JORNALISTA WELINGTON ALVES LANÇA LIVRO SOBRE O QUE JESUS RESPONDEU?

O jornalista Welington Alves lança livro sobre 'O que Jesus respondeu?'A obra, foi publicada pelo grupo editorial Chiado para os mercados brasileiro e português.

'O que Jesus respondeu?'. Esse é o título do primeiro livro do jornalista Welington Alves. O livro retrata Jesus, como uma figura enigmática e transformadora, foi alvo de muitos questionamentos e provocações. Sua maneira de responder era rica de didática e encadeava processos e reflexões mais amplas do que o esperado. 

De acordo com o autor, a narrativa apresenta reflexões sobre as conversas que Jesus teve ao longo da sua vida terrena e como tais diálogos reverberam até os dias de hoje nos campos mais íntimos de nossa existência.

A publicação foi lançada em formatos impresso (livro) e digital (e-book). No Brasil os e-books foram distribuídos para as lojas Amazon, Apple, Kobo, Livraria Cultura, Livraria Saraiva e Google, além de importantes lojas internacionais, como Barnes & Noble, Fnac PT, Wook, Casa del Libro, Tolino, Tagusbooks, entre outras.

No formato impresso, o livro está à venda no site da editora ChiadoBooks.com e nas livrarias Cultura, Travessa, Saraiva, Paulista, Livraria Martins Soares e Livrarias Curitiba.

A obra também será disponibilizada nos seguintes eventos literários: Bienal do Livro de São Paulo e na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

No próximo ano o livro será traduzido para espanhol (castelhano), e publicada e disponibilizada na Espanha e, também, traduzida para inglês e publicada e disponibilizada na Inglaterra, Irlanda e E.U.A.

Welington Alves é Jornalista, Teólogo, Escritor, Empresário e tem a comunicação como missão. Atuou na Televisão e no Rádio por mais de 30 anos – como apresentador, repórter, locutor, diretor de jornal. É pós-graduado em Teologia Exegética do Antigo e Novo Testamento. Hoje, estuda e atua no empreendedorismo, área na qual expande suas habilidades comunicativas, visando difundir aprendizados através de cursos, palestras e livros.

O lançamento do livro acontece no próximo dia 06 de novembro, às 19h, na LIVRARIA do IBIE – Instituto Brasileiro de Inteligência Emocional, situado a avenida da integração, 31 em Petrolina (Enfrente a WANTEL e ao lado Academia WELL).


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MORRE ARTESÃO E MESTRE DA CULTURA RAIMUNDO ANICETO, VÍTIMA DE COVID-19, NO CRATO, CEARÁ

O mestre da cultura Raimundo José da Silva, o Raimundo Aniceto, morreu aos 86 anos, em Crato, no interior do Ceará, vítima da Covid-19. Ele estava internado com problemas cardíacos desde o último sábado (10), no Hospital São Camilo. O artesão, músico e brincante era o mais antigo dos integrantes vivos da tradicional Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto, que possui dois séculos de história.

Segundos os familiares, Raimundo Aniceto estava doente há 22 dias por problemas no coração, mas a Covid-19 só foi descoberta no hospital. Antes da internação, três exames realizados em sua casa deram negativo. Há quatro anos, o artesão já havia sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) que prejudicou sua dicção. Hospitalizado há cinco dias, teve falência múltipla dos órgãos.

Mestre da Cultura reconhecido pela Secretaria de Cultura do Ceará (Secult) desde 2004, Raimundo era o último integrante vivo da geração dos Irmãos Aniceto formada pelos filhos de José Lourenço da Silva e Maria da Conceição. O avô do artesão criou a banda no século XIX, ao pé da Chapada do Araripe. Agora, os sobrinhos de Raimundo permanecem à frente do grupo.

Nascido em 14 de fevereiro de 1934, Raimundo começou a tocar na banda aos seis anos de idade, junto com seus irmãos, pai e primos. Todos os instrumentos utilizados pelo grupo eram fabricados à mão pelos próprios integrantes. Os pifes eram feitos de taboca e a zabumba fabricada com timbaúba e couro de bode. A produção deste último sempre foi tarefa do mestre da cultura.

O sucesso dos Irmãos Aniceto fez com que eles realizassem uma turnê na Europa, com apresentações de sucesso em Portugal e na Espanha, em 2004.

