COM A CURADORIA DO FOTÓGRAFO JOÃO MACHADO, EXPOSIÇÃO CAMINHOS DO SERTÃO, ENTRA EM CARTAZ EM SALVADOR

Com curadoria do fotógrafo João Machado, a exposição "Caminhos do Sertão" chega à galeria Cláudio Colavolpe Photo Art, na Avenida Paulo VI, em Salvador, no próximo dia 27 de julho [sexta-feira]. A visitação será gratuita, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h30, e aos sábados, das 9h às 13h. A vernissage, exclusiva para convidados, acontecerá no dia 26 de julho [quinta], às 19h.

A mostra tem cenas do cotidiano sertanejo registradas nas 18 imagens que compõem a exposição. Seis fotógrafos aceitaram o desafio de retratar o Sertão: Alisson Luz, David Rios, Jorge Spínola, Marcelo Pinna, Marta Suzi e Vânia Viana.

O resultado é fruto de uma imersão fotográfica, sob o direcionamento de João Machado, que compartilhou aprendizados, em vivências teóricas e práticas, na zona rural da região de Alagoinhas e entorno. A imersão e exposição Caminhos do Sertão conta com o apoio da galeria Cláudio Colavolpe Photo Art.

João Machado nasceu em Xique-­Xique, na Bahia, no ano de 1969. Deixou a terra natal aos 19 anos em busca de trabalho na cidade de São Paulo. Trabalhou na construção civil, como ajudante de pedreiro, quando comprou a primeira câmera fotográfica de um colega de trabalho. Buscou conhecimento em revistas especializadas e começou a fotografar em 1993.

A curiosidade, determinação e persistência o transformaram no fotógrafo João Machado. Autodidata, teve como referência trabalhos publicados na extinta Revista Iris Foto. Em 1997, João realizou o primeiro ensaio, intitulado “Olaria”, em Guarulhos, São Paulo, e, a partir de então, concentrou sua produção no sertão baiano, nas suas origens.

Em 2002, encorajado pelas experiências de fé vividas na infância e pelas histórias contadas pelo pai, João partiu para Bom Jesus da Lapa (BA) e, desde então, fotografa anualmente os romeiros em Bom Jesus da Lapa, entre outras manifestações de fé. João não conheceu a cidade quando o pai era peregrino, mas busca todos os anos, no mês de agosto, a foto que não fez: o pai romeiro.

Em 2015, apresentou parte do seu trabalho numa exposição individual na Galeria Nikon e no ano anterior, participou da Mostra Futebol BR, ambos em São Paulo. Hoje, um dos grandes nomes da fotografia documental e autoral, João tem trabalhos publicados em veículos nacionais e no exterior.

Fonte: (Foto: Alison Luz /Divulgação)


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UNIVASF: Campus Serra da Capivara realiza a segunda edição do “Canteiro de Antropologia: jornadas da caatinga”

O Colegiado de Antropologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) promove, entre os dias 14 e 16 de agosto, o “2º Canteiro de Antropologia: jornadas da caatinga”. O evento será realizado no Auditório do Campus Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI), e terá como pauta o aniversário de 30 anos da Assembleia Nacional Constituinte e a Constituição Brasileira de 1988. As inscrições estão abertas e são gratuitas.

Para se inscrever, é necessário preencher o formulário online disponível no site do Colegiado. Nesta edição, o evento terá três mesas redondas que irão tratar de temas como direitos indígenas, segurança pública, movimentos sociais e igualdade constitucional. Além disso, haverá uma conversa com o professor do Colegiado de Ciências Sociais, Adalton Marques, autor do livro “Humanizar e expandir: uma genealogia da segurança pública em São Paulo” e a edição quinzenal do projeto de extensão Cena na Serra, com a exibição do filme “Torquato Neto – todas as horas do fim” (2018), dos diretores Eduardo Ades e Marcus Fernando.

Fonte: Mônica Santos-Ascom Univasf
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MISSA DO VAQUEIRO DE SERRITA HOMENAGEARÁ O COMPOSITOR NELSON BARBALHO, PARCEIRO DE LUIZ GONZAGA

A tradicional Missa do Vaqueiro da cidade de Serrita, localizada a 535 quilômetros de Recife, acontecerá desta quinta-feira (19) até o próximo domingo (22). Consagrada como a maior festa do Sertão pernambucano, a 48ª edição homenageará escritor Nelson Barbalho, compositor da música “A Morte do Vaqueiro”. As apresentações artísticas são todas gratuitas e mais de 50 mil pessoas são esperadas durante as comemorações, que ainda promoverá vaquejadas, rodas de forró com sanfoneiros e apresentações de repentistas. 

