Descaso da política cultural do Governo de Pernambuco atinge Museu Luiz Gonzaga Cais do Sertão

Quem passou pelo Museu Cais do Sertão deu com a cara na porta e a placa de “fechado para manutenção”. Sim, o equipamento situado no Bairro do Recife e dedicado a Luiz Gonzaga realmente estava passando por cuidados. Mas outro motivo também justificava o fechamento das portas do museu ao público. Trabalhadores da instituição pararam as atividades devido ao atraso no repasse das verbas do Governo do Estado e da Empetur à Fundação Gilberto Freyre, responsável por gerir o equipamento cultural desde janeiro.

Os funcionários não haviam recebido os auxílios-alimentação e transporte equivalentes a agosto e setembro, nem o salário referente ao mês corrente.

Ao ser procurado para falar sobre o assunto, o gestor Gilberto Freyre Neto declarou desconhecer a paralisação do pessoal. “Não identifiquei esse movimento. Sei apenas que o museu está fazendo manutenção dos circuitos elétricos, cujos equipamentos não têm vida útil muito longa e não é possível programar a revisão com muita antecedência”, explica Freyre Neto.

Já a assessoria de imprensa da Empetur disse que as verbas devidas à fundação serão repassadas, mas que o museu ainda ficará fechado para continuidade da manutenção, que é sempre realizada mensalmente durante dois dias.

Mudança
No começo de 2016, o Cais do Sertão mudou de mãos. Deixou de ser ligado ao Instituto de Desenvolvimento Gerencial (IDG), para passar à Fundação Gilberto Freyre. Teve problemas com os aparelhos de ar-condicionado e no final de julho, ficou sem energia elétrica por falta de pagamento das contas à Celpe.

Fonte: Folha Pernambuco





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Somos Todos Beatriz: Polícia mostra video do suspeito crime

A Polícia Civil divulgou, mostrou um vídeo com imagens do homem suspeito de matar a menina Beatriz Angélica Mota, assassinada a facadas no dia 10 de dezembro do ano passado, durante uma festa no colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina. Nas filmagens é possível ver o suspeito andando ao redor do colégio e entrando na quadra onde acontecia a festa, 20 minutos antes de Beatriz ser vista pela última vez.

Beatriz foi morta com 42 facadas dentro de um dos mais tradicionais colégios de Petrolina.  Segundo as investigações, foram identificados dois perfis de DNA, distintos, do sexo masculino. Um deles foi encontrado na faca utilizada no crime e o outro nas unhas da mão direita da criança.  A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra.
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Congresso de Psicologia do Vale do São Francisco acontecerá em outubro

Estão abertas as inscrições para o 1º Congresso de Psicologia (Congrepsi) do Vale do São Francisco realizado pelo Colegiado de Psicologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O evento acontecerá entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro, no Complexo Multieventos, no Campus Juazeiro (BA). O tema do congresso será “A prática da psicologia no Vale do São Francisco: aspectos teóricos, éticos e políticos”.

As inscrições on-line poderão ser realizadas até o dia 24 de outubro, com valores diferentes conforme a data e a categoria (estudante de graduação, estudante de pós-graduação e profissionais). Os valores e as datas estão disponíveis no site do evento. O prazo para quem deseja submeter trabalhos vai até o dia 23 de setembro, nas modalidades: relato de pesquisa; relato de experiência e vivências.
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Leo Rugero e Galvão do Juazeiro do Ceará: 8 baixos que clareiam a Alma

Na madrugada recebi notícias do bom amigo professor e sanfoneiro, guardião da cultura de tocar sanfona de 8 baixos. Transcrevo as notícias de Leo Rugero:

"Hoje, fechando com chave de ouro minha passagem por Juazeiro do Norte, estive pessoalmente com Galvão de Juazeiro, cavaleiro sertanejo, ancestralidade da cultura do sertão nordestino personificada.

O que motivou nosso encontro foi nossa devoção mútua por este instrumento, o fole de oito baixos, instrumento matricial na cultura nordestina, que se encontra em processo de extinção na microrregião do Cariri cearense. De acordo com Galvão, ele é o mais jovem remanescente desta tradição sonora, no alto de seus 68 anos.

Galvão de Juazeiro ficou maravilhado com meu livro, "Com Respeito aos Oito Baixos". De acordo com suas palavras, foi o livro que ele esperou ser escrito por uma vida inteira. Maior elogio não poderia ser recebido, vindo deste profundo conhecedor da história oral nordestina.

Nesta tarde de fole e prosa, também fui presenteado pela sabedoria de Galvão de Juazeiro, que conhece em detalhes, nomes de personagens que constituem a história do fole de oito baixos no sertão nordestino. Também é um profundo conhecedor da história do fole, revelando dados que nem mesmo os livros de historiadores europeus como o notório Pierre Monichon, descreveram, pois tratam de vestígios históricos no processo migratório e na colonização nordestina que passaram desapercebido por historiadores e etnógrafos do passado.