Em agosto do ano passado, foi inaugurado o museu orgânico do Mestre Raimundo Aniceto, projeto do Serviço Social do Comércio do Ceará (Sesc/CE), em parceria com a Fundação Casa Grande de Nova Olinda, que tornou a casa de Raimundo em espaço para visitação e preservação da história do grupo e seus instrumentos artesanais.

HISTÓRIA: Para o cantor, ator e produtor cultural João do Crato, a Banda Cabaçal é a essência da tradição da ancestralidade no Cariri e a presença de Raimundo sempre foi fundamental. “Ele sempre foi um dos grandes mestres empenhados a preservar o que vinha da oralidade, dos mais antigos, do seu pai, mas também mantinha muito a história de se reinventar. Tinha uma infinidade de peças, cânticos e apresentações”, descreve.


João classifica Raimundo como “um menino ‘véio’ brincante”. “Aquela energia, do curumim, dos indígenas. O que mais me lamenta é que essa magia, esse canto, vai se quebrando e eles davam passagens a estes elementos. Nunca o vi triste. Mesmo nas contradições, nas inúmeras viagens que fizemos, sempre teve uma coisa de alegria, a alegria de representar. A partida é dolorosa. Mas vamos ficar raiado nessa luz que ele deixou”, finaliza.

Confira Nota Secretaria Cultura Ceará:

Com muita tristeza e pesar, a Secult Ceará comunica o falecimento do nosso querido Mestre Raimundo dos Irmãos Aniceto. Ele estava hospitalizado na cidade do Crato e vinha com a saúde frágil. Siga na luz, mestre.

“Seu Raimundo agora é mestre encantado. Vai tocar pife com mestre Antônio na cabaçal de seus antepassados que tocam no firmamento

Mestre Raimundo Aniceto vem do tronco velho dos Kariri. Herdeiro de tradição secular, Mestre Raimundo é um grande griô brasileiro das artes e dos saberes das bandas cabaçais do Sertão do Cariri cearense e nordestino. Era um maestro tocando pife e um exímio dançarino, juntando cultura e natureza com sua arte. Ao longo de sua vida transmitiu com amor e espírito comunitário seus saberes ancestrais reinventando o seu Cariri.

Mestre Raimundo se encantou e vai seguir tocando seu pife com seu irmão Mestre Antônio e todos seus antepassados lá no firmamento. Mas continuará inspirando seus filhos, sobrinhos e netos que fazem a família Aniceto e a todo mundo que toca e é tocado pela cultura popular e tradicional, onde ele foi, é e sempre será mestre.

A Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto – que já atravessou dois séculos – seguirá com seus ensinamentos na jornada do tempo da natureza e da cultura”, afirma Fabiano Piúba, secretário da Cultura do Ceará.

Desde 2004, o Mestre Raimundo Aniceto foi reconhecido pela Secretaria da Cultura do Estado como Mestre da Cultura Tradicional Popular do Ceará, recebendo diploma concedido pelo governador. Participou de várias edições do Encontro dos Mestres do Mundo, promovidas pela Secult.

Mestre Raimundo, o Ceará celebra sua vida, sua alegria, sua cultura. O dia hoje é de silêncio e de saudade da sua dança, do tocar bonito e animado do seu pífano. Que seus familiares e amigos encontrem alento e que você, Mestre, encontre paz e luz. Que continue a tocar seu pife pra nos animar.

A Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto surgiu em 10 de maio de 1835, tendo como idealizador José Lourenço da Silva (pai do Mestre Antônio).

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MAESTRO JOÃO CARLOS MARTINS: A MÚSICA EXPLICA QUE DEUS EXISTE

Foi com “Twinkle Twinkle, Little Star” (Jane Taylor), a nossa “Brilha, Brilha, Estrelinha”, que a conversa de pouco mais de meia hora foi finalizada. Havia uma preocupação de que o dedilhar do piano seria ouvido do lado de cá da linha e, logo em seguida a um sonoro “sim, dá para ouvir bem!”, as primeiras notas da conhecida canção de ninar – que ganhou de Mozart pelo menos doze variações – deu o tom de despedida de uma conversa descontraída do maestro João Carlos Martins com a Folha de Pernambuco. 

