Zé Marcolino 87 anos. Saudade imprudente

Pela sua importância na história da música brasileira, o Poeta Zé Marcolino,  merecia mais de atenção das entidades culturais do Estado. Um disco-tributo, com suas principais composições, um Memorial, um Seminário...

No dia 20 de setembro de 1987 a voz de José Marcolino Alves  silenciava por ocasião da morte causada de acidente de carro próximo a São José do Egito, Pernambuco.

Em Sumé, na Paraíba, Zé Marcolino veio à luz no dia 28 de junho de 1930. Venceu os obstáculos da vida simples e quando teve oportunidade deixou o Rei do Baião...digamos "bestim com tamanha genialidade".

 Pra encurtar a conversa metade do repertório do LP Ô Véio Macho, de 1962, tem Luiz Gonzaga interpretando as composições que José Marcolino lhe mostrou em Sumé: Sertão de aço, Serrote agudo, Pássaro carão, Matuto aperriado, A Dança do Nicodemos e No Piancó. Estes seriam os  forrós de Zé Marcolino gravados  pelo Rei do Baião. Ele interpretaria várias outras, entre as quais as antológicas Numa Sala de reboco e Quero chá.

Zé Marcolino participou da turnê de divulgação do LP Veio Macho, viajando de Sul a Norte do País com Luiz Gonzaga, no entanto, a saudade da família e suas raízes sertanejas foram mais fortes. Depois de um show no Crato, Ceará,  ele tomou um ônibus até Campina Grande e de lá foi para Sumé, de onde fretou um táxi para a Prata, onde morava.

Com o sucesso de suas canções cantadas por vários artistas (Quinteto Violado, Assisão, Genival Lacerda, Ivan Ferraz, Dominguinhos, Fagner, Jorge de Altinho, Elba Ramalho, Mastruz com Leite e tantos outros nomes da música brasileira), é atualmente Zé Marcolino um dos mais talentosos compositores da música brasileira de todos os tempos.

Somente em 1983, produzido pelos integrantes do Quinteto Violado, Zé Marcolino lançou seu primeiro e único, hoje fora de catálogo, LP Sala de Reboco (pela Chantecler). Um disco que está merecendo uma reedição em CD, assim como também seu único livro, necessita uma reedição.

No citado disco Véio Macho, com seis músicas de Marcolino, ele toca gongue. No LP A Triste Partida, Luiz Gonzaga gravou Cacimba Nova, Maribondo, Numa Sala de Reboco e Cantiga de Vem-vem.

Zé Marcolino morou em Juazeiro da Bahia e ficou até 1976, quando foi para Serra Talhada, Pernambuco. Inteligente, bem-humorado, observador,  Zé Marcolino tinha os versos nas veias como a caatinga do Sertão.

 Zé Marcolino casou com Maria do Carmo Alves no dia 30 de janeiro de 1951 com quem teve os filhos Maria de Fátima, José Anastácio, Maria Lúcia, José Ubirajara, José Walter, José Paulo e José Itagiba.

É José Marcolino, um dos nomes mais valiosos da música brasileira. Tenho dito...
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Vida Saudável: os 7 hábitos que podem prevenir os tipos mais comuns de câncer

O câncer mata mais de 22.000 pessoas por dia em todo o mundo. De acordo com dados da Worldometers, em 2017, cerca de 4 milhões de mortes já foram registradas por conta da doença. Com base em projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS), as mortes por câncer continuarão a aumentar no planeta. Em 15 anos, o número óbitos deve crescer 26% e mais de 11,4 milhões pessoas morrerão de câncer em 2030.

No Brasil, uma pesquisa recente divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que o câncer é a segunda maior causa de morte de pessoas entre 15 a 29 anos, perdendo apenas para “causas externas”, que envolvem óbitos por acidentes e violência.

