GOVERNO CONCEDE REGISTRO PARA CUBANOS REINTEGRAREM O MAIS MÉDICO

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União de hoje (18) a lista de médicos cubanos que serão reincorporados ao programa Mais Médicos.

De acordo com a Portaria nº 31, por meio da Secretaria de Atenção Primária à Saúde será concedido registro único para o exercício da medicina, no âmbito do projeto, aos médicos cubanos “reincorporados em 1ª chamada do Edital nº 9 de 26 de março de 2020”.

Para acessar a portaria com a lista dos médicos cubanos, bem como a localidade e a data em que as atividades serão iniciadas, clique aqui.

Em março, o Ministério da Saúde informou que 7.167 médicos já haviam se inscrito no edital do Mais Médico aberto para reforçar as equipes de saúde em função da epidemia do novo coronavírus (covid-19). A previsão anunciada foi de que até cinco chamadas seriam feitas, sendo que médicos cubanos poderão ser convocados após a 3ª chamada.

A pasta havia estimado um total de R$ 1,4 bilhão em investimentos, e que esses profissionais poderão atuar em mais de uma unidade de saúde, o que deverá ser organizado pelas respectivas secretarias de saúde. (Agencia Brasil)
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UM OLHAR DA JANELA DE DONA TETÊ E A ROTINA EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL

O que mais se fala durante esses dias de pandemia do novo coronavírus são os cuidados com as pessoas que fazem parte dos grupos de risco, àqueles com mais probabilidade de serem contaminados com a  Covid-19, entre eles estão os idosos, que têm a saúde mais fragilizada e devem se manter isolados.

A rotina dos idosos mudou desde que a pandemia foi anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Cada um na sua casa. A experiência de vida faz essas pessoas acreditar na ciência, nos profissionais de saúde especializados. Mesmo que aparentemente pareça nada demais dar uma saidinha, a maioria usa máscara e acredita na possibilidade da contaminação. Por isto não arriscam e ficam em casa.

Um dos exemplos de garra e força de muita vontade é de Teresinha de Jesus Gomes Sousa, 76 anos. Viúva e dona de casa. Desde os 7 anos trabalhou na roça para ajudar a família. Na memória traz a agricultura e o cuidar do gado como a sua grande paixão. Dona Tetê nasceu no município de Monsenhor Hipólito, Piauí. Mora em Juazeiro, Bahia, desde 2016. Bastante comunicativa e carismática antes do decreto de isolamento social, era dona Tetê, como é conhecida, referência, presença certa nas rodas de conversa e abraços entre os vizinhos e nas redondezas do bairro.

A reportagem do BLOG NEY VITAL flagrou que a vida e o sorriso de dona Tete é contemplada pela janela. A janela é a sua ponte de comunicação. Com a voz suave ela pergunta: e quais são as notícias meu filho. O vírus como está? A doença está aumentando ou diminuindo? Deus te Abençoe!

Dona Tetê segue rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias de isolamento social como forma de evitar a contaminação. No apartamento tem assistência, dedicação e amor da filha. Lígia Raquel Gomes Sousa é enfermeira e é fruto do desejo, a vitória de dona Tetê em ter uma filha que estudasse para ter uma profissão e oportunidades, qualidade de vida diferente do "destino de trabalhar na roça". 

Lígia é uma demonstração de como é preciso levar em conta que há diferenças culturais que também interferem nessa situação e que conversar é a melhor saída. 

"Por isto todo cuidado, amor, dedicação, diálogo. Afinal temos que compreender que não é fácil para ela e todos que estão na faixa etária desta idade ficar em casa. Mas é preciso e o único meio de não correr risco", revela Lígia.

Profissional da saúde Lígia Raquel sabe o quanto vale defender que orientações claras e informações confiáveis sobre os riscos do novo coronavírus devem ser a base dos argumentos. Ela explica que é importante fazer com que os idosos estejam cientes de que o novo coronavírus é uma doença que realmente tem a capacidade de deixá-los mais doentes. 

Dona Tetê completou mais de 60 dias sem sair de casa e tem adaptado a rotina para preencher o tempo diário e manter a saúde física e emocional. A leitura de livros tem sido uma das rotinas de dona Tetê.  A estimulação cognitiva para idosos é um dos livros que ela já leu durante os dias no apartamento.

De acordo com Lígia as longas conversas na praça do condomínio onde morarderam lugar aos breves cumprimentos através da janela e as ligações via celular, watsapp e as orações que são acompanhadas através da Televisão.

"Os exercícios de pilates antes feitos no estúdio, agora são realizadas de formas improvisadas na sala do apartamento. Leituras são diárias e as práticas de exercícios para estimular a memória, atividades de colorir e muitos jogos agora fazem parte da rotina", revela Lígia.

