isso resulta de vários fatores. Entre eles, citou o Dia Internacional da Mulher, que este ano cairá no sábado depois do carnaval. “Sábado não é um dia bom. Depois do carnaval, é pior ainda”, manifestou.

Fonte: Agência Brasil
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Organizador do "rolezinho do shopping" em Petrolina presta informações na delegacia

A blogueira Josélia Maria reproduziu nesta terça-feira, 21, na Rádio Cidade am 870, a confusão causada pelo estudante Yuri Sanderson, acusado de postar na rede social convite para um "rolezinho  no shopping Petrolina".

Yury já prestou esclarecimentos na Delegacia de Polícia Civil. De acordo com o delegado ele foi convidado a prestar informações por ser considerado o organizador do evento. Yuri Sanderson disse que desistirá do evento. O encontro foi marcado pelo  Facebook para acontecer no dia 1º de fevereiro.

“Por mim não acontece mais. Na verdade a intenção não era esta, a coisa ganhou proporções que eu não esperava e eu não vou querer me responsabilizar por eventuais problemas. Vou postar uma nota no Facebook explicando sobre isso”, disse Yuri em depoimento ao repórter Evanílson Barbosa, o ‘Cancãozinho’, da Petrolina FM.

Fonte: Rádio Cidade Am870/Petrolina FM/Rádio Jornal
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Facebook não é mesa de botequim


Uma semana após postar um comentário de sete linhas no Facebook, o professor universitário Ademir Ferraz voltou a utilizar a sua linha do tempo mais de 30 vezes para encampar vários papéis: de vítima, arrependido, mal interpretado, perseguido e, por fim, de possível candidato a deputado e arauto da bandeira heterossexual. Acusado de disseminar homofobia na rede, já tem contra ele 62 queixas na ouvidoria da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), onde ensina há mais de 30 anos. Uma sindicância foi aberta pela universidade para apurar tais denúncias.

Involuntariamente, foi como internauta que o docente reacendeu o debate sobre a utilização das mídias sociais como plataforma de opinião pessoal ao expressar em seu perfil, no dia 9 de janeiro, entre outros termos adjetivados, que tem “ódio a homo galinha”. Alvo de duros questionamentos, inclusive de seus próprios alunos, patinou entre várias respostas diferentes, sempre negando a titulação de preconceituoso. Não baixou a guarda e convocou virtualmente os heterossexuais a se unirem, ao mesmo tempo em que cogitou pedir perdão de joelhos a quem se sentiu ofendido.

O Diario ouviu profissionais de áreas tão diversas quanto a própria natureza da internet, mas todos convergem para a linha da cautela como princípio básico de qualquer manifestação de opinião on-line: “Nem em mesa de bar se pode dizer tudo o que se pensa e o que se deseja, pois a ausência de freios verbais pode provocar colisão com o ponto de vista do parceiro de conversa, o qual se usar do mesmo expediente iniciará um inevitável e desnecessário conflito”, pontua Antonio Carlos Xavier, professor de Linguística do Departamento de Letras da UFPE e estudioso dos chamados hipertextos (textos digitais que costumam surgir em blocos junto com outros formatos, como imagens, sons e efeitos gráficos).

Em coro, os entrevistados alertam para a falsa ideia de liberdade de expressão sem limites éticos e legais. Algo que ajudaria a explicar a multiplicação de casos polêmicos como o do professor no Brasil e mundo (ver quadro), muitos com implicação direta no trabalho através de demissões ou processos, mesmo que as postagens tenham conteúdo de natureza pessoal.

O jornalista Luiz Carlos Pinto, que no mestrado e doutorado em Sociologia pela UFPE se debruçou sobre as reações da sociedade civil contra ameaças de controle do trânsito de informações na rede, faz uma ressalva antes de registrar sua opinião: “O Facebook não é internet. São coisas diferentes. O Facebook não é público, não é democrático, não é gratuito, muito menos livre. É um negócio com regras privadas e que tem um dono”, diz ele, adicionando que o usuário da rede criada pelo programador americano Mark Zuckerberg paga pelo serviço com muito “tempo e atenção”.

A despeito do conteúdo, postagens como do professor, segundo Luiz Carlos Pinto, dificilmente teriam a mesma carga negativa de uma manifestação publicada numa plataforma tradicional da web. “A visibilidade foi maior porque foi postado em uma rede. Se fosse em um blog institucional da universidade, por exemplo, aquilo possivelmente não teria tanta repercussão”, diz o pesquisador, que disse estranhar o fato de um agente de ensino federal, pago com dinheiro público, contrarie a legislação e incite a intolerância. “A opinião dele dá a medida da cultura política, da cultura homofóbica, do nosso traço nacional. Sou a favor da liberdade de expressão, da mesma forma que defendo a responsabilidade pelos atos civis praticados por cada um”.