Alguns hábitos simples, no entanto, podem ajudar a diminuir tais estatísticas. Mudanças no estilo de vida que envolvem alimentação e outros cuidados são cruciais para reduzir os riscos de incidência do câncer, segundo Adriana Scheliga, onco-hematologista da Oncoclínica.

A especialista listou 7 passos que podem ajudar na prevenção dos tipos mais comuns de câncer. Confira as sugestões a seguir:

1 – Coma de maneira saudável – comer adequadamente é um dos principais hábitos que ajuda na prevenção de diferentes tipos de câncer. A dieta do mediterrâneo, que inclui frutas, peixes, grãos e azeite, é um excelente exemplo a ser seguido.

2 – Aposte nas vacinas – existem vacinas que podem contribuir para a prevenção do câncer. Um exemplo é a contra o HPV, vírus responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero.

3 – Faça check-up regularmente – principalmente após os 40 anos, alguns tipos de exames são essenciais para prevenção do câncer. A mamografia nas mulheres é recomendada anualmente. A detecção precoce aumenta em até 95% as chances de recuperação em casos de câncer de mama, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia.

4 – Abandone o cigarro – na maioria dos casos, o câncer de pulmão está associado ao consumo de cigarro ou derivados. Quando a pessoa decide parar de fumar, em 1 ano, ela diminui o risco de doenças ligadas a ao cigarro, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica.

5 – Pratique atividade física – a prática regular de exercícios ajuda a prevenir o câncer. O sobrepeso e a obesidade estão relacionados aos seguintes tipos de câncer: intestino, endométrio, próstata, pâncreas e até mama.

6 – Preste atenção no histórico familiar – existem testes genéticos que possibilitam a identificação de risco e o diagnóstico precoce de doenças hereditárias, incluindo o câncer.

7 – Use protetor solar – o câncer de pele é o tipo mais comum em todo o mundo e pode ser prevenido. Evite e exposição ao sol no período das 10h às 15h. Segundo o Consenso Brasileiro de Fotoproteção – Sociedade Brasileira de Dermatologia, o uso de protetor solar diariamente com Fator de Proteção Solar (FPS) mínimo de 30 é essencial.

Fonte: Exame.com/Daniela Barbosa
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Triunfo, Pernambuco terá Festival de Inverno e Cinema em julho

A temporada de inverno do município de Triunfo, Pernambuco. Além do Festival de Inverno, Triunfo será sede também da Festa do Estudante e do Festival de Cinema.

Com o registro das baixas temperaturas o turismo rural repercutiu positivamente. Cachoeiras e riachos foram reativados, embelezando ainda mais a paisagem natural e devolvendo o verde à região.

O Festival de Inverno, previsto para acontecer de 22 a 29 de julho, aquece a economia local e sempre atrai muitos visitantes.

O Festival de Cinema, que estará na sua 10ª edição, acontece de 07 a 12 de agosto e trará profissionais e amantes do cinema a Triunfo. Exibindo nesta edição 35 filmes, dentre eles 14 pernambucanos, o evento acontece no Cinema Theatro Guarany, que foi recentemente reativado para funcionar regularmente.

Além dos eventos citados, a temporada de inverno em Triunfo conta com teleférico, pedalinhos no Lago, parque aquático, bares, restaurantes, cachoeiras.
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Sport e Salgueiro decidem Campeonato Pernambuco na quarta-feira 28

Finalmente o estado de Pernambuco conhecerá o campeão de 2017. Quase dois meses depois do jogo de ida na Ilha do Retiro, exatamente 52 dias, Sport e Salgueiro decidem o título no estádio Cornélio de Barros, na quarta-feira (28). De lá pra cá, aconteceram 21 jogos envolvendo os clubes, sendo 14 deles dos rubro-negros (três vitórias, cinco empates e seis derrotas) e sete do Carcará (uma vitória, dois empates e quatro derrotas) em outras competições. Para o novo duelo da grande decisão, as equipes chegam com mudanças.