O cantor e compositor Nando Cordel, de 65 anos, disse que segue à risca três pontos principais: “se informar com profundidade, ter bom senso e se cuidar”. Confinado em Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife, ele disse que aproveita o maior tempo em casa para organizar novos projetos.

“Queria muito que todos seguissem as orientações das autoridades competentes de ficar em casa. Que os profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares e outros que tiverem que trabalhar, tenham todos os cuidados necessários”, declarou.
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TARGINO GONDIM, SILVÉRIO PESSOA E MARIANA AYDAR PARTICIPAM DA TOADA IMPROVISADA JACKSON DO PANDEIRO 100 ANOS A PARTIR DESTE SÁBADO (16)

A partir desta sábado, 16, o público tem contato, em primeira mão com o Sessões Selo Sesc #8: Toada Improvisada – Jackson do Pandeiro 100 Anos, álbum digital gravado no dia do centenário do compositor paraibano, o Rei do Ritmo, em 31 de agosto de 2019 no Sesc Santana, São Paulo. Os interessados devem acessar: https://sesc.digital/conteudo/musica/42287/sesses-selo-sesc-8-toada-improvisada-jackson-do-pandeiro-100-anos

Em comemoração ao centenário de Jackson do Pandeiro (1919-1982), o violinista francês Nicolas Krassik, a cantora espanhola Irene Atienza e os brasileiros Junio Barreto, Silvério Pessoa, Mariana Aydar e Targino Gondim transformaram o repertório de cocos, rojões, sambas e frevos de Jackson em uma Toada Improvisada com releituras registradas ao vivo pelo Selo Sesc. 

Ao lado do violão 7 cordas de Gian Correa, da sanfona de Cosme Vieira e da percussão de Kabé Pinheiro, o violino de Nicolas Krassik dá início à homenagem ao grande ritmista brasileiro. As clássicas “O Canto de Ema”, “Sebastiana” e “Meu Enxoval” ecoam embaladas em arranjos instrumentais, seguidas pela voz personalística de Junio Barreto nos forrós “Morena Bela” e “Tum, Tum, Tum” e no samba “Lágrima”. Logo depois, o sotaque flamenco da cantora espanhola Irene Atienza mostra como o Nordeste brasileiro se encaixa em todas as sonoridades, inclusive nas canções “Bodocongó”, “Forró de Surubim”, “Chiclete com Banana” e “Na Base da Chinela”.

Com uma relação quase hereditária com Jackson do Pandeiro, Silvério Pessoa revisita os frevos e a música da Zona da Mata nordestina, em “Um a Um”, “Papel Crepom”, “Cabeça Feita” e “Micróbio do Frevo”. Na sequência, o toque de forró, samba e MPB de Mariana Aydar toma conta do disco com “Casaca de Couro”, “Capoeira Mata Um” e “A Ordem é Samba”. O laboratório de encontros musicais segue com Targino Gondim, acompanhado de guitarra, baixo e bateria, em meio às melodias de “Amor de Mentirinha”, “Tem Pouca Diferença” e “O Canto de Ema”. Por fim, todos se juntam em uníssono para celebrar a “Cantiga do Sapo” e “Sebastiana”.

Com o time formado, as obras de Jackson do Pandeiro ganham canto, coro e som com um registro contemporâneo ao olhar do diretor artístico Alessandro Soares. 

“Revisitamos o vasto repertório de Jackson do Pandeiro, incluindo temas menos lembrados, com arranjos criados especialmente para o projeto. Esse disco é formado por camadas que unem texturas da música ibérica, elementos do jazz, sapateado com pisada de coco, a MPB atual e a tradição rítmica do Nordeste”, afirma Alessandro.  

Considerado um dos grandes ícones da música nordestina, Jackson do Pandeiro atravessou fronteiras culturais durante os 62 anos de vida. Promoveu diálogos na MPB e influenciou artistas de diversos gêneros como Gilberto Gil, Alceu Valença, Genival Lacerda, Hermeto Pascoal, Chico Science, João Bosco, Guinga, entre muitos outros. 

A própria canção “Jack Soul Brasileiro”, de Lenine, mostra a força poética das misturas dos forrós sambados de Jackson. Assim como a célebre composição “Sebastiana”, que ganhou versões nas vozes de Gal Costa, Lucy Alves, Rastapé, Silvério Pessoa e Xuxa Meneghel. Enquanto a faixa Um a Um foi do coco ao pop-rock, em uma roupagem moderna dos Paralamas do Sucesso.
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MINISTRO DA SAÚDE PEDE DEMISSÃO ANTES DE COMPLETAR UM MÊS NO CARGO

O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu demissão do cargo, nesta sexta-feira (15), após ser convocado ao Palácio do Planalto pelo presidente Jair Bolsonaro. O médico e o presidente tiveram divergências sobre políticas públicas em meio a pandemia de coronavírus.