“A pessoa acha que vai ser uma interpretação seca e fria, e de repente entra a alma no meio de tudo”, bradou ele ao final da apresentação particular, justificada pela vontade de traduzir em notas o quão a música é visceral em seus dias, mais precisamente em oito décadas de vida quase integralmente dedicadas ao piano e à regência.

“A música explica que Deus existe, porque por meio dela só se transmite solidariedade, paz, amor e emoção, e essa é a principal luta de minha vida”, complementa ele, conhecido também por ser um dos maiores intérpretes da obra do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685 – 1750) - cuja admiração é demonstrada, inclusive, pelo nome do seu cachorro: Sebastian. “Qualquer semelhança não é mera coincidência”, reforça, aos risos.

Com projetos desenhados para os próximos vinte anos e com o desejo de que estará aqui para celebrar seu centenário, o “insistente” maestro João Carlos prefere ser adjetivado pela teimosia do que pela superação.

“É uma palavra que ouço demais, mas gosto de ir além e me intitular de teimoso mesmo”, brada ele sob a incontestável justificativa de 24 cirurgias e um par de luvas biônicas que o fez movimentar novamente, após duas décadas, os dez dedos das mãos. 

Fato que explicou, por exemplo, o sentimento esboçado em lágrimas ao tocar piano em uma composição de Bach, momento dividido recentemente em sua rede social e compartilhado por mais de vinte milhões de pessoas Brasil e mundo afora.

“Eu desejei ter tocado aquela peça de Bach em uma master class na Julliard School, em Nova Iorque. Uma aluna chinesa tocou mas não ficou como eu imaginava, então quis realizei esse sonho, achei que ia conseguir e então saiu realmente como eu queria, e encostando todos os meus dedos nas teclas depois de vinte anos”.

Entre as missões que envolvem o maestro João Carlos Martins está a democratização da música clássica País afora. Ação que ele realiza, também, desde 2018, com o “Orquestrando o Brasil” – que atualmente capacita para regência e música mais de 500 grupos, com apoio da Fundação Banco do Brasil e do SESI/SP e FIESP.  

“É o projeto de minha vida”, reforça ele, que em tratativa com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) deve trazer novidades para Pernambuco em 2021.

É um projeto para os próximos 20 anos que está sendo alinhado junto à Fundaj, para o pós-pandemia. Quero realizar o sonho que tinha Villa-Lobos, de ‘fechar o Brasil’ em forma de coração, por meio da música.  Vou conseguir e aos cem anos, garanto, vou estar por aqui para ver tudo isso”, ressalta o maestro que também deve encabeçar uma campanha no próximo ano sobre distonia focal, mal que lhe acomete desde os 18 anos.

Em tempos de pandemia, o projeto segue em produção para o portal “Orquestrando o Brasil”, com a série “Diálogos com o Maestro”, apresentada em pelo menos dezesseis vídeos com dicas sobre regência, articulação, virtuosismo, expressão e emoção, disponibilizados também nas mídias sociais. (Fonte: Folha de Pernambuco)

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JUAZEIRO E PETROLINA: ALERTA PARA BAIXA UMIDADE DO AR É VÁLIDA ATÉ A PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA (19)

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu alerta para baixa umidade em cidades do Sertão de Pernambuco. Segundo a agência, a presença de uma massa de ar seca sobre o Estado propicia os baixos valores.

O alerta é válido até a próxima segunda-feira (19). De acordo com a Apac, a umidade pode atingir valores abaixo de 20%, no período da tarde, em grande parte do Sertão de Pernambuco.

Indices de umidade do ar abaixo de 20% despertam estado de atenção e cuidados como evitar exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 16h, umidificar o ambiente através de vaporizadores ou toalhas molhadas, evitar aglomerações em ambientes fechados e consumir água à vontade precisam ser tomados pela população.

Problemas de saúde como complicações alérgicas, sangramento pelo nariz, ressecamento da pele, irritação do olhos podem surgir em situações de umidade baixa.

Confira nota APAC:

A presença de uma massa de ar seco sobre o estado de Pernambuco está propiciando baixos valores de umidade relativa do ar. Nos dias 14 a 19/10/2020 a umidade relativa do ar deve atingir valores abaixo de 20%, no período da tarde, em grande parte do Sertão de São Francisco e de Pernambuco.  

PROBLEMAS À SAÚDE DECORRENTES DA BAIXA UMIDADE DO AR SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS):

Complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas;

Sangramento pelo nariz;

Ressecamento da pele;

Irritação dos olhos;

Eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos;

Aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.