Pelo lado do Leão, a maior novidade é o técnico Vanderlei Luxemburgo, que curiosamente irá fazer a sua estreia no Campeonato Pernambucano, logo no último jogo. Já o time do sertão perdeu o meia Valdeir, um dos destaques na campanha do estadual e que saiu para o futebol português.

Salgueiro e Sport eliminaram Santa Cruz e Náutico, respectivamente, nas semifinais do estadual. No primeiro jogo da final, no dia 7 de maio, os finalistas ficaram no empate em 1 a 1 na Ilha do Retiro. Na ocasião, o Carcará deixou tudo igual aos 48 minutos do segundo tempo com um gol de pênalti e arrancou um grande resultado para a decisão inédita no sertão pernambucano.
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Caravana Agroecológica e Cultural discute políticas públicas e desigualdade social no Vale do São Francisco

A Caravana Agroecológica no Semiárido Baiano no Caminho das Águas, em Juazeiro-Bahia, acontece entre os dias de 26 a 30 de junho.

Refletir sobre modelos de desenvolvimento e sistemas agroalimentares a partir de elementos comuns a uma bacia hidrográfica. Esse é o objetivo da “Caravana Agroecológica do Semiárido Baiano: nos caminhos das águas do São Francisco”.  Durante três dias, integrantes de movimentos e entidades populares, universidades, centros de pesquisas e órgãos públicos vão vivenciar diferentes realidades e contrastes do Semiárido baiano.

A Caravana Agroecológica tem como diferencial a produção de um diagnóstico sobre o Submédio do São Francisco a partir de trocas e saberes coletivos e uma análise crítica composta por olhares de pesquisadores, comunidades, técnicos e integrantes de movimentos populares. Como resultado, espera-se realizar e reforçar denúncias de violações de direitos e contribuir para a atuação do Ministério Público da Bahia, pressionar por políticas públicas e sociais, fortalecer a luta de comunidades tradicionais e divulgar experiências agroecológicas e de Convivência com o Semiárido. Uma carta política e um documentário também serão produzidos a partir da Caravana.

O encerramento da Caravana Agroecológica do Semiárido Baiano será realizado no dia 30, no Espaço Plural da Univasf, em Juazeiro.
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Agricultura Familiar: Conab abre inscrições para captar projetos do Programa de Aquisição de Alimentos

A CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) está com inscrições abertas para captação de novos projetos para o PAA, (Programa de Aquisição de Alimentos).

As cooperativas, organizações da agricultura familiar e associações poderão apresentar suas propostas até 14 de julho. As propostas serão aceitas, por meio do sistema PAAnet, no site da CONAB.

O Programa conta com R$ 50 milhões de reais, sendo que 38,5 milhões para a modalidade CDS (Compra com Doação Simultânea) que acontece, através de entidades sociais e CRAS, muito dos públicos são beneficiários do programa bolsa família. O Grupo Gestor do PAA definiu 60% da verba destinada à Compra com Doação Simultânea para as regiões Norte e Nordeste.

Os critérios para participar é um projeto por instituição, ou seja, associação e cooperativa, o valor do projeto é de no máximo R$ 320 mil e cada sócio ou produtor terá oportunidade de comercializar até R$ 8 mil por ano.

A Conab orienta os produtores e associações sobre os projetos e dá treinamentos no que for necessário, além de ajudar na elaboração de projetos.

Cooperativas e Associações são necessários possuir DAP jurídicas para participar; os sócios ou produtores DAP física.

A Conab irá analisar as propostas considerando os seguintes critérios de participação: mulheres rurais; povos, comunidades tradicionais e assentados; produtores de alimentos orgânicos ou agroecológicos; agricultores de municípios em situação de insegurança alimentar; valores do projeto; e logística de entregas dos produtos. O detalhamento dos critérios está no site da Conab.

