JUIZ SANFONEIRO EDNALDO FONSECA LANÇARÁ EM AGOSTO O CLUBE DA SANFONA

Ednaldo Fonsêca, o Juiz Sanfoneiro, como ficou conhecido após uma entrevista no Programa do Jô Soares, participou na manhã desta segunda-feira (15) do Programa na Rádio Jornal, em Petrolina.

Ednaldo declarou que está em processo de aposentadoria da magistratura e este ano retoma a carreira como cantor, compositor e sanfoneiro e vai lançar o "revolucionário projeto Clube da Sanfona".

O Projeto Clube da Sanfona tem como um dos objetivos resgatar a história e a prática da sanfona de 8 baixos, a famosa "pé-de-bode", que ficou conhecida nacionalmente pelas mãos do músico Januário, pai de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

O Juiz Sanfoneiro revelou que pretende inaugurar uma escola de música, com ênfase no aprendizado da sanfona de 8 baixos,. Segundo ele, a sanfona de 8 baixos, "está sendo esquecido não só pela dificuldade do seu manejo, como também pela pouca divulgação".

Ainda de acordo com Ednaldo, o "forró deve muito a este instrumento, a sanfona de oito baixos que foi o precursor de um reinado no Nordeste".

A  escola de música também cuidará em levar o aprendizado aos interessados no manejo da sanfona de teclas (acordeon), de 80 ou 120 baixos.

Para isso, já estão sendo mantidos contatos com nomes nacionalmente conhecidos, como Genaro do Acordeon, Verônica do acordeon e Luizinho Calixto (8 baixos) para transmitirem as técnicas e práticas aos alunos.

Além da escola, haverá oficina para consertos e amplificações desses instrumentos, além da comercialização "para facilitar a aquisição do instrumento e movimentar esse mercado que anda esquecido", comentou Ednaldo Fonsêca, cheio de entusiasmo com o novo projeto.

O Clube da Sanfona vai funcionar na estrada da Tapera em Petrolina e vai servir a toda a região, numa área muito agradável, com restaurante de comidas típicas nordestinas, com local para shows, com área reservada para crianças, estacionamento privativo, além da majestosa visão do Rio São Francisco.

O Juiz Sanfoneiro, que também é radialista, apresenta atualmente um  programa ao vivo, na Rádio Grande Rio Am e retransmitida pelo Trans Rio Fm com entrevistas, apresentações de artistas regionais, informações sobre o mundo artístico do segmento do forró.




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PESQUISADORA DA UFPB DESCOBRE LÍQUIDO EXTRAÍDO DO SISAL MATA MOSQUISTO DA DENGUE

A pesquisadora do Departamento de Biologia Celular e Molecular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Fabíola Cruz descobriu que o líquido extraído do sisal, planta cultivada em regiões semiáridas, mata rapidamente o Aedes aegypti, mais conhecido como o mosquito da dengue.

Agora, na última fase da pesquisa, a também coordenadora do Laboratório de Biotecnologia Aplicada a Parasitas e Vetores (Lapavet) investiga as formas seguras de utilização da substância, com previsão de conclusão em dois anos.

“A eficácia como inseticida já foi comprovada, tanto no uso direto quanto na produção de iscas”, confirma a pesquisadora.

Segundo Fabíola Cruz, a descoberta foi por acaso e teve início a partir do relato de pequenos agricultores sobre a utilização do suco do sisal para eliminação de carrapatos de bois.

“No processo de extração da fibra do sisal, é obtido também um suco, que compõe 95% da planta. A partir desses relatos, a Embrapa Algodão propôs parceria para descobrir as propriedades biológicas do extrato”.

Ao aplicar o extrato bruto do suco do sisal nas larvas do Aedes aegypti, Fabíola Cruz descobriu que o líquido é letal para as larvas do mosquito. “A princípio, pretendia estudar a ação larvicida, mas a pesquisa cresceu”.

Quando aplicou o extrato do sisal em diferentes fases de vida do mosquito, obteve resultados também positivos. O líquido foi transformado em pó, para facilitar as pesquisas enquanto inseticida comercial. Mais informações sobre a pesquisa através do e-mail fabiola_cnunes@hotmail.com.

Bruna Ferreira | Ascom/UFPB
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LUIZ GONZAGA E O DIA QUE JOÃO GILBERTO SINCOPOU NO VIOLÃO O BAIÃO

Na madrugada fria de Paris, França,  o telefone toca. Do outro lado a reclamação: Ninguém lembra do fuso horário, só pode ser do Brasil. A ligação era do músico João Gilberto cuja voz sussurrou triste informa: Luiz Gonzaga morreu.