A SEREM TOMADOS

Entre 20 e 30% - Estado de Atenção

Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas

Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins etc.

Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas etc. Consumir água à vontade.

**Entre 12 e 20% - Estado de Alerta

Observar as recomendações do estado de atenção

Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas

Evitar aglomerações em ambientes fechados

Usar soro fisiológico para olhos e narinas


**Abaixo de 12% - Estado de emergência

Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta

Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência etc.

Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas etc entre 10 e 16 horas

Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais etc.

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PEDAGOGIA DA ESPERANÇA: PROFESSORES VENCEM DESAFIOS DA PANDEMIA E REINVENTAM ENSINO

Para ser um bom professor não basta dominar o conteúdo da lição diária, mas também trabalhar a eficiência do método para ministrar o conhecimento, seja nas salas de aula, nas bibliotecas ou no ensino pelas telinhas, turbinado pela pandemia do novo coronavírus. Este ano tem imposto um grande desafio para os profissionais que dão a vida para ensinar.

As medidas de isolamento social para conter a COVID-19 estamparam a necessidade de novas técnicas de lecionar para as quais não havia preparo na rede pública. Com isso, os mestres tiveram de se reinventar. 

O ensino remoto trouxe, além da dificuldade de manter a atenção dos alunos, o aperto da evasão escolar. É o que avalia o professor de filosofia, Douglas Barbosa Veloso. “O fenômeno que temos visto cada vez mais é o da evasão escolar, e este ano de pandemia potencializa isso. Na escola pública é mais agravante porque lida com realidades mais carentes”, afirma. 

Em março deste ano a reportagem do BLOG NEY VITAL, destacou o Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco (antiga Escola Agrotécnica), uma das pioneiras na oferta do Curso Técnico em Agroecologia e um exemplo na busca de superações.

O CETEP conta com professores e especialistas nas diversas áreas. São docentes com grau de especialistas, mestre e doutores de notório saber.

O biólogo, especialista em Educação Ambiental, atual vice diretor do CETEP, Robério Granja, apontou que o desafio é vencer as dificuldades e garantir espaço para a formação profissional. "Temos vários cursos, exemplo Técnico em Enfermagem, Agropecuária, Informática, Segurança do Trabalho e este ano o de Agroecologia, que também tem uma turma em Sobradinho, Bahia,  no Assentamento Vale da Conquista, na Escola Chico Mendes. O curso no ano de 2018 também foi ofertado no Distrito de Massaroca".

Robério ainda revela a aceitação do curso de agroecologia nas áreas de assentamentos e associação de agricultores familiares e também de grandes empresas da região. "O curso tem uma missão ecológica busca ser um contraponto à agricultura convencional. O projeto tem se destacado como um espaço constante de troca de experiências e desenvolvimento de novas técnicas neste campo".

A professora Janine Souza da Cruz, concluiu o Curso de Agronomia na Uneb (Universidade do Estado da Bahia). É pós-graduanda em engenharia do trabalho. A professora avalia que agroecologia tem ganho destaque cada vez maior e abre novas expectativas. 

"A preocupação com alimentos mais seguros tem levado muitas pessoas a procurar os alimentos livres de agrotóxicos e por isto é de suma importância valorizar às bases agroecológicas, difundindo assim práticas alimentares, orientadas pelos conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais. Sendo assim, a agroecologia é capaz de contribuir com um mundo melhor", diz Janine.

Orlando José Vieira, mora na comunidade do Teixeira, localizado em Sobradinho, Bahia.  É Técnico em Agroecologia. Foi um dos alunos da turma pioneira em agroecologia. Ainda estudante foi um dos responsáveis por criar um pomada agroecológica feita com plantas nativas. Orlando é um dos bons exemplos de uma pedagogia voltada para o ser humano. Na comunidade ele se orgulha da produção mostrando até abacaxi orgânico.

Orlando explica que muitas desvantagens da produção convencional não são levadas em conta como o alto consumo energético, o custo ambiental e os aspectos sociais negativos relacionados a este modelo convencional. Por isto o técnico aponta que a agroecologia tem se mostrado uma alternativa também no quesito quantitativo.

