A Feira de Caruaru, do compositor Onildo Almeida imortalizada na voz de Luiz Gonzaga continua espalhando a fama da maior feira do mundo


A música A Feira de Caruaru, do compositor caruaruense Onildo Almeida, descreve o que se tem para comprar por lá. Imortalizada na voz do Rei do Baião Luiz Gonzaga, a letra ajudou a espalhar a fama do lugar pelo Brasil. Por isso, a feira recebe compradores de todo o país. E variedade realmente não falta. O local concentra, na verdade, várias feiras de diversos produtos: importados, sulanca, gado, frutas e verduras, raízes e ervas medicinais, troca-troca, flores e plantas ornamentais, produtos de couro, confecções populares, bolos e doces, ferragens, fumo, artigos de cama, mesa e banho.

Na segunda-feira, dia da tradicional Feira da Sulanca, a cidade fica cheia. Segundo a Prefeitura de Caruaru, cerca de 100 mil pessoas circulam entre 11 mil bancos devidamente cadastrados em busca de preço baixo e produtos interessantes. Ônibus, caminhonetes, as tradicionais rurais, carros e até motos. Não importa o meio de transporte, todos deixam a cidade lotados.

Encontrar um lugar para estacionar ao redor da feira é tarefa quase impossível. Quem não tem carro ou opta deixá-lo em casa, chega ao local nas excursões ainda durante a madrugada. A partir daí é hora de garimpar os produtos de tabuleiro em tabuleiro.

Portanto, o tráfego entre as barracas é intenso e trabalhoso, principalmente após as sacolas já estarem cheias. Para facilitar, muitos preferem arrastar carrinhos com as mercadorias adquiridas. Ou seja, os que têm pavor do ruge-ruge da multidão, devem repensar a visita à feira.
Artesanato
“Bem-vindos à Feira de Artesanato de Caruaru Compositor Onildo Almeida” está exposto no portal de entrada do local. Uma justa homenagem àquele que compôs a música que vem logo à cabeça quando se fala do lugar. Na feira, estão reunidos cerca de 300 estandes com produtos tradicionais confeccionados por artesãos locais e de outras cidades da região.

Barro, couro, palha, madeira, corda. Estas são algumas das matérias primas encontradas em produtos de decoração, vestuário, brinquedos e utilidades domésticas disponíveis na Feira de Artesanato. A área específica para a venda destas peças é dividida em ruas nomeadas em homenagem a artesãos e comerciantes local. No entanto, as vielas são mais conhecidas pela numeração, o que facilita na hora de decorar os locais em que se deseja comprar.

Uma dica importante aos visitantes do local é ter sempre dinheiro trocado. As cédulas e moedas facilitam na hora das compras e na hora de ir ao banheiro. Usar o toalete da feira custa R$ 1.


Bonecos de barro retratam cenas e personagens típicos do interior do Nordeste


Barro

O artesanato de barro de Caruaru pode integrar a decoração de um ambiente, enfeitar um lugarzinho na estante ou até tirar uma brincadeira com os amigos. Quem não conhece alguém que às vezes exagera numa comemoração e acaba de ressaca no outro dia? Para esta pessoa, sempre dá para encontrar nos estandes aquele boneco de barro esparramado no chão com um cachorrinho lambendo sua boca.

Para os mais exigentes, é possível comprar um tabuleiro de xadrez, com todas as suas peças feitas de barro e transformadas em alguma referência sertaneja. Os estandes também oferecem como opções de presentes os bonecos que representam profissionais como professor, dentista, médico, advogado, entre tantos outros.

Segundo a vendedora Lenira Moura, que trabalha no estande Artesanato da Esperança há 20 anos, as peças de barro mais vendidas são Maria Bonita e Lampião, trio de forró e casal dançando. Neste box instalado na rua 4, é possível adquirir peças a partir de R$ 5. O produto mais caro é um casal de cangaceiros assinada pelo artesão Manue Eudócio, do Alto do Moura, que custa R$ 5 mil. A forma de pagamento é apenas em dinheiro. 