Foi neste tom que a pesquisadora, jornalista e cineasta Dominique Dreyfus, soube do falecimento de Luiz Gonzaga, numa quarte-feira 02 de agosto de 1989. Francesa, Dominique é autora do livro “A Vida do Viajante: A saga de Luiz Gonzaga”.

Esta história consta no livro que é considerado a mais completa biografia do sanfoneiro Luiz Gonzaga. Dominique é professora em Letras e Literatura pela Universidade Paris I (Sorbonne), trabalhou como repórter, editora e diretora de revistas e programas especializados em música, colabora para conceituadas publicações de arte sul-americanas e é doutora em música popular brasileira.

Além desse gabarito acadêmico e profissional, ela passou a infância e parte da adolescência entre Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, Olinda e Recife. Mudou-se com a família da França para o Brasil para ficar longe da 2° Guerra que assolava a Europa. 

Poucos sabem, mas,  João Gilberto homenageou Luiz Gonzaga. E mais, a homenagem aconteceu durante o Festival de Rock de Águas Claras, interior de São Paulo. Na oportunidade João Gilberto cantou a música Baião de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, acompanhado apenas pelo ritmo sincopado do seu violão.

Tom Jobim sobre esta homenagem declarou: "É algo que jamais ouvi igual e acho que não ouvirei...E João Gilberto como nordestino nascido às margens do Rio São Francisco, não fugiu à regra: era fã de Luiz Gonzaga. A prova disso é o telefonema entristecido que deu para Dominique Dreyfus, biógrafa de Luiz Gonzaga, residente em Paris, a 02/08/1989, comunicando-lhe o falecimento do criador do baião".

Com a chegada da Bossa Nova, Luiz Gonzaga e os sanfoneiros tiveram um período difícil. As rádios, publicidade e produtores de shows e TV da época "esqueceram", o reinado do baião. A Bossa Nova "fez Luiz Gonzaga tombar" e momentaneamente o Rei do Baião chegou até a ensaiar a sua retirada do campo da nossa música. "Ninguém me quer mais", ele resmungou aos ouvidos de Dominguinhos, seu mais autêntico sucessor. Mas recompôs-se ao surgir o boato de que os beatles iam gravar Asa Branca.

Dominique Dreyfus garante que o sanfoneiro Luiz Gonzaga, de certo modo,  sabia da sua importância no cenário musical brasileiro, mesmo quando ele foi “atropelado” pela bossa nova. “Ele encarava com tranquilidade e até certo humor. Dizia que 'aquela' bossa nova acabou com todo mundo, que ninguém mais queria saber dele, mas que continuaria a fazer música para o povo dele.”

Outro detalhe: A importância do gênero musical inventado por Luiz Gonzaga foi reverenciado também por João Gilberto no baião Bim, Bom, no qual ele diz: “É só isso o meu baião/ E nao tem mais nada não"...


Mas isto é assunto para outra prosa"

Além de Luiz Gonzaga, Dominique Dreyfus também escreveu sobre a vida de um dos maiores violonistas brasileiros em “Violão Vadio de Baden Powell”, de 1999.

Foto: Ivan Cruz Jacaré
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FILME JACKSON, NA BATIDA DO PANDEIRO SERÁ TEMA DE DEBATE NA PARAÍBA

O documentário de Marcus Vilar e Cacá Teixeira, ‘Jackson – Na batida do pandeiro’, terá duas sessões e debate no Cine Banguê da Fundação Espaço Cultural, em João Pessoa. As exibições serão dia 27 deste mês, às 18h e às 20h, com debate após a segunda sessão.

As sessões integram a programação do Festival de Artes Jackson do Pandeiro, que será realizado pela Funesc de 25 a 28 de julho.

Os convidados para o debate são Fernando Moura (consultor), Heleno Bernardo (produção), Cacá Teixeira (diretor), Marcus Vilar (diretor) e André Dib (mediador). “Nós vivemos num país de pouca memória. Então é fundamental esse trabalho sobre Jackson do Pandeiro para que as pessoas conheçam de onde saiu, quem foi e qual é a importância dele para a cultura brasileira”, disse Marcus.