A falta de entendimento sobre o protocolo do uso da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19 seria uma das principais motivações para o pedido de demissão. Nos bastidores, Teich teria dito que não quer manchar a própria trajetória como médico para mudar um protocolo.

O debate sobre o uso da cloroquina no tratamento da covid-19 já havia sido ponto de debate entre o ministro e o presidente nesta semana. Uma coletiva de imprensa foi convocada para a tarde de hoje para explicar os motivos da saída do ministro.

O impasse começou quando Teich defendeu, na última quinta-feira (12), nas redes sociais que o medicamento não tem eficiência comprovada e causa profundos danos colaterais. “Um alerta importante: a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica. O paciente deve entender os riscos e assinar o “Termo de Consentimento” antes de iniciar o uso da cloroquina”, disse. 

O presidente, no entanto, insiste no uso da medicação desde o surgimento dos primeiros sintomas e promete desde o início da semana uma mudança no protocolo do uso do medicamento contra a covid-19. Mais cedo, na saída do Palácio da Alvorada, ele voltou a pressionar o ministro para o uso do medicamento.

Teich estava desconfortável com a situação, segundo apurou o Blog da Denise. O ministro desabafou com amigos que era difícil conciliar os desejos do presidente — de uso da cloroquina e flexibilização do isolamento — com o que é possível fazer.
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SINDICATO JORNALISTAS PEDE INCLUSÃO DA IMPRENSA NOS GRUPOS DE TESTAGEM PARA COVID-19

O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) solicitou à Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) que inclua jornalistas, radialistas e demais profissionais de imprensa nos grupos de testagem para Covid-19. O pedido foi registrado em um ofício enviado diretamente ao secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas.

De acordo com a entidade, o pleito é embasado no Decreto 10.288, de 22 de março deste ano, que define o trabalho da imprensa como essencial. Dessa forma, os trabalhadores da área permanecem de serviço, e muitos expostos, já que nem sempre é possível adotar o regime de home office.

Com isso, a entidade também está fazendo a mesma solicitação às empresas de comunicação que enviam repórteres para cobertura externa. "O Sindicato entende que a responsabilidade pela saúde coletiva, especialmente nesse grave momento, deve ser solidária. As empresas, portanto precisam fazer a sua parte", diz um trecho do comunicado.

Na oportunidade, o Sinjorba voltou a cobrar da Sesab e das prefeituras municipais a vacinação dos profissionais de imprensa contra o vírus Influenza. De acordo com o sindicato, até o momento, os únicos municípios que deram retorno positivo foram Jequié, Vitória da Conquista e Tanhaçu.
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BRASIL CELEBRA 13 ANOS DA AUSÊNCIA FÍSICA DA CANTORA MARINÊS

É minha inspiração, mesmo. Inspiração pura. Ouvi e continuo ouvindo muito Marinês, a representante fiel da nossa música popular nordestina. Era um ser incrível”. O depoimento foi concedido a imprensa paraibana pela cantora e instrumentista paraibana Sandra Belê, referindo-se à importância de Inês Caetano de Oliveira, nome de batismo da saudosa artista pernambucana.

Nesta quinta-feira 14, fãs e amigos, pesquisadores e estudiosos da vida e obra da cantora celebram 13 anos da morte, ocorrida em 2007, aos 71 anos de idade da cantora.

Na época do falecimento, o então ministro da Cultura, o cantor e compositor baiano Gilberto Gil, divulgou uma nota em homenagem, na qual a considerava como a “nossa Maria Bonita da música brasileira”.

Em vida o Rei do Baião, Luiz Gonzaga (1912 – 1989), conterrâneo da artista, chegou a conferir para ela o título de Rainha do Xaxado. E, também, passou a ser chamada, naturalmente de forma carinhosa de “Luiz Gonzaga de saias” pelo próprio Gonzagão. 


Marinês iniciou sua carreira como cantora de forró nos anos 1950 ganhando espaço no mercado nacional como a “Rainha do Xaxado”, imagem que marcou o seu vínculo com a cultura nordestina. A partir do título e das indumentárias usadas nos shows passou a ser representante de sua região de origem, ajudando a divulgar a cultura e a música do Nordeste no mercado nacional. 


Mesmo mantendo a vertente do forró tradicional podemos dizer que Marinês nos 50 anos de carreira acompanhou a modernidade e a exigência do mercado interpretando outros ritmos que vão do carimbó ao romântico, sem esquecer é claro, o seu estilo predominante, o forró. No início da carreira apresentava-se de vestido simples, mas por orientação do seu padrinho Luiz Gonzaga mudou a vestimenta caracterizando-se como símbolo da cultura popular do Nordeste. 