Perfil virtual não blinda o cidadão
O procurador de Justiça de Pernambuco José Lopes, que costuma estudar o debate jurídico envolvendo os delitos de internet, explica que os crimes contra a honra de terceiros, incluindo injúria, calúnia e difamação, só podem virar processo se alguém se sentir pessoalmente ofendido com uma postagem e mover voluntariamente uma ação. “O Ministério Público, com exceção do crime de racismo, não atua como titular da ação”, lembra Lopes, que defende a atualização das leis nacionais, com dispositivos específicos para a rede mundial: “Nós estamos mais de dez anos defasados em relação a países europeus. Ofensa à honra é subjetiva do indivíduo. Um bandido com mais de 600 crimes nas costas também tem sua honra. Isso não muda na internet”.

José Lopes lembra que o velho bom senso ainda é o melhor antídoto para evitar problemas: “Não existe pseudoanonimato quando se trata de crime na rede. O perfil virtual não blinda o cidadão que está por trás dele”. Antonio Xavier adota o mesmo tom e sugere que o usuário pense duas vezes antes de pulverizar um pitaco ou comentário: “A internet é sim um território livre, mas as pessoas não estão isentas das consequências que uma verborragia pode lhes trazer. É preciso refrear a língua, ponderar as palavras e pensar no mal-estar que certas coisas postadas podem causar”.

Em tempo: segundo a assessoria de comunicação de UFRPE, as queixas contra o Ademir Ferraz ainda estão em análise na ouvidoria da universidade. Elas serão apreciadas de acordo com a Lei do Servidor Público, que levará em conta apenas o conteúdo postado por ele na função de professor, e não na esfera privada.


Casos polêmicos envolvendo postagens nas mídias sociais
- A jornalista Micheline Borges, do Rio Grande do Norte, publicou em seu perfil que médicas cubanas tinham “cara de empregada doméstica”. Ela responde a um processo por danos morais movido pelo Sindicato das Domésticas de São Paulo.

- A estudante paulista Mayara Petruso, que nas redes sociais publicou que “nordestino não é gente”, foi processada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) por crime de racismo. No ano seguinte, a estudante gaúcha Sophia Fernandes também foi alvo de outra denúncia da OAB pelo mesmo motivo.

- Em um caso emblemático, o deputado Marcos Feliciano (PSC-SP) causou polêmica ao postar no Twitter o comentário “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição”. Ele foi processado no STF por crime de preconceito e sua gestão na Comissão de Direitos Humanos da Câmara foi alvo de vários protestos.

- Justine Sacco, executiva de uma multinacional, foi demitida após postar um comentário no Twitter que provocou repercussão instantânea nas mídias sociais e na imprensa: “Indo para a África. Tomara que não pegue Aids. Brincadeira,
sou branca”.

- O cantor Ed Motta causou polêmica há três anos ao postar que “mulher feia tem que ser megacompetente (risos)”. Criticado, alegou que não sabia que seu perfil no Facebook estava aberto ao público e disse que não passou de “brincadeiras com amigos”.

- O promotor de Justiça de São Paulo Rogério Zagallo foi demitido da universidade privada onde ensinava no ano passado após postar no Facebook que a polícia poderia matar os manifestantes do Movimento Passe Livre, pois ele mesmo arquivaria os processos.

Fonte: Diário de Pernambuco


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Whatsapp anunciou que atingiu a marca de 430 milhões de usuários ativos nesta semana

O comunicador de texto e voz Whatsapp anunciou que atingiu a marca de 430 milhões de usuários ativos nesta semana. A empresa aproveitou para divulgar algumas marcas impressionantes: são 50 bilhões de mensagens trocadas por dia, o que supera o volume de SMS enviados e recebidos em todo o mundo.

A empresa parece ter conseguido sucesso em um plano de negócios que agrada usuários e mantém sustentabilidade do negócio. O CEO Jan Koum disse que não há previsão de incluir publicidade no serviço.

O anúncio foi feito durante a conferência DLD, que aconteceu em Munique, na Alemanha. O Whatsapp não terá comerciais nem serviços que desaparecem com o tempo, como jogos e fotos. “Nós queremos focar em mensagens. Se as pessoas querem jogar games, há diversos outros sites e ótimas empresas com o modelo de veiculação de publicidade”, disse Koum, citado pelo TechCrunch.

O Whatsapp tem uma cobrança anual de 1 dólar (cerca de R$ 2,50) após um ano de uso. Isso vale para todas as plataformas. Ainda segundo Koum, o importante agora não é a monetização, mas sim garantir que o aplicativo seja o preferido do usuário na hora de enviar mensagens.

Foram 30 milhões de contas ativadas apenas no último mês, o que dá para ter uma ideia da média de crescimento do app.
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