Conforme Marcus, o documentário conta com depoimentos de diversos artistas e estudiosos da música brasileira, como Gilberto Gil, Biliu de Campina e Zuza Homem de Mello. Também dão depoimentos sobre a importância de Jackson do Pandeiro artistas do porte de Geraldo Azevedo, Gal Costa, Pedro Luís, João Bosco e Lenine (que fará o show de abertura do Festival de Artes).

O filme convidado para a programação tem 100 minutos de duração e classificação indicativa livre. Além de roteiro e direção de Cacá Teixeira e Marcus Vilar, o longa conta com produção de Heleno Bernardo e montagem de Thiago Marques. Desenho de som e mixagem ficam por conta de Zé Newton Filho. Já a consultoria musical e trilha original, com Carlos Anísio. Equipe técnica também tem Bráulio Tavares e Rômulo Azevedo na consultoria de roteiro.

A programação cultural do Festival de Artes Jackson do Pandeiro abrangerá shows, cortejos, apresentações, performances, intervenções, espetáculos, palestras, exposições, mostras, oficinas, encontros e outras atividades de formação artístico-culturais. Serão quatro dias de atividades intensas concentradas no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. O evento contará, ainda, com shows de Lenine e Margareth Menezes.

O Espaço Cultural se dividirá em polos e cada um deles será nomeado com títulos ou trechos de canções de Jackson do Pandeiro. A Praça do Povo se chamará ‘Sebastiana’. Já a Sala de Concertos Maestro José Siqueira será o ‘Canto da Ema’ durante os quatro dias de evento.

O Teatro Paulo Pontes será ‘Cabeça Feita’ enquanto o Teatro de Arena será ‘Chiclete com Banana’. O Cinê Banguê passará a ser ‘Jack Perrin’. Até o Estacionamento entrará no ritmo com o nome ‘A Ordem é Samba’.

A Feira Criativa que acontecerá ao longo do festival será ‘A Feira’ enquanto que o Planetário ganhará o sugestivo nome ‘Sputnik, a Galeria Archidy Picado será o ‘Quadro Negro’ e o Mezanino 2 ‘Luz do Saber’. A Escola de Dança é o ‘Baile da Gabriela’. ‘Sina de Cigarra’ é o nome do polo na Sala de Coro. Já o auditório da EEMAN será o polo ‘Acorda, meu povo’.

Jackson do Pandeiro: Nome artístico de José Gomes Filho, nascido em Alagoa Grande, em 31 de agosto de 1919, e que passou boa parte da vida em Campina Grande. Começou a admirar a música por meio da sua mãe, a cantadora de coco Flora Maia, que colocou o filho para tocar zabumba aos sete anos.

Seu primeiro sucesso, “Sebastiana”, na década de 1950, o lançou para o Brasil e para o mundo. 

Jackson chegou a fazer duetos e parcerias com nomes  Edgar Ferreira e Rosil Cavalcanti e ganhou o título de “Rei do Ritmo”. Ele morreu vítima de embolia pulmonar e cerebral em 10 de julho de 1982, aos 62 anos, em Brasília (DF).
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SEGURANÇA BARRAGENS: 'NÃO EXISTE OBRA CIVIL 100% SEGURA. PRECISAMOS SER AGENTES FISCALIZADORES", DIZ ESPECIALISTA EM RECURSOS HIDRÍCOS

O rompimento das barragens de Quati, no município de Pedro Alexandre, Bahia e em Mariana e Brumadinho tem levantado uma série de discussões sobre a segurança dos rios e açudes pelo país. 

Petrolina e Juazeiro, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, Belém do São Francisco e Paulo Afonso (Ba), Piranhas (AL), as populações ribeirinhas que vivem às margens do Rio São Francisco, na região das Usinas Hidrelétricas sempre ficam em estado de alerta quando escuta informações de impactos causados por rompimentos de barragens.

O pescador José de Ataíde diz que nunca ouviu ou foi chamado para qualquer discussão sobre segurança da barragem de Sobradinho, Bahia.

"No momento em que fazia uma palestra sobre SEGURANÇA DE BARRAGENS, na cidade de Ibimirim, Pernambuco por ter a montante da vida o maior açude do estado, Açude Poço da Cruz do DNOCS, sem Plano de Segurança de Barragens e sem PAE (Plano de Ação de Emergência). No exato momento recebemos a notícia de que mais uma barragem rompia ou extravasava na Bahia".