Fonte: Diário de Pernambuco
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Denúncias contra irmão de Fernando Coelho começa a tumultuar candidaturas do PSB


O pré-candidato do PSB à Presidência da República Eduardo Campos defendeu punição severa para o irmão do ex-ministro e candidato ao Senado pelo partido Fernando Bezerra, Clementino de Souza Coelho, caso seja provado seu envolvimento com movimentações financeiras irregulares envolvendo o doleiro Alberto Yousseff.
Campos disse que está "completamente tranquilo" e que acredita que as acusações contra o irmão do ex-ministro não afetarão sua campanha. "Não se trata do Fernando Bezerra, trata-se do irmão dele", afirmou Campos durante seu primeiro ato na peregrinação que fará pelo País como pré-candidato.
Campinas é a maior cidade paulista governada pelo PSB. Ao lado do prefeito local, Jonas Donizette (PSB), Campos teve que abrir sua entrevista coletiva respondendo sobre as acusações contra o irmão de Bezerra. "Essa pessoa, que é parente de um filiado do PSB, ela deve prestar todos esclarecimentos. Ele não tem nenhum envolvimento com o PSB. Se e ele fez algo errado, ele tem que ser punido como qualquer outro."
O ex-governador de Pernambuco, ligado politicamente a Bezerra, que ocupou cargo de ministro no governo Dilma Rousseff, negou qualquer relação entre a indicação de Bezerra e Coelho. "O irmão dele estava lá (no governo federal) desde 2003, no primeiro governo do presidente Lula, quando ele estava no PPS. Quando ele (Bezerra) chegou, o irmão teve que sair por força da legislação brasileira", explicou Campos.
Segundo ele, Fernando Bezerra era prefeito em 2003 e Clementino Coelho foi candidato a deputado, perdeu e acabou convocado para a Codevasf. Campos argumentou que foi o PSB que viabilizou a CPI que investigará a Petrobras e o doleiro Yousseff e que, por isso, exigirá apurações.
"O PSB foi o partido que viabilizou a CPI. Nós fizemos isso exatamente para que a sociedade possa ver tudo apurado doa a quem doer toque que tocar. A lei é para todos." "Eu quero que a Polícia Federal apure, que o Ministério Público apure e que a Justiça julgue. Se ele (Clementino Coelho) tiver culpa, ele tem que ser punido severamente", afirmou Campos. 

Fonte: Ricardo Brand-Agencia Estado

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A melhor profissão do Mundo, por Gabriel Garcia Marquez


"Há uns cinqüenta anos não estavam na moda escolas de jornalismo. Aprendia-se nas redações, nas oficinas, no botequim do outro lado da rua, nas noitadas de sexta-feira. O jornal todo era uma fábrica que formava e informava sem equívocos e gerava opinião num ambiente de participação no qual a moral era conservada em seu lugar."

"Não haviam sido instituídas as reuniões de pauta, mas às cinco da tarde, sem convocação oficial, todo mundo fazia uma pausa para descansar das tensões do dia e confluía num lugar qualquer da redação para tomar café. Era uma tertúlia aberta em que se discutiam a quente os temas de cada seção e se davam os toques finais na edição do dia seguinte. Os que não aprendiam naquelas cátedras ambulantes e apaixonadas de vinte e quatro horas diárias, ou os que se aborreciam de tanto falar da mesma coisa, era porque queriam ou acreditavam ser jornalistas, mas na realidade não o eram."

"O jornal cabia então em três grandes seções: notícias, crônicas e reportagens, e notas editoriais. A seção mais delicada e de grande prestígio era a editorial. O cargo mais desvalido era o de repórter, que tinha ao mesmo tempo a conotação de aprendiz e de ajudante de pedreiro. O tempo e a profissão mesma demonstraram que o sistema nervoso do jornalismo circula na realidade em sentido contrário. Dou fé: aos 19 anos, sendo o pior dos estudantes de direito, comecei minha carreira como redator de notas editoriais e fui subindo pouco a pouco e com muito trabalho pelos degraus das diferentes seções, até o nível máximo de repórter raso.

A prática da profissão, ela própria, impunha a necessidade de se formar uma base cultural, e o ambiente de trabalho se encarregava de incentivar essa formação. A leitura era um vício profissional. Os autodidatas costumam ser ávidos e rápidos, e os daquele tempo o fomos de sobra para seguir abrindo caminho na vida para a melhor profissão do mundo - como nós a chamávamos. Alberto Lleras Camargo, que foi sempre jornalista e duas vezes presidente da Colômbia, não tinha sequer o curso secundário.