A CDS tem como finalidade o apoio aos agricultores familiares, por meio de cooperativas e associações, a partir da compra de sua produção. Os alimentos adquiridos são destinados ao abastecimento da rede sócio-assistencial e também de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional, como restaurantes populares e cozinhas comunitárias.

Outras informações acesse www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1129&t=2

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Parque Asa Branca e o descaso do Governo Federal e Estadual com a Memória de Luiz Gonzaga

Proprietário do maior acervo da vida e da obra de Luiz Gonzaga, o Parque Aza Branca, localizado no município de Exu, no Sertão pernambucano, enfrenta situação de penúria para manter acesa a memória do músico. Com dificuldades para arcar com as despesas e sem manutenção, o espaço, construído pelo próprio Gonzaga na terra natal, corre o risco de fechar as portas neste ano. O alerta é feito pelo presidente da ONG Parque Aza Branca, que desde 2000 administra o equipamento cultural, Junior Parente.

As únicas fontes de renda do museu, atualmente, são a venda de ingressos (R$ 8 e R$ 4) e a comercialização de lembrancinhas aos visitantes. "Durante um período, esse dinheiro era suficiente, ele chegou a dar e sobrar. O problema é que há mais de um ano a gente tem um déficit mensal no caixa", explica Junior. A organização conta com dez funcionários no quadro, entre guias, faxineiros e seguranças, e tem um gasto mensal de cerca de R$ 20 mil. Mas arrecada em torno de R$ 17 mil nos meses de maior movimento - junho, julho, dezembro e janeiro. No dia em que a reportagem esteve no museu, um sábado de maio, apenas um casal visitava a casa que pertenceu ao ícone sertanejo.

A salvação para os últimos meses é uma reserva financeira criada nos tempos de bonança. "Na época de celebração do centenário de Luiz Gonzaga, em 2012, nós recebemos um grande fluxo de visitantes e conseguimos realizar uma poupança. É com este montante que temos coberto os gastos", explica Parente. Ele afirma que precisará fechar parcialmente. Neste ano, o bilhete de acesso ao museu dobrou de valor para tentar equilibrar o caixa.

Uma das principais preocupações do presidente da ONG é a manutenção da estrutura física do parque, que conta com 3,7 hectares e abriga, além do museu dedicado à obra de Gonzaga, a casa que o músico construiu e morou em seus últimos anos e o mausoléu onde estão depositados os restos mortais. "A gente vem passando por um período de quase quatro anos de seca, o que é muito ruim para o nosso povo. Mas, por outro lado, se estivesse chovendo, é provável que o muro já tivesse caído e as pinturas se deteriorado", diz Junior, recordando, que na última chuva, o mausoléu chegou a ficar alagado por goteiras no telhado.

"Nós fizemos um orçamento para a realização da pintura do espaço e de algumas reformas estruturais nos telhados e deu mais de R$ 30 mil, nós não temos como pagar por isso", afirma. "É obrigação do estado auxiliar na preservação do museu. Há, por parte deles, a alegação de que se trata de uma propriedade particular, mas é um local que tem uma grande função social e todo o simbolismo por ser a casa de Gonzaga", continua.

Outro temor recorrente é em relação à preservação dos objetos que constituem o espaço expositivo do museu. "Na época da celebração do centenário, agentes do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) estiveram aqui e fizeram algumas limpezas. Também deram orientações básicas para os funcionários. A gente tenta, do nosso jeito leigo, cuidar da melhor maneira possível das peças", diz.

A galeria é composta por fotografias da família, prêmios recebidos por Gonzaga, manuscritos, cartazes publicitários estrelados pelo músico e instrumentos, entre outros objetos raros do artista. Na seção de instrumentos, o público pode conferir três acordeons e uma sanfona de oito baixos empunhados por ele, assim como a sanfoninha de Januário e a corneta utilizada por Luiz quando ingressou no exército. Apesar de as peças serem zeladas, Junior Parente acredita que falta o acompanhamento de um profissional especializado para fazer restaurações e cuidar da manutenção periódica. "O ideal é que essa visita ocorresse, ao menos, uma vez por ano", aponta.