"A agroecologia é o equilíbrio entre a produção de alimentos e a responsabilidade ambiental", destaca Orlando ressaltando algumas das vantagens como a oferta de alimentos sem agrotóxicos e a diminuição da contaminação do meio-ambiente e da intoxicação de produtores rurais, um problema recorrente no campo.

"Sou apaixonado pela agroecologia. Tenho gratidão ao aprendizado e por isto hoje atuo no empoderamento dos agricultores e sua famílias. Acredito no diálogo e no trabalho coletivo pelo amor à natureza", finalizou Orlando Vieira.



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COMISSÃO ORGANIZADORA DO ANO EDUCADOR PAULO FREIRE PLANEJA ATIVIDADES ATÉ 21 SETEMBRO DE 2021

A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco instalou a Comissão Organizadora do Ano Estadual Educador Paulo Freire, que será realizado em Pernambuco até 19 de setembro de 2021, comemorando o centenário do patrono da educação brasileira. A comissão é responsável por programar e organizar as atividades para a comemoração do Ano.

Integrante da Comissão de Educação e da Comissão Organizadora, a deputada Teresa Leitão (PT) destacou que Pernambuco tem um compromisso com o legado de Paulo Freire. "Paulo Freire é um ilustre pernambucano e cidadão do mundo. O território dele é o mundo, mas Pernambuco tem, a meu ver, essa responsabilidade, esse compromisso e essa dívida com esse legado que atualmente passa a ser tão afrontado pelo obscurantismo que toma conta da educação no nosso país", disse.

A comissão é formada por Teresa Leitão, como representante da Mesa Diretora da Alepe, o deputado Romário Dias (PSD) e o deputado Paulo Dutra (PSB) representantes da Comissão de Educação e Cultura, Ana Selva da Secretaria Estadual de Educação e Esportes, Maria Iêda Nogueira do Conselho Estadual de Educação, a coordenadora e professora da cátedra Paulo Freire da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Maria Eliete Santiago e a jornalista Joseane Fernandes da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).

"Essas homenagens a gente não presta só para marcar uma posição. Acho que nesse momento a gente precisa dar a essas homenagens uma conotação mais estratégica, de divulgação de um pensamento que está altamente atual, um pensamento que se faz resistência em tempos tão sombrios", pontuou Teresa.

Depois de instalada, a Comissão Organizadora vai definir reuniões e um calendário de atividades com a temática freireana, sempre respeitando os protocolos de distanciamento por causa da pandemia do novo coronavírus.

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RIO SÃO FRANCISCO: SEMINÁRIO DEBATE A PROPOSTA DE INSTALAÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA FORMOSO


O Comitê Bacia Hidrográfica do São Francisco promove o segundo seminário online para debater a proposta de instalação da UHE Formoso. Em sua 2ª edição, o evento terá como enfoque as comunidades e os impactos sociais e econômicos que serão causados com a construção da usina.

A programação do segundo Seminário da série conta com seis palestras que serão mediadas pelo médico e ambientalista Marcus Vinícius Polignano, também presidente do Fórum Mineiro de Comitês de Bacias e secretário do CBH Rio das Velhas.

A professora de Arqueologia da Universidade Federal de Minas Gerais, Maria Jacqueline Rodet, tratará em sua palestra sobre a perspectiva histórica/antropológica do Velho Chico e a importância de preservar o passado barranqueiro.

A professora e pesquisadora do Núcleo Interdisciplinar de Investigação Socioambiental – NIISA, da Unimontes, Ana Thé, abordará como a implantação da UHE Formoso irá impactar as comunidades pesqueiras e vazanteiras do rio São Francisco.

A cacique Anália Tuxá, representante indígena, e Josemar Alves Durães, representante do segmento de pesca na bacia do São Francisco vão apresentar a perspectiva das comunidades ribeirinhas.

A promotora de Justiça do Ministério Público Estadual da Bahia, Luciana Khoury, e um representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) trarão à discussão a atual luta do Velho Chico.

O encerramento ficará por conta do presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda.

Os interessados em participar deverão fazer inscrição prévia acessando o link: https://forms.gle/yNAhb4P23ZRdNTpg8

O acesso à sala do evento será encaminhado para o e-mail dos inscritos na semana do evento. As vagas de acesso à sala são limitadas, no entanto o seminário também será transmitido ao vivo no canal do CBHSF no youtube.

SERVIÇO: Data: 28/10/2020. Horário: 14h – 16h30. Local: Plataforma Google Meet

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