Outro ponto de contato que alimentou nossa conversa, foi a maestria do fole de oito baixos paraibano, centro irradiador da afinação "transportada"e da soberba influência da família Calixto como uma dos principais genealogias desta tradição sonora. Sabendo de minha estreita relação de aprendizado e pesquisa com Zé Calixto, o mestre Galvão ficou embevecido ao ouvir minha interpretação de algumas músicas do repertório de Zé Calixto, observando como o mestre foi cuidadoso na transmissão de detalhes de técnica, postura, dedihado e articulação. Se meu repertório não se esgotasse, creio que a audição se prolongaria por horas.Nunca senti tamanho orgulho por ter um dia encontrado Zé Calixto e, através dele, ter conhecido a fundamentação técnica do fole paraibano.

Também conversamos sobre a técnica suprema de Luizinho Calixto, assim como do talento de Bastinho Calixto e João Calixto. Galvão discorreu sobre os tempos de Seu João de Deus Calixto e de tempos que nem mesmo Seu Dideus conheceu, de quando se concebeu a afinação e técnica do estado da Paraíba, admirada por todos.

Tocou seu fole Koch centenário, exemplar raro entre os primeiros foles alemães que alcançaram o solo nordestino. Também se encantou com meu fole Todeschini de 1967 e seus botões de acrílico, outrora confeccionados por Zé Aragão, sob o desenho e especificação de Zé Calixto, no início da década de 1970.

Galvão do Juazeiro mantém um museu no interior do município, que contém, entre outras coisas, uma das maiores coleções de acordeões diatônicos do Brasil e, seguramente, do mundo, totalizando 23 foles em diferentes procedências, épocas e afinações.

Criticou algumas instituições, petrificadas pelo "apadrinhamento" de resquício colonialista, impedindo, muitas vezes,que a cultura seja contada e cantada pela perspectiva nativa e encontre vitalidade para superar as imposições de cunho midiático.

Também revelou seu pendor às questões mais sensíveis da cidadania, em seu trabalho de cuidado com a saúde e o bem estar de animais abandonados no sertão, onde, desde que as motocicletas e os automóveis substituíram o papel de condução e tropa,despedidos de suas funções de serventia, foram soltos, muitas vezes velhos e enfraquecidos, pelas estradas de terra do sertão.

Enfim, Galvão do Juazeiro é uma daquelas pessoas iluminadas que clareiam com sua luz por onde passa, trazendo-nos conforto ao coração e alimentando nossa alma com sua sabedoria e conhecimento.

Voltando ao Rio de Janeiro, eis que senti meu velho fole de oito baixos ressignificado, e a história de meu aprendizado e pesquisa, faz-se novamente refortalecida com a benção deste encontro.

Até logo Galvão do Juazeiro, que os bons ventos permitam que possamos nos encontrar em breve!!! Os oito baixos agradeçem".

Fonte: Leo Rugero-professor e sanfoneiro 8 Baixos
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Grito dos Excluídos Vida em Primeiro Lugar


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Encontro dos Gonzagueanos acontecerá em Caruaru, Pernambuco

A coordenação do Encontro dos Pesquisadores, Admiradores da vida e obra de Luiz Gonzaga, o tradicional Encontro dos Gonzagueanos de Caruaru, Pernambuco será realizado no dia 12 de novembro.

O encontro tem o objetivo de manter viva a memória de Luiz Gonzaga. O grupo de amigos se reúne todos os anos onde compartilham os saberes e dividem experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião – são os chamados Gonzagueanos.  O diretor presidente e fundador do Espaço Cultural Asa Branca, Luiz Ferreira disse que o encontro já produziu através dos alunos do curso de Jornalismo do UNIFAVIP um filme documentário sobre os Gonzagueanos.

O coordenador do evento, Luiz Ferreira, é um exemplo do que essa paixão por Luiz Gonzaga  é capaz. O espaço foi criado por Luiz Ferreira, um dos gonzagueanos, a partir da coleção que guardava em um cômodo de sua casa.
 
“Estamos ansiosos para o encontro 2016 e já estamos fazendo os contatos com os homenageados desse ano que receberão o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru”, revelou Luiz Ferreira.
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Projeto Sinfonia no Parque tem programação para o mês de setembro todos os domingos



O  Projeto ‘Sinfonia no Parque’, idealizado pela Secretaria de Educação e Secretaria Executiva de Petrolina, consiste em concertos ao ar livre realizados pela Philarmonica 21 de Setembro no Parque Josepha Coelho, todos os domingos a partir das 10h.

A programação será aberta neste domingo 4,  com o concerto ‘Rock 21’, que terá a regência de Hélio Lima; no dia 11/09 será a vez de ‘Trilhas Inesquecíveis’, cuja regência será de Ozenir Luciano; no dia 18/09, ‘Nordestinês’, também regido por Ozenir; e fechando o mês, no dia 25/09 será apresentado ao público ‘Uma Brasileira’, que terá Hélio Lima como regente.
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