Em 2009, o Parque Aza Branca foi tombado como Patrimônio Histórico e Cultural de Pernambuco pela Fundarpe. A última reforma geral ocorreu no final de 2013, custeada pelo governo estadual. Porém, segundo o gestor do parque, a empresa responsável pelo trabalho realizou uma obra de qualidade ruim. Procurada pela reportagem, a Fundarpe alegou que não haveria tempo hábil para se manifestar.

Sentado sob um juazeiro, com camisa de botões parcialmente aberta e um boné na cabeça, Seu Praxedes se orgulha do patrimônio que guarda. Aos 85 anos e dono uma serenidade de quem acompanhou de perto a história do Rei do Baião, ele recebe os visitantes do Aza Branca com simpatia. Em um dedo de prosa, se apresenta orgulhoso: "Sou vaqueiro de Seu Luiz Gonzaga".

Duas décadas mais novo que Seu Lua, ele tem prazer em lembrar que nasceu no mesmo povoado que o Rei do Baião. "Quando nasci, ele já estava no mundo. Ele nasceu no Araripe, eu também", ostenta. Praxedes começou como vaqueiro a pedido de Luiz Gonzaga. "Quando começou a construir aqui, em 1976, para preparar o retorno, me chamou para morar. Eu trabalhava, e ele mandava o dinheiro todo mês, lá do Rio de Janeiro", diz. Ele chegou a cuidar de mais 300 cabeças de gado.

A principal lembrança que guarda do ex-patrão é a gentileza para com o povo de Exu, sobretudo os menos afortunados. "Ele foi pobre, trabalhou até os 18 anos no roçado com o pai dele. Às vezes, ia fazer show e recebia o pagamento em alimento. Aí chegava aqui com as 'carradas' de arroz, açúcar, bolacha, macarrão, tudo. A gente fazia cestas básicas, enchia caminhão e saía distribuindo nos sítios", recorda. Mas lembra também que o rei era muito sério, com formação militar. "Tinha dia que estava ranzinza e não tinha quem passasse no seu caminho, mas era só sentar pra tocar que tudo melhorava", ri Praxedes.

Outra recordação são as festas organizadas pelo músico na residência. "Ele passava um ou dois meses fora, tocando, e quando voltava fazia questão de receber os amigos músicos para celebrar". O agrado pelas celebrações à base do forró fica evidente no terreno da casa: são três palcos, duas pousadas e uma cozinha construída à parte, com o título carinhoso de "cozinha da Mundiça" em letreiro de madeira para saudar os amigos. “Trabalhei com ele até seus últimos dias. E vou ficar aqui até o fim, para as pessoas saberem como ele foi bom".

CURIOSADADES
Os visitantes acham lembretes de R$ 5, como um chaveiro com a imagem de Luiz, a R$ 120, réplica do chapéu de couro utilizado pelo músico.

No destaque do acervo, o acordeom branco e a camisa manchada de sangue usada por Luiz Gonzaga em encontro com o papa João Paulo II, em julho de 1980. Na ocasião, uma multidão invadiu o estádio Castelão, em Fortaleza, e o músico chegou a ser derrubado e pisoteado pelos fiéis.

O museu foi criado pelo cantor, mas só inaugurado após a morte, em 1989, por Gonzaguinha. Depois do falecimento do filho, o imóvel foi comprado por um empresário e herdado pela família. A sugestão de transformar em ONG foi dada por Gilberto Gil, em 2000, em visita a Exu.

Em 1982, Gonzaga lançou O rei volta pra casa, logo após fincar residência na terra natal. Na capa, ele aparece com a ave asa branca em frente ao terreno onde foi erguido o museu.

*Fonte: Alef Pontes-Diário de PernambucoO jornalista viajou a convite de O Boticário
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