ZÉ PRAXEDES: GUARDIÃO DA CULTURA GONZAGUEANA EM EXU, PERNAMBUCO, COMPLETA 89 ANOS

A professora Thereza Oldam de Alencar, autora do livro Igreja de São João Batista do Araripe, Exu-Pernambuco (Sesquicentenário 1868-2018), relata que a Igreja tem entre os devotos fiés um grupo de amáveis pessoas que, de tão assíduas, de tão abnegadas, tornaram-se conhecidas e queridas. 

José Praxedes dos Santos e a Banda de Pífanos são bons exemplos. Nesta terça-feira, 5 de janeiro de 2021, "Seu Praxedes" completa 89 anos de nascimento.

"Zé Praxedes é um homem presente em todos os momentos do seu mundo. Seu universo é o Araripe de São João Batista, o Ubatuba e Monte Belo, a Caiçara, a Igreja de São João, o Parque Aza Branca...Está presente em todos os momentos. É amor explícito, sem palavras. Sua presença tem voz. Cada pedaço desse mundo é sua pátria", conta Thereza Oldam, ressaltando ser Zé Praxedes é dançarino número 1, disputado afinal o forró gonzagueano lhe beija os pés.

Zé Praxedes nasceu em 1932. Tem a vida marcada pelo vínculo com a família de Luiz Gonzaga. Foi vaqueiro e durante décadas trabalhou prestando serviços a "Seu Januário", pai de Luiz Gonzaga.

Atualmente Zé Praxedes devido a pandemia da Covid19, busca seguir as regras de distanciamento social. Todavia o desejo é "ir todos os dias para o Parque Aza Branca". Seu Praxedes é um dos poucos que conviveu o dia a dia de boa parte do legado de Luiz Gonzaga prestando serviços ao Rei do Baião e por isto escutou boa parte da história de Luiz Gonzaga e suas andanças e amor por Exu.

Quanto a Banda de Pífe, durantes os festejos da Igreja São João Batistas, no seus 150 anos (2018), o grupo de músicos esteve presente. Seu Louro Pifeiro (Lourival Neves de Souza), Mundola (Raimundo Pedro de Souza) e Francisco Bezerra de Alencar participaram ativamente das novenas na Igreja".

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LIVE GONZAGUEAR ACONTECE NA QUINTA (7) E FAZ HOMENAGEM AOS 100 ANOS DE NASCIMENTO DE ZÉ GONZAGA

O pesquisador e escritor Rafael Lima, autor do livro, “O Rei do Baião e a Princesa do cariri”, onde relata sobre os momentos mais marcantes vividos por Luiz Gonzaga na cidade do Crato, Ceará inicia uma série de Lives neste ano de 2021.

A primeira Live Gonzaguear deste ano acontece na próxima quinta-feira (7), às 19hs, no canal instagram @rafaelllima45100, com a participação do cantor e sanfoneiro Joquinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário. 

A live terá como tema os 100 anos, o centenário do irmão de Luiz Gonzaga, o cantor e compositor Zé Gonzaga.

Na oportunidade Joquinha Gonzaga irá mostrar diversas curiosidades sobre a vida e obra de Zé Gonzaga, exímio tocador de sanfona e que também teve momento de grande sucessos, ao participar de Programas de Rádio e de shows, inclusive na Europa. Durante entrevistas Zé Gonzaga dizia que da família "era ele o tocador que se garantia tocando sanfona de 8 Baixos".

"O Nordeste é o lugar de melodia mas bonita do mundo", dizia Zé Gonzaga.

Zé Gonzaga nasceu no dia 15 de janeiro de 1921 em Exu, Pernambuco.

Joquinha Gonzaga é o mais legítimo representante da arte musical de Luiz Gonzaga.  Ele é neto de Januário e sobrinho de Luiz Gonzaga e de Zé Gonzaga. João Januário Maciel, o Joquinha Gonzaga é hoje um dos últimos descendentes vivos da família. Dos nove filhos de Santana e Januário, todos eles, ja "partiram para o Sertão da Eternidade".