A criação posterior de escolas de jornalismo foi uma reação escolástica contra o fato consumado de que o ofício carecia de respaldo acadêmico. Agora as escolas existem não apenas para a imprensa escrita como para todos os meios inventados e por inventar. Mas em sua expansão varreram até o nome humilde que o ofício teve desde suas origens no século XV, e que agora não é mais jornalismo, mas Ciências da Comunicação ou Comunicação Social.

O resultado não é, em geral, alentador. Os jovens que saem desiludidos das escolas, com a vida pela frente, parecem desvinculados da realidade e de seus problemas vitais, e um afã de protagonismo prima sobre a vocação e as aptidões naturais. E em especial sobre as duas condições mais importantes: a criatividade e a prática.

Em sua maioria, os formados chegam com deficiências flagrantes, têm graves problemas de gramática e ortografia, e dificuldades para uma compreensão reflexiva dos textos. Alguns se gabam de poder ler de trás para frente um documento secreto no gabinete de um ministro, de gravar diálogos fortuitos sem prevenir o interlocutor, ou de usar como notícia uma conversa que de antemão se combinara confidencial.

O mais grave é que tais atentados contra a ética obedecem a uma noção intrépida da profissão, assumida conscientemente e orgulhosamente fundada na sacralização do furo a qualquer preço e acima de tudo. Seus autores não se comovem com a premissa de que a melhor notícia nem sempre é a que se dá primeiro, mas muitas vezes a que se dá melhor. Alguns, conscientes de suas deficiências, sentem-se fraudados pela faculdade onde estudaram e não lhes treme a voz quando culpam seus professores por não lhes terem inculcado as virtudes que agora lhes são requeridas, especialmente a curiosidade pela vida.

É certo que tais críticas valem para a educação geral, pervertida pela massificação de escolas que seguem a linha viciada do informativo ao invés do formativo. Mas no caso específico do jornalismo parece que, além disso, a profissão não conseguiu evoluir com a mesma velocidade que seus instrumentos e os jornalistas se extraviaram no labirinto de uma tecnologia disparada sem controle em direção ao futuro.

Quer dizer: as empresas empenharam-se a fundo na concorrência feroz da modernização material e deixaram para depois a formação de sua infantaria e os mecanismos de participação que no passado fortaleciam o espírito profissional. As redações são laboratórios assépticos para navegantes solitários, onde parece mais fácil comunicar-se com os fenômenos siderais do que com o coração dos leitores. A desumanização é galopante.

Não é fácil aceitar que o esplendor tecnológico e a vertigem das comunicações, que tanto desejávamos em nossos tempos, tenham servido para antecipar e agravar a agonia cotidiana do horário de fechamento.

Os principiantes queixam-se de que os editores lhes concedem três horas para uma tarefa que na hora da verdade é impossível em menos de seis, que lhes encomendam material para duas colunas e na hora da verdade lhes concedem apenas meia coluna, e no pânico do fechamento ninguém tem tempo nem ânimo para lhes explicar por que, e menos ainda para lhes dizer uma palavra de consolo.

'Nem sequer nos repreendem', diz um repórter novato ansioso por ter comunicação direta com seus chefes. Nada: o editor, que antes era um paizão sábio e compassivo, mal tem forças e tempo para sobreviver ele mesmo ao cativeiro da tecnologia.

A pressa e a restrição de espaço, creio, minimizaram a reportagem, que sempre tivemos na conta de gênero mais brilhante, mas que é também o que requer mais tempo, mais investigação, mais reflexão e um domínio certeiro da arte de escrever. É, na realidade, a reconstituição minuciosa e verídica do fato. Quer dizer: a notícia completa, tal como sucedeu na realidade, para que o leitor a conheça como se tivesse estado no local dos acontecimentos."

"O gravador é culpado pela glorificação viciosa da entrevista. O rádio e a televisão, por sua própria natureza, converteram-na em gênero supremo, mas também a imprensa escrita parece compartilhar a idéia equivocada de que a voz da verdade não é tanto a do jornalista que viu como a do entrevistado que declarou. Para muitos redatores de jornais, a transcrição é a prova de fogo: confundem o som das palavras, tropeçam na semântica, naufragam na ortografia e morrem de enfarte com a sintaxe.