Uma das novidades deste ano é que a infraestrutura do evento recebeu diversas melhorias para atender às milhares de pessoas que anualmente saem de suas cidades-natal, em Pernambuco e em outros estados nordestinos, para prestigiar o evento. A Festa do Vaqueiro conta com dois palcos onde as atrações artísticas se apresentarão. 

O palco secundário, intitulado de “Tenda”, é um espaço destinado aos aboiadores, repentistas e trios de forró, e ainda dará a oportunidade para que artistas presentes na plateia possam participar das atividades. A tradicional missa em homenagem ao vaqueiro Raimundo Jacó, cuja morte inspirou a criação do evento, acontece no próximo domingo.

Para a celebração e homenagens, participam do momento representantes religiosos e artistas, como Josildo Sá, Coral Aboios, Flávio Leandro, Mariana Aydar, os aboiadores Ronaldo, Fernando e Inácio e o repentista Pedro Bandeira. 

A missa, que foi criada em 1970 pelo Padre João Câncio e pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga, é uma romaria de renovação da fé, ela acontece sempre ao ar livre e se assemelha bastante aos rituais católicos, porém contando com toques especiais que caracterizam o evento: no lugar da hóstia, os vaqueiros comungam com farinha de mandioca, rapadura e queijo, todos montados a cavalo. 

A solenidade acontece no Sítio Lajes, em Serrita, local onde o corpo de Jacó foi encontrado. De acordo com a tradição, uma procissão reúne cerca de mil vaqueiros a cavalo, que levam, em honras a Raimundo Jacó, oferendas como chapéu de couro, chicotes e berrantes.
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AMMPLA INTENSIFICA ATIVIDADES EDUCATIVAS NO TRÂNSITO DE PETROLINA

As avenidas de maior fluxo da área central de Petrolina passaram a receber ações reforçadas de educação para um trânsito mais seguro.  Desde a última semana, equipes da Autarquia Municipal de Mobilidade (Ammpla) estão saindo às ruas da cidade e levando orientações aos pedestres e condutores sobre segurança no trânsito.

Durante as ações que seguirão pelos próximos dias em locais estratégicos, os agentes de trânsito repassam orientações importantes sobre o uso obrigatório do cinto de segurança, não ingestão de bebidas alcoólicas, respeito às sinalizações do trânsito, porte dos documentos obrigatórios pessoais e veicular, entre outros.

A iniciativa da prefeitura conta com participação de profissionais da Secretaria de Saúde de Petrolina e faz parte de uma estratégia para reduzir os índices de acidentes de trânsito na cidade. Segundo o gerente de educação no Trânsito da Ammpla, Jilmar Barros, é imprescindível que estas blitzes atinjam um número considerável de pessoas para educar e promover mais segurança no trânsito.

"A prefeitura tem uma preocupação diária em reduzir os números de acidentes de trânsito, por isso, estamos intensificando estas ações para educar ainda mais a população. Importante sempre lembrar que a educação no trânsito é o primeiro passo para a criação de cidadãos conscientes sobre o papel que desempenham ali no trânsito", ressalta.

Ascom PMP Magnolia Costa-AMMPLA
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EXU, 02 DE AGOSTO, 29 ANOS DE MORTE DE LUIZ GONZAGA, O MUNICÍPIO RESPIRA SAUDADE

Em Exu, no interior de Pernambuco, encontramos João Batista Januário, 55 anos, conhecido por João Gonzaga. “O único irmão vivo do Rei do Baião na face da terra”, como ele mesmo se autodenomina, parece incorporar um dos personagens das músicas do Rei. Apesar de não ter habilidades musicais, ele cumpre uma missão.

 “A gente fica aí tentando levar para frente um legado que ele deixou. Um legado de humildade, de respeito por todos e por Exu”.

Irmão de criação e afilhado de batismo de Luiz, João Gonzaga foi adotado por Januário, pai de Gonzagão, com três dias de nascido. “Fui criado do mesmo jeito. Se palavras fossem bastante, eu diria que perder essas pessoas foi como reaprender a viver”, disse João, mostrando a foto em forma de painel em que está ao lado de Luiz Gonzaga, Januário e Gonzaguinha. 

E da herança do Rei do Baião? O que ficou para João? “Eu sou um matuto por opção e um gonzagueano de coração. Tenho duas alegrias: estar respirando e ser irmão de Luiz Gonzaga. Herança maior não existe. Não quero mais nada”, encerrou a conversa. O sentimento de João é o mesmo da cidade inteira. A herança que ficou para o irmão, ficou também para o município. 

Exu respira Luiz Gonzaga. A chamada cultura gonzagueana está por todas as partes. Olhe para qualquer lado e lá está o rosto dele. Não só nos bustos, estátuas e no museu que leva seu nome. Está também no posto de gasolina Gonzagão, na farmácia Asa Branca, nos sete quiosques centrais da rua principal – cada um leva o nome de uma música. Quase 30 anos depois de sua morte, Luiz Gonzaga é, de longe, a figura mais importante da cidade. 

E a parede da Churrascaria Itamaragi? Tomada por quadros do mestre, é capricho do garçom Felipe Coelho, 29. Garçom e fã de Luiz Gonzaga, assim como quase 100% dos moradores. “Quem colocou Exu no mapa foi Luiz Gonzaga. Daqui a 200 anos ainda vai estar vivo. Ele criou uma cultura, a cultura gonzagueana. Cresci ao lado de pessoas que cultivam isso. Sou gonzagueano com muito orgulho”, disse Felipe.  

Em Exu, por onde se anda é possível encontrar pessoas que conviveram de alguma forma com o Rei. Algumas delas, porém, são especiais. Carlos José Ferreira,  62 anos, conhecido como Dunguinha, foi motorista de Luiz Gonzaga. Ao demonstrar seus dotes musicais, foi promovido em seguida. Virou zabumbeiro da banda e passou a ter uma vida de viajante.

“Trabalhei desde os 14 anos com ele. Fui motorista, zabumbeiro e peguei no triângulo também. Tomei conta das seis fazendas dele. Só andava com ele quem soubesse tocar. Porque qualquer emergência, ele chamava”, conta Dunguinha, que passou por maus bocados sendo motorista do “homi”. 

“Ser motorista de Luiz Gonzaga era complicado. Ele mandava correr muito. Quando tava a 80 km/h, ele perguntava: ‘Esse carro tá quebrado?’. Se botasse 140 km/h, ele começava a cantarolar feliz”, lembrou o motorista, que também se diz sobrinho-neto de Gonzaga. “A mãe de Gonzaga era irmã da mãe de meu pai”, garante. 

Em Exu, todo mundo tem algum parentesco com o Rei. Mas poucos subiram no palco com ele. O trianguleiro Ênio Franco de Oliveira, 62 anos, conheceu o Brasil inteiro ao lado de Gonzagão. “Era uma satisfação enorme. Para nós no palco, mas, principalmente para o povo”, lembra. Para além da vida artística, seu Ênio viveu o dia a dia de Gonzaga. “Ele só fazia a barba com meu pai, o melhor barbeiro da cidade. Minha irmã era quem costurava as roupas dele”.   

No discurso de todos, a ideia é de que Luiz nunca esqueceu de sua terra, nunca desamparou seu povo, mesmo no auge. “A maior prova disso é que no final da carreira, ele volta para Exu. Voltou para trabalhar morando em Exu e ajudando muita gente”, diz Eliana Galdino, pedagoga e estudiosa da cultura gonzagueana. 

Os músicos que o conheceram mais diretamente confirmam. “Uma pessoa muito boa, humana. Não via ninguém precisando para ele não ajudar. Todo mundo foi ajudado por ele aqui em Exu”. Além de tudo, Luiz era autoridade. “O prefeito pedia a ele para o governador recebê-lo. Fui em reunião com ele na Sudene. Água, asfalto, telefone, tudo aqui foi ele que arrumou”, lembra Dunguinha.

*Foto: Herculo Felix
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PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUAZEIRO DESENVOLVE PROJETO DE FUTEBOL DE SALÃO E EQUIPE PARTICIPARÁ DE COMPETIÇÃO EM SALVADOR

O professor Maurílio Barbosa, da Escola Estadual Jutahy Magalhães, localizado no bairro Piranga, Juazeiro-Bahia, revela que existem projetos estruturantes que são desenvolvidos através de artes, músicas, vídeos, danças e esportes.

A Escola Jutahy Magalhães é um dos destaques quando o quesito é educação esportiva. A reportagem do Blog apurou que um dos projetos da Escola é referência no Vale do São Francisco e Nordeste.

O projeto esportivo fomentado pelo governo é organizados através de etapas de jogos que iniciam na escola, seguindo para as competições municipais, regionais, até os confrontos  nacionais, de onde as melhores equipes do Estado da Bahia em suas diversas modalidades esportivas disputam competições. 

"Daí em diante, essas equipes passam ser representantes do Estado nos Jogos da Juventude. Através desse cronograma em 2017 a nossa escola passou a investir no fomento à prática esportiva competitiva que diante de todos os esforços nasceram o Futebol de Salão Mirim Masculino", conta Maurilio. 

A equipe foi montada em 2017 que já tinha alcançado o fase de quartas de final das Olimpíadas Escolares de Juazeiro. Neste ano, com muito esforço conquistaram o título municipal que garantiu a vaga na competição estadual, representando o município de Juazeiro em Salvador. 

A competição em Salvador acontecerá entre os dias 3 a 5 de agosto de 2018.

"Nossa equipe conta com 15 alunos inscritos, mais de 30 alunos a disposição do treino e das competições. Para a composição da equipe representante à Salvador iremos convocar 9 atletas com maior rendimento técnico, tático e físico", diz o professor. 

Maurilio Barbosa é professor de Educação Física no serviço público educacional há 12 anos. 

"Tenho, juntamente, com meus amados colegas de diversas áreas de conhecimento, colaborado com a legitimação da Educação Física como importante componente curricular e oferecendo, apesar de todas as contradições, o esporte de rendimento e competição. É inegável o impacto que o esporte traz à  formação de nossos alunos. Sendo assim,  desenvolvimento e produzindo talentos que possam despontar no seleto e difícil mundo profissional  esportivo", concluiu Maurílio.
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EXPOCRATO: EXPOSIÇÃO LUIZ GONZAGA É ATRAÇÃO NA MAIOR FEIRA AGROPECUÁRIA DO BRASIL

A Expocrato 2018-Exposição Agropecuária é considerada uma das maiores Feiras da América Latina, vitrine na econonia, arte e cultura do cariri do Ceará.

No setor cultural, uma das atrações é a Exposição Itinerante Luiz Gonzaga.


O escritor e produtor cultural, Rafael Lima, é o autor do livro “O Rei do Baião e a Princesa do cariri”. A publicação é um apanhado sobre os momentos mais marcantes vividos por Luiz Gonzaga na cidade do Crato. 


O livro de Rafael Lima traz a revelação do “amor e a dedicação, olhar e paixão que Luiz Gonzaga tinha pelo Crato”. Conta por exemplo que em 1953, Luíz Gonzaga abrilhantou a Festa do Centenário do Crato. Em 1974, tornou-se cidadão cratense, título outorgado pela Câmara Municipal.


Rafael Lima tamvém revela que a Expocrato reúne os Gonzagueanos que se encontram para dialogar sobre a música nordestina e a cidade do Crato, é lugar que Luiz Gonzaga, amava e que gravou composição de Jose Jatai: Eu vou pro Crato".

"Luiz Gonzaga era um frequentador assíduo da Expocrato, que era uma parada obrigatória para ele. Luiz Gonzaga ajudou a construir e a manter a Expocrato. Este e outros fatos você confere com a leitura do livro "O Rei do Baião e a Princesa do Cariri", explica Rafael.

A exposição é coordenada pelo produtor cultural, radialista e pesquisador Reginaldo Silva. Estão à mostra peças de um dos maiores acervos particulares do Brasil do cantor, Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

A divulgação da obra 'gonzagueana', conforme Reginaldo, possui um caráter educativo e cultural, para pesquisas, com demonstrativos em fotografias, documentos, imagens em DVDs, objetos pessoais, artes plásticas e dentre outras coisas ligadas ao Rei do Baião, na exposição são realizadas palestras, e exibição de vídeos com imagens inéditas de Luiz Gonzaga e sua obra.

O objetivo é valorizar a memória história da trajetória do cantor, além de reunir admiradores, colecionadores, pesquisadores, seguidores e os demais membros da sociedade interessados em preservar a identidade cultural.

O artista que cantou e encantou gerações, conforme Reginaldo Silva, ainda se encontra muito presente no imaginário do povo e permanecerá por muitos anos, pela forte identificação com o Nordeste.

Reginaldo Silva foi amigo pessoal e produtor de Luiz Gonzaga durante quase 20 anos de trajetória. Ele conta que, na Expocrato, o acervo não só tem atraído os fãs da época de Gonzaga, como também a presença de muitos jovens e universitários.

"Vejo grande interesse da juventude, familias de várias partes do Brasil, atualmente interessados na obra e vida de Luiz Gonzaga", diz.

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