A declaração acima é de Almacks Luiz Silva, graduado em Gestão Ambiental com especialização em Recursos Hídricos, Saneamento e Residência Agrária em Tecnologias Sociais e Sustentáveis no Semiarido, e membro do Comitê Hidrográfico da Bacia do São Francisco.

"A engenharia diz que não existe obra civil 100% segura.Precisamos ser agentes fiscalizadores especialmente com as barragens pelo grande impacto que a sua ruptura pode causar", declarou Almacks.

No início deste ano, A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), considerando notícia divulgada na imprensa e em redes sociais a respeito da existência de vazamentos de água nas barragens de Paulo Afonso IV e Moxotó, prestou esclarecimentos ressaltando "que a Chesf lida e detém experiência, há mais de 60 anos, com barragens de grande porte que fazem parte dos seus empreendimentos hidrelétricos. Como parte das suas ações,  realiza um criterioso programa de manutenção das instalações, contemplando o devido monitoramento e inspeções nas estruturas civis das barragens, de acordo com o Plano de Segurança de Barragens, atendendo as exigências da Legislação Federal e Regulamentação ANEEL.

Em continuidade às ações de divulgação do Plano de Ação de Emergência (PAE), a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) realizou, nos dias 12 e 13 de março, seminários com a presença de representantes das Defesas Civis dos 28 municípios próximos à Usina de Xingó (AL/SE), a maior do parque gerador da Chesf.

Foram feitas apresentações sobre as características das barragens hidrelétricas, com explicações sobre sua estrutura e sistema de monitoramento, demonstrando que a Companhia vem cumprindo com todas as normas técnicas e realiza, sistematicamente, manutenções, avaliações e inspeções em suas instalações.

“As barragens da Chesf são bastante seguras e a Empresa está empenhada em estreitar o relacionamento com as defesas civis dos Estados e municípios, cumprindo as normas legais e contribuindo para a segurança de todos em casos excepcionais”, afirmou o diretor de Operação da Chesf, João Henrique Franklin.

Durante os seminários, os diretores João Franklin e Roberto Pordeus (Engenharia e Construção) destacaram as especificidades das barragens hidrelétricas e o trabalho criterioso de manutenção. 



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CRISTINA AMARAL CANTA NELSON GONÇALVES NA 20º SERENATA DA RECORDAÇÃO EM SANTA MARIA DA BOA VISTA

A 20ª Serenata da Recordação em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão de Pernambuco, segue até o sábado (13) e reúne seresteiros de toda a região. Neste ano, a festa é uma homenagem ao centenário de Nelson Gonçalves.

A Serenata da Recordação foi criada em 1999, por um grupo de amigos que gostava de estar à beira do Rio São Francisco, cantando à luz da lua para relembrar paixões, embalar os primeiros amores e chorar mágoas.

Programação: Sexta-feira (12/07):
18h - abertura do 5º encontro de carros antigos
Local: Praça Xisto Graciliano
19h - A voz do patrimônio: juventude seresteira - casa da juventude
Local: palco alternativo
20h - Concerto Especial: coro vozes do sertão (IF Sertão) 
Regência: Alan Barbosa
Local: igreja matriz de nossa senhora da conceição
Abertura da 20ª serenata da recordação
21h - Cristina Amaral - Canta Nelson Gonçalves
23h - Banda The Fevers
1h - Banda MPA
Local: Palco principal

Sábado (13/07) :
10h - Concerto especial: Duo MPB (IF Sertão-PE)
Raí moreno (Piano) e Ozenir Luciano (Saxofone)
Local: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
16h30- Concerto Especial: orquestra do Sertão (IF Sertão-PE)
Regência: Ozenir Luciano
Local: Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição
17h30: A voz do Patrimônio: Coral da Escola Municipal Prefeito Barrinho
Local: Chafariz Serenata da Recordação
17h50 - A voz do Patrimônio: coral do grupo Saúde e Bem Estar - Nasf
Local: Chafariz Serenata da Recordação
18h10 - 5º encontro de carros antigos: apresentação Tony Presley
Local: Palco Alternativo
20h - A voz do Patrimônio: Escola de Música Mestre Ênio 
Local: Chafariz Serenata da Recordação
20h30 - Chegada dos seresteiros no portal principal
21h - Show com os seresteiros no palco da Serenata da Recordação
22h30 - Percurso da serenata pelo sitio histórico de Santa Maria da Boa Vista
1h - show José Augusto
Local: Palco Principal
3h - Orquestra Maia
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RENNAN MENDES E O MISTERIOSO AFETO MUSICAL PELA SANFONA

Neste sábado (13) o cantor, compositor e sanfoneiro Rennan Mendes apresenta o show Senta que eu te conto, a partir das 20hs, no Espaço Multicultural Cubículo, em Petrolina.