Talvez a solução seja voltar ao velho bloco de anotações, para que o jornalista vá editando com sua inteligência à medida que escuta, e restitua o gravador a sua categoria verdadeira, que é a de testemunho inquestionável. De todo modo, é um consolo supor que muitas das transgressões da ética, e outras tantas que aviltam e envergonham o jornalismo de hoje, nem sempre se devem à imoralidade, mas igualmente à falta de domínio do ofício.

Talvez a desgraça das faculdades de Comunicação Social seja ensinar muitas coisas úteis para a profissão, porém muito pouco da profissão propriamente dita. Claro que devem persistir em seus programas humanísticos, embora menos ambiciosos e peremptórios, para ajudar a constituir a base cultural que os alunos não trazem do curso secundário.

Entretanto, toda a formação deve se sustentar em três vigas mestras: a prioridade das aptidões e das vocações, a certeza de que a investigação não é uma especialidade dentro da profissão, mas que todo jornalismo deve ser investigativo por definição, e a consciência de que a ética não é uma condição ocasional, e sim que deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro.

O objetivo final deveria ser o retorno ao sistema primário de ensino em oficinas práticas formadas por pequenos grupos, com um aproveitamento crítico das experiências históricas, e em seu marco original de serviço público. Quer dizer: resgatar para a aprendizagem o espírito de tertúlia das cinco da tarde.

Um grupo de jornalistas independentes estamos tratando de fazê-lo, em Cartagena de Indias, para toda a América Latina, com um sistema de oficinas experimentais e itinerantes que leva o nome nada modesto de Fundação do Novo Jornalismo Ibero-Americano. É uma experiência piloto com jornalistas novos para trabalhar em alguma especialidade - reportagem, edição, entrevistas de rádio e televisão e tantas outras - sob a direção de um veterano da profissão."

"A mídia faria bem em apoiar essa operação de resgate. Seja em suas redações, seja com cenários construídos intencionalmente, como os simuladores aéreos que reproduzem todos os incidentes de vôo, para que os estudantes aprendam a lidar com desastres antes que os encontrem de verdade atravessados em seu caminho. Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade.

Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte." 

Fonte: Observatório da Imprensa
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Luto: Gabriel García Márquez profissão Jornalista


Ainda que se sofra como um cão, não há profissão melhor que o jornalismo.” A frase atribuída à Gabriel García Márquez dá ideia da importância que o escritor dava à profissão que exerceu e lembra da relação quixotesca que jornalistas sempre despertaram em relação à profissão. 
Gabo, morto nesta quinta (17) vítima de câncer, foi um militante da importância do jornalismo para as sociedades democráticas, sobretudo na América Latina, terra que penou ao longo da segunda metade do século 20 com ditaduras em quase todos os países. Anos depois de vencer o prêmio Nobel da Paz em 1982, o autor foi morar na Cidade do México, onde criou a Fundação García Márquez para El Nuevo Periodismo
A fundação realiza cursos, seminários e já teve até um prêmio internacional. “Nossa proposta é fazer uma pausa na formação acadêmica e voltar ao sistema primário das oficinas práticas formada por pequenos grupos, com um aproveitamento crítico das experiências histórias e em seu marco original de serviço público”. 
Gabo também serviu para dar moral a um ofício que sempre foi colocado na berlinda. Ele escreveu o artigo “A Melhor Profissão do Mundo“, em outubro de 1996, publicado por jornais norte-americanos. Em seu longo texto, ele faz diversas reflexões sobre a profissão, além de fazer um apanhado histórico. Comenta as mudanças tecnológicas que mudaram o modo de trabalhar nas redações, as questões éticas que precisaram se atualizar ao longo dos anos e a importância para a democracia.
Gabo na redação de jornal em 1995. (Divulgação/FNPI).
Gabo na redação de jornal em 1995. (Divulgação/FNPI).
“Talvez a desgraça das faculdades de Comunicação Social seja ensinar muitas coisas úteis para a profissão, porém muito pouco da profissão propriamente dita. Claro que devem persistir em seus programas humanísticos, embora menos ambiciosos e peremptórios, para ajudar a constituir a base cultural que os alunos não trazem do curso secundário”, escreveu, em uma das suas muitas críticas ao método de ensino das escolas de jornalismo.
Durante uma sessão da assembleia da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), em Los Angeles, em 1996, ele respondeu a uma estudante universitária que perguntou se era preciso vocação para o jornalismo. A resposta foi enfática: “Os jornalistas não são artistas”. Seu trabalho na comunicação mostrou que o jornalismo é um gênero literário feito por gente que trabalha com informação. 
“Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte”, escreveu. 

Fonte: Estadão
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Garanhuns: shows e exposições no I Festival Viva Dominguinhos



A Secretaria de Cultura vai realizar entre os dias 25 de abril e 11 de maio a exposição “Viva Dominguinhos”. A vida e obra do mestre garanhuense representada por vinis, CD’s e DVD’s do cantor, será instalada no prédio do antigo fórum, na avenida Dantas Barreto, das 10h às 17h. No período do festival, a exibição se estenderá até às 19h para atender ao maior fluxo de visitantes no local. A abertura da exposição marcada para o dia 25, será realizada às 14h. 

A exposição contará com a participação dos moradores e turistas em um espaço denominado “Dominguinhos e Eu”, onde serão exibidas as fotos de anônimos e não anônimos com o cantor. Para participar, basta digitalizar a fotografia, contendo o nome da pessoa e informações do local onde a foto foi tirada e enviar para o e-mail: expovivadominguinhos@gmail.com. Também haverá um espaço denominado “Cineminha” contendo documentários, reportagens e vídeos com Dominguinhos.

As escolas da rede pública e privada também poderão agendar visitas por meio de ofício que deve ser enviado à Secretaria Municipal de Cultura, localizada na Rua Treze de Maio, S/N, (prédio dos antigos cartórios eleitorais).

Fonte: Ascom Garanhuns – Samara Pontes
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Eduardo Campo diz que irmão de candidato a senador pelo PSB tem que ser investigado


O ex-governador e candidato do PSB a presidente da República Eduardo Campos defendeu a investigação sobre o irmão do candidato a senador da sua chapa, Fernando Bezerra Coelho, o empresário Clementino Coelho, citado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A informação é da Folha de S.Paulo desta quinta-feira, em reportagem de Lucas Sampaio. Clementino, ex-presidente da Codevasf, teve interceptados pela PF contatos em que pede dinheiro ao doleiro Alberto Youssef, preso desde março.
"Essa pessoa [...] deve prestar todos os esclarecimentos. Ela não tem nenhum envolvimento com o PSB. Quero que a Polícia Federal apure, que o Ministério Público apure, que a Justiça julgue. Se ele tiver culpa, tem de ser punido severamente [...]. Ele é que tem de provar a idoneidade dele. Prejulgar é um erro, e pode ser até um crime", disse Eduardo Campos em Campinas (SP).

Fonte: Estadão-Folha S.Paulo
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Fernando Bezerra Coelho diz que vai pedir explicações ao irmao Clementino Coelho sobre ligação com doleiro Alberto Youssef


O ex-presidente da Codevasf(Companhia Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba) e irmão do ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, Clementino de Souza Coelho foi flagrado pela Polícia Federal na Operação Vala Jato, pedindo dinheiro para o doleiro Alberto Youssef.

Clementino Coelho presidiu por um ano a Codevasf, uma empresa pública vinculado ao Ministério da Integração Nacional, comandada por Fernando Bezerra Coelho de 2011 a 2013.

Fernando Bezerra Coelho, que escolheu o irmão para o cargo, chefiou o Ministério por indicação do PSB e é homem de confiança do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.

A Polícia Federal interceptou trocas de emails de Clementino Coeho com o doleiro, preso desde Março.
A Polícia Federal encontrou nas mensagens comprovantes de depósito em valores fracionados favorecendo João Clementino de Souza Coelho e Maria Cristina Navarro de Brito Coelho, respectivamente, filho e mulher de Clementino Coelho.

Fábio, a Polícia Federal não diz quem é e a Folha S.Paulo não conseguiu identificá-lo.
Em um dos emails, de 30 de janeiro deste ano, Clementino Coelho enviou a doleiro Alberto Yussef, que chama de “primo”, dados de uma conta bancária com os dizeres: “assim sendo fica Fábio 30, Maria aprx 35 e João 60”. A expressão “aprx” significa “aproximadamente”.

A Folha tentou falar diversas vezes com Clementino Coelho e Maria Cristina. Deixou recados com uma funcionária do casal, mas não obteve resposta.
Procurado pela Folha Fernando Bezerra Coelho disse desconhecer o assunto e iria pedir explicações ao irmão.

Fonte: Folha São Paulo-Andreia Sadi-Brasilia
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