JOQUINHA GONZAGA LANÇA EP 50 ANOS DE FORRÓ E TRADIÇÃO

Joquinha Gonzaga completou no dia (01) de abril, 73 anos, (né mentira não!) de nascimento. Ele é neto do tocador de oito baixos Januário e sobrinho de Luiz Gonzaga, Rei do Baião. João Januário Maciel, o Joquinha Gonzaga é hoje um dos poucos descendentes vivos da família. Dos nove filhos de Santana e Januário, todos eles, ja "partiram para o Sertão da Eternidade".

Nesta sexta-feira, 26 de setembro de 2025, a data se faz mais especial, Joquinha Gonzaga lança nas plataformas digitais o EP (com cinco músicas), 50 anos de Forró e Tradição. 

Joquinha Gonzaga além de tocar sanfona de 120 baixos,  é tocador de sanfona de 8 baixos, um instrumento quase em extinção no cenário cultural brasileiro. No repertório do cantor e sanfoneiro, ao lado do tio Luiz Gonzaga, o sanfoneiro Joquinha cantou em dueto a música "Dá licença prá mais um". Joquinha Gonzaga reside atualmente em Exu, Pernambuco. 

Não oficialmente, Joquinha Gonzaga é um Patrimônio Vivo da Cultura. Além de sobrinho do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, Joquinha é neto de Januário (tocador de 8 Baixos) e ainda tem como tios o Mestre da Sanfona, Zé Gonzaga, Chiquinha Gonzaga (tocadora de sanfona 8 Baixos), Severino Januário e primo do saudoso Gonzaguinha.

Contato para shows de Joquinha Gonzaga: (87) 9 99955829 e (87) 9 96770618-Sara Gonzaga.

TRAJETÓRIA: Em 1986, gravou o seu primeiro disco, “Forró cheiro e chamego”, pela gravadora Top Tape. Na sequência, foi convidado por seu tio, Luiz Gonzaga, a integrar uma turnê à França. 

Em 1988, participou do disco “Aí Tem…”, de Luiz Gonzaga, na faixa “Dá licença pra mais um”. 

Em 1989, gravou um disco com composições de seu tio, pela gravadora Copacabana. 

Em 1990, lançou mais um álbum, “É só remexer”, novamente pela Copacabana. 

No início dos anos 1990, atuou em shows e participou de eventos tradicionais como a Missa do Vaqueiro de Serrita, preservando a memória de Luiz Gonzaga. 

Em 1993, lançou o LP “Sobrinho de Gonzagão e neto de Januário”, pela Somari, obtendo divulgação nacional. 

Em 1996, lançou o álbum “Raiz e tradição”, que trouxe participações de Alcimar Monteiro, Joãozinho do Exu e Maída. 

No ano seguinte, lançou mais um disco, “Cara e coração”, pela Ingazeira Discos, e com produção de Alcymar Monteiro. O CD apresentou músicas de compositores como João Silva e Dijesus, além dele próprio.  

No mesmo ano, realizou participação especial em um álbum de Dominguinhos, cantando a música “Tacacá”. 

Em 1998, ao lado de Oswaldinho do Acordeon e Daniel Gonzaga, participou do evento “Tributo a Luiz Gonzaga”, realizado em Nova York, nos EUA, para um público de 10 mil pessoas.

Em 2000, lançou mais um disco de carreira, dessa vez de forma independente, “Mala e cuia”, que teve participação especial de Daniel Gonzaga na faixa “Espelhos das Águas do Itamaragy”. 

Em 2003, realizou participação especial no disco “Na varanda do Rei”, de Flavio Baião, na faixa “São João Tradição”. 

Em 2004, lançou o CD “Sanfoneiro da serra do Araripe”, também de forma independente. O disco trouxe uma gravação de Luiz Gonzaga de 1988, em que o apresentou como herdeiro musical da família e perpetuador do baião. 

Em 2005, realizou participação especial no disco “Forroboxote 4”, de Xico Bizerra, cantando a faixa “Toró de alegria”. 

Em 2006, lançou o disco “Contos e causos do Gonzagão”, em que apresentou três causos que presenciou nas viagens que realizou ao lado de seu tio. 

No mesmo ano, participou do disco de Chiquinha Gonzaga “Oito e oitenta”, interpretando a faixa “Sabino”. 

Em 2007, realizou participação especial no disco “Forroboxote 7”, de Xico Bizerra, cantando a música “Jorge da Lua”. 

No mesmo ano, realizou participação especial no disco “Achando bom!!!”, de Targino Gondim, cantando a música “Começo de namoro”. 

Em 2012, realizou participação na coleção tripla de CDs “Pernambuco forrozando para o mundo – Viva Dominguinhos!!!”, produzida por Fábio Cabral, cantando, ao lado de Dominguinhos,  a música “Retrato do nordeste”, de sua autoria com Zé Peixoto e Dijesus. 

A coletânea trouxe forrós diversos, interpretados por 48 artistas, e que fazem referência aos 50 anos de carreira do seu inspirador, Dominguinhos. Interpretando músicas de compositores em sua grande maioria pernambucanos, fizeram parte do projeto também artistas como Acioly Neto, Adelzon Viana, Dudu do Acordeon, Elba Ramalho, Jorge de Altinho, Irah Caldeira, Liv Moraes, Petrúcio Amorim, Geraldo Maia, Sandro Haick, Spok, Jefferson Gonçalves, Chambinho, Hebert Lucena, Maciel Melo, Luizinho Calixto, Silvério Pessoa, Walmir Silva, entre outros, além do próprio Dominguinhos.

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