Em contato com a reportagem do BLOG NEY VITAL, a professora Tereza Batista, que é fundadora do Memorial Marinês, em Campina Grande, Paraíba, disse que se não fosse o período do isolamento social, hoje aconteceria mais um tributo com a participação de artistas e seria mais uma homenagem a Marinês.

“Marinês deixou um legado, um patrimônio cultural muito rico. Voz única. Foi uma mulher revolucionária para sua época. Venceu preconceitos e medos", afirma professora Tereza.

A Rainha do Forró e do Xaxado que, no ano de 2003, havia se submetido à cirurgia para implante de uma ponte de safena, faleceu em 14 de maio de 2007, em decorrência do segundo AVC (acidente vascular cerebral).

Marinês é tema do mestrado em Literatura e Interculturalidade, autoria de  Claudeci Ribeiro Silva, Universidade Estadual da Paraiba. "Marinês gravou com Dominguinhos, Elba Ramalho, Lenine, Nando Cordel, Gilberto Gil, Zé Ramalho, Genival Lacerda e com Luiz Gonzaga. Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado das gravadoras e do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas a ‘‘Rainha do Xaxado’’, nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 14 de maio de 2007, tinha uma carreira consolidada, pois seu trabalho atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado por um público de todas as idades e pela mídia local e nacional", relatou Claudeci.

O jornalista, Mauro Ferreira, que escreve sobre música desde 1987, com passagens em 'O Globo' e 'Bizz', afirma que Marinês é a principal voz feminina do universo musical brasileiro antes da explosão de Elba Ramalho na década de 1980.

Entre os inúmeros sucessos, o repertório de Marinês consta as músicas Peba na pimenta (João do Vale, José Batista e Adelino Rivera, 1957), música lançada por Marinês em gravação que deu impulso à carreira da cantora, alémde  Deu cupim no nosso amor (Rossini Pinto, 1972), música lançada por Marinês há 50 anos e desde então nunca mais gravada e Disparada (Geraldo Vandré e Theo de Barros, 1966), música gravada por Marinês no mesmo ano em que a composição ganhou projeção nacional ao ser apresentada na voz de Jair Rodrigues (1939 – 2014).
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O MAPA DO CIEG REVELA QUE ALGUNS MUNICÍPIOS APRESENTAM AUMENTO PERCENTUAL MAIOR QUE 400%

Apesar de concentrar o maior número de casos, a capital de Pernambuco não lidera mais o ranking percentual de aumento de testes positivos para o novo coronavírus no Estado. Registrando 92% de variação, o Recife ocupa agora a 64ª posição na classificação. As informações foram informadas pelo Centro Integrado de Estudos Georreferenciados (Cieg), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), a partir do novo mapa de monitoramento da Covid-19. O gráfico aponta um crescimento exponencial no número de casos no interior.

A pesquisa, realizada pelo coordenador do Cieg, Neison Freire, levou em conta a evolução dos casos confirmados nos últimos 15 dias (27 abril a 11 de maio). Para isso, as rodovias foram tomadas como rotas de difusão da pandemia. Segundo aponta o estudo, o município com maior aumento percentual foi Itapissuma, no litoral Norte da região metropolitana do Recife, apresentando variação de 633% entre uma data e outra (3 casos em 27 de abril para 22 em 11 de maio). Em seguida, Ibimirim e Passira (600% cada), no Sertão, ocupam o segundo lugar no crescimento.

Outros municípios que demonstraram um avanço da doença foram Pesqueira (500%), Bezerros (400%) e Escada (400%). ”O crescimento exponencial da pandemia se dá consideravelmente no entorno da RMR, no Agreste e em poucas cidades do Sertão, especialmente, Trindade e Ibimirim. Comparando o mapa da variação percentual com o mapa de casos confirmados de 11 de maio, percebe-se a uma notável diferença entre eles: o padrão de expansão da pandemia não segue necessariamente uma relação direta de quantidade de casos”, destaca o coordenador.

Ainda de acordo com Neison, diferenças locais (de ações públicas ou coletivas) e possíveis características territoriais (como o isolamento geográfico, menor circulação de pessoas e mercadorias e menor densidade populacional) permitem que os pesquisadores levantem hipóteses sobre as causas das diferenças nos padrões observados. “Apesar do avanço em direção ao interior, a pandemia aumenta consideravelmente os casos em cidades do entorno da região metropolitana, tais como Gravatá, Feira Nova e Rio Formoso”, ressalva.

O mapa divulgado revela também que as cidades de Petrolina, Salgueiro e Serra Talhada, ao apresentar baixas variações percentuais no número de casos, vêm obtendo maior sucesso no controle da disseminação da covid-19. A partir das informações, os pesquisadores pretendem alertar a população e as autoridades sobre a nova fase da pandemia no território pernambucano.
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