Afeto misterioso pela sanfona. Essa definição cabe ao cantor e sanfoneiro Rennam Mendes. É bonito de se ver quando um som rodopia e toma forma nas mãos de Rennan Mendes e, depois disso, dá uma sibilada no ar para pousar nos nossos ouvidos. 

Nas notas floreadas e nos acordes trespassados transpira o verdadeiro dom de quem tem, mais do que talento, paixão incondicional pela música. 

Rennan Mendes é músico instrumentista, produtor musical, arranjador, cantor e compositor. Nasceu em Uauá, Alto Sertão de Canudos, na Bahia, e com apenas seis (6) anos de idade começou a tocar teclado. Aos nove (9) anos, ganhou a sua primeira sanfona, presente de seu pai, o também sanfoneiro, "Veinho". 

Logo, montou o seu primeiro grupo de forró, que não demorou pra virar sucesso nas festinhas das escolas, nas alvoradas, quadrilhas e aniversários dos amigos em sua cidade. 

Aos doze (12), passou a tocar ao lado do pai, puxando fole sertão adentro. Depois de tocar teclado e sanfona em algumas bandas da sua cidade, não demorou e Rennan entendeu que precisava seguir com suas próprias teclas e voou pra poder somar hoje um currículo bastante extenso.

São várias as parcerias, produções musicais, gravações (CDs, DVDs, Programas de TVs e rádios), direções e apresentações com diversos grupos e artistas de nome nacional e internacional, como: Xangai, Matingueiros, Maciel Melo, Raimundo Sodré, Socorro Lira, Flávia Wenceslau, João Sereno, Oswaldinho do Acordeom, Jorge de Altinho, Flávio Leandro, Targino Gondim, Armandinho Macêdo, Mariene de Castro, entre outros. 

Rennan fez parte da banda base, como músico e um dos diretores, de dois dos festivais de música mais conceituados do Brasil, o Festival Geraldo Azevedo da Canção – Petrolina/PE (2006/2007) e o Festival Edésio Santos da Canção – Juazeiro/BA (2009, 2010, 2011, 2013).  

Em 2008, Rennan fez uma turnê pela Europa (Itália, Alemanha, Áustria e Inglaterra), representando a música brasileira, tendo participação ativa no evento Terra Madre, em Turim, na Itália, onde se apresentou para um público estimado em 8.000 (oito mil) pessoas, de todo o mundo.  Participou também do Terra Madre Brasil, em Brasília/DF, em 2010.

Rennan faz parte do "Quinteto Sanfônico da Brasil", idealizado por Targino Gondim, que já somam importantes apresentações como: II Celebração das Culturas dos Sertões–Teatro Castro Alves (Salvador-BA) e no Centro de Cultura João Gilberto (Juazeiro-BA), com participações de Elba Ramalho, João Omar,Xangai e Lucy Alves; Programa Esquenta (Rede Globo),da apresentadora Regina Casé; II Festival de Música Instrumental da Bahia – TCA (Saldvador/BA);
Campanha Nacional (especial- Nordeste/São João/Luiz Gonzaga) do O Boticário, do ano de 2017, com apresentações em Exu/PE (com participação de Lucy Alves), Curitiba/PR e Recife/PE.

I Festival de Forró de Mucugê/BA (10/2017);II Festival de Forró de Itacaré/BA (03/2018); Conecta Chapada, em Andaraí/BA (04/2018).

Em outubro vai se apresentar no III Festival de Forró de Mucugê, Bahia. 

Rennan participou da minissérie "Amores Roubados", da Rede Globo, produzindo, junto com Targino Gondim, parte da trilha sonora e atuando em cena. Em 2017 Rennam Mendes lançou o CD promocional ao vivo com participações de Claudio Barris, Paulo Ferreira e Targino Gondim. Junto com o Quinteto Sanfônico participou de uma excursão  onde tocou no São João da África.

A cada toque de sanfona, Rennam vai traduzindo o afeto musical agradando os milhares de fãs que conquista pelos palcos e estradas por onde anda provocando leveza e garantido a qualidade da música com pitadas de sofisticação e respeito pelo instrumento que o rodeia desde pequeno, menino e por isto o faz grande no talento.
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