Joquinha Gonzaga reside atualmente em Exu, Pernambuco, no pé da serra do Araripe, como ele costuma dizer ao receber os amigos. Nesse contexto, a Live Gonzaguear vai proporcionar além de um encontro com os amigos, admiradores, pesquisadores da cultura mais brasileira, a oportunidade de ouvir o puxado do fole e a voz de Joquinha, com o seu canto, histórias e causos. 

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CANTORIA, 37 ANOS INFLUENCIANDO A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

Quatro grandes cantadores e violeiros, três noites memoráveis e um concerto que marcou a história da música brasileira. Nos próximos dias 13, 14 e 15, comemoraremos 37 anos do show 'Cantoria', gravado ao vivo em janeiro de 1984 no Teatro Castro Alves, em Salvador - BA, pelo pernambucano Geraldo Azevedo, o paraibano Vital Farias e os baianos Elomar e Xangai (Eugênio Avelino).

O concerto que deu origem aos célebres álbuns Cantoria 1 e Cantoria 2 lançados respectivamente em 1984 e 1988, levou a assinatura do produtor musical Mário de Aratanha, da lendária gravadora Kuarup Discos e é considerado o primeiro registro ao vivo gravado em sistema digital no Brasil.

O LP Cantoria 1 com 13 faixas, disco obrigatório nas rodas de amigos da geração 1980 até os encontros poéticos de hoje, começa o banquete com a música Desafio do Auto da Catingueira, trazendo Elomar e Xangai em voz e violão. Depois, Geraldo Azevedo canta Novena e Vital Farias emenda com a poética Sete Cantigas para Voar.  Elomar retoma o microfone e dá voz à Cantiga do Boi Incantado: "...De todos boi qui ai no mundo já peguei. Afora lá ele qui tem parte cum cão..."

O show, no qual os músicos tocam seus violões sem nenhum outro apoio musical, ganhou asas e saiu em turnê pelo Brasil com propostas como Ai Que Saudade de Ocê, de Vital Farias, Semente de Adão (Geraldo Azevedo/Carlos Fernando), Viramundo (Gilberto Gil/Capinan), e percorreu  diversas capitais do País, mostrando a rica música brasileira de elementos eruditos  e populares.

Foi simplesmente mágico meu alumbramento com Kukukaya ( O Jogo da Asa da Bruxa) quando adquiri o LP na Alegro Cantante, em Recife - PE. Nunca tinha ouvido um intérprete brincar tanto com os versos como Xangai faz com essa canção de Cátia de França. E a irreverência e o riso fácil na música Aí D'eu Sodade, o ABC do Preguiçoso?.

E o que dizer da Cantiga do Estradar e da Cantiga de Amigo? Sabíamos apenas que o trovador Elomar é arquiteto, autor de romances, poesias e peças de teatro, além de criar bodes e cabras na Casa dos Carneiros, interior de Vitória da Conquista - BA.  Para completar o disco, duas músicas mudaram definitivamente o nosso jeito de ver o cancioneiro popular nacional: Matança (Augusto Jatobá), interpretada brilhantemente por Xangai e a canção Saga da Amazônia, na qual Vital Farias praticamente transforma seu violão num cajón e inaugura o tempo do tema da ecologia no País.

"...Pois mataram índio que matou grileiro que matou posseiro. Disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro roubou seu lugar..."

O segundo volume da série Cantoria foi lançado em 1988 durante turnê de concertos do grupo de cantadores. O álbum reúne músicas das apresentações gravadas no teatro Castro Alves em 1984 que não entraram no primeiro projeto e parte dos registros dos espetáculos realizados pelo País.

A abertura é marcada por uma miscelânea das canções Desafio do Auto da Catingueira, Repente e Novena, tocadas e cantadas pelos quatro menestréis. Repetindo o sucesso do número um, este disco também popularizou canções como Era Casa Era Jardim / Veja Margarida/ Saga de Severinin, de Vital Farias, Sabor Colorido / Moça Bonita/Suite Correnteza/ Barcarola Do São Francisco/Talismã e Caravana, de Geraldo Azevedo.

O sertão, povoado por vidas em passagem, marca presença nas composições de Elomar, Quadrada das Águas Perdidas e Cantilena de Lua Cheia.  Xangai   registra com mestria  a música Estampas Eucalol de Hélio Contreiras e todos encerram a obra cantando  de Elomar a bela  Cantiga de Amigo. Antes disso, uma boa surpresa: a belíssima interpretação de Francisco Aafa, apresentando também de Elomar a canção Arrumação.

A boa repercussão também deste Cantoria 2 continuou dando frutos e ampliando o carinho do público brasileiro pelos quatro 'Malungos'. Em 1995  Elomar retomou o título do projeto em um disco solo, "Cantoria 3 — Canto e Solo". Neste álbum, entre os momentos registrados durante a grande 'Cantoria' que deu origem aos três discos, Elomar acontece pleno em nove canções com destaque para Seresta Sertaneza, Cantiga do Estradar e Faviela. Em maio de 2010, um grande encontro junta novamente os quatro menestréis. O show de encerramento da Virada Cultural reúne mais de 40 mil pessoas na Praça Julio Prestes, em São Paulo - SP.

Mas como nem todo verso é musical, um momento negativo tirou parte do brilho que deveria ter a passagem do show Cantoria pelo Ceará.  Durante a apresentação dos cantadores e violeiros no Centro de Eventos, em Fortaleza, na noite de 12 de novembro de 2016, desentendimentos de ordem política e religiosa geraram vaias e aborrecimentos por parte da plateia e dos artistas. Superadas as dificuldades, o show chegou ao final com o público cantando junto as músicas de Elomar, Geraldo Azevedo, Xangai e Vital Farias.

Hoje, o projeto musical mais duradouro da música popular brasileira continua em evidência. O quarteto que conseguiu transformar em cantoria distintas formas de compor, tocar e cantar segue "pedindo licença pra puxar  viola rasa, aqui na vossa presença..." Os mesmos "violeiros que vão cantar louvando você, em cantiga de amigo" neste Brasil sem fim.

*Carlos Laerte é Poeta, jornalista e diretor da Clas Comunicação e Marketing.

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SIMBOLO DO CARNAVAL DO SERTÃO, MESTRE JAIME MORRE AOS 98 ANOS EM DECORRÊNCIA DA COVID-19

Morreu nesta segunda-feira (4), aos 98 anos, o carnavalesco Jaime Alves Concerva, mais conhecido como Mestre Jaime. Internado deste o último sábado (4) no Hospital Regional de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, o artista plástico testou positivo para a Covid-19 e morreu de falência múltipla dos órgãos, de acordo com informações passadas por familiares.

Nascido em Salgueiro, Mestre Jaime marcou seu nome da história do município com a criação do bloco da “Bicharada”. Ao longo de 75 anos, levou alegria aos foliões com seus bonecos gigantes, representando animais e pessoas anônimas. Além de carnavalesco, Mestre Jaime era artista plástico, seresteiro, músico e alfaiate.

O bonequeiro sempre gostou do carnaval. Como tinha habilidade como alfaiate e artesão, começou a produzir os bonecos de cerca de cinco metros de altura com máscaras de animais, como elefantes e girafas. Os primeiros foram feitos em 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Ele serviu no batalhão do exército em Olinda, no litoral do estado, mas antes que fosse convocado para ir batalhar na Itália, a guerra acabou. Ao voltar a Salgueiro, o artista começou a produzir os bonecos.

Outra marca de Mestre Jaime eram os ternos coloridos que ele utilizava durante o carnaval. Assim como os bonecos gigantes, as peças eram produzidas por eles. Para completar o visual autêntico, o carnavalesco usa uma dentadura de ouro 18 quilates.

Nos últimos 75 anos, Mestre Jaime sempre esteve presente no carnaval de Salgueiro. Por causa da idade, desde 2018, o bonequeiro passou a desfilar em um carro alegórico especial e adaptado, para que pudesse aproveitar a festa que mais gostava.

O enterro de Mestre Jaime será realizado no final da tarde desta segunda-feira, em Salgueiro. Casado com Maria Lilita Tavares, o artesão teve quatro filhos e adotou mais dois.


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EX-SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE PERNAMBUCO PARABENIZA O JORNALISTA NEY VITAL PELO TÍTULO DE CIDADANIA DE EXU, TERRA DE LUIZ GONZAGA

A Câmara Municipal de Vereadores de Exu, Pernambuco, Terra de Luiz Gonzaga e de Barbara de Alencar, realizou na última quarta-feira (30), a solenidade entrega do certificado do Título de Cidadão de Exu. A honraria é concedida às personalidades que contribuíram, de alguma forma, com o progresso socioeconômico, cultural e turístico do município.

Foram agraciados com o título: Benevuto Ferreira Sobrinho, Italo Lino de Souza, Valdiney Vital Guedes (Ney Vital), Marcos Sergio Ferreira, Antonio Kydelmir Dantas de Oliveira, Juliana Maria Borges e Felipe Soares da Silva.

Devido a pandemia da Covid-19, a vice diretora do Projeto Asa Branca, professora Aline Justino representou os novos  filhos de Exu, Terra de Luiz Gonzaga e de Barbara de Alencar, que não puderam comparecer ao evento.

O deputado Federal Raul Henry, ex-Secretário de Cultura e Educação do Estado de Pernambuco parabenizou o jornalista Ney Vital e pesquisador da obra de Luiz Gonzaga. O deputado destacou o trabalho do pesquisador Ney Vital e a prestação de serviço sempre a favor da valorização da cultura brasileira.

O jornalista Ney Vital, nascido em Areia, Paraíba, ressaltou que é uma honra se tornar filho da terra de Luiz Gonzaga, rei do baião, pernambucano de Exú, terra de bravos. "Terra que nos legou o pioneirismo de mulheres guerreiras e libertárias, que foi Bárbara de Alencar, revolucionária de 1817”.

Na oportunidade o jornalista solicitou ao Deputado Raul Henry um olhar para o momento vivido pelos artistas que precisam do auxílio emergencial da Lei Aldir Blanc e no futuro um projeto que venha a contribuir com o desenvolvimento cultural de Exu, Pernambuco.

O título de Cidadania Exuense foi concedido por unanimidade pela Casa Legislativa de Exu, Pernambuco pelos vereadores:

Antonio Parente Sobrinho

Cícero Vieira da Silva

Davi Moreira de Alencar

Fernando Adevando Bezerra

Francisco Justino da Silva

Iranley Ulisses Cavalcante

João Carlos Cardoso Bento

José Lopes de Araujo

José Pinto Saraiva Junior

Maria de Fatima Pinto Saraiva

Miguel Moreira da Costa

Rigoberto Amaro de Alencar

Roberto Bento Nascimento

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ANO NOVO DE 2021 E OS VELHOS CRIMES DE POLUIÇÃO AMBIENTAL QUE ATINGE O RIO SÃO FRANCISCO

 

Ano novo e velhas agressões, problemas que afligem o Rio São Francisco. Neste segunda-feira (4), a reportagem do BLOG NEY VITAL, flagrou mais uma vez cenas de poluição nas margens do Rio São Francisco, no bairro Angari, local que deveria ser um dos pontos de visitação e exemplo de educação ambiental. 

Em novembro de 2020 mostramos se assiste nas proximidades da estátua do Nego D'agua um crime, a poluição que agride e mata. São garrafas plásticas, embalagens plásticas, vidros, metais, tecidos, materiais de pesca, madeira manufaturada, borrachas, isopor, espumas e papel, entre outras formas de poluição.

Hoje, dia 4 de janeiro de 2021, a cena se repete.

Dezenas de pesquisadores alertam que grandiosidade do rio São Francisco sempre despertou no ribeirinho a errônea ideia de que suas águas seriam capazes de absorver tudo o que é descartado em suas águas. Atualmente, o despejo inadequado do resíduo sólido é um dos grandes problemas e mata o Velho Chico.

Falta educação, solidariedade, respeito para os frequentadores do local: o lixo deve ser recolhido.

Ano passado Técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) estiveram em Petrolina e em Juazeiro, para medir a quantidade de água do rio São Francisco, neste trecho. O trabalho foi feito a serviço da Agência Nacional de Águas (ANA). Os resultados mostram que o Velho Chico perdeu muita água ao longo dos últimos 30 anos. Situação que preocupa quem depende do rio.

O Rio São Francisco é um dos maiores da América do Sul. É um manancial que passa por cinco estados e 521 municípios brasileiros, com nascente no centro-oeste de Minas Gerais. O percurso segue pelos estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, onde desagua no Oceano Atlântico.

O Velho Chico possui área de aproximadamente mais de 2,8 mil quilômetros de extensão. Ao longo dos anos, o rio tem sido vítima da degradação ambiental do homem como desmatamento, assoreamento, poluição e construção de usinas hidrelétricas.

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A ESCRITORA RAQUEL DE QUEIROZ E OS AGRICULTORES, OS PROFETAS DA CHUVA

Os profetas da chuva é a sintonia do homem do campo com a natureza que fez surgir os “profetas da chuva”. Ao longo dos anos, a cada plantio e expectativa de colheita, os sertanejos vão ampliando sua interação com o meio ambiente e passando suas experiências e rituais para filhos e netos. 

A escritora cearense, Rachel de Queiroz, primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, ficou famosa ao escrever seu primeiro romance O Quinze, sobre a seca que assolou sua terra. Mesmo morando no Rio de Janeiro, ela voltava sempre à Quixadá, para sua fazenda (“Não me deixes”). 

Sobre os profetas da chuva, dizia a autora: “Vá, por exemplo, ao sertão nordestino, nos meses de novembro e dezembro. O povo, lá não tira os olhos do céu, em procura dos prenúncios. Pequenas nuvens ao poente… pequenas, claro, ainda não é tempo das grandes, mas, se elas se juntam para o sul, quer dizer uma coisa; se aparecem ao poente, a coisa muda. Só o que elas não dizem é que a coisa será essa: como todos os adivinhos do mundo, gostam de se envolver em mistério…” 

Alguns homens e mulheres, acostumados desde pequenos a fazerem previsões para quadra invernosa, valorização das tradições herdadas pelos seus antepassados, conhecidos como "Profetas da Chuva". 

Um desses profetas, Erasmo Barreira, o ano será um dos melhores dos últimos 20 anos.

Para eles, através de experiências, o inverno, isto é a quadra chuvosa, que se inicia em janeiro e segue até maio, promete ser uma das melhores em 2021. Perguntamos alguns deles como são feitas as famosas experiências e que métodos são usados para tal afirmação. Alguns responderam que observam a natureza a seu modo e daí tiram as suas conclusões. Outros acreditam em rituais religiosos, crenças transmitidas de geração a geração. 

Os Meteorologistas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontam o fenômeno La Niña vai influenciar também as chuvas.

Os profetas da chuva é a sintonia do homem do campo com a natureza que fez surgir os “profetas da chuva”. Ao longo dos anos, a cada plantio e expectativa de colheita, os sertanejos vão ampliando sua interação com o meio ambiente e passando suas experiências e rituais para filhos